A Nova Heroina escrita por Babyi


Capítulo 2
Aposto corrida com o meu assassino




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Eu acordei morrendo de sono, devo ter ido dormir umas 4 horas da manhã, por causa do tão adorado MSN, então dez horas ainda era cedo. Eu ainda estava abrindo os olhos quando o despertador do celular- que estava amarrado ao beliche- começou a berrar Derazzed, de Tron o Legado, e quando o fui desligar, percebi que ele já estava usando a função soneca. Eu estava morrendo de sono, e com os olhos nas mão. Eu poderia dormir um pouco – ou muito mais - mas não, tinha alguma coisa em mim que dizia que eu deveria ir, e outra vozinha mais forte gritava que eu devia continuar na cama. Se você me perguntasse qual é o meu maior defeito, eu acho que responderia que era estar sempre do lado dos mais fracos; alguma coisa do tipo, eu salvo os insetos da minha casa – pelo menos os que eu vejo- ou eu proteger o Nícolas (meu melhor amigo) dos valentões. E para variar segui a voz mais fina.

O Nícolas é meu único amigo no colégio- Que eu considero um lugar estúpido onde pessoas maiores te espancam e os diretores não fazem nada.

Eu saltei do beliche e olhei pela janela, apesar de serem férias de inverno estava um calor, segundo a meteorologia de mais de 32 garus, então peguei um shorts, uma camiseta – a minha preferida, do São Paulo futebol clube- e pus um crocs preto, então zarpei para a cozinha e pulei a fase do café da manhã.

Minha avó estava lavando os pratos de louça para festas- Porque amanhã vai ter uma reunião de família-, e minha mãe levou a Sofia para tomar vacina (e eu não queria estar em casa na hora que ela estivesse chegando) então ninguém se deu conta de que eu não tomei café.

—Vai descer?- Minha avó perguntou.

Respondi que sim.

—Volte até as 2 da tarde, meu bem.- Eu dei um abraço nela, como se concordasse. E então eu arranquei até o elevador,.

Eu entrei e dei de cara com o espelho, meu cabelo parecia um ninho de rato!! Eu comecei desesperadamente a penteá – lo. Eu ia para a quadra como eu fiz as férias todas, para tentar encantar o Gustavo e faze-lo se apaixonar por mim. “Ai meu deus, eu estou falando como uma garotinha do tipo que gosta de rosa, e de bonecas e de coisas irritantes desse gênero.” Pensei. E em um pensamento sem que eu pudesse controlar, minha cabeça riu.

O elevador subiu, não sei até que andar, mas entrou alguém.

—Bela camisa – Elogiou uma voz Era uma voz que eu gostava muito. Era a voz do...

—Gustavo! Bom dia. - Eu esbocei um sorriso distraído. O Gustavo era o garoto que eu gostava desde o início do ano. Eu não queria vê-lo aquela hora porque tinha medo de soltar alguma frase muito inteligente tipo “hã...gã”

O Gustavo era o tipo de garoto que só de olhar, era apaixonante. Ele era bonito, não de um jeito filme, mas de um jeito original e perfeito. Ele é moreno claro, meio palmo mais alto que eu, atlético e um pouco musculoso. Ele tinha cabelo castanho claro, quase louro e olhos castanho escuro, onde provavelmente eu passei horas perdida naquele olhar.

—Beleza?- Ele disse despreocupado.

—Ah, claro. Você é São Paulino? - Eu já sabia que ele era um São Paulino roxo, mas eu não tinha mais nada para falar então peguei a deixa.

—Não dá para perceber? - Ele mostrou o detalhe da manga. Mas eu desviei o olhar para os músculos que saiam de lá, e quase comecei a babar.

Decidi prender o cabelo em um rabo de cavalo, fácil.

—Vocês já decidiram o time?- Perguntei. Os meninos eram relativamente organizados nesse sentido porque gostavam de competir entre si, e quando havia alguma desavença, eles decidiam no futebol. Alguns tinham futuro no campo, mas outros como eu, eram melhores em matemática, mas todo o mundo jogava.

Ele deu de ombros de uma forma elegante, se virando para o espelho como eu, mas não teve muito tempo para se auto-admirar porque o elevador chegou ao térreo.

Nós conversamos durante o trecho a céu aberto até as escadas que levavam para quadra, e eu notei que logo iria chover, forte.

Eu tive outro pensamento sobre em que time eu ficaria mas ao chegar na quadra não havia muita opção: Contando comigo éramos 4 disponíveis sem contar a Bianca -que viera me espionar e dar uma de babá- que não se arriscaria em um jogo desses nem morta. Ela só observava do mezanino de cima.

—Vou no gol- Ele disse. Suspirei, ele era tão corajoso!

