Renesmee

Posso me definir em:

Estranha, reclusa, tímida, recrutada e ignorada. Sou uma híbrida (metade humana – metade vampira).

Ninguém sabe disso. Só minha família. “Os vampiros”, porém isso já é outra história. Eu sou praticamente a aberração da família; eis-me aqui: O resultado explícito da fertilização de um vampiro e uma humana.

Meus pais? Sim, eles já foram os melhores pais do mundo, mas desde que a minha doença (leucemia – câncer de sangue) foi detectada, eles brigam mais do que nunca. Acham que sou papel e irei rasgar a qualquer momento. Isso até serviria de metáfora, mas atrapalha muito a minha vida. Posso fazer alguma coisa? Claro que não. Se me machucar, é como se estivesse morrendo. Mamãe já ficou um dia todo choramingando por que escorreguei e esfolei o joelho.

Eu me sinto muito mal.

Principalmente quando minha tia Rosalie evita se aproximar de mim como antes. Ela tem muito medo de me perder; por isso não quer mais se aproximar.

Os “Volturi” – um clã de vampiros poderosíssimo - souberam da minha existência. Eu iria ser morta, mas Carlisle falou de minha doença e logo eles concordaram em que eu poderia ficar viva nesse pouco tempo.

Eu poderia fazer tratamento com chances de sobreviver, mas não lutei contra minha doença. É tarde demais. Tarde demais até para me arrepender.