Two Worlds Collide escrita por GabanaF


Capítulo 17
Cap. XVII — Finn and Quinn


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/150339/chapter/17

Rachel pensou em sua pequena jornada que tomara até ali. Dois anos antes, caminhava por aquele mesmo corredor, levando raspadinhas, para se inscrever no Glee Club. Agora, estava andando por ali a fim de se inscrever no teste em que Mr. Schue e Jesse escolheriam o melhor artista para as Nacionais. Jamais se sentira tão orgulhosa de si em sua vida.

Após assinar seu nome e sua habitual estrela dourada, Rachel viu suas competições: Santana, Kurt, Mercedes e, ela sabia que iria quase obrigada, Quinn. Percebeu que não seria fácil como imaginara — até por que estaria ajudando-a —, mas ainda assim ficaria ótimo.

— Você ainda não se inscreveu para o teste das Nacionais? — Rachel chamou Finn, que passava pelo corredor. — Santana, Mercedes, Kurt e Quinn se inscreveram.

Contudo, Finn continuou seguindo seu caminho até a próxima aula. Rachel foi atrás dele, surpresa com a reação do garoto.

— Você é o líder masculino do grupo, Finn — disse ela, fazendo-o parar. — Todos o têm como exemplo.

— Não preciso das Nacionais para me sentir melhor — retrucou Finn com frieza.

Rachel o encarou, tentando achar o garoto que ajudara Quinn e a ela poucos dias antes no Baile naquele Finn na sua frente, porém não o encontrou. Ele estava estranho. Desviava o caminho quando via Rachel e Quinn juntas, e só depois do que lhe parecia um conflito interno que ele ia falar com elas; dirigia-se friamente a Quinn enquanto falava normalmente com Rachel, o que sempre a deixava surpresa. Não ignorando as perguntas desconfortáveis que ele fazia sobre seu relacionamento com Quinn.

— Temos trabalhado por isso há dois anos — tentou argumentar Rachel.

— Eu tenho treinado duro para ser o melhor cantor e dançarino — disse Finn. — E aí vem o Jessie e aniquila todo o trabalho duro em dez segundos. Minha confiança está abalada.

— Você é muito bom, Finn — insistiu a garota. — Precisa acreditar em mim.

— Sou bom para Lima — assumiu Finn. — Não bom para Nova York. Desculpa Rachel, mas eu não vou fazer o teste.

E ele saiu da presença da garota, deixando-a aturdida.

— Vamos, sei que consegue uma nota mais alta — incentivava Rachel, teclando as notas do piano para que Quinn praticasse.

— Isso não é legal, vou fazer um rock, não um musical — reclamou Quinn, irritada. O olhar de Rachel que estava sobre ela era quase assustador. Quinn percebeu e se retraiu. — Desculpa, tá? Ando muito nervosa por nos últimos dias.

Ela suspirou, deixando claro sua fala, e caiu na cama de Rachel, pensando. Jean, a irmã de Sue, morrera e Finn queria lhe arranjar um cerimonial decente, já que a treinadora parecia abalada demais para fazer qualquer coisa.

Quinn tinha que admitir que era a única coisa boa que o garoto havia feito naquela semana, por que nunca tinha visto Finn tão insuportável. Tinha apenas três dias de namoro com Rachel oficiais e ele já se tornara, de longe, o mais complicado de todos.

Finn estava a todo o momento perto delas, pedindo opiniões sobre que música cantar no cerimonial, dando idéias para comporem uma canção juntos e até sugerindo encontros para isso em Nova York. Quinn tinha certeza de que ele estava tentando reconquistar Rachel, ainda que inconscientemente.

E quando não era Finn, Jesse aparecia e Quinn sabia que não precisava se preocupar com ele, por que Rachel parecia sinceramente ter medo quando ele estava por perto. Sabia que os sentimentos de Rachel por Jesse eram apenas de puro ódio e ficava feliz de certa forma por isso.

— O que foi Quinn? — perguntou Rachel, sentando-se perto da namorada e acariciando seus cabelos louros. — Eu sei que está cansada, por que ensaiar comigo é realmente estressante, mas tem algo mais incomodando você. O que é?

— Nada — respondeu Quinn, não muito convincente. — Estamos a uma semana das Nacionais, nós duas disputando um solo... É um pouco cansativo, só isso.

Rachel lhe lançou um olhar inquiridor, mas não teve tempo de esclarecer suas dúvidas, pois ouviu um grito de um de seus pais anunciando o jantar.

— Vai ficar? — perguntou a Quinn.

— Não vai dar. Minha mãe disse que se eu jantasse aqui mais uma vez poderia arrumar minhas malas e ficar por aqui mesmo — ela explicou, pegando as partituras de sua música e as enfiando na mochila.

A morena riu.

— Ótimo, assim não precisamos ficar longe uma da outra.

Quinn sorriu, levantou-se e deu um selinho em Rachel.

— Me acompanha até a saída? — pediu.

— Claro, madame.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!