Um Baile, Uma Resolução escrita por Prisca


Capítulo 5
A logica de Licurgo!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Desculpa pela demora a postar mais quando terminei o capitulo teve uma queda de luz e eu perdi o capitulo.
Mais antes do capitulo uma explicação.
No capitulo anterior eu expliquei o por que a Mônica Beijou do Dc.
Muita gente ficou revoltada com isso.
mais como já expliquei pra algumas leitoras eu me inspirei em uma amiga.
A parte do cebola com a irene aconteceu também com minha amiga.
Agora o capitulo que já falei demais.
Boa leitura.



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A última coisa que precisa, ou que merecia naquele momento, era ouvir as besteiras vindas do Professo Licurgo. Mais não tinha muita opção. Ou ouvia o que ele tinha para dizer ou provavelmente seria levado a sala. E no momento, era a ultima coisa que ele queria fazer.

- Escute muito bem Salsinha...

- Meu nome não é esse! _ Já que queria falar pelo menos o chamasse pelo nome certo.

- Acelga?

- Não!

- Tomate!

- Não!

- Alfafa?

- Não! É Cebola!

- Sem graça! Eu ia dizer isso. Depois de coentro, alho, tomate...

- Você queria acertar meu nome ou fazer molho de tomate caseiro?

- Uma macarronada agora ate cairia bem! _ Agora ele tinha certeza, essa conversa seria inútil. – Mais do que estamos falando mesmo?

- Você dizia que tinha uma aula pra dar agora! _ Disse dando Graças a Deus que ele tinha esquecido e torcendo pra ele cair nessa.

- Não me engana Pepino! Acabei de lembrar que o assunto era aquela garota do coelhinho. Ou do dentinho? Não importa! O que realmente importa é: _ Ele pega Cebola pela gola da camisa e o puxa -... O que você está fazendo? _ Diz sacudindo e assustando o rapaz. – Quer matar todo mundo do coração?

- De que você está falando? _ Disse empurrando o professor e passando a mão no pescoço dolorido.

- A escola toda, alunos, professores, inspetores, secretaria e até o diretor está quase tendo um troço com toda essa enrolarão. Sem contar da garota. Qual é o seu problema? Aonde você quer chegar com essa historia de derrotar ela antes de namorar serio?

- Você não entende.

- Estamos conversando de homem pra homem. Ou para Beterraba? Por que não tenta me fazer entender? _ Viu que não tinha outro jeito. Se era assim, por que não tentar?

- Desde criança, eu tento vencer ela. Pode-se dizer que enquanto a minha sina ela vencê-la, a dela era me ganhar. Ela sempre foi ótima em tudo. Ótima amiga, heroína, companheira... E por mais que eu tente, enquanto não conseguir vence - lá, sempre vou me sentir menos, inferior, alguém que não merece uma pessoa tão boa quanto ela. Como posso estar ao lado de alguém e saber que não tenho o mesmo valor que ela?

- Valor? Desde quando estamos falando de dinheiro? _ Cebola teve um dèjá vu de quando era criança. – Estamos falando de você se sentir menor do que ela. Mais a verdade é que você não é baixinho assim.

- Você não entende! Estou dizendo que para estar do lado dela eu tenho que ser alguém que a mereça. Que possa proteger e cuidar dela. Como posso fazer isso se sempre perdi pra ela?

- É isso? Poxa Couve-Flor pensei que fosse mais inteligente. Como pode pensar em algo tão bobo? _ Cebola sente o sangue ferver na veia. – Sempre te achei mais inteligente de toda turminha. Mais agora estou decepcionado. _ Cebola sai andando pisando forte. – Aonde você vai?_ Saiu o seguindo.

- Não tenho por que ficar aqui ouvindo suas baboseiras.

- Acha mesmo baboseira ou só está com medo de ouvir a verdade? Já que acredita tanto que estou errado por que não me prova o contrario?

- E de que prova precisa? _ Fala Cebola se virando e quase derrubando Licurgo de susto. – Que eu vá correndo atrás da Mônica pedindo perdão e dizendo que estou errado e reatando o namoro? Não vou fazer isso por que não sou piolho pra ir pela sua cabeça. Se contar que... _ Ele abaixa a cabeça e continua andando. – ...Ela já arranjou outro namorado.

- Não! Garotas não apagam um cara do seu coração do dia pra noite. No mínimo arranjam um paquera pra tentar esquecer. Mais logo se arrependem. E não quero que me prove nada por hora. Quero só que se sente, se acalme, e escute meus argumentos e depois tente rebate-los. Vamos ver se as suas razões serão tão certas que poderá rebater os meus argumentos. _ Pareceu justo embora acreditasse que perderia ainda que estivesse certo.

- Se não tem outro jeito...

- Muito bem. Então vamos iniciar. O que exatamente você fazia com a dentucinha quando era criança? _ Cebola sentiu-se horrível por lembrar suas antigas façanhas.

- Eu a humilhava e fazia planos para derrota-la.

- Humilhava ela de que modo?

- EU... Eu a chamava de baixinha, gorducha e dentuça.

- Como ela reagia?

- Ela me batia com o coelhinho encardido dela. _ Pela primeira vez desde o inicio da conversa ele da um breve sorriso lembrando-se das merecidas coelhadas que levava.

- Coelhadas? Ela deveria sentir-se péssima com as suas palavras. _ Cebola se mantem calado. Não tem palavras para definir como se sentia mal. – Ainda não entendeu Banana? Quer saber, você merece esse nome: Banana por que é isso que você realmente é.

- Eu não vou mais ficar aqui. _ Falou mais uma vez caminhando.

- Você venceu! _ Gritou Licurgo depois de um tempo. – Esse é o seu problema! Você venceu mais não quer enxergar. Por isso é um banana!

- De que você está falando? Eu nunca venci a Mônica.

- Você a humilhava e aprontava com ela. Ela, com a intenção de defender-se te batia. Mais como acha que uma menina, se sentia com tudo isso? Com certeza, a última coisa que ela queria era apaixonar-se por alguém que lhe causava tanta dor. Ainda assim, ela se apaixonou por você. Acredita que foi fácil pra ela aceitar esse sentimento? Você aceitaria isso? _ Cebola fica pensativo. Nunca havia pensado nisso. – Você venceu Cebola! Ganhou a guerra mais difícil que um homem poderia travar. A guerra por um coração que normalmente ninguém alcançaria. Por um coração, magoado por você mesmo.

Licurgo saiu deixando Cebola pensar sozinho. Ele somente acordou de seus pensamentos, que estudava cada palavra do professor e pesava conforme suas ações, quando viu varias pessoas entrando no pátio do colégio. Era hora do intervalo.

Ele resolveu entrar e assim que fez isso viu varias pessoas conversando animadamente. Parecia que o colégio todo estava em festa. Sem entender nada, ele foi ate a sua mochila e assim que abriu encontrou um envelope com seu nome.

“Sr: Cebola            

Com prazer o convidamos para o baile de mascaras oferecido por Max Masquet como pedido de desculpas pelo                                     ultimo.

Desejamos sinceramente que aceite as desculpas juntamente com esse convite.

Aceitar-se-ão somente aqueles que usarem as mesmas fantasias que usaram no primeiro.

Atenciosamente

Max Masquet.”

“Fantasma Vigilante om certeza estará presente.” _ Pensa Cebola Já imaginando como seria este baile.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Vou tentar no próximo capitulo mostrar o que a turma fará com esse convite para o segundo baile de Max Masquete.
Besitos.



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