I Love To Hate You .. escrita por JBJuliana


Capítulo 8
Capítulo 8




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[b] Juliana Narrando [/b]

Esse garoto é mesmo muito idiota, cara como ele teve coragem de fazer isso comigo, mais também me vinguei dele, jogando ele na piscina. Enquanto a Fernanda não aparecia com a toalha, eu fui pro meu hotel, já era 15:25 da tarde, no meio do caminho vi a Fernanda desesperada com  uma toalha na mão.

- aaah Juliana, você só se mete em confusão! – ela disse

Peguei a toalha, e tentei limpar o que tinha ainda do suco. Entramos no hotel o Lucas como sempre estava lá, jogando vídeo game.

- onde vocês estavam? – ele se levantou parando na nossa frente- e porque a Juliana está vestida assim? De biquíni?

- ooh my good! – falei – porque será!

- onde vocês estavam? – ele perguntou de novo -

- isso não é da sua conta Lucas! – a Fernanda respondeu -

- Ju, eu quero falar com você! – o Lucas disse –

- então, pode falar!

- a sois

- ta, já vi que vou ter que sair! – disse a Fernanda saindo –

- fala – me sentei colocando a toalha encima do meu colo e arrumando o cabelo, olho pra ele –

- então...

- então?

- você gosta daquele garoto lá?

- que garoto Lucas?

- o Justin

- não porque ?

- porque hoje eu vi vocês hoje cedo conversando e entrando juntos dentro do elevador, depois eu vi vocês  sentados na piscina tomando sol juntos, essas coisas! – ele disse –

-  sério? – disse rindo –

- é sério Juliana!

- olha Lucas, isso que você viu, tudo isso que você viu, era momento de pequenas discussões, antes do elevador, dentro do elevador, e na piscina, em todos esse momentos estávamos brigando.

- é sério ?

- ér, não estou mentindo! – afinal? Porque ele estava fazendo essas perguntas ? – , mais porque essas perguntas todas ?

- é porque eu te amo, te amo muito, - ele me ama ? aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, pulei por dentro mais dei um sorrisinho sem graça por fora –

- você me ama ?  - o sorrisinho sem graça por fora –

- sim, você é como uma irmã pra mim sabe Ju, você é a melhor amiga da Fernanda, e como ela é minha irmã, eu acho que estou no direito de proteger vocês duas! – como assim ? só como uma irmã? Aah não, agora me estressei também –

- olha Lucas, você não pode ficar tomando conta da minha vida, eu faço dela o que eu quiser! Se eu me misturo com o mongol do Justin ou não é decisão minha, não sua!

- ta bom, ta bom, não precisa se estressar, faça o que você quiser!

Ele me deu um beijo no rosto e saiu. Fiquei pensando um pouco, porque ele tava estranho assim? Ele não é assim comigo, euem. Voltei pro meu quarto, a Fer não estava lá, tomei um banho e me vesti, com uma roupa bem brasileira. Escuto alguém abrindo e fechando a porta da sala, me levanto e vejo que é meu pai.

- oooi pai – disse abrindo a porta e olhando pra ele -

Meu pai estava com uma bandeja de pizza na mão abrindo.

- oi minha filha! – disse ele me abraçando – come ai!

-  não pai, obrigado!

- o que aconteceu Juliana?

- nada não! – disse me sentando no sofá  e olhando pra pizza -

- eu te conheço Ju, o que aconteceu? – ele me olhava –

- aaah pai, quer saber mesmo o que aconteceu?

- claro!

- esta tudo errado aqui, quando agente tava no Brasil, você ainda me dava um pouco de atenção, eu chegava a ficar sozinha dentro de casa pai, só eu e a empregada, e era ela que me fazia companhia, - me irritei e comecei a chorar – e agora, aqui nesse inferno que você chama de Atlanta, está tudo pior que já era, você não para mais em casa, você só sabe ficar em trabalho, tudo que você faz é pra trabalho, e eu fico aqui moscando, esperando meu pai chegar em casa, pai você tem nação como é ser filha única, sem mãe e ainda por cima com um pai que não te da valor, não é fácil não, e você só chega essas horas, 10:00 e 11:00 horas da noite e você não me faz companhia, é a Fernanda e o Lucas que me fazem companhia, é com eles que eu compartilho os momentos da minha vida!

- mas minha filha, você tem que entender que esse é o... – o interrompi –

- e você tem que entender que eu sou sua filha, acho que esse seu trabalho idiota é mais importante que sua filha né? – comecei à chorar mais ainda – você, você... Você é o pior pai do mundo!

