Rachel estava sentada na arquibancada observando os meninos fazendo cesta. Em torno deles, um chamava sua atenção. Era um menino novo, um pouco estranho. Suas feições eram lindas, seus olhos azuis estavam brilhando. Rachel tentava ao máximo não respirar, já fazia muito tempo para ela. O sinal do último tempo finalmente bateu. Rachel esperou todos os alunos saírem para ir depois. O menino novo ficou para trás, arrumando suas coisas.

Rachel se levantou e foi até a saída, mas uma mão encostou-se a seu ombro.

- Ai. – ele reclamou. Você está muito gelada. Quer meu casaco?

- Não. – Rachel sussurrou.

- Sou Robbie e você? – ele perguntou.

- Me chamo Rachel. – ela foi em direção a saída. Rachel tentava capitar seus pensamentos, e sem querer ela soltou a respiração. Seus olhos estavam escuros. Ela ia em direção ao garoto, mas uma força dentro dela, quando ela fitou seus olhos azuis, Fez com que ela parasse.

Ela saiu correndo em direção ao seu carro. Chegou em casa e seu pai percebeu sua preocupação.

- Rachel? Rachel? – ele chamou.

- Não, por favor, eu preciso caçar. – ela respondeu.

- Vou com você. – disse Hanna.

Elas foram caçar pelas florestas, ficando bem longe de casa. Rachel caçava muitos leões, enquanto Hanna, satisfeita com os dois cervos que tinha caçado, ficava a observando.

Rachel a todo o momento pensava naquele cheiro absurdo. Quem era aquele Robbie? Porque ele tinha que estudar logo naquele colégio?

“Rachel, o que aconteceu?” Vai explodir de tanto sangue que você está bebendo!”

Hanna interrompeu os pensamentos de Rachel.

- Eu não devia ficar tanto tempo sem me alimentar. – ela mentiu.

“Mas está com tanta sede assim? O que aconteceu? Sabe que pode contar qualquer coisa para mim.”

- É um humano. – confessou Rachel.

“Eu conheço”?

- É o filho do chefe da polícia. – Rachel confessou.

“É o cheiro dele?”

- É quase como se eu tivesse cometido algum crime, e ele seja a minha sentença.

“Como vai ser amanhã? Vai conseguir ficar perto dele?”

- Acho que eu preciso ficar um tempo com a minha mãe. Papai vai entender.

“Acho melhor você se alimentar em dobro se vai ficar perto da sua mãe.”

- Eu estou bem. Não é com qualquer humano que eu vou ficar assim não é?

“Acho melhor você ir se limpar em casa, explicar as coisas para o papai.”

- Vamos. Vou arrumar minhas coisas.

“Você não vai ficar lá para sempre não né?”

- Não. Só preciso me recuperar, foi como um choque.

“Vou sentir sua falta.”

Rachel assentiu, e bloqueou os pensamentos de Hanna. Não queria ouvir o sofrimento da sua irmã.

Chegou a casa e Rachel foi se explicar para seu pai.

“Graças a Deus.”  - Pensou o pai de Rachel.

- Pai, eu preciso conversar com você á sós. Mas antes eu vou me limpar. – murmurou Rachel.

“O que aconteceu”?”““ “Fale agora ou vou perguntar para a Hanna”

- Tom, é complicado.

“O que é tão complicado que você não pode contar para seu pai?”

- Eu estou indo embora por um tempo! Não posso ficar que nem uma psicopata na escola matando pessoas!

Seus olhos se arregalaram.

- Eu não fiz nada, mas se não fosse por meu autocontrole o filho do chefe da polícia estaria morto agora.

- Ele fez alguma coisa com você? – ele perguntou.

- O cheiro dele é que fez. Eu vou ficar uns tempos com a minha mãe.

Ele assentiu. Rachel foi se limpar e arrumar umas coisas.

“ Sabe que vou sentir sua falta.” Ryan invadiu minha mente.

Antes que Rachel pudesse responder, ele se fora, e ela fez a mesma coisa minutos depois.