Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 26
Putting Into Action


Notas iniciais do capítulo

OIOI *o* consegui responder alguns reviews D: a preguiça naum foi mais forte dessa vez kkkkkkkkk

Enfim....eu espero q gostem desse capitulo :) e boa leitura

A musica do capitulo eh mais outra do Staind: http://www.youtube.com/watch?v=2YOkHujdTMA

Beeijoo =*



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“Caso estiver lendo esta carta, Elizabeth, saiba que mamãe te ama.Muito.

Antes de tudo, não quero que se irrite com essas palavras, sei que essa carta será em vão mas apenas quero lhe dizer que apesar de tudo....eu te amo e você ainda é minha filha.

Nunca me perdoarei por ter feito aquele erro e abandoná-la....nunca.Às vezes a raiva sempre é mais útil do que o desespero pois o desespero me levou a onde estou agora.

Theodore é um bom rapaz.Talvez eu não tenha julgado-o pelo o que ele é mas sim por ele ser filho de um Comensal.Apesar de tudo, quero que seja feliz, Elizabeth e se Theodore lhe faz feliz eu quero ele ao seu lado.

Espero que ainda esteja lendo essa carta por que essa parte é a mais importante.

Entreguei isso nas mãos de Dumbledore pois confio nele e sei que ele lhe entregara com segurança.

Ouça, Elizabeth....Os Comensais parecem já terem um plano para entrarem em Hogwarts, não sei qual mas sei que já planejaram....E se você tiver alguma solução de fuga.....coloque-a em prática.

É isso....espero que esteja bem e também espero vê-la em breve.

Nunca se esqueça de que mamãe te ama, Elizabeth e nunca sequer pensei em abandoná-la e se fiz isso foi por você.Pelo seu bem.

                                                                 Kendra Masen”

Levantei o rosto, quando terminei a última linha das palavras, com os olhos úmidos.

Um plano...

Permanens Illusio

....apaga os rastros de marcas permanentes causadas por Artes das Trevas......É quase idêntico ao feitiço do Patrono, pois para se conjurar o feitiço, basta pensar na lembrança mais feliz que já teve.

*- Você...já viu algum Comensal que desistiu de ser um? – perguntei e Theodore me encarou com um sorriso sem humor.

- Não... – respondeu – Seria um suicídio e também...por que algum Comensal iria desistir de ser devoto a Você-Sabe-Quem e da idéia da pureza de sangue? Nenhum Comensal gostaria disso mas desconfio de que Malfoy....queira.

- E você? – perguntei – Você.....desistiria de ser um?

Ele riu novamente sem humor.

- Acho que querer é bem diferente de poder – falou – Quer dizer....Você-Sabe-Quem me mataria e eu ressuscitaria apenas para o meu pai me matar novamente....*

Havia perguntado aquilo a Theodore há alguns dias atrás....

Ele gostaria de desistir daquilo mas...não podia.Mas...eu podia...

Eu parecia ser a única naquela hora, capaz de livrá-lo daquele peso, daquela marca, daquele....destino.

Me levantei no banco em um pulo, amassando o pergaminho enquanto o guardava na minha bolsa.Comecei a andar a passos apressados em direção ao Salão Comunal.

Entrei pela passagem secreta depois de murmurar a senha e corri para as escadas do dormitório.

Abri a porta do quarto silenciosamente, vendo que o quarto ainda estava escuro.Me aproximei da minha cama e tirei de debaixo o livro empoeirado de “Maldições Antigas”.

Me sentei na cama, e comecei a folheá-lo.Peguei a varinha e aproximei do livro.

- Lumus! – sussurrei e uma pequena luz se acendeu me permitindo procurar o feitiço.

Parei na página do feitiço, e reli novamente.Passei os olhos rapidamente pela palavra, me certificando de que não havia nenhum aviso de perigo.

Quando eu estava certa de que ele era seguro, fechei os livro e o agarrei, saindo do quarto silenciosamente.

Theodore muito provavelmente ainda estava na Sala Precisa.Saí do Salão Comunal  e comecei a correr em direção ao sétimo andar, novamente.

