Um Baile, Uma Resolução escrita por Prisca


Capítulo 13
Maria cebola E Seu Plano Infalível


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente do meu Core.
Sei que prometi postar dia 10 e realmente tinha o suficiente para um capitulo.
Mais pensei que faltava alguma coisa.
Sei lá!
Estava estranho e faltava uma pitada a mais pra ficar do jeito que vocês gostam de ler.
Por isso, n~]ao postei ate achar o que faltava.
Espero que gostem.
Boa leitura.



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Ela parecia ter morrido por dentro. Não queria por um fim em tudo mais não conseguia se ver mais naquela situação. Corria dele, corria dos amigos, e acima de tudo, corria de seus próprios sentimentos. Quase não percebeu que atravessava a rua. Só notou quando alguém a puxou pelo braço de volta à calçada.

- Me larga Cebo...

- Não me humilha Monica. Não esse sou palhaço!

- Antes fosse! _ Gritou ela empurrando Tony. Mais para surpresa dela ele a puxou com uma força que não esperou e a prendeu junto a seu corpo.

- Não me humilhe! Você pode ser mais forte e mais temida de todo o limoeiro mais como qualquer outra garota, pode perder sua força quando tem seu coração magoado. Mais não se preocupe! Eu posso lhe trazer de volta a felicidade. _ Ele tenta beijá-la a força. Ela tentou se livrar mais não tinha força pra isso. Que droga! Ele tinha razão. Sua força parecia ter sumido.

- Me solta! _ Tentava livra-se dele mais nada parecia dar certo.

- Solta ela agora! _ Escutou uma voz que do mesmo modo que a aliviará a deixou mais triste.

- Senhor não é o que está pensando.

- Eu te pego agarrando a minha filha e você ainda tem a coragem de dizer que não é o que eu estou pensando? _ Falou Seu Sousa aproximando-se e Monica se agarrou a ele chorando.

- Senhor isso é só um mal entendido.

- Mal entendido? Tem razão! Foi um grande mal entendido.

- Obriga...

- Você entendeu muito mal se pensou que poderia se aproximar da minha filha! _ Falou soltando Monica dele e indo em direção a Tony.

- Relaxa seu Sousa! _ Falou Cascão aparecendo do nada e se intrometendo entre os dois. Magali Também apareceu abraçando a amiga. – É melhor um senhor dar uma carona pra gente e esquecer desse cara.

- E ele não perde a chance de ganhar uma carona. _ Falou Cascuda e toda turma chegando junto.

- Vamos embora Cascão e Magali. _ Falou seu Sousa dando as costas para Tony e abrindo o carro para eles.

Os meninos entraram no carro. Cascão foi na frente e Magali foi no banco de trás abraçando a amiga. O silencio se fez presente em todo o caminho de volta. Quando todos desceram, seu Sousa agradeceu a Magali e entrou abraçado com a filha ate seu quarto.

- Você está bem querida?

- Vou ficar. Obrigada pai.

- Não foi por causa daquele garoto que você veio triste o caminho todo foi? _ Ela ficou quieta sentada na cama de cabeça baixa. – Quer conversar sobre o que aconteceu no baile?

- Acho melhor eu me trocar e dormir um pouco.

- Tudo bem filha. _ Ele depositou um beijo na testa dela. – Boa noite.

Depois que ele saiu ela deitou-se na cama esperando que aquela noite não se passa de um pesadelo.

- Ele fez o que? _ Perguntou gritando abismado esquecendo que esta tentando entrar de ponta de pé em casa já que havia passado demais da hora por que ficou caminhando sem rumo analisando o que deveria fazer depois daquela noite.

- Calma careca! Quando chegamos o seu Sousa estava querendo dar uma de herói e dar uma lição no Tony. Mais a Mônica não ficou muito legal não. Ela veio o caminho inteiro deitada a cabeça no ombro da Magali com os olhos cheios de lagrimas ou chorando.

- O Tony me paga! _ Falou e em seguida levou um susto com Maria Cebola aparecendo na sua frente. Só não gritou por que já era tarde e poderia acordar mais alguém.

- Ela não estava chorando por causa do Tony careca. A culpa é sua! Cara por que você não foi atrás dela? _ Ele empurra Maria Cebola que estava dizendo alguma coisa que ele não ouviu ate o quarto dela e fecha a porta.

