A Proposta. escrita por larafrancoo


Capítulo 4
Sequestrados!


Notas iniciais do capítulo

Lá em baixo eu falo com vocês...



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Saímos do quarto da Emma e ela parecia mais feliz.Realmente ela não tinha acreditado que eu voltaria. Eu não tinha acreditado ainda que voltaria. Quando saímos do hospital, eu me lembrei de uma coisa:

COMO EU ESQUECI DE FALAR COM ALICE?

– Edward...- eu perguntei, quase me socando. – Será que você poderia me dar uma carona?

– Claro. – ele abriu a porta do carro, mas antes de entrar ele me segurou pelo braço. – Mas não pense que eu esqueci que a menininha mimada e altruísta me chamou de ninfomaníaco, idiota e ainda tinha nojo de mim. – Ele piscou e eu saí andando, revoltada.

– E foi bem feito! Nada do que eu disse foi mentira. – andei revoltada, procurando um ponto de ônibus. Ele não ia me humilhar o tempo inteiro.

– Ah Isabella, pelo amor de deus! – ele me seguiu. – Não inventa asneiras, eu não quis dizer isso!

– Mas disse, disse e eu... – parei, quando vi onde estávamos: um lugar completamente vazio. A não ser por um grupo de homens nos cercando, e olhando firmemente para Edward.

– Olha o que temos aqui. – ele puxou Edward. Tentei correr atrás dele, mas um homem segurou em meus braços também. – Edward Cullen, o dono do banco Cullen’s. O que é a sorte, não é rapazes? Fico pensando quanto o resgate dele deve valer.

– Seu idiota, solte o... – me debati, e o homem que estava me segurando tampou minha boca. Ele me olhava com... Cobiça?

– Joseph! – o que estava me segurando falou para o que segurava Edward. – Olha que mocinha linda agente tem aqui. – ele falou e eu mordi sua mão. – Ai! Um gatinho que se acha um leão.

–É Cullen, essa é a sua namorada é mais bonita. –  Ele olhou para mim, rindo. – Leve-os. Todos os dois.

      Enquanto eu me debatia, tentando me soltar, via Edward. Ele estava paralisado. Talvez até triste. Arrastaram–nos para o porta-malas. E tudo depois ficou escuro.

        Acordei dentro do carro e Edward me olhou carrancudo.

– Isabella sua idiota! Eu não mandei você não andar por aqui? Eu odeio você – Olhei para ele, atônita. Ele apenas piscou, falando com os lábios: distraia–os. Eu ri, entendendo.

– Eu também odeio você! Quando tentou me agarrar, seu maluco ninfomaníaco! – eu gritava alto e os homens viraram para nos olhar. Tinha um pouco de verdade no meio. HAHA!

– Eu? Ninfomaníaco? Você é louca! Eu estava fazendo um favor a você!

– Um favor? Poupe–me com essa! – ok, a briga já estava muito séria para ser fingimento.

– Claro. Para está daquele estado que te encontrei toda melada de tinta e brincando como uma criança e com o Emmett só pode se chamar de uma coisa meu bem, carência!

– Eu... Não quero mais ouvir você! – tampei os ouvido, e falei à coisa que mais fazia quando queria irritar uma pessoa. – LALALALALALALALALALALALAAAAAAA

– Você é uma menina muito chata – Ele gritava então eu aumentei a minha voz.

– LALALALALALALALALALALALAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

– Idiota!

–LALALALALALALALALALALALAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

– Você é...

– LALALALALALALALALALALALAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

– Ai...

–LAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

– Ai que droga! PARA COM ISSO GAROTA! – O chefe gritou colocando as mãos nos ouvidos. – Qualquer coisa, menos isso, meu deus! Pare o carro, Carlos! Eu não aguento mais!

–Você é louco, Joseph? Por um milhão eu escuto qualquer garotinha mimada. Ou não. – ele abriu o porta-malas e colocou um pano no meu nariz. Olhando um Edward assustado, adormeci.

Aos poucos, a consciência voltou e meus olhos tremularam e se abriram. Tentei gritar, mas Edward tapou a minha boca e na luz do porta-malas, sussurrou:

– Fique quieta. Acho que estamos chegando. – ele forçou o porta-malas, frustrado.

– Chegando aonde? Sussurrei debochada.

–Não faça perguntas difíceis. Talvez algum lugar que eles possam matar agente. Estamos andando há horas!

–Talvez só matem você. Eu posso fazer minha cara sexy. – ri baixinho.

–É talvez ele faça coisa pior com você. Eu li em um conto de terror que um cara trocou os olhos da menina por bottons do smile. – ele falou calmo.

– Pelo amor de deus! –sussurrei– Estamos falando de histórias de terror dentro do porta-malas de um carro cheio de assaltantes. Você quer me deixar louca?

– Acredite. Você já é pirada. – ele chegou mais perto – E, é melhor dar suas últimas palavras, não? Já que eles vão descobrir em pouco tempo que eu aqui sou tão desprezível que os acionistas não vão se preocupar em me “sacrificar” pelo bem maior. Então, “Puff”, queima de arquivo.

– Tá, você poderia falar “cale a boca” e não me deixar assustada com isso... Sabia? Fala sério! Por que você tem que ser tão rico e famoso?

– E lindo.

– E idiota. – eu rebati.

– Desculpa por nascer, tá legal? – ele falou, rindo.

