Say When... escrita por EllahJackson, Héracles


Capítulo 5
West Coast Friendship


Notas iniciais do capítulo

Eai, como vai?
Musicas para o capitulo: Naturally - College 11 - Selena Gomez Cover: http://www.youtube.com/watch?v=3boO-O8LY1M
Bad Romance - College 11 - Lady Gaga Cover: http://www.youtube.com/watch?v=PSFvMCHlwag
Musica do capitulo é West Coast Friendship - Owl City



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P.D.V. Perseus Jackson

  Acordei bem cedo aquela manhã, acho que era próximo a 6hrs, não aguentava mais ficar deitado. Decidi descer para uma sala de musica pra fazer a única coisa que me acalma, isso mesmo, musica. Mas antes eu deixei um bilhete no criado mudo, para elas não acharem que eu fugi ou coisa assim.

  Quando cheguei, vi que tinham vários instrumentos ali: violões, baixos, guitarras, baterias, teclados e vários outros, mas o que me chamou atenção naquele momento foi o piano. Quando me aproximei, ouvi uma voz atrás de mim.

   -Não sabia que agora você acordava tão cedo.

   -Sabe que, para a musica, eu acordo a qualquer hora – eu disse.

   -É, me esqueci de que a musica é a coisa que você mais ama, opa, a segunda coisa que você mais ama, a filha de Atena vem em primeiro – Sophie deu uma risadinha alegre. Eu não disse? Ela gosta de rir da desgraça alheia.

   -Uhum, e você? O que faz aqui e há essa hora?

   -Não posso mais visitar um amigo? Nossa tudo bem. Então eu vou indo.

   -Sabe que não foi isso que eu quis dizer – mas é dramáaatica.

   -É eu sei. Mas eai, que tal se nós tocarmos uma musica?

   -Tudo bem, escolhe ai.

   -Hum... Naturally, na versão acústica que o College 11 fez.

   -Ta.

  Sentei-me no piano e ela se sentou perto de mim, num banquinho, com um violão nos braços.

   -1, 2... 1, 2, 3, 4.

      Naturally

How you choose to express yourself

It's all your own and I can tell

It comes naturally, it comes naturally

You follow what you feel inside

It's intuitive, you don't have to try

It comes naturally, hummm it comes naturally

And it takes my breath away

What you do, so naturally

You are the thunder and I am the lightning

And I love the way you know who you are

And to me it's exciting

When you know it's meant to be

Everything comes naturally, it comes naturally

When you're with me, baby

Everything comes naturally, it comes naturally

Bay bay baby

      (Naturalmente

Como você escolhe se expressar?

É tudo por você e eu posso notar

Acontece naturalmente, acontece naturalmente

Você segue o que você sente por dentro

É intuitivo, você não tem que tentar

Acontece naturalmente, hummm acontece naturalmente

E isso tira o meu fôlego

O que você faz, tão naturalmente

Você é o trovão e eu sou o relâmpago

E eu amo o jeito que você sabe quem você é

E pra mim isso é excitante

Quando você sabe que é pra ser

Tudo acontece naturalmente, acontece naturalmente

Quando você está comigo, amor

Tudo acontece naturalmente, acontece naturalmente

Meu meu amor)

   -Uhul – ela disse – agora a minha vez.

      Bad Romance

Rah-rah-ah-ah-ah-ah!

Rama-ramama-ah

GaGa-ooh-la-la!

Want your bad romance

Rah-rah-ah-ah-ah-ah!

Rama-ramama-ah

GaGa-ooh-la-la!

Want your bad romance

I want your ugly

I want your disease

I want your everything

As long as it's free

I want your love

Love, love, love I want your love

I want your dram

The touch of your hand

I want your leather-studded kiss in the sand

I want your love

Love, love, love I want your love

You know that I want you

And you know that I need you

I want it bad, your bad romance

I want your love and

I want your revenge

You and me could write a bad romance

I want your love and

All your lover's revenge

You and me could write a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!

Caught in a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!