- Ela não iria querer falar comigo.

- Como você sabe? Nem ao menos tentou. É serio cara, se você tivesse insistido teria conseguido falar com ela.

- Certo sabichão! Desde quando você entende de mulheres?

- A Magali me disse. Quer saber mais que a melhor amiga dela? _ Cebola se calou e Maria Cebola reaparece com cara de emburrada.

- Você ainda não me respondeu! _ Reclamou a pequena.

- Está bem Maria Cebola. Depois falo com você. _ A menina sai vibrante. Ele volta a falar com Cascão. – Mais como eu iria saber? Eu não tenho como adivinhar o que ele quer.

- Mais você desistiu dela?

- Não! Eu amo a Monica.

-E o que vai fazer agora?

- Sei lá cara! Agora que a gente podia ficar junto a Monica complicou tudo. Não tenho nenhuma idéia do que fazer pra gente se resolver. _ Ele responde fechando a porta do quarto e se jogando na cama.

- Seja lá o que for fazer, é melhor ser rápido! Toda turma do bairro tá de olho na Monica. E sem você nem o Fantasma no caminho, eles vão com certeza fazer a maior marcação em cima dela.

- Até amanhã Cascão. _ falou desligando o celular mais não a mente que perseguia a imagem da menina que lhe arranca o sono.

A manhã de domingo não parecia nada promissora para a jovem de coração partido. Queria voltar no tempo e retirar tudo o que disse pra ele. Poderia fazer isso? O que havia de errado não fazer? Tinha seu orgulho mais isso não a impediria de ser feliz. Então, o que a impedia? Tinha certeza dos seus sentimentos por ele. Mais, e os dele? Realmente existiam ou ele dizia que a amava somente para massagear o próprio ego? Ele poderia ser assim tão cruel?

As perguntas se faziam cada vez mais confusas e ele decidira pular da cama com a intenção de tirar ele por um instante da mente. Mais assim que sai do quarto se assusta ao ver o pai com algumas malas na mão.

- Aonde vamos? _ Perguntou e Dona Luisa veio rápido da cozinha.

- Boa dia querida! Desculpe não ter te contado ontem a noite mais você estava tão cansada que não queríamos preocupá-la.

- Me preocupar com o que?

- Sua vó não está muito bem. _ Respondeu o pai dela. – Peguei uma semana da licença no trabalho e eu e sua mãe vamos pra lá.

- Como assim o senhor e a mamãe vão pra lá? E eu? _ Dona Luisa se aproxima e a abraça fazendo-a sentar com ela no sofá.

- Querida você esta no ultimo semestre na escola e pode perder muita coisa em uma semana. Por isso falamos com os Cebola e você vai ficar com eles.

- O que? _ Pergunta a menina levantando-se em um pulo. – Por que não na Magali?

- Você sempre fica com eles filha. _ Explicou a mãe. – E como os Cebola se ofereceram pra cuidar de você, nós não vimos nenhum mau nisso.

- Algum problema com isso Monica? _ Perguntou o pai preocupado. Monica notou a preocupação e resolveu não piorar isso.

- Não pai. Está tudo bem. Eu só fiquei surpresa já que sempre fico na casa da Magali com ela e os pais dela. _ Respondeu tentando disfarçar.

- Então, arrume suas coisas que a gente te deixa lá. _ Diz a mãe dando um beijo na testa da filha. – Saímos em meia hora.

Monica volta para o quarto. Agora sim ela passaria por uma boa. Como ficar sobre o mesmo teto que ele depois do que aconteceu? Não poderia dizer o que pensava a seus pais. Estava preocupada com sua avó e sabia que falar o que aconteceu na noite anterior os deixaria preocupados com ela. Então decidiu ficar quieta e resolver isso do seu modo. Seja lá qual fosse ele que ate o momento ela nem imaginava.

- Acha que ela ficará bem? _ perguntou seu Sousa a esposa.

- Ela é forte. E mesmo que isso seja difícil para nos, sabemos que é o certo. _ Ela abraçou o marido. – Sabemos que nossa menina cresceu e Cebola é o certo.