Abri e bati a porta da sala com violência e rapidez, eu queria ficar bem longe dali, estava andando chorando, o hotel estava vazio, já era quase 00:00 noite, subi umas escadas lá que eu não sabia para onde iam, continuei subindo, chorando e pesando em tudo. Até que dou de cara com um clarão, era uma sacada, linda, dava pra ver a cidade toda, me sentei e desabei a chorar. Depois de minutos chorando, escuto passos, mais não olho, poderia ser a Fernanda ou o Lucas, a pessoa que eu ainda não tinha olhado se sentou do meu lado e disse:

- o que aconteceu? – reconheci a voz, era a voz do Justin, aquela voz roupa e provocadora –

- o que ta fazendo aqui? – perguntei olhando pra ele –

- as vezes eu venho aqui pra pensar um pouco!

- pensar em que? – perguntei –

- pensar na vida, em tudo!

- entendi

- e você, o que ta fazendo aqui? – ele perguntou –

- aah, também to pensando na vida! – desceu uma lágrima do meu olho –

- e pra pensar na vida precisa chorar? – ele secou a lágrima que havia caído – o que aconteceu?

- sabe Justin, quando você sente que não tem ninguém no mundo que se importa com você, que as pessoas estão nem ai pra sua existência?

- sei mais ou menos como é – ele disse –

- então, é assim que eu estou me sentindo! – falei –

- mais por quê? Você não tem seus amigos sua família?

- não, família eu não tenho, mais meus amigos é como se fossem a minha família!

- mais como assim?

- eu perdi a minha mãe quando eu era bem nova, em uma viagem pra Las Vegas, e eu fiquei com aquilo na cabeça até hoje, tipo, traumatizada, eu não queria nunca mais viajar com meu pai nem com ninguém, ficamos mais ou menos dois anos sem viajar, ai, foi quando meu pai inventou de vim pra cá, por causa das reuniões com sua mãe, e tipo, o que eu mais quero é voltar pro meu pais, pra minha cidade e pra minha casa, só isso que eu quero! – comecei a chorar e ele me abraçou –

- Ju não chora poxa, você vai embora qualquer dias desses, ou talvez você não vá, mas também se você não for você vai conhecer gente nova, você vai gostar daqui!

- não Justin, você não entende! – olhei pra ele –

No momento em que eu olhei pra ele nossos rostos estavam bem próximos um do outro, minhas lágrimas já aviam secados, eu encarava aqueles lindos pares de olhos cor de mel que hipnotizava qualquer um.  Automaticamente fomos chegando mais perto um do outro, até que ele encosta seus lábios nos meus pressionado eles, a língua dele pediu para ir ao encontro da minha, abri minha boca e elas se tocaram, então o beijo começou, a melhor parte do meu dia foi essa, o Justin, ali comigo, eu não gostava dele, mais quando ele jogou o suco em mim, quando brigamos nos elevador e quando brigamos por causa da revista, foram brigas, mais não foram brigas normais, quando senti o beijo dele senti uma coisa diferente, coisa que nunca senti com ninguém, só com ele. Ele parou e me olhou, ele estava bem perto de mim, eu sentia a respiração ele na minha, ele foi chegando mais perto de mim novamente, sentia a respiração dele na minha. Nossas mãos estavam entrelaçadas, e a sua mão já estava em minha cintura, e então ele me beijou, um beijo calmo e doce, sua língua passava por todo canto da minha boca, a língua dele massageava a minha de uma forma inexplicável, era tudo muito mágico!  Um beijo mágico, um beijo diferente. Paramos o beijo e nos olhamos.

-  Justin

- hum?! – ele disse –

- isso não é certo!

- o que não é certo?

- isso, agente se odeia esqueceu?! – falei –

- ta bom, já que é assim, vai lá pro Lucas, dele você gosta! – ele disse se afastando e me olhando -

- como é que é ? – disse indignada –

- é isso mesmo que você escutou!

- pêra ae, - disse me levantando – você me fala coisas pra me consolar, depois me beija, eu falo que não está certo e você manda eu ir pro Lucas, que é dele que eu gosto! – ele concordou com a cabeça – você é um idiota mesmo, como eu posso deixar essas coisas acontecerem!

Falei e sai, pensei que ele ia me chamar mais não chamou. Continuei andando, fui para o meu hotel.

- boa noite – disse rápida e entrei no quarto–

Meu Deus do céu, o que foi aquilo? *---* ele tinha pirado né, afinal, eu não vou negar, eu amei. Realmente eu não sabia o que eu estava sentindo pelo Justin, era diferente, eu sou apaixonada pelo Lucas, mais eu não gosto do Lucas como eu gosto de Justin. O Justin é diferente, ele é metido, preguiçoso, ignorante, irritante, chato, idiota, mais ele lindo, maravilhoso, tem um sorriso encantador, gentil, engraçado, simpático, é estranho o que eu estou sentindo agora, nunca senti isso por ninguém.