Só não quero levar outra bolada na cara, ou no estômago, ou em qualquer parte do corpo, o resto eu me viro”pensei. Meu estômago se contorceu em um nó, quando pensei naquela bolada que eu levei no jogo de quarta.

O jogo começou com a bola no time (de dois)do Matheus e do Isaias, que por coincidência – até onde eu saiba- eram palmeirenses.

O Matheus e o Isaias eram dois retardados. Eles deviam ser um ou dois anos mais novos que eu, mas não cresceram mentalmente. E juntos eles conseguiam me elevar a loucura, por causas das provocações.

Como será que eu posso descreve- los? Bom, o Matheus é um pouco mais baixo que eu, tem cabelos desgrenhados- que não deviam ver um pente faz muito tempo.- e olhos azuis. A figura por si, não era má; ele só precisava se arrumar um pouco mais. Mas o Isaias... era outra história.         Eu conheço o Matheus desde que ele chegou aqui, faz uns sete anos. Ele era meu “amiguinho” da pré-escola. Mas o Isaias chegou faz só uns três anos, e então minha vida se tornou uma desgraça. Ele influenciou o Matheus a ser irritante comigo.

Mas vamos para a descrição: Ele é mais alto que eu, e menor que o Gustavo, magro e moreno escuro. Ele se veste parecendo um geek sem noção de moda, e o cabelo é ralo, com um redemoinho visivel. É desgastante olhar para ele. - Desconte a parte que eu o odeio.

O Matheus era quem estava na linha. Ele deu o primeiro chute, e começou a andar, eu corri para cima e estava quase roubando a bola quando ele fez o famoso triângulo, chutando a bola para a parede, e então me contornando pegando- a atrás de mim.

Eu devo ter ficado vermelha de raiva! Então ele chegou na linha de sete metros(Que no meu caso, nas proporções da quadra, sete metros equivalem a dois e meio.) e chutou tão forte que atingiu a cara do pobrezinho do Gustavo, que caiu no chão. Ele levou as mãos ao rosto para não deixar transparecer a dor, que deve ter sido tanta que até ai eu tive que resistir ao impulso de enfiar o Matheus num saco e deixar o caminhão de lixo passar por cima.

É obvio que corri para ajudar Gustavo. Eu fui por trás e empurrei os ombros para frente, e terminou de se levantar- afinal ele era um garoto, devia ter anos de prática- ele disse que estava bem, e eu digo que era hora da vingança, não só por mim mas por nós, quer dizer, eu e ele, foi maldade do Matheus com os dois, ele levou uma bolada, eu levei outra ontem... você entendeu!

Eu catei a bola, que tinha afundado na rede, e a posicionei aonde no handebol seria a linha de três metros do meu time, (Já falei que a quadra do meu prédio é um cubículo poliesportivo enterrado no segundo subsolo?) eu dei alguns passos para trás, e corri. Tudo isso impulsionado pela raiva, e pela dor que eu senti quando ele levou a bolada. Foi um chute tão forte, que não só passou pelo goleiro direto, mas balançou a rede e a trave. Literalmente, o gol tremeu. Tudo bem que a trave era de um metal barato, mas ora, nem um chute dos garotos foi tão forte a ponto de conseguir essa proeza. Todos me encararam, até meu eu por fora me olhou. Como é que eu consegui dar um chute tão forte?

Eu fui verificar se a trave estava inteira.

Era óbvio, mas estava inteira.

—Grande chute!!- Exclamou Isaias com uma voz retardada. Ele quebrou o silêncio, eu só percebi que estava silêncio então. O Gustavo esboçou uma cara de agradecimento.

— Foi vingança ? - Perguntou o Gustavo

—Não... menti. Ele não achava que eu ia falar a verdade, né?- Que motivo eu teria para me vingar?- Eu deveria ganhar um prêmio de melhor atriz, porque meu fingimento ficou ótimo.

—Por causa da bolada que eu... que você levou! - Ele se corrigiu.

Eu ouvi mais passos .“Não pode ser!”pensei. Era o resto da trupe- do- barulho, eles aparentemente se aproximavam rápido, olhei para o segundo lance de escadas, eles já passaram pelo mezanino e estavam na última escadaria. Olhei para cima, a Bianca me lançou um olhar de alerta.

Ao chegar eles se cumprimentaram, e graças a deus eu fui ignorada. Derrepente eu tremi de medo quando vi o novo componente do grupo. Ele se vestia com uma camiseta dolce&galbana- devia ser falsa-, uma calsa Jeans surrada e um all star mal cuidado, que parecia ter milenios de lama. "Se acha que isso é sujo, imagina se visse o sapato que ele usava na última batalha que  tivemos." Pensei. Perai, não fui eu quem pensoiu isso. Foi um pensamento instantâneo, não era minha "voz do pensamento". "Ai meu deus, estou ficando louca de vez". Nessa vez, o pensamento foi realmente meu, legitimo, sem inteervenções nem voz estranha. Eu levei as mãos para as têmporas, sentindo se não havia nada estranho por lá.- E não havia.

