— Ótimo! - disse o diretor – vocês e alguns professores, são os únicos a ficarem aqui na escola. Como todos sabem, só ficaremos protegendo vocês por um curto período de tempo, até que seus pais ou responsáveis venham buscá-los, ou então, ficarem até que os demais saiam e fiquem com a escola para se pretegerem. Ok? 

— Ok! - responderam todos 

— Que tipo de bichos será que tem la fora? - perguntou a Rayanne 

— Não sei! Se quisermos descobrir que tipo de bichos são e o jeito com que agem, temos que ver la do ultimo andar. - respondeu Thiago com um certo tom de insegurança. 

E todos os que estavam la, subiram as escadas para ver o acontecimento na cidade. Ao chegarem no ultimo andar, surpreenderam-se todos. Uma visão apocaliptica tomou conta da cidade. Todos ali temeram o que poderia acontecer com suas vidas apartir daquilo. Carros chocados uns com os outros, fumaça, fogo, corpos ensanguentados, carbonizados, decepados, prédios danificados... enfim uma visao de destruiçao total. 

Ao meu redor, vi muitos chorando de desespero, tristesa, medo, uns nem chorando estavam, mas ao olhar nos olhos de quem não chorava, pude ver que o terror e o medo tomara conta de seus corações. Tambem fiquei aflito e com medo, mas uma coisa notei, que desse dia em diante, as vidas dos sobreviventes, teria de ser como uma sobrevivencia do mais forte. 

Quando iamos sair la de cima, pude ver um ser, com aparencia estranha andando na rua, olhei mais, até que falei: 

— Olhem! Tem um homem la na rua! 

— Quem seria o louco andando pelas ruas com este perigo? - resmungou o coordenador 

Quando tomei conta, vi direito o corpo do homem na rua. Estava todo ensanguentado e ferido, com alguns arranhões. O que mais me incomodou ao ve-lo, foi sua forma fisica, grande e músculoso. 

— Joel, o que será de nós agora? Tentei falar com a minha mãe... niguém reponde. O que eu faço? O que eu faço? - ao ouvir o que a Rayanne disse, olhei para ela e vi lágrimas descendo em seu rosto 

— Vai ficar tudo bem... 

O diretor liberou o uso dos computadores para todos que estavam lá. Muitos tentaram falar com seus familiares para ver se tudo ocorria bem em suas cidades. Mas nada deu certo, mandamos mensagens, scraps e entre outros, mas tambem não deu certo. Pude notar uma coisa diferente no ar, algo tenso e pesado. Depois de um tempo tentando falar com nossas famílias, eu falei: 

— Ai! Será que essa televisão funciona? Da pra ver os noticiarios para saber melhor da situação. 

Ligamos e vimos, aeroportos, rodoviarias e avenindas lotadas de gente. Um caos total, ali niguém respeitava ninguém, um empurrando o outro buscando salvar sua vida e deixar que os outros se ferrem. Paramos e olhamos uns aos outros, olhar de tristesa e sem esperança quando uma pessoa falou: 

— Fiquem calmos, tenham esperança, vamos nos dar bem! 

Olhei para ver quem falava, era o Lucas, fiquei admirado com o que dizia, ele era sempre na dele. Mas hoje, com tudo acontecendo, pude ver o que coisas como essas, podem mudar as pessoas de uma maneira incrível. Depois olhamos novamente para o noticiário, quando o inesperado aconteceu. Alguns monstros estavam invadindo os locais de filmagem da reportagem. Uma visão horrível, pessoas correndo pra la e pra cá, elementos sendo usados para suas defesas, pessoas pisotenando umas as outras e os monstros atacando as pessoas que estavam ali presentes. 

— HAAAAAAA! Desliga isso por favor! Não quero mais ver isso! Por favor tira!! 

— Tira isso ae por favor! A menina aqui não esta bem! - eu disse 

— Ray! Fica calma por favor! Fica calma. Você esta com a gente. Esta tudo bem. Tudo bem... - Maynara veio para consola-la e abraça-la. 

Depois descemos e ficamos conversando no térreo da escola, e um dos professores estava la como vigia. 

— Han?! O que é aquilo? - pensou o professor vijia – Meu Deus! 

Um povoado de zumbis acabara de passar pelas ruas, quando o professor avistou algo de longe vindo em sua direção. Algo que estava voando, e rápido. Antes que o mesmo nos avisasse gritou. 

— HAAAAAAAAAA! SOCORRO! SOCORRO! SOCORRO! HAAAAAAA... 

— …......... 

Momento de tensão nos tocou e quando nos demos conta, a escola já estava cercada pelos zumbis.