Abri a porta do hotel e entrei e dei de cara com o Lucas na sala vendo TV.

- onde você estava? – ele se levantou olhando pra mim –

- não é da sua conta Lucas

- e porque está com esse sorrisinho bobo na cara?

- ai ai Lucas, eu não to com sorrisinho bobo nenhum! – olhei pra ele –

- Ju, Ju, Ju, vem cá correndo – a Fernanda aparece e sai me puxando pro quarto dela –

- o que foi Fernanda? – falei me sentando na cama dela –

- pode me contar tudo!

- te contar o que garota? – fiz cara de desentendida –

- o que rolou com você e o Justin

- não rolou nada! – eu menti –

- Senhorita Juliana Olsen Piccoli, eu vi quando você saiu correndo daqui, eu fui atrás de você, e eu sabia que ele ia atrás de você, e ele foi, e agora você ta ai, com essa cara de apaixonada! – ela riu –

- eu não to com cara de apaixonada Fer

- ta sim

- não to

- mais deixa pra lá isso, e ai, o que rolou?

- ain Fer, foi tão lindo!

- lindo o que garota? – ela perguntou –

- o beijo!

- vocês se beijaram?  - ela arregalou mó olhão –

- sim, não era isso que você queria saber? Então!

- e ai, como foi?

- você não é nem um pouco fofoqueira né?! – ironizei –

- ai Ju, eu sei que você está gostando dele

- eu não to

- está sim

- não to Fernanda

- está sim Juliana, da pra ver na sua cara!

- mais enfim, foi perfeito, ele tem um língua tão gostosa! – falei rindo -

- aaaaaaaah, foi de língua? – ela gritou –

- isso, fala mais alto, ninguém escutou Fernanda

- mas foi?

- foi

- o que foi de língua? – meu pai disse entrando no quarto, fuzilei a Fernanda com os olhos por ela ter a boca grande e ficar gritando –

- é que a Ju e o Jus... – disse a Fernanda e eu tampei a boca dela enquanto meu pai ainda olhava pra gente –

- é que, eu, eu dei uma mordida na língua, ai, ta doendo! – disse disfarçando –

- é ela mordeu a língua! – disse a Fernanda –

- ata Juliana, depois eu quero falar com você! – meu pai falou dando um sorrisinho –

- ta bom!

Ele saiu do quarto.

- eu vou te matar garota! – disse dando um olhar bem tenso pra Fernanda -

- sério agora Ju, vocês fazem um casalzinho tão bonito

- não fala besteira Fernanda

- to falando sério, e além de tudo ele é muito gato né!

- isso é verdade.

- então, ele deve ta afim de você!

- ele não taria afim de mim, tem outras garotas por ae nesse hotel, muito melhor que eu.

- vai saber o que passa pela cabeça desses garotos.

Eu e a Fernanda ficamos lá conversando um bom tempo, a Fer tinha conhecido um tal de Chaz, disse que ele era lindo e carinhoso, que tinha conhecido ele no shopping que ela foi.

- Fer vou tomar um banho depois eu volto pra gente continuar a conversar.

- ta amiga, também vou tomar um!

Fui pro meu quarto para tomar o banho, entrei no banheiro, tirei minha roupa. Entrei no chuveiro e fiquei lembrando de cada segundo do beijo, não me arrependi de ter cedido o beijo, tomei meu banho, coloquei um baby doll e minhas pantufinhas rosas e fui pro quarto da Fernanda, cheguei lá ela estava no computador, conversando com aquele tal de Chaz no MSN, me sentei do lado dela pra ver a conversa, até que não tinha nada de mais.

Chaz diz:

Quando vamos nos ver de novo?

Fernanda diz:

Ah não sei amor, você que sabe J

Chaz diz:

Que tal amanhã?

Fernanda diz:

Ta bom

Chaz diz:

Amor, liga a web? – tipo, eu não gosto de ativar a minha web no MSN, porque esses garotos sempre ficam pedindo pra ligar e tal, e quero ver se ele é feio e a Fernanda achou ele lindo né,  vamos ver como são as coisas  -q -

Fernanda diz:

Só se você ligar a sua amor

- só se você ligar a sua amor! – disse zoando ela -

Chaz diz:

Eu to com um amigo aqui

Fernanda diz:

Também to com uma amiga aqui – ela não precisava citar isso, mais não falei nada, fiquei quieta –

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