Caught in a bad romance

      (Romance Ruim

Rah-rah-ah-ah-ah-ah!

Roma-romama-ah

GaGa-ooh-la-la!

Quero o seu romance ruim

Rah-rah-ah-ah-ah-ah!

Roma-romama-ah

GaGa-ooh-la-la!

Quere o seu romance ruim

Eu quero a sua feiura

Eu quero a sua doença

Eu quero o seu tudo

Enquanto é de graça

Eu quero o seu amor

Amor, amor, amor, eu quero o seu amor

Eu quero o seu drama

O toque da sua mão

Eu quero o seu couro cravejado de beijo na areia

Eu quero o seu amor

Amor, amor, amor, eu quero o seu amor

(amor, amor, amor, eu quero o seu amor)

Você sabe que eu quero você

E você sabe que eu preciso de você

Eu quero isso ruim, seu romance ruim

Eu quero o seu amor e

Eu quero sua vingança

Você e eu poderíamos escrever um romance ruim

(Oh-oh-oh--oh-oooh!)

Eu quero o seu amor e

A vingança da sua amante

Você e eu poderíamos escrever um romance ruim

Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!

Presa em um romance ruim

Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh!

Presa em um romance ruim)

   -Yeah – depois caiu na risada, e eu a acompanhei.

  Quando paramos de rir ela falou.

   -Sua vez.

  Virei-me para o piano e comecei a tocar Talking To The Moon do Bruno Mars. Acho que essa musica combina comigo, pois me lembro das noites que passei na praia, falando sozinho e observando a lua, na esperança de que, de alguma maneira, Annabeth me escutasse. Quando terminei, todo aquele clima alegre meio que se foi, e quem o substituiu foi uma onda de infelicidade e seriedade.

   -Então, já decidiu o que fazer? – encarei a mulher próxima a mim.

   -Sobre o que exatamente? – me fiz de idiota.

   Não se faça de tapado, eu sei que você é burro, mas não ignorante. Estou falando sobre ela, o que vai fazer a respeito? – disse meio impaciente, o que ta acontecendo com ela?

   -Ora Sophie, o que você espera que eu faça? Diga para ela à verdade que ela vira correndo para os meus braços? Mas é claro que não, ela não me ama, e deixou isso bem claro há muito tempo atrás – eu disse, já sentindo a dor das lembranças.

   -Não sabe o que diz Perseus, e o que custa tentar? Você não tem mais nada a perder.

   -Tem certeza? – respondi com ironia, apontando para meu coração.

   -Sei que não, porque você já teve seu coração roubado.

   -Mas a An... – ia continuar, mas ela me interrompeu.

   -Espere – ela colocou o dedo indicador em frente os lábios em sinal de silencio.

   -O que é? – já estava irritado, mas o que diabos esta acontecendo?

   -Alguém está ouvindo nossa conversa – tentei ir para a porta ver quem era – espera, não precisa se preocupar, eu já vou indo. Vejo você mais tarde.

   -Até mais – e ela sumiu.

  Sai de lá e decidi que iria tomar café da manhã, depois subiria para o quarto. Estava chegando ao restaurante quando vi uma cabeleira loira conhecida, na verdade, a minha loira.

   -Annabeth? – chamei.

   -Oi Percy, então vai tomar café da manhã? – ela ficava tão linda sob a luz do amanhecer.

   -É, posso te acompanhar? – era bom falar com ela, sem que ela me trate do mesmo jeito que as outras caçadoras só por eu ser homem, tanto que não pude deixar de sorrir.

   -Claro – respondeu com um sorriso tímido.

  Abri a porta para ela e entramos, sentamo-nos próximos a janela e logo um garçom veio nos atender.

   -O que desejam?

   -Er... Tem preferências Annabeth?

   -Hum, não.

   -Tudo bem, então vamos querer uma porção daqueles mini pães de queijo, duas tapiocas de presunto e queijo, panquecas e um omelete de calabresa.

   -E para beber?

  Ia responder, mas Annabeth fez isso por mim.