Ele tinha pele branca, cabelos pretos desgrenhados e olhos pretos como a noite escura, sem falar do excesso de músculos que tinha espalhado opelo corpo. Com certeza seu habitat natural era a academia, mas o estranho era que eu nunca tinha visto  aquele homem. Ele devia  ter uns desesseis, ou por ai mas seu rosto mostrava que nunca houve vestígio de infância, era  um rosto adulto de feições envelhecidas. Estranho. 

Vai por mim, você nunca vai sentir medo de verdade se não ver esse garoto: Ele é do tipo que basta um olhar para pulverizar seu espírito(isso falando em modos extremos). Ele também tem cara de quem diz que matou alguem com o dedo mindinho. Resumindo em meados: Ele é um armário, que faz o tipo valentão monstro da escola, e mete medo em quem invoca seu nome. Alias, qual é o nome dele?

Quem é ele?- Perguntei no ouvido do Gustavo.

— O nome dele é Navid. - Ele me respondeu.

—A patricinha está jogando- Ele zombou. “Ai meu Deus! Ele me viu!”.

—Não sou patricinha seu moleque de meia idade!!- respondi juntando toda a minha coragem. O cara era malvado mesmo, ele nem soube meu nome e começou a implicar comigo. Mas dentro de mim, algo tremeu, e eu senti como se tivesse más lembranças com esse garoto.

—Prove que você não é patricinha, vá no gol.- Naquela hora eu pensei coisas muito feias, nunca pensei que ele fosse ser tão chato sem nem me conhecer.

— Desculpa- Falei sarcasticamente como se ele fosse um debil.- Eu te conheço?- Eu não o olhava nos olhos, algo em mim me impedia de fazer isso, mas se eu olhasse teria certeza de que iria dizer coisas muito feias. 

— Patricinha. - Ele disse com ênfase em cada sílaba. E eu considerei iso como uma ameaça.

Cerrei os dentes e os punhos e fiquei com ódio daquele gladiador de meia tigela. Mais um defeito: sou orgulhosa, posso morrer para mostrar que sou superior.

—Claro! - Todos olharam para mim, como se prometessem ir ao velório da primeira pessoa menor que o Navid, que o enfrentou.

Um, dois, três! Ele chutou! A bola foi mais rápida que um foguete em órbita. Ela deu meia volta em uma das lâmpadas e eu deixei passar, claro. Eu pensei alguma coisa do tipo “Hoje eu não estou afim de virar pó!”.

A quadra permanecia em silêncio. Navid fez um gesto que indicava que era a minha vez de chutar. Eu posicionei a bola e contei três, pensei em tudo o de ruim que ele já havia feito comigo, e naqueles pobres, infelizes dos garotos que tinham que lhe obedecer. E chutei.

A bola dançou no ar, e ainda atingiu com força uma parte – já ouvi falar- muito desagradável para os meninos. Ele rolou de dor, e começou a chorar. Sua cara contraida, suas mãos naquele lugar, e eu não sabendo se ria ou ficava com medo da provavel futura reação.

—Ih., cara. Cê tá chorando?- perguntou o Matheus, retoricamente. É claro que ele estava chorando

Aquela altura eu já estava esganando o Matheus.

O Gustavo me deu dois tapinhas na costa, que em termos de linguajem corporal eu não sabia se significavam “Eu apoio você”ou “sinto muito mas você vai morrer!”.Todos estavam me encarando como se prometessem ir no meu funeral.

Mas não ia se assim.

Então eu notei que o Navid estava me lançando um olhar de “não vai ficar barato!”

Porque, meu deus?”Pensei “Porque ele iria querer me matar? Eu sou só uma garotinha de 12 anos! E ele já está na faculdade!” Instantaneamente eu me senti mais forte, como se tivesse defendendo os fracos de um monstro. Eu queria acreditar plenamente que o Navid não iria dar o troco.

Mas eu estava errada. Ele se levantou e começou a correr na minha direção. Então eu tambem sai correndo, arrastando a Bianca comigo.

Estava chovendo, mas entre a saída da quadra e os halls não era muita caminhada. Porém mesmo assim eu já estava ensopada! Nós já estávamos quase no elevador, quando vi pela porta de vidro que ele vinha se aproximando cada vez mais atrás de mim.

