Inesperado escrita por Rayanne Reis, Jeey


Capítulo 32
Quase lá....


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoa tudo bem? Bem, penúltimo capitulo, aaaah que pena, mas tudo tem que acabar uma hora. Espero que gostem do capitulo.



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—Calma garoto, eles vão ligar logo, que tal irmos jogar vídeo game? – Emmett tentava distrair o sobrinho.

—Meu tio pode ir na sua casa Olga?

—Sim querido, sabe que seu pedido é uma ordem.

—Então me deixa ir para Seattle ver a minha mãe e os meus irmãos.

—Nicolas, não iremos discutir novamente. Já disse que não.

O garoto correu para o carro, sendo seguido pelo tio. Os dois passaram horas jogando e esperando por uma ligação, dizendo que estava tudo bem. Quando finalmente o telefone tocou eles comemoram.

—Eu quero vê-los, por favor, me leva tio.

—Se pudesse eu te levava garoto. Mas estou de mãos atadas, só fugindo para ir até lá. - Emmett riu de sua péssima piada, mas a ideia ficou na cabeça do sobrinho.

—Já está na hora de ir, amanhã se quiser, pode voltar. – Olga expulsou Emmett.

—Eu vou indo então, amanhã eu volto. Até mais garoto e fica tranquilo, logo vamos estar todos juntos. – abraçou o sobrinho e mostrou a língua para Olga, saindo correndo em seguida.

—Vou subir, estou cansado.

Nick subiu correndo para o quarto e ficou pensando em uma forma de sair de lá e poder ver os irmãos. A ideia do tio de fugir era muito boa, mas ele não poderia contar com ele, sabia que se fosse atrás do tio, ele não aceitaria fugir. E Olga não o deixaria ir. Então teria que dar um jeito ele mesmo.

Ele tinha um dinheiro que tinha ganhado de mesada, daria para chegar a Seattle, mas quem o levaria até lá? Não poderia pegar um ônibus, teria que ter um adulto com ele. Um taxi? Não, também não daria certo. Teria que pensar em algo logo.

Pegou a mochila, colocou algumas roupas, o celular e o dinheiro. Olhou no corredor e não viu nenhum barulho. O avô tinha saído e Olga deveria de estar no banho. Então desceu correndo as escadas e ficou feliz por não encontrar com a avó. Foi até a garagem e pegou a bicicleta. Ele não sabia a distância de Forks até Seattle, mas sabia que era longe e que não conseguiria ir de bicicleta, mas foi a melhor ideia que tivera, então teria que ser assim mesmo.

Nicolas já estava pedalando a cerca de 30 minutos e tinha acabado de passar da fronteira de Forks, quando um caminhão passou por ele e parou.

—Ei garoto. – o pequeno parou e encarou o homem. Ele se lembrou que não poderia falar com estranhos, a mãe sempre falava isso com ele. – Está meio longe de casa não? – o homem desceu do caminhão e fitou o garoto que parecia estar bastante cansado. - Acho melhor chamar a polícia e eles entram e contato com a sua família.

—Não, não faz isso. – pediu desesperado.

—Qual o seu nome?

—Nicolas. Não liga para polícia não, por favor.

—Para onde está indo?

—Para Seattle.

—E de bicicleta? Acho que é meio longe, não concorda?

—Eu preciso chegar lá logo. Tenho que ver minha mãe e meus irmãos.

—Eles estão onde?

—No hospital, eles nasceram hoje tenho que vê-los.

—E porque sua família não te levou?

—Hum... – ele pensou um pouco e resolveu contar toda a história para o homem desconhecido, que se sensibilizou com o pequeno e resolveu dar uma carona para ele.

—Vou te ajudar, mas se me colocar em uma enrascada, ligo na hora para sua avó.

—Obrigado seu moço, eu vou ficar quietinho, para onde está indo? – o homem colocou a bicicleta do pequeno no caminhão e depois o ajudou a entrar.

—Para Seattle.

—Fazer o que?

—Ajudar um garoto a ver a mãe e os irmãos. – o pequeno riu.

—É sério. O que vai fazer em Seattle?

—Tenho que levar uma carga para lá e acho que te ajudando, vou poder diminuir um pouco a coisa errada que estou fazendo com essa carga.

—E o que é?

—Não faça perguntas garotos. Quer um lanche? – ele aceitou feliz e os dois seguiram viagem.

—Como assim ele fugiu de casa pai?

—Ele queria vê-los, a Olga não deixou então ele fugiu.

—Vou ligar para o pessoal e saber como eles deixaram isso acontecer, colocarei todas as unidades atrás dele, farei contato com o FBI. – Charlie saiu falando já ligando para delegacia.

— Meu Deus proteja meu neto. – Esme abraçou o marido, já em desespero.

—O que a gente faz? – Jasper perguntou, tentando achar uma solução, mas ninguém sabia o que fazer, a não ser chamar a polícia.

—Ele deve de estar vindo para cá. Charlie peça para checarem a rodoviária e as estradas. – Carlisle aproximou do amigo, que avisou que já estavam fazendo isso.

—Vamos sair e procurar também. – Renée sugeriu.