   -Dois copos de suco de morango com leite e duas xícaras de café – como ela sabia?

   -Já trarei seu pedido, com licença – e foi embora.

   -E então, como sabia? – perguntei curioso.

   -Como eu sabia o que? – disse confusa.

   -Que eu gosto de tomar suco de morango com leite no café da manhã.

   -Você me disse isso quando tínhamos uns catorze anos, sugeri que ainda tivesse o mesmo gosto.

   -E você se lembra? – deu de ombros e nosso café da manhã chegou.

   -Você não?

   -Claro que sim, mas não achei que fosse guardar lembranças de uma de nossas conversas banais.

   -Não foi banal, e afinal quem é que usa essa palavra hoje em dia?

   -É claro que foi, e pra sua informação eu ainda uso – eu disse, como uma criança.

   -Verdade, nós estávamos discutindo sobre o porquê do céu ser azul.

   -É tem razão, mas me diga como a gente chegou à parte de qual bebida eu prefiro de manhã?

   -Er... Eu não sei.

   -Ah, me lembrei, você estava me explicando por que o céu é azul e então o Grover passou correndo por nós gritando “enchiladas” daí nós ouvimos aquela corneta avisando que era hora do café da manhã. Eu perguntei qual era sua bebida preferida, você respondeu suco de laranja, e eu disse que a minha é suco de morango, então começamos novamente a discutir.

   -Verdade, depois disso eu só me lembro que acabamos no mar, ficamos todo molhados.

  Ela começou a rir e eu a segui.

   -É, mas eu nem lembro o motivo da maioria das nossas brigas, acho que era meio que um hobbie te irritar.

  Começamos a lembrar do passado (Nãaao, lembrar do futuro) e riamos com algumas historias, mas nossa diversão acabou quando as garotas chegaram.

   -Perseus?! – Thalia falou, nos olhando com uma cara de “como assim?”

   -Annabeth?! – disse Gabriela, com uma cara igual a da Thalia.

   -VOCES DOIS AI JUNTOS?!!! MAS QUE POUCA VERGONHA É ESSA ANNABETH? E ESSA FALTA DE RESPEITO PERSEUS? – a mais baixinha, a Ashley, surtou legal e agora ta gritando com a gente. Annabeth abriu a boca pra falar alguma coisa, mas foi cortada – você é uma caçadora de Ártemis – respirou fundo – ARTEMIS!! Esse nome te remete alguma coisa? Não sei do tipo: “HOMENS NÃO PRESTAM”?

  Agora todo mundo tava olhando pra gente. O que eles devem estar pensando? Devem achar que eu sou namorado dela e tava dando em cima da Annabeth, tenho certeza. Na verdade, eu sei, não sei se comentei antes, mas eu leio mentes.

   -“BORA” CHASE!! LEVANTA DAÊ DUMA VEZ!!

  Melhor eu fazer ela ficar quieta. Porra será que não da pelo menos pra parar de gritar?

   -Calma Ashley, a gente só tava...

    -E você fica quieto ai seu... seu... seu HOMEM – como se isso fosse insulto, bem pra ela ser homem é motivo pra ser morto – E presta bem atenção antes que eu te mande pro Tar... – ainda bem que Thalia colocou a mão na boca dela, de modo que ela não pudesse falar.

   -Eu acho que é melhor nós sairmos daqui, AGORA – disse Gabriela.

  Saímos de lá e percebi que as meninas já haviam pegado às coisas delas, então fomos para a recepção, pagamos e saímos.

   -E então, vocês podem me explicar o que estavam fazendo lá? – pois é, ô bichinha desconfiada.

   -Estávamos ahn... Tomando café da manha?! – eu disse hesitante, pois não queria que ela desse outro ataque.

   -Juntos?

   -É, quando eu desci para o restaurante encontrei Percy no caminho e fomos conversando, sentamos numa mesa e daí vocês chegaram e aqui estamos – valeu Annabeth.

