Lágrimas e Lágrimas. escrita por Pudding


Capítulo 14
Voltando para aquele lugar


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem novamente por passar todo esse tempo sem postar...



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- Gostaria de te levar a um lugar meu amor – Matt disse enquanto andávamos.

- Onde?

- Posso fazer uma surpresa?

- Hum...

Ele olhou-me com semblante de coitadinho, sempre me convencia no final.

- Por favor...

Decidi ser rígida com ele para ver qual seria sua reação.

- Não. Quero saber aonde vamos.

Ele me soltou, antes estava segurando em minha cintura. Ele me largou e fez uma cara emburrada. Cruzei os braços e fingi que não estava ligando.

- Não me faça fazer aquilo.

- Aquilo o que?

- Não me provoque...

Ri alto caçoando. Ele me pegou no colo e saiu correndo, ele me enchia de beijos loucamente e soltava altas risadas.

- Você vai deixar? – ele perguntava.

- Não! Quero saber onde nós v...

Ele me calou com um beijo intenso e parou de correr. Já havíamos chegado na praia. Ele me deitou na areia e disse.

- Ops! Já chegamos. Surpresa!

Ele riu e me beijou. Depois ele se levantou e fez uma cara surpresa, então perguntei:

- O que foi?

- Seus... seus cabelos estão... laranja?!?

Olhei para mim. Estavam mesmo.

- O que está sentindo agora?

- Eu... estou feliz. Estou me divertindo.

Ele pensou. Nós havíamos brincado, corremos, ns beijamos e nem nos lembramos das dores, ele não sentiu nada.

- Quando está se divertindo, quando está feliz... laranja.

- Por que a praia? – disse mudando de assunto.

- Lembra... foi aqui.

- Depende do que você diz – interroguei.

Ele sorriu e me beijou.

- Nosso primeiro beijo foi aqui. E aqui também foi onde...

Segurei a pedra em minha mão esquerda. Ele segurou minha outra mão e apenas disse:

- Foi aqui que minha vida acabou.

- Sua vida não acabou.

- Como não?

- Simplesmente não acabou! Vamos superar isso! E depois disso, você será minha para sempre.

- E você será meu para sempre – completei e o olhei. Ele se aproximou e me beijou. E ali ficamos por várias horas, acabamos nos esquecendo de tudo. Meu celular tocou.

- Alô?

- Oi, onde você está?

- Aah, eu...

- Eu sei o que ficou fazendo.

Houve um pequeno silêncio e então disse:

- Já estamos chegando Phantom.

- Hum... pensei que ia dormir ai com ele.

- Boa ideia! – falei esperando sua reação.

- Como assim? – ele disse meio indignado, enquanto Matt me encarava caçoando de Phantom.

- Estou brincando – me expliquei para ele.

- Venham logo, está escurecendo. Não é bom uma criatura andar pelas ruas a noite. É perigoso.

- Por quê? Eu sou imortal Phantom.

- Depois te explico. Venham logo.

Desliguei.

- Quer dormir comigo? – Matt disse.

- Hein?

Ele riu e falou:

- Ouvi você falar. Estou brincando. Mas...

- Mas o quê?

- Nada.

Ele me olhou malicioso e depois riu para descontrair.

Temos de ir a casa dele, pegar a carta e voltar para a casa de Phantom. Não vai dar tempo de fazermos tudo isso antes de anoitecer. Já são 6 da tarde. Já esta começando a escurecer.

- Amor, não vai dar tempo – Matt disse preocupado.

- Qual o problema?

Ele ficou calado. Ele sabia de algo que eu ainda não sabia. Os dois pareciam me esconder algo. Seria possível?

- Vamos logo – ele pegou em minha mão e se afastou repentinamente.

- O que foi?

- Nossa, o que você fez? Me machucou. Seus cabelos estão escurecendo. Você está sofrendo?

- Você está me escondendo algo – disse como uma resposta ao meu sofrimento.

- Vamos que te explicarei tudo.

Chegamos a casa dele. Entramos e não havia ninguém. Nos olhamos. E foi o necessário.

Ele me olhou. De um jeito diferente. Ficou me observando em silêncio durante algum tempo. Aos poucos fui me esquecendo de Phantom, dos problemas, da carta, dos compromissos que tinha. Depois que havia neutralizado, estava totalmente vermelha como o sangue. Ele se aproximou e me beijou loucamente. Não pensava em nada além dele, então não causei as dores insuportáveis. E de repente aquilo começou a sair do meu controle.

- Pare! – disse interrompendo-o.

- O que foi?

- Eu não sei. O que você quer?

Ele parou. Ele apenas olhava e nada dizia.

- Eu...eu...

Ele não sabia o que dizer, e realmente não sabia aonde queria chegar. Por alguns momentos trocamos olhares confusos e caretas estranhas, sem nada entender.

- Eu... vou pe-pegar a carta! – finalmente ele disse. Foi a melhor resposta que ele encontrou, eu pensei.

- Isso! – disse fingindo algum entusiasmo.

Mas eu ainda estava em meus pensamentos pervertidos haha. Pare com isso sua idiota. Seriam apenas alguns beijos. Ou será que... não. Cale a boca. O que estou pensando? Isso é demais. Até parece que nós...

- Achei! – ele disse alto, sua voz ecoou por toda casa, interrompendo meus pensamentos pervertidos. Ele veio andando de seu quarto com um papel nas mãos.

Sentamos juntos no sofá da sala, ele me abraçou e colocou a carta em minha frente, me abraçando ao mesmo tempo e lendo como um sussurro em meu ouvido...


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Notas finais do capítulo

Comentários queridos, espero por vocês.