Olhos negros da escuridão

Ventos pesados soprem a brisa.

Céu vermelho, preto. Oh! Senhora escuridão.

O fogo abre, chamas incendeiam minha alma.

Alma que corre para baixo

Para baixo do tumulo.

Em alguma direção

Procurando proteção

Apenas ficar ao chão

Choro de medo, suspiro de esperança.

Você poderá me proteger essa noite?
Noite que trás consigo diversidades humanas

Animais!

Estranhas

Ruas paralelas, iguais desiguais detalhes.

Mente confusa, assustada.

Lembranças que não se apaga

Querer e não ter, só queria esquecer!

Desce o sangue, só que tenho para sobreviver.

Como será o amanhã?
Eu não quero saber

Quero ficar na esperança

De que amanhã o medo não me encontrara.

De que tu não vai sair de perto de mim

De que a lua quando vier, será apenas para me alegrar.

De que essas lembranças jamais voltarão

De que meus olhos negros enxergarão a felicidade.

Na qual hoje, penso em vão!