The New Siren escrita por angelicola
Notas iniciais do capítulo
DEIXEM REVIEWS NO FIM DE TODO CAPÍTULO, POR FAVOR. QUERO SABER SE VOCÊS TÃO GOSTANDO E TAMBÉM TER NOÇÃO DE QUANTAS PESSOAS ANDAM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA.
BEIJOS E OBRIGADA!!
O sinal para a saída dos alunos já estava prestes à soar, e Alice e eu fomos direto para casa planejar o Ataque das Minhocas no armário do esnobe Matthew:
— Lizzie, sabe onde tem terra boa pra procurar essas minhocas? Porque precisamos de muuuuuuuuitas!
— Aqui no jardim de casa deve ter várias, a terra é muito boa.
— Beleza, mãos à obra, amiga!
Alice estava muito mais animada do que eu procurando as minhoquinhas no jardim e no quintal de casa. Apesar de nojento aprontar essa para Matthew, era divertido. Eu só conseguia imaginar a reação dele quando abrisse seu armário repleto de minhocas de várias cores e tamanhos, seria o mico do ano!
Depois de encontrar muitas minhocas, as coloquei num grande tapoer e lacrei, para mais segurança, né?
— Vamos que horas amanhã colocar elas no armário do Matthew? Em primeiro lugar: como vamos colocar tudo isso lá sem ninguém nos ver?
— Não se preocupe, Alice, eu sei a senha do armário dele e... vamos nessa madrugada colocar, certo? Amanhã quando Matthew abrir seu armário, o cheirinho de minhocas praticamente mortas, vai tá uma delícia!
— Boa, amiga.
— Bora cair no mar agora? Eu não aguento mais esperar pra nadar.
— Vamos, vamos.
Subimos pro meu quanto, emprestei um biquíni de estampa floral preta e vermelha para Alice e coloquei um de bolinhas roxas e azuis.
Minha casa era de frente para a praia e eu sempre ia à hora e no tempo que eu quisesse, e isso era ótimo para mim, eu sempre me sentia bem. A praia sempre foi a minha 2ª casa e o meu ponto de sossego e diversão.
Alice não curtia tanto o mar quanto eu. Ela era uma ótima jogadora de vôlei e sempre tentava me arrastar para uma quadra, e sempre fracassava. O meu mar eu não trocaria por nada.
Já numa boa profundidade, e com Alice próxima de mim, acabei me distraindo e avistei alguma coisa mergulhando muito rápido em minha direção. Ao se aproximar, um inexplicável clarão quase cegou meus olhos me fazendo subir até a superfície.
Segundos depois, Alice apareceu preocupada ao me ver espantada e quase em choque.
— Aconteceu alguma coisa, Lizzie?
— Você viu aquilo? - falei recuperando o fôlego.
— Aquilo o quê?
— Aquela coisa vindo em nossa direção... o clarão...
— Eu não vi nada, amiga, eu só vi você se debatendo que nem uma louca do nada e subindo até aqui.
— Juro que parecia uma criatura estranha... com uma cauda enorme... nadando super rápido... - pausei - Sério mesmo que você não viu nada?
— Lizzie, você tá bem? Eu já falei pra você parar de assistir essas filmes de terror...
— Não, eu acho que tô bem, vamos sair do mar, vamos.
Nadamos até a margem e chegamos à areia da praia, sentando-nos no chão e Alice acabou me surpreendendo, olhando para minhas pernas:
— O que é isso nas suas pernas?
— O quê? - olhei para minhas coxas que começaram a coçar e me espantei ainda mais: minha pele estava áspera e numa tonalidade laranja, incrivelmente assustadora - O que é isso nas minhas pernas?
— Pára de coçar, Elize, parece que tá piorando.
— Não dá, Alice, tá coçando demais.
— Será que é uma alergia? Você deve ter alergia à água do mar.
— Ficou louca? Nunca tive alergia nenhuma, cresci no mar e isso nunca aconteceu antes!
— Se não melhorar vou pedir pro meu pai te examinar, certo?