     A luz ofuscou meu rosto. Já era dia? Meu deus! E os homens, agora mascarados, nos puxaram do porta-malas. Um me agarrou, enquanto olhava desesperada para Edward. Observei um canto cheio de plantas, e ele rasgou a minha blusa.

–Céus, você é linda. – Ele falou, trazendo o fedor de tabaco e álcool. Que nojo! – Eu tenho vários planos para você. – Então eu percebi. Ele não iria me matar. Lágrimas brotaram nos meus olhos. Não.

–Joseph! Vamos embora, o nosso grupo mais a frente ligou, parece que a polícia está vindo aí, deixe eles aí, corra! – Ele saiu correndo, e eu sentei no chão de areia, chorando.

–Bella? Bella, pelo amor de deus! – Ouvi a voz distante de Edward, e me forçei a falar.

–Aqui. – eu gritei.   

– Uau. Tá, cadê a sua blusa? Por que você está só de sutiã? Ok, não responde. – Andamos rapidamente para a beira da estrada. E nós percebemos: eles foram embora. Estávamos livres.

       Eu e o Edward olhamos um para o outro e depois, caímos na gargalhada. Claro, que foi só depois da gente perceber onde tínhamos parado.

– Que lugar é esse? Eu perguntei, olhando em volta. – Não tinha árvore, carros. Só uma enorme estrada de poeira.

– Se você não tivesse saído com aquele orgulho idiota, eu já estaria em casa! – Ele olhou para mim, furioso.

–Pense na coisa boa...

– Não tem coisa boa Isabella, olhe aonde estamos!

–Tem sim! Eu sentei na estrada fria. Pense que daqui a alguns anos... – ele não me deixou concluir meu pensamento.

– Se sobrevivermos...

– Dá pra parar de melar a minha história? – falei revoltada. Continuei. – Pense que daqui a alguns anos, terá uma história boa para contar, e agente vai rir disso tudo!

– Isabella...

– Ai, você parece a minha mãe me dando bronca. Chame-me de Bella.

– Bella. – ele fez uma careta. – acho que agente vai rir muito menos que alguns anos! – Ele começou a dançar, olhando para trás de mim.

– Eddie, meu bem, a poeira afetou o seu cérebro? – falei, com pouco caso, virando para trás. Quando ouvi a frota de motos vinda em nossa direção, dancei acenando, junto com ele. – Se afetou o seu, afetou o meu também! – eu ri, até perceber que era a frota dos ‘motoqueiros da taverna. ’ Uns motoqueiros que viajavam o mundo, porque não tinham realmente nada para fazer. Uma moto antiga preta parou na minha frente e o motoqueiro riu.

– Você me persegue, Bells. – eu conhecia aquela voz grave. Lembrava-me Forks. Quando ele tirou o capacete eu finalmente sabia quem era.

– Jake! – pulei encima dele o abraçando. – Jake! Jake! Jake! Jake! – Dei um beijo na sua bochecha. Que sorte! – É o Jake. - Falei explicando para o Edward, que me olhava como se eu fosse uma retardada.

– Eu entendi. – Ele me falou, debochado. – Então, Isabella, você era uma motoqueira e não me falou? E eu que me recriminava por falar que você é um péssimo exemplo...

– Idiota, claro que não! – deu um tapa no seu braço. – Eu conheço o Jacob porque ele é meu amigo desde pequena, em Forks. Aos 15 anos fui morar em Harrington e nunca mais voltei.

–Eu estava com saudades de você Bells, você me abandonou. – ele riu, brincando com meu cabelo. Depois, olhou para mim por inteira. – e você tá muito... Uau! Cadê a sua blusa?

É eu sei, eu corei.

– Oks, tá tudo muito lindo essa coisa de voltando ao passado, mas eu preciso chegar a minha casa. – Edward levantou as mãos, nervoso.

– Ei calma estressadinho. – eu disse, rindo. – Jake, você poderia me levar... – Edward me beliscou. – Quero dizer nos levar, para Los Angeles o quanto antes?

– Bom agente pode levar vocês, já que estamos indo para lá. Agora o quanto antes, não vai rolar. São quatro dias de viagem.

– QUATRO DIAS? – Edward e eu gritamos.

QUTRO DIAS COM EDWARD? POR FAVOR, ALGUÉM ME MATE!!!


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Notas finais do capítulo

Oi pipocas!
Gostaria de anunciar que a partir deste capítulo a fic será betada pela liiiiiiiiinda da ThaisMissy!
'palminhas de macaco para a Tai*
Bom, comentem, aceito tudo: comentários,criticas, pedidos de casamento...Emfim, falem o que vocês acharam.
P.S:Gente,eu sei que tem gente reclamando que os cap. estão pequenos demais, mas, eu prefiro assim. É mais leve e me dá a oportunidade de mudar de idéia em cima da hora,ok? Desculpa para quem não gosta assim
P.S.S: Ok, leitores que não tem conta para comentar, OBRIGADA para vocês também, ok? rsrsrs'
P.S.S.S: *As palminhas de macaco, quem não entendeu, é aquela velha piadinha do panico. Se ainda não entendeu, ignore, eu sou pirada assim mesmo.
P.S.S.S.S: A história de terror dos Bottons que o Ed falou, existe. Ela está no livro: Fantasmas do séc. XX
P.S.S.S.S.S:TUDO BEM, VOU CALAR OS MEUS DEDOS.
Kisses ;*