A pequena acordou feliz. A qualquer momento Monica chegaria e ela colocaria seu plano em pratica. Era seu plano por que no fim das contas, o que seus pais lhe disseram pra fazer iria dar errado com certeza. Eles podem ate ter tido bons planos antes mais o que eles disseram pra ela fazer com certeza não era um dos melhores. Com certeza o que tinha em mente era bem melhor. Ela era uma versão melhorada do Cebola, que tinha ótimos planos quando tinha sua idade mais não era muito bom com a execução. Agora era vez dela provar do que um Cebola era capaz.

Ela saiu do quarto enquanto seu pai entrava lhe dando bom dia com uma caixa cheia de ferramentas nas mãos. Escovou os dentes e foi ajudar a mãe a fazer o café da manhã. Cebola ainda dormia. Não entendia como ele podia dormir tanto já que estava fazendo um calor danado naquele domingo.

A campanhainha tocou e ela só não saiu correndo para atender por que a mãe a conteve. Se ela iria realizar todo o plano por que não podia começar atendendo a porta?

- OI! _ Falou Seu Sousa entrando e deixando a mala da menina em um canto da sala. – Ela chegou abatida ontem e esta triste ate agora. Eu não sei o porque.

- O Cebola chegou nervoso. _ Respondeu a menina. – E meio triste também. Parece que eles brigaram. _ Disse lembrando do que ouviu o irmão falar com Cascão. – Mais eu resolvo isso. Antes de vocês voltarem eu resolvo tudo! _ Antes que seu Sousa pudesse replicar a menina corre e puxa Monica para dentro. – Oi Monica! Sempre quis ter uma irmã pra brincar comigo. Você vai brincar comigo nem que seja um pouco não é?

- Claro Maria Cebola. _ Falou a jovem demonstrando estar um pouco desconfortável por entrar na casa.

- Filha eu tenho que ir! _ Falou seu Sousa e ela soltou a mão de Maria Cebola e abraçou com força o pai. – Você esta bem?

- Vou ficar bem pai. _ Ela disse o soltando e dando um beijo na bochecha dele. – cuide bem da vovó e diga que mando um beijo para ela.

- Pode deixar. Qualquer coisa me liga.  _ Ele pai pro carro e quando entra vê a filha dar um aceno abraçada com o coelhinho que ela tanto amava. Por um instante a vê tão pequena e desprotegida que sente vontade de desistir de tudo.

- Temos que ir Sousa. Ela ficara bem.

- SE ela vai ficar bem, por que não quero ir?

- Por que você é pai. Ainda não quer acreditar que ela cresceu. Mais precisamos fazer isso tanto quanto ela. Vamos.

Ele ligou e coração e mesmo com coração triste deu a partida e foi embora.

- Monica vem ver meu quarto. _ Falou a pequena tornando a puxá-la. – Meu pai está montando uma cama para você junto com a minha. _ Ela entra e vê o pai encaixando a cabeceira na madeira errada. – Só que vai demorar mais tempo que o normal.

- Maria Cebola que bagunça é essa? _ Pergunta Cebola saindo do quarto limpando o olho com cara de sono. Monica abraça o coelhinho mais forte e só quando enxerga uma bolinha azul ele percebe que ela esta ali. – Monica? Ele fica meio desnorteado olhando para a menina que tentar agir rápido.

- O que foi Cebola? Ate parece que nunca me viu?

- Não tão bonita! _ Ele pensa rápido e faz a menina corar. Seu Cebola se sente orgulhoso da façanha do filho.

- O Don Ruan, já que você acordou por que não ajuda o pai a arrumar a cama da Monica? Assim acho que vai mais rápido. _ Falou Maria Cebola.

- A cama da Monica? _ Perguntou confuso.

- Ela vai ficar a semana aqui! Legal né? Enquanto isso a gente vai brincar um pouco lá na sala. Se precisarem de ajuda me chamem. _ Mais uma vez ela sai puxando a Monica enquanto Cebola tenta se recuperar do susto que levou.

- Ela esta meio nervosa com você. Pelo menos vai ter uma semana pra resolver isso. E quem sabe resolver algo mais. _ Sugere seu Cebola. O filho apenas respira fundo.

- Vou escovar os dentes. _ Falou se virando. – Já volto pra ajudá-lo.

Mesmo brincando com Maria Cebola Monica estava no mundo da lua. Por que depois da noite anterior ele lhe dissera que estava mais bonita? Aonde queria chegar com isso?

