The Reason Is You escrita por Lena


Capítulo 2
Você e eu




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Quando os lábios de Edward se desprenderam dos meus eu puder sentir uma corrente elétrica percorrendo minha espinha, eu tremi pela sensação deliciosa que acabara de sentir – tanto o beijo, quanto o arrepio.
Ainda embriagada pelo beijo, eu fiquei olhando para o deus que me segurava nos braços. O vento batia em nós, só que Edward ficava extremamente sexy com aquele cabelo bagunçado cor de cobre, ao contrário de mim.
Isabella, Isabella... – sussurrei a mim mesma me forçando a pensar.
— Bella – disse o deus grego a minha frente com voz calorosa. – olhe para mim, por favor – e então, foi ai que percebi que estava olhando para meus pés descalços, constrangida. Eu me vi sem saída, obrigada a olhar para ele; levantei o olhar devagar, ciente de que minhas bochechas estavam muito mais vermelhas do que deveriam estar, e sabendo que as batidas de meu coração frenético podiam ser ouvidas por Edward, mas do modo como ele era cavalheiro... nem havia comentado, e eu me sentia bem por isso.
— Eddie – eu sussurrei, com as mãos apertadas no peito, de repente com vergonha e sem saber como eu havia confessado que o amava.
Abri um sorriso, lembrando dos livros sobre mitologia que ele escrevia. Eu sentia saudades daquele tempo; ter Edward perto de mim o tempo todo...
Edward passou as mãos pelo meu rosto, me trazendo mais para perto, porque, segundo eu percebera, havia cambaleado para trás quando ele me soltou.
Nossas testas se tocaram, nossos lábios a centímetros novamente, eu esperava sentir aquela sensação de novo, mas me enganei.
— Eddie, eu te achei – disse a baixinha irritante, que eu me lembrava ser a irmã dele, Alice.
— Oi fadinha. – disse Edward, com voz rouca.
— Ah, oi Bellinha, finalmente o Eddie fez alguma coisa, porque acredite o tanto que ele falava em você... – disse ela dando uma risadinha.
— O que você quer? – disse Edward, segurando minha mão, impaciente.
— Só vim avisar que uma outra valsa vai começar daqui a cinco minutos, Bella, você não pode dançar com esse vestido, então como eu sou prevenida, eu trouxe outro pra você, minha mãe está no banheiro com ele esperando a gente. – Alice caminhou até nós e pegou minha mão livre. Olhei para Edward atrás de mim, ele soltou minha mão apenas dando de ombros.
Assim que percorremos o salão e chegamos ao banheiro, faltavam quatro minutos e meio. Alice me enfiou dentro de um Box e abriu o zíper do meu vestido e literalmente me enfiou em outro. Faltavam dois minutos. Sai do Box nervosa, e assim que me olhei no espelho disse a mim mesma que não iria usar aquilo, não mesmo.

O vestido era lindo, eu não conseguia encontrar defeitos... Era demais, Alice me convenceu depois e como não havia como discutir com ela, eu apenas vesti os sapatos, coloquei os brincos. No salão começavam a anunciar a valsa.