   -Ta tudo bem, vamos deixar isso pra lá, temos uma missão para completar aqui, lembram? – Thalia.

   -Ah, claro, e então Annabeth, pra onde vamos? – perguntei.

   -Porque pergunta pra mim?

   -Bem, sei lá, nas nossas missões dizia que sempre tinha um plano então achei que você continua assim – disse sorrindo. Usei o mesmo argumento que ela.

   -Uhum, Ok. Deixe-me ver – ela pegou um mapa. Nossa, até mapa tem – temos que ir para Los Angeles.

   -Tudo bem, vamos para o carro – eu disse.

  Eu, obviamente, fui dirigindo, atrás foram Gabriela à esquerda, Thalia na direita e Ashley no meio e Annabeth foi ao meu lado.

  A viajem foi cansativa e silenciosa, bem quase, a não ser pelo radio que estava ligado. Demoramos umas quatro horas a chegar, e logo que chegamos tratei de perguntar a Annabeth.

   -Vamos pra onde daqui?

   -Primeiro, para Beverly Hills – não demorou muito, estávamos perto – agora vire a esquerda na próxima e vá reto, siga até chegar a um parque e pare.

   -A um parque? – questionei.

   -É, um parque abandonado e um ótimo lugar para se esconder.

   -Ou esconder alguma coisa – Gabriela falou.

   -Tudo bem.

  Quando chegamos, descemos todo do carro e nos dispomos a procurar.

   -Ok, vamos nos separar, assim poderemos achar mais rápido.

   -Ta, mas eu não vou com você – disse Ashley.

   -Nem eu – Gabriela.

   -Não conte comigo – Thalia.

  Annabeth olhou indignada para elas e disse.

   -Está bem, eu vou.

   -Nem pensar, não depois do que aconteceu, não vou deixar vocês sozinhos – disse Ashley.

   -Deixa Ash, eu vou. Ta tudo bem – falou Gabriela.

   -Ta, então nós vamos por ali – disse apontando para uma montanha russa aos pedaços – e vocês por ali – apontei na direção de uma roda gigante que estava deitada e partida ao meio.

  Elas não falaram nada e simplesmente foram.

   -Obrigado.

   -Pelo que? – ela perguntou.

   -Por não deixar eu ir com a Ashley.

   -Ah, mas por quê? Você tem alguma coisa contra ela?

   -Não, mas eu acho que ela ia, no mínimo, tentar me matar.

   -É, sei lá, parece que ela não gosta muito de você.

   -Mas não é assim? Vocês meio que tem que odiar os homens?

   -Não necessariamente, nós não temos que odiar vocês, só não podemos nos apaixonar nem ter relações.

   -Então por que a maioria das caçadoras odeia garotos?

   -Bem, eu acho que você já deve saber disso, mas a maioria de nós passou por uma desilusão amorosa antes de se tornar caçadora, e com a Ashley não foi diferente, por isso ela o mantém afastado, porque mesmo que vocês nunca tenham nada ela tem medo de se machucar de novo, e também tem medo por Annabeth.

   -Hum, e você, já passou por uma desilusão amorosa antes de se tornar caçadora? – ela ficou em silencio durante alguns segundos – desculpe-me, foi rude da minha parte, não devia ter perguntado isso.

   -Oh, não, não. Está tudo bem, só estava perdida em lembranças. Mas respondendo a sua pergunta, não, eu nunca passei por uma desilusão amorosa. E eu conheço o suficiente de mim mesma, para não ter medo de me apaixonar, sei que não vai acontecer. Acho que é por isso que eu te trato como um amigo, em vez de como se você fosse a escoria do Olimpo.

   -Então agora somos amigos? – perguntei brincalhão.

   -Ah, sei lá...

   -Então tudo bem, amiga – parei de andar e estendi a mão para ela.

   -Claro, amigo – ela apertou a minha mão.

  Depois nós voltamos à busca, felizes pela nova amizade.


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews?Gente, talvez eu poste outro capitulo ainda hoje, mas só mais tarde quem sabe de madrugada.