Passei três vezes pela tapeçaria e uma porta apareceu na parede.Abri a pesada porta de ferro e adentrei na sala, rapidamente.

Ele ainda estava adormecido no sofá.Acendi a luz da sala e chacoalhei seu corpo.

- Vamos, Theodore! – murmurei – Acorde! É importante!

Ele abriu os olhos, atordoado e me fitou de forma confusa.

- Eu me atrasei? – perguntou se levantando do sofá, começando a fazer o nó na gravata ao mesmo tempo em que procurava sua capa.

- Não! – eu exclamei e eu o fiz se sentar novamente no sofá – A sua primeira aula só começa daqui a algumas horas.

- Então...por que você voltou? – perguntou voltando a se deitar no sofá e fechando os olhos.

- É um assunto sério – falei -.....Comensais.

Ele abriu os olhos com a pronuncia do nome e se levantou do sofá.

- O que eles têm haver? – perguntou e seus olhos pararam no livro apoiado no meu colo – E...que livro é esse?

- Maldições Antigas – falei – Eu o encontrei a algum tempo na biblioteca por que....eu achei um feitiço.Um feitiço que ajudará você...

- Por acaso é algum feitiço que ira me fazer deixar de ser um Comensal? – perguntou com deboche enquanto soltava uma risada sarcástica.

- Quase isso... – murmurei olhando para o chão e ele parou de rir.

- Que...tipo de feitiço é esse? – perguntei trêmulo.

Abri o livro e comecei a folheá-lo parando na página do feitiço Permanens Illusio.Ele leu rapidamente e depois de um tempo, estava boquiaberto.

- Isso....isso é... – ele se calou, talvez sem palavras para descrever aquilo.

- Surpreendente... – sussurrei – Surreal.....

- Não! – exclamou e eu me encolhi – Isso é insano! É...impossivel! É um feitiço antigo e não há nenhum bruxo que tenha feito ele para poder comprovar que funciona!

- É claro que funciona! – exclamei.

- Você por acaso o testou? – perguntou e eu me calei – Escute....Sei o quanto quer me ajudar mas....esse é um feitiço óbvio de mais.

- O que quer dizer com óbvio de mais? – perguntei cerrando os olhos.

- Que.....bem....É um feitiço bom demais para existir, entende? – ele perguntou – Ele...não pode simplesmente apagar a marca...

Ele levantou a manga da camisa deixando a mostra a Marca Negra.

- Se não testarmos nunca saberemos! – exclamei – Não esta vendo que se continuar com essa marca...isso será como o seu destino? Temos que tentar!

Segurei seu rosto, e ele tocou minha bochecha.

- Isso nunca dará certo, Elizabeth... – murmurou.

- Temos que tentar, Theodore... – falei fechando os olhos e um silêncio profundo se instalou naquela sala.

Queria tanto tentar....Queria poder livrá-lo daquilo para vê-lo feliz....eu quero ver o lado doce e feliz de Theodore Nott.O novo lado dele.

Eu queria que ele apenas aceitasse aquilo.

- Quando começamos? – perguntou ele depois de um tempo e eu abri os olhos surpresa, vendo um sorriso fraco se formar em seus lábios.

- Você....quer mesmo tentar? – perguntei e ele pegou minhas mãos.

- Um parte de mim....acredita que dê certo... – falou – Sim.Quero tentar.

Algo de dentro de mim pareceu vibrar, enquanto eu pulava em seus braços e enterrava meu rosto em seu pescoço.

A esperança e a felicidade, que tanto aguardei pareceu se acender em meu peito.

Notinha do Murphy:

Capitulo meio tenso, neah?! kkkkkkkkk \\o/ enfim....eu piscante e maravilhoso lá em cima, estou de volta.

Ainda estou aguardando o bolo de cenoura da Buuh-Potter ¬¬ (eu ainda to esperando, tah legal?)

Hm....bem....obrigado pelos reviews do capitulo anterior e a Hoppe conseguiu responder alguns e o resto ela responde depois, ok? :D eh isso...espero q tenham gostado e mt obrigado.

Fuui.


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