Coloque essa música para tocar

— Vai Bella – disse Alice me empurrando. Pelo que pareceu, eu sai do banheiro sendo notada por todos, todos os olhares estavam voltados em minha direção, as pessoas sorriam; não estava adiantando, eu sabia que estava corando e que estava ficando muito nervosa. Até que Edward caminhou casualmente em minha direção desde o meio do salão. Ele pegou minhas mãos, girou-me e pegou minha mão esquerda, me conduzindo para onde estava anteriormente.
Eu não prestei atenção na valsa que começou a tocar, quando Edward colocou a mão direita na minha cintura e a outra pegou minha mão direita. O sorriso dele era perfeito; sentia-me totalmente entorpecida por aqueles olhos verdes, a intensidade das luzes foi diminuída, nos deixando a meia-luz.
— Isso é tudo culpa da minha irmã – sussurrou Edward, com voz rouca, em um ouvido. – Desculpe.
— Agradeça a ela – minha voz tremeu. – é o melhor presente de formatura que alguém pode ter.
— Eu discordo – disse ele – o melhor presente de formatura que alguém pode ter é esse aqui, se não for pedir muito. – ele se separou um pouco de mim, retirando os braços de meu corpo, pegou uma caixinha de veludo azul marinho e abriu-a.
Eu olhei aturdida para o que havia dentro dela. O anel fez meus olhos começarem a arder, e eu tinha absoluta certeza que ira chorar.
— Nós devemos começar com o que realmente sentimos, lembra-se? – disse ele sorrindo. Eu estava muda, não conseguia dizer nada. – E então, Bella, o que eu sinto por você é a causa de todos os meus romances escritos, de todos os desenhos, que retratam você, de todas as palavras que são ditas para você. O que sinto por você ‘é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente, é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata,
lealdade.’ O que sinto por você, Bella, é o que me faz pensar que eu não poderia imaginar uma vida sem você, porque, mesmo você estando longe, a sensação que eu tinha era que estava comigo o tempo todo, e agora, se você quiser, pode ficar comigo o tempo todo, você quer? – o silencio que se seguiu foi perturbador, eu queria perder toda a compostura e esgoelar sim, milhões de vezes sim, mas de minha boca não saia uma palavra. Os olhos de Edward estavam fixos aos meus, enquanto a valsa estava ainda tocando e nós estávamos parados.
Eu peguei o anel da caixinha, olhando-o pensando em alguma coisa para dizer, pensando como Edward sabia que o soneto de Camões era um dos meus favoritos...

— Diga sim – sussurrou Edward – diga sim...
— Sim – eu sussurrei, sustentando o olhar dele.
Edward guardou a caixinha no bolso, pegou o anel de minha mão e colocou-o em meu dedo anular da mão direita, lentamente. Então, abriu um sorriso radiante, me pegou dos braços e me girou, colocando-me no chão em seguida.
— Você não tem idéia do que isso significa para mim. – ele disse.
— Tenho sim... Porque também, durante anos, escrevi estórias sobre nós. E imaginei um final exatamente igual a esse. – e ai a ficha caiu, quando Edward riu descaradamente – você leu! – eu disse exasperada – você leu! Como? O único que tinha a chave desses textos era o Jaco... – e então eu olhei para a figura parada do outro lado da pista.
— Ele me emprestou a chave. O recado que você ouviu foi uma combinação nossa, ele me disse que você ficou doente uma outra vez e que parecia bem sério, então, como recomendação medica, ele procurou a pessoa sobre a qual você sempre escrevia, sabendo que isso ia ser melhor pra você, já que a relação de vocês não ia bem, e aqui estou eu.
— Agora eu me sinto culpada por achar que aquilo era mesmo verdade. – encostei a cabeça no ombro de Edward, ficando mais confortável.
— Não sinta, mas, só pra você ficar melhor, ele queria terminar com você antes de você ficar doente, então ele está bem também, com a Tanya, minha ex.
— Oh, Edward! – eu disse chocada.
— Esquece isso Bella, afinal mesmo estando aqui, somos apenas eu e você e a razão é você... – Edward se distanciou de minha, puxou minha nuca para ele e me beijou, do mesmo modo como fizera lá fora, só que havia mais paixão do que antes, porque eu tinha a certeza de que nada acabaria com o que eu sempre sentira, porque eu sabia que Edward também me amava como eu o amava, sincera e apaixonadamente...


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Notas finais do capítulo

Esse é o ultimo capítulo... Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar... Escrever um review não faz o dedo cair okay? Beijinhos e, se puderem, dêem uma olhada na minha outra fic: http://fanfiction.com.br/historia/129794/Segredos_Reais Beijinhos, Lena ♥



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