Noite Maldita escrita por William Grey


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Se aproxima o fim... =D



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Amandha se virou pra ver quem havia respondido. Saindo da cozinha, viram uma mulher com um longo vestido preto, o rosto totalmente desfigurado. Sophia se levantou rápidamente e se juntou a Amandha e Thomás.

- Quem é ela? - perguntou Sophia assustada.

- Ana Albuquerque. - respondeu Amandha.

- Que estraga prazeres. - Ana se juntou a neta. - Queria me apresentar.

- Sua bruxa! - gritou Thomás.

- Eu prefiro o termo Wicca. - Ana olhou para Roberta. - Parabéns minha neta. Conseguimos novamente.

- Conseguiram o quê? - perguntou Sophia.

- A energia vital de seus amigos. - respondeu Ana. - Ela serve para me mantêr no mundo dos vivos por mais um tempo. E com a morte de vocês três, ficarei mais forte. Pra você que gosta de lendas Sophia, é como a fonte da juventude.

Ana acariciou os cabelos de Roberta. Sophia aproveitou a destração.

- Vou chamar a atenção delas e vocês saem da casa, corram para a casa do Manuel, ele vai ajudar. - disse Sophia bem baixo.

- E você? - perguntou Amandha.

- Não se preocupem comigo. Preparados? - Sophia deu alguns passos a frente. - Ana, mas eu acho que essa sua fonte da juventude não está valendo muito não. Você continua com rosto de vela derretida! E essa sua neta tem cara de vadia. Boa família você tem!

- Vai pagar pelos inssultos! - gritou Ana. 

Ana e Roberta atacaram Sophia. Amandha e Thomás sairam da casa correndo.

- Mas e a Sophia? - gritou Amandha no caminho.

- É uma boa moça. Temos agora que nos salvar e dar um jeito de mandar essas duas pro inferno, para vingar a morte de Sophia e dos outros.

Thomás e Amandha correram pela trilha. Ao longe, avistaram a pequena cabana de Manuel. Thomás foi na frente e bateu na porta. Fernanda abriu e os dois entraram.

- O que houve meninos? - perguntou Manuel assustado.

- Você acredita em bruxas?

Manuel e Fernanda se olharam.

- Eu sabia pai. - disse Fernanda. - Ela voltou.

- Se estão falando de Ana Albuquerquer, sim. - Amandha mostoru o livro para Fernanda. - Ela matou todos os nossos amigos, com a ajuda de Roberta.

- O livro... - Fernanda se aproximou de Amandha para ver melhor. - Este livro é a origem de todos os problemas.

- Está na hora de nos contar toda a história deste lugar. - disse Thomás.

Manuel pediou os meninos para se sentarem na mesa. Fernanda ficou imóvel, vigiando pela janela a mata. Estava quieta, e isso preocupava.

- Quando eu era mais jovem, trabalhava neste sítio para a família Albuquerque, mas me apaixonei por Ana. - explicou Manuel. - Ela era linda, bondosa. 

- Bondosa? - expantou-se Amandha.

- Sim. Ela era uma wicca sim, mas era uma wicca bondosa. Fazia remédios para salvar a população de Woodsboro. Usava seus feitiços para o bem, e enssinava sua filha, Rebecca. Até que um dia, alguém descobriu que ela era uma feiticeira. Em pouco tempo, a população de Woodsboro chegou ao sítio, furiosa, gritando pela morte de Ana na fogueira.

- Se ela era boa, por que o senhor não impediu que a matassem? - perguntou Thomás. 

- Porque Rebecca havia me pedido para não me entrometer. Ela me disse que aquele era o destino, e não poderia ser quebrado, mas que Ana voltaria um dia. E tudo seria normal. E chegou este dia.

- Sim, mas não existe nada de normal. Ela está matando, deixou de ser boa. - Amandha olhou para Fernanda. - Está vendo alguma coisa lá fora?

A garota acenou nagativamente com a cabeça.

- Ela voltou pra se vingar. - disse Fernanda. - Eu já sabia que Roberta a invocaria. Ela me disse quando ainda era mais nova.

- Roberta matou a todos, sem escrúpulos.

- Deve ter alguma forma de mandar essa bruxa pro inferno! - disse Thomás.

- Sim tem. - Fernanda se aproximou. - Para matá-la, vocês deverão ir até o local onde os ossos de Ana fora enterrados, e junto com o livro, tacar fogo, para não sobrar nada!

- E como você sabe disso? - Manuel olhou assustado para a filha.

- Eu li este livro inteiro. Até mesmo os textos em latim.

- E você sabe latim? - expantou-se Amandha.

- Sim, aprendi com o padre da capela de Woodsboro. O caso é que vocês terão que correr até o túmulo de Ana, e tacar fogo nos ossos e no livro. Não deixem que sobre uma página. A história de Ana está contida no livro, assim como a vitalidade dela. Por isso ela deixou que a matassem, sempre foi o plano daquela bruxa!

- Mas e Roberta? O que faremos? - Thomás não queria pensar em ter que matar alguém.

- Roberta é inofenssiva sem a Ana. Quando queimarem os ossos da velha, Roberta já nãos e lembrará de nada. Isso que ela fez, foi influência de sua mãe, que queria completar os planos de Ana. Roberta é uma boa garota, e também espera pelo socorro de vocês.

- E onde encontraremos o túmulo de Ana? - Amandha se levantou e foi até a janela para conferir a mata.

- Ela está enterrada no mesmo lugar que ela morreu. A árvore grande, na qual o garoto morreu pendurado. Ana foi enterrada ali, e uma pedra com o sinal da cruz marca onde devem cavar. 

Eles acertaram mais alguns detalhes, e depois, se despediram de manuel e fernanda. Foram para dentro da mata.

No caminho, ouviram passos que se aproximavam lentamente. Amandha ficou imaginando nos policiais que chegariam no local em alguns minutos.

Thomás viu a grande árvore no centro da mata e correu até ela.

- Como vamos cavar? - Thomás gritou.

- Sabia que estavamos esquecendo de alguma coisa!

Amandha pensou em milhares de possibilidades.

- Tem uma pá na vãn. - disse Thomás. - Eu corro lá, pego ela e trago, enquanto isso você tenta cavar aí com qualquer coisa.

- Não meu amor. E se elas pegarem você?

- Eu as destraio. Não temos tempo Amandha.

Thomás deu um beijo em Amandha e correu de volta pela trilha. Amandha pegou uma pedra pontuda e começou a golpear o chão onde a pedra com a cruz marcava o túmulo de Ana. 





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