Um dos elevadores estava no 12º andar, e o outro em reforma, eu decidi tomar a escada, disparei para a porta de fogo, mas antes de chegar lá vi Gustavo me encobrindo, e o Navid dando um murro na cara dele. Eu queria matar aquele moleque, ou pelo menos socá-lo, esmagá-lo, chutá-lo e fazer cicatrizes nele, muitas cicatrizes, pois ninguém, repetindo, ninguém bate no garoto que eu gosto. Mas eu tive que me contentar em continuar correndo.

Bianca já havia alcançado a porta. Mas eu não tive essa sorte, porque quando um facão apareceu nas mãos dele eu fiquei paralisada.         Ninguém ousou mais chegar perto da briga, Bianca aparentemente subiu para buscar ajuda. Eu ofegava. Então corri para o jardim dos fundos fazendo zingue-zangue entre as plantas, e terminando de me molhar toda, ele me seguiu guiando a faca a apenas alguns centímetros do meu corpo.

Eu peguei um pedaço de bambu, afinal era de bambu que as espadas de treinamento da esgrima eram feitas- sim eu fazia esgrima.- Mas não era um treinamento, era real! Tinha que dar certo. Eu tinha que desarmá-lo.

Eu parei junto de um muro, esperando meu oponente ficar no lugar certo. Eu ia calculando, nervosa, o seguinte movimento.

Ele deu o primeiro bote, eu me agachei no último momento, e quando levantei, pensei por uma fração de segundo “enrola, gira, tapinha”era essa a primeira técnica de desarmamento. Eu não era boa na esgrima, nem em esporte nenhum mas isso era a minha vida!

Enrola, gira, tapinha.

Eu fiz. A espada voou por cima da minha cabeça e foi parar atrás de mim, graça a deus. A espada atrás de mim reluziu com a chuva.

Na esgrima eu devo ser a pior aluna porque quando se desarma a espada- ou faca no meu caso-, voa para a esquerda, ou direita. Não para trás. Mas isso salvou o meu pescoço.

Antes que ele alcançasse a faca de novo, eu corri e a agarrei. Dei a volta no prédio e rezei para que eles não estivessem me esperando na escada, ou no elevador.

Eu subi escada acima, até o andar que eu moro- quarto andar, muito prazer- e voltei para a casa.

Entrei o mais rápido que pude e quebrei a porta na parede.

—Já de volta? - Minha vó ficou pasma.

Geralmente quando eu desço, fico horas a fio brincando.

—Claro,cansei.- menti de novo. Não que eu seja mentirosa mas ás vezes você não pode contar a verdade. Tipo eu ia chegar: “Sabe porque eu subi mais cedo? Porque o Navid estava me perseguindo com uma faca tentando me matar” (isso porque fui direta)e ela ia ter um infarte!

Eu segui para o meu quarto, e escondi a faca debaixo de alguns livros. Ela era do tipo para cortar carne e aparentemente era de bronze, com uma empunhadura marrom envolta em cordas. Nela se lia Raios, um nome gravado em letras de prata, e depois que eu li, o nome desapareceu. Eu queria muito dizer que eu não estava assustada, mas eu estava tremendo de medo.

Andei até a varanda da cozinha, de lá eu tinha uma vista ampla do jardim, ou melhor, da cena do crime. Eu me perguntava porque ninguém veio ajudar, se lá tinham as tais câmeras de segurança?

Eu voltei ao quarto e peguei a faca. A revirei contra a luz várias vezes, em pensar que aquela faca podia ter ceifado minha vida! Tudo oque aconteceu foi tão rápido, que nem dava tempo de lembrar. Eu tinha que me livrar dessa faca, estava temendo ser esta a lâmina maldita que roubaria futuramente minha vida. Eu ofegava.

Andei até o armário onde peguei uma caixa de madeira vazia. Coloquei a adaga dentro dela e fechei. Só faltava enterrar essa caixa no jardim, mas algum pressentimento me dizia que era melhor coloca- la sempre à postos. Não sei porque eu segui esse pressentimento, talvez fosse porque eu estivesse muito volúvel à emoções. Então mudei a adaga de endereço: pus ela no cinto de esgrima, bem escondido dentro da calça. Mas assim que eu pensei que não a usaria agora ela desapareceu!         Isso era muito estranho. Um turbilhão de perguntas sobre essa lâmina invadia minha cabeça, mas eu não sabia como responde -las nem onde buscar respostas.

Mas voltando a faca, alguma coisa me dizia que não seria minha vida a ser tirada por aquela faca, mas esse mesmo pressentimento me dizia que eu ia sofrer muito.

Eu ouvi minha avó chamando para o almoço, se bem que meu estômago estava embrulhado depois de tanta aventura. Simplesmente eu resolvi ficar em casa descansando e me preparando psicologicamente para a reunião de família do dia seguinte.

 


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