—Não precisa. – Edward declarou em alivio.

Todos se viraram e viram o pequeno chegar ao lado de um homem, que olhava desconfiado para todos os lados. Edward correu de encontro ao sobrinho e o ergueu no ar, comemorando e analisando se ele estava bem.

—Está tudo bem? Está ferido?

—Não tio. Estou bem, que bom te ver.

—Porque fez Nick? Sabia que ficamos preocupados com você? Nunca mais faça isso.

—Desculpa tio. – murmurou arrependido e envergonhado.

—Não se sinta assim, não estou brigando com você, só estava preocupado. – Edward o abraçou forte.

—Nunca mais faço isso, eu prometo. Só queria ver vocês, e a Olga não deixou.

—Fugir nunca é a solução, deveria de ter esperado e falado conosco, daríamos um jeito.

—Não faço mais. – prometeu e voltaram à comemoração.

—Vou ligar para o Emmett. – Carlisle anunciou.

—E quem é você? – Charlie perguntou ao homem, assumindo uma postura profissional.

—Achei o garoto na estrada e resolvi ajuda-lo.

—E não pensou em chamar a polícia?

—Não queria problemas com a polícia, e não podia deixa-lo na estrada.

—Vovô não brigue com ele.

—Olha rapaz, eu sou policial e sinto cheiro de coisa errada de longe. Só não vou fazer nada, porque sou agradecido de ter trago meu neto em segurança.

—É obrigado, por ter ajudado- o.

—Tentei fazer o bem, agora vou indo. Não quero confusão. Cuide bem do garoto e nada de fugir hein?- se despediu do pequeno e saiu em disparada. Charlie estava certo tinha algo de errado com o homem, mas como ele havia trago o pequeno em segurança, ninguém queria se intrometer.

—Então cadê os meus irmãos?

—Vem cá que te mostro. – Edward levou o pequeno até o berçário e mostrou os bebês pra ele.

—Eles são estranhos, mas são bonitinhos, eu era assim?

—Mais estranho ainda. – Jasper brincou com ele.

—Era lindo, assim como eles. E o melhor que você se parece comigo. – Renée declarou vitoriosa.

—Devo dizer que o Nick é a cara do Jake e que não tem nada a ver com ela? – Edward perguntou aos sussurros a mãe.

—Deixa ela acreditar que é verdade. – sorriu cúmplice.

—Agora cadê a minha mãe?

—Mãe? – todos se espantaram com a forma como ele a chamou, mas ela era a mãe dele, não havia o porquê do espanto.

—É minha mãe Bella, quero vê-la. Estou morrendo de saudades.

—Vamos lá, mas nada de dizer que fugiu, vamos dizer que a Olga deixou você vir. A situação da Bella ainda é um pouco complicada, não pode ficar nervosa.

—Ela surtaria não é mesmo?

—Oi. – Edward entrou no quarto da esposa. – Tem alguém que quer te dar um oi.

—Pede para entrar. – pediu se arrumando no lugar.

—Oi mãe. – Nick entrou tímido no quarto e Bella se emocionou ao ouvir como ele havia a chamado de “mãe”, apesar de já se sentir como mãe dele, ouvir ele a chamando de mãe, era algo, pela qual ela não esperava. Uma palavra tão pequena, com um grande significado e que a alegrava muito.

—Oi meu filho. Vem cá. – o pequeno foi correndo e pulou na cama, abraçando com força a mãe. – Como chegou aqui?

Ele olhou para Edward que fez um sinal com a cabeça lembrando o que ele tinha que dizer.

—A Olga me trouxe.

—É serio? Emmett está aí também?

—Daqui a pouco ele está aqui, mas não vamos pensar nisso.

—Não, estava morrendo de saudades querido. – o encheu de beijos. - Já viu seus irmãos?

—Sim a Nessie e o Robert são fofinhos, esquisitos, mais fofinhos.

—Desculpa, o que disse? – Bella pediu confusa.

—Nessie e Robert, é o nome que escolhi para eles.

—Nessie?

—É Reneesme o nome, mas achei legal o apelido. Não gostaram, não é mesmo?

—Eu gostei, é bem diferente na verdade, mas eu gostei o que acha amor?

—Também gostei, mamãe ficará feliz em saber que pelo menos um dos bebês, tem algo dela.

—Sim, ela vai gostar e muito, foi bem criativo Nick.

—Obrigado, tive muito tempo para pensar.

—Então é isso... Reneesme, Robert e Nicolas. Nossos filhos.

—Sim, nossos tesouros. – Bella completou.


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Notas finais do capítulo

Fiquei sem criatividade pro nome dos bebês, rsrs. Mas eles são saudáveis, fofos e o Nick está bem. Isso o que importa.
Bem pessoal, eu estou mudando de cidade, então vou ficar um tempo sem net e sem tempo pra escrever, porque tenho que ajeitar tudo da mudança. Então o próximo capitulo vai demorar um pouquinho, ou não, talvez consiga resolver tudo logo. Mas não se preocupem, antes que apareça o aviso, eu volto.
Comentem, indiquem e palpitem. Bjim e até mais.



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