PVD De Edward
Eu estava na beira de um lago jogando pedras no mesmo, suspirei cansado, odiava aquela minha vida. Olhei a tatuagem em meu braço, tinha o nome do meu irmão mais novo,aquele que eu tanto amava e que vida tirou cruelmente, como tirou meus pais. Joguei mais uma pedra no lago e ouvi um estrondo em minhas costas, virei pra saber o que era e vi algo no chão que brilhava bastante
- Af, malditas asas, cada vez mais difícil pousar – Vi uma garota na minha frente, agora ela não brilhava mais, tinha um vestido preto e seus pés estavam descalços, seus cabelos amarronzados caiam até metade de suas costas. Ela me olhou e suspirou
- Edward Cullen?
- Sou eu – falei curioso
- Oi, chamo fada, sou bella sua. Droga, Me chamo bella e sou sua fada
- Minha o que? – Arqueei a sombracelha desacreditado
- Sua fada, aquela coisa que voa, fada, fada, tipo sininho mas sem pó de pilipimpim – Comecei a rir, aquilo só podia ser brincadeira – Ta rindo de mim? Olha aqui seu idiota, ria mais e te transformo num a minhoca
- Você quer mesmo que eu acredite que você é uma fada?
- É. Porque eu sou uma, mesmo não sendo completa, sou uma fada – voltei a rir, aquilo era piada – quer que eu prove humano? – ela me falou em tom de desafio
- Pois muito bem, me prove – ela me olhou, estralou o dedo e suas asas enormes saíram de suas costas – Claro, compro uma dessa em qualquer barraquinha – Ela me olhou raivosa, deu um pulo e começou a “voar” – Uhum, acredito, qualquer engenhoca nos faz voar – ela pousou e me olhou raivosa
- Vai pagar sua língua humano idiota – Ela me olhou e na minha frente diminiu grotescamente de tamanho. PUTA QUE PARIU, ela tava sentada no meu ombro, num tamanho de um passarinho – Eu disse seu idiota, acredita em mim? – Falou num resmungo irritante. Ela voou do meu ombro e novamente ficou do tamanho normal
- Como? Por que? – Perguntei sem entender nada
- Você sofreu coisas que te deixaram nojentinho desse jeito, eu tenho que fazer seu coração negro ficar cor de rosa e saltitante. ECAAAAAA, to andando demais com a Alice, só pode – ela bufou
- Alice? – Perguntei curioso
- É minha melhor amiga, também é fada, melhor do que eu na verdade. Sou meio desastrada... Vamos pra casa?
- Pra minha casa?
- Não, pra minha casa. Claro que é na sua seu paspalho
- Achei que fadas fossem doces e gentis – falei numa careta
- Não queria ser fada mesmo, sou uma exceção. Podemos ir?
- Voando?
- Não, minhas asas estão cansadas. Vamos andando mesmo – ela disse revirando os olhos. Que fada marrentinha.