Noite Maldita escrita por William Grey
Notas iniciais do capítulo
Se aproxima o fim... =D
Amandha se virou pra ver quem havia respondido. Saindo da cozinha, viram uma mulher com um longo vestido preto, o rosto totalmente desfigurado. Sophia se levantou rápidamente e se juntou a Amandha e Thomás.
- Quem é ela? - perguntou Sophia assustada.
- Ana Albuquerque. - respondeu Amandha.
- Que estraga prazeres. - Ana se juntou a neta. - Queria me apresentar.
- Sua bruxa! - gritou Thomás.
- Eu prefiro o termo Wicca. - Ana olhou para Roberta. - Parabéns minha neta. Conseguimos novamente.
- Conseguiram o quê? - perguntou Sophia.
- A energia vital de seus amigos. - respondeu Ana. - Ela serve para me mantêr no mundo dos vivos por mais um tempo. E com a morte de vocês três, ficarei mais forte. Pra você que gosta de lendas Sophia, é como a fonte da juventude.
Ana acariciou os cabelos de Roberta. Sophia aproveitou a destração.
- Vou chamar a atenção delas e vocês saem da casa, corram para a casa do Manuel, ele vai ajudar. - disse Sophia bem baixo.
- E você? - perguntou Amandha.
- Não se preocupem comigo. Preparados? - Sophia deu alguns passos a frente. - Ana, mas eu acho que essa sua fonte da juventude não está valendo muito não. Você continua com rosto de vela derretida! E essa sua neta tem cara de vadia. Boa família você tem!
- Vai pagar pelos inssultos! - gritou Ana.
Ana e Roberta atacaram Sophia. Amandha e Thomás sairam da casa correndo.
- Mas e a Sophia? - gritou Amandha no caminho.
- É uma boa moça. Temos agora que nos salvar e dar um jeito de mandar essas duas pro inferno, para vingar a morte de Sophia e dos outros.
Thomás e Amandha correram pela trilha. Ao longe, avistaram a pequena cabana de Manuel. Thomás foi na frente e bateu na porta. Fernanda abriu e os dois entraram.
- O que houve meninos? - perguntou Manuel assustado.
- Você acredita em bruxas?
Manuel e Fernanda se olharam.
- Eu sabia pai. - disse Fernanda. - Ela voltou.
- Se estão falando de Ana Albuquerquer, sim. - Amandha mostoru o livro para Fernanda. - Ela matou todos os nossos amigos, com a ajuda de Roberta.
- O livro... - Fernanda se aproximou de Amandha para ver melhor. - Este livro é a origem de todos os problemas.
- Está na hora de nos contar toda a história deste lugar. - disse Thomás.
Manuel pediou os meninos para se sentarem na mesa. Fernanda ficou imóvel, vigiando pela janela a mata. Estava quieta, e isso preocupava.
- Quando eu era mais jovem, trabalhava neste sítio para a família Albuquerque, mas me apaixonei por Ana. - explicou Manuel. - Ela era linda, bondosa.
- Bondosa? - expantou-se Amandha.
- Sim. Ela era uma wicca sim, mas era uma wicca bondosa. Fazia remédios para salvar a população de Woodsboro. Usava seus feitiços para o bem, e enssinava sua filha, Rebecca. Até que um dia, alguém descobriu que ela era uma feiticeira. Em pouco tempo, a população de Woodsboro chegou ao sítio, furiosa, gritando pela morte de Ana na fogueira.
- Se ela era boa, por que o senhor não impediu que a matassem? - perguntou Thomás.
- Porque Rebecca havia me pedido para não me entrometer. Ela me disse que aquele era o destino, e não poderia ser quebrado, mas que Ana voltaria um dia. E tudo seria normal. E chegou este dia.
- Sim, mas não existe nada de normal. Ela está matando, deixou de ser boa. - Amandha olhou para Fernanda. - Está vendo alguma coisa lá fora?
A garota acenou nagativamente com a cabeça.
- Ela voltou pra se vingar. - disse Fernanda. - Eu já sabia que Roberta a invocaria. Ela me disse quando ainda era mais nova.
- Roberta matou a todos, sem escrúpulos.
- Deve ter alguma forma de mandar essa bruxa pro inferno! - disse Thomás.
- Sim tem. - Fernanda se aproximou. - Para matá-la, vocês deverão ir até o local onde os ossos de Ana fora enterrados, e junto com o livro, tacar fogo, para não sobrar nada!
- E como você sabe disso? - Manuel olhou assustado para a filha.
- Eu li este livro inteiro. Até mesmo os textos em latim.
- E você sabe latim? - expantou-se Amandha.
- Sim, aprendi com o padre da capela de Woodsboro. O caso é que vocês terão que correr até o túmulo de Ana, e tacar fogo nos ossos e no livro. Não deixem que sobre uma página. A história de Ana está contida no livro, assim como a vitalidade dela. Por isso ela deixou que a matassem, sempre foi o plano daquela bruxa!
- Mas e Roberta? O que faremos? - Thomás não queria pensar em ter que matar alguém.
- Roberta é inofenssiva sem a Ana. Quando queimarem os ossos da velha, Roberta já nãos e lembrará de nada. Isso que ela fez, foi influência de sua mãe, que queria completar os planos de Ana. Roberta é uma boa garota, e também espera pelo socorro de vocês.
- E onde encontraremos o túmulo de Ana? - Amandha se levantou e foi até a janela para conferir a mata.
- Ela está enterrada no mesmo lugar que ela morreu. A árvore grande, na qual o garoto morreu pendurado. Ana foi enterrada ali, e uma pedra com o sinal da cruz marca onde devem cavar.
Eles acertaram mais alguns detalhes, e depois, se despediram de manuel e fernanda. Foram para dentro da mata.
No caminho, ouviram passos que se aproximavam lentamente. Amandha ficou imaginando nos policiais que chegariam no local em alguns minutos.
Thomás viu a grande árvore no centro da mata e correu até ela.
- Como vamos cavar? - Thomás gritou.
- Sabia que estavamos esquecendo de alguma coisa!
Amandha pensou em milhares de possibilidades.
- Tem uma pá na vãn. - disse Thomás. - Eu corro lá, pego ela e trago, enquanto isso você tenta cavar aí com qualquer coisa.
- Não meu amor. E se elas pegarem você?
- Eu as destraio. Não temos tempo Amandha.
Thomás deu um beijo em Amandha e correu de volta pela trilha. Amandha pegou uma pedra pontuda e começou a golpear o chão onde a pedra com a cruz marcava o túmulo de Ana.
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