- Você está brava com ele. _ Disse Maria Cebola e assustou a jovem. – Ele é tão bobo às vezes e tão diferente em outras. Ate parece ser duas pessoas diferentes.

- Eu não do que está falando! _ Disse meio envergonhada.

- Está na sua cara. Você gosta dele e ele de você. Então o que te impede?

- Ele acha que tenho que ficar aos pés dele. Eu não vou ficar aos pés dele. Mesmo amando ele isso já é demais. Ele me venceu. Mesmo eu estando fora de mim, ele me venceu. Então por que ele ficou parado pensando sem graça quando o professor Licurgo falou com ele?

- Do que você esta falando? _ Perguntou Maria Cebola. Só então Monica percebeu que para a menina tudo não passava de uma brincadeira de bonecas enquanto para ela parecia um confessionário. Ela logo ficou de pé.

- Acho que a Amanda está meio louca. Será que o Fred nãos pós algo no chá dela? _ Disse tentando disfarçar.

- Você está parecendo o Cebola! Por que pros adolescentes tudo tem que ter um plano maligno por trás? _ A jovem corou.

- Eu vou no banheiro e já volto. _ Maria Cebola ficou sem entender nada.

- Maria!_ Chamou a mãe se agachando ao lado da filha. – Acho que a Monica acabou de contar que o Cebola já derrotou ela.

- Então, por que eles não estão namorando? _ Perguntou ela confusa.

- Parece que ela está com medo de que seu irmão não goste dela tanto quanto diz. Ou ela está com medo de que aas coisas não sejam como ela quer.

- Acho que já sei o que fazer.

- Eu sei que sabe. _ Diz a mãe se levantando e voltando a cozinha. – Não tenha pressa! Temos uma semana.

Monica chega ao banheiro ao mesmo tempo que Cebola abre a porta para sair. Quando ele sai ela entra. Mais antes dela fechar a porta o garoto entra de volta e fecha a porta.

- O que você está fazendo? _Pergunta autoritária. Ao invés de se deixar intimidar, isso encoraja ainda mais o garoto.

- Eu não tenho a menor idéia. _ Ele fala sorrindo.

- Qual é a graça?

- Estar aqui com você e não ter medo.

- Deveria ter! Não estou com Sansão mais ainda sei me virar muito bem sozinha e você sabe disso.

- Você não precisa se virar sozinha. Eu estou aqui!

- Não me importa! _ Ela tenta chegar ate a porta mais ele entra na frente.

- Tem certeza que não? Até ontem à noite se você dissesse isso sinceramente me doeria muito. Mais agora não faz diferença por sei que é mentira.

- Deu pra ler mentes agora?

- Não! Mais leio nos seus olhos. _ Monica sentiu-se pela primeira vez realmente derrotada. Não tinha resposta pra isso. Pior é que mesmo se tivesse não poderia responder por que estava na cara que ele era sincero.

- Me deixa sair. _ Pediu ela.

- Não! Eu vou sair. Você quer usar o banheiro e eu estou te atrapalhando. Mais antes, só quero deixar uma coisa bem claro. _ Sem que ela espere ele se aproxima e a beija. Ela sem reação se entrega a esse beijo. Ele a solta lentamente e abre a porta. _ Eu te amo Monica. E não importa o que diga eu não vou desistir tão facilmente de você.

Assim que ele sai ela fecha a porta e se escora nela. Seu coração está a mil e sua cabeça mais confusa do que nunca. O que a impedia de ficar logo com ele era orgulho ou a sensatez?

- Não vou ter tanto trabalho quanto pensava. _ Falou Maria Cebola se encostando na parede depois que saiu correndo de detrás da porta do banheiro e viu seu irmão ir pro quarto ajudar o pai com a cama.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Estou doida pra ver os reviwes já que dos ultimos capitulo recebi menos da metade do que recebia antes.
Snif.
Bem, como viram a pitada foi um tipo de ataque da parte do Cebola.
Mais como perceberam, ainda estamos no primeiro dia da estadia dela na casa do Cebola.
Será que vai mesmo demorar uma semana pra acontecer o que todos querem ou a Monica vai amolecer antes?
Depende dos Reviews de vocês.
Aceito sugestões.
Besitos.



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