— Ai, tudo bem. Você tem sorte em ter um médico dentro de casa!
— Isso não é nada, melhor ainda é ter um pai fotógrafo que sempre tira fotos de você. Já percebeu como suas fotos nas suas redes sociais é de invejar qualquer um?
— Não exagera, amiga! - continuei coçando minhas pernas sem parar.
— É śerio, Elize, pára de coçar, já tá me deixando agoniada.
— Vamos pra casa, quem sabe com um banho isso passa.
— Demorou.
A coceira acabou passando mesmo com o banho, mas minha pele ainda tinha aquela tonalidade estranha e áspera.
Alice logo ligou para os seus pais avisando que dormiria em casa pra fazer um "trabalho escolar" e seus pais deixaram de boa. Beirando às 1h da madrugada, botamos o plano de Ataque das Minhocas em ação:
Estava tudo apagado na escola. Toda a escuridão da noite nos dava uma adrenalina louca e a vontade de tudo dar certo só aumentava. Somente a luz da lua iluminava aquele ambiente, e a pequena casinha do zelador. As únicas luzes acesas eram de sua cozinha e banheiro.
Não pensamos duas vezes e pulamos o muro do campo de futebol americano no maior sigílo.
— Lizzie, como vamos abrir as portas do pátio? O seu Charlie deve ter trancado tudo. - Alice sussurrou.
— Esqueceu que tenho a cópia do molho dele? - mostrei o molho com umas 10 chaves penduradas.
— Ahhh, é mesmo, vê se não faz barulho, hein?
— Tô ligada, qualquer barulho se esconde.
— Tá, e cadê as minhocas?
— Pega o tapoer aqui na minha mochila com cuidado enquanto eu abro essa porta aqui.
— Beleza!
Abri a porta e caminhamos até os armários. Encontramos o armário do Matthew, coloquei a sua senha idiota e espalhamos todas as minhocas sobre seus objetos e pertences toscos.
Em menos de 15 minutos já estávamos fora da escola dando muitas risadas do que tínhamos acabado de aprontar com o jogadorzinho de futebol americano.
...
O dia seguinte amanheceu com sol forte e o mar cristalino como sempre, só de ver aquela imensidão, me batia uma vontade louca de mergulhar bem fundo e foda-se a escola, mas Alice e eu havíamos acordado felizes demais e chegamos uns 10 minutos antes de Matthew e ficamos à espera dele em nossos armários do outro lado do corredor. Então comecei a contagem:
— 5: ele chega no corredor, 4: pisca para as garotas baba-ovo dele, 3: cumprimenta mais alguns amiguinhos serviçais, 2: coloca a senha e 1: abre a porta... e...
O espanto de Matthew Logan foi enorme.
Todos riam dele e até mesmo seus sombras zombavam dele. O cheiro estava insuportável demais e ele nem acreditava no que via.
— Quem foi que fez isso? - gritou desesperado e irritado.
Alice e eu caímos nas gargalhadas e era impossível não rir. Alice já estava vermelha de tanto rir e eu completamente descontrolada.
Matthew logo se virou para nós, furioso, apontando o dedo em nossa direção, e sacou que foi a gente. Afinal, quem mais faria isso com o pobre Matthew?
— Foram vocês, né, suas vacas?
Matthew estava pronto para pular em cima de mim, quando seus amiguinhos o seguraram. Pouco me importei com isso e puxei Alice para a sala de aula, dando muitas risadas dos xingamentos dele que mal me atingiam.
Alice e eu ficamos tentando adivinhar o que Matthew poderia aprontar contra nós. Cedo ou tarde ele iria dar o "troco", mas foda-se, ódio é assim mesmo: olho por olho, dente por dente; e era assim que ele deveria pensar.
Depois de 10 minutos de aula, a diretora ordenou que eu fosse pra sala dela. E como sempre: fudeu tudo. Advertência ou suspensão na certa.
(...)
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ooi. Então, né? Preciso perguntar isso: vocês curtiram esse capítulo? Deixa o seu review aí, okk? Sem preguiça ;p Beijõnes ;*