Mio Cuore escrita por Stefany01
Notas iniciais do capítulo
Ciaossu! ^^
Espero que gostem! *-*
Lal usava um belo vestido vermelho justo e curto, com um decote grande. Seus cabelos estava soltos e penteados para trás. Em seus pés, uma sandália preta de salto e em seu pescoço um colar prateado.
Ela estava parada em frente à um restaurante e parecia extremamente nervosa. Em suas mãos detinha um papel roxo, onde estava escrito em caneta prateada o seguinte bilhete: “Me espere em frente ao restaurante Caffe Bella Italia às 21hrs. Assinado: Colonello.” – e lá estava Lal, há alguns minutos, esperando o loiro.
