Yesterday escrita por youngle


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

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Yesterday

All my troubles seemed so far away

Now it looks as though they're here to stay

Oh, I believe in yesterday

 (Ontem

Todos os meus problemas pareciam tão distantes

Agora parece que eles vieram pra ficar

Oh, eu acredito no ontem)

Enquanto estava sentada com um pequeno cobertor que eu havia ganhado a 2 anos atrás ouvia o som dos The Beatles e pensava , talvez eu acredite no meu ontem.   Meu nome é Clara tenho 18 anos e estou internada em uma clinica de psiquiatria acusada de matar meu ex professor de música. Sabe no inicio eu estava em depressão,chorava todos os dias e noites. Mas agora eu acabei me conformando com o caso e estou começando a achar que eu realmente o matei. Eu fazia aulas de música toda 2°,4°e 5°feira. Tocava violão,sempre gostei desse instrumento e eu queria me aperfeiçoar mas a esse instrumento. Era 4° feira,me lembro como se fosse hoje.. Eu havia acordado 4:00 da manhã tinha colégio e ele ficava a uns 80km até minha casa,precisava acordar cedo. Pois bem acordei bem cedinho,tomei um banho,penteei meu cabelo,coloquei meu uniforme peguei uma maça e sai andando. Eu ia do colégio direto pro curso,era um pouco perto um do outro então assim facilitava. Era 12:50 a hora que eu havia chegado para a hora do curso. Até que cheguei cedo,geralmente chego uns 5 minutos atrasada,esse transito de hoje em dia...    E lá estava meu professor lindo,com seus olhos azuis,pele rosada ,sorriso encantador. Como cheguei cedo demais no curso,havia ninguém a não ser eu e ele naquela sala. Ele me olha dos pés a cabeça e me diz: - Nossa como você esta encantadora - diz Duarde. - Obrigada professor - respondo sem a mínima maldade. Ele vem em minha direção começa a me agarrar,fico sem reação e acabo me deixando me levar vendo ele com aquele fogo e eu estava começando a ficar. Ele me beijava de uma maneira tão perfeita que eu tinha medo de me perder totalmente ali. Ele olhou nos meus olhos e disse: - Hoje é seu dia de sorte querida! –diz ele com um olhar assustador. - Por quê? –pergunto confusa e já com medo. Ele começa a levantar minha blusa,passar sua mão por minhas partes intimas e quando eu vejo já estávamos lá transando sem eu querer. Eu pedia pra ele parar,ele estava indo rápido demais e contra a minha vontade,não queria aquilo. E ele só ria e falava ‘’ vou acabar com você gostosinha do titio’’ E eu chorava. Depois do terror de ser estrupada ele me vem dizendo assim: - Senta aqui no colinho do titio,vamos brincar mais um pouquinho? –diz ele com um sorriso maquiavélico, um olhar medonho e um jeito anormal dele. Começo a gritar por socorro ninguém me ouvia.O medo estava me dominando e o nervosismo também. Eu me perguntava ‘ meu Deus vou passar por isso novamente?’’ Para me defender pego um pequeno canivete e quando ele veio em minha direção enfio na parte do seu peito na direção do coração e ele cai na hora. Eu não queria fazer aquilo. Jamais iria imaginar que meu professor de música um homem lindo e simpático de uma hora pra outra iria se transformar em um mostro. Pego minhas coisas e saio de lá correndo,não parava de chorar. Chego em casa minha mãe me perguntava o que me avia acontecido. Não queria lhe contar!Mas eu decidi abrir o jogo,afinal de contas uma hora todos iriam saber da verdade. Minha mãe me olha pasma e sem acreditar em minhas palavras! O Duarde era filho da melhor amiga da minha mãe. Ela o considerava como um filho. Amava ele demais. Minha mãe começa a gritar comigo,me xingar, me bater. A fazer coisas horríveis que nunca imaginei ouvir e ver. Ela liga pra policia e diz que eu iria pagar por tudo. A partir daí começa uma nova vida. Não boa,e sim ruim! Ninguém acreditava em mim. Fui acusada e como era menor fui obrigada a ficar naquela clínica de jovens em recuperação sabe? E hoje com 28 anos na cara estou presa e finais de semana eu fico na clinica para ter um acompanhamento profissional. Eu queria que todos soubessem o que realmente aconteceu. Eu jamais iria seria capaz de matar alguém!Jamais! Quem realmente me conhece devia saber que o que eu disse é verdade. Mas ninguém acredita em mim. Estou a 11 anos presa. 11 anos de dor,sofrimento,arrependimento,solidão. Afinal de contas ninguém vem me visitar. Aqui as vezes na clinica e na prisão tem alguns bailes meio brega sabe?Mas é a maneira que eles acham pra reunir a família. Coisa que eu não tenho a 11anos. Quando acontece esses bailes eu fico ou na minha sela ou no meu quarto pintando e desenhando. A única coisa que eu pude trazer comigo ate hoje foi o desenho.  

---------------------- 2 ANOS DEPOIS     A juíza escreve uma carta pra mim dizendo. - Clara,achamos uma testemunha que viu tudo e confirmou que você é inocente! Agora devemos esperar as papeladas e algumas reuniões policiais para resolvemos seu caso! Talvez você seja libertada. Nossa eu não acreditei que eu havia lido isso. Uma testemunha? Só agora? 30 anos depois? Como? E ainda por cima talvez eu seja libertada. Mas tudo bem o importante é que agora uma pequena esperança cresceu dentro de mim e isso é bom.  

---------------------Uma semana depois.   Eu havia pegado Meningite meningocócica e estava muito mal, e tive que ficar longe de todos afinal de contas era contagioso. Eu sabia que não ia agüentar por muito tempo! Eu só não queria morrer na prisão. Queria como despedida poder ver o mar , respirar um bom ar puro. Mas eu já imaginava que não iria agüentar viver por aqui a muito tempo. Só assim eu consigo a minha liberdade. E Clara acaba morrendo quando no dia seguinte após sua morte a juíza iria dar sua liberdade e seu caso seria encerrado e ela era realmente inocente.  


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Notas finais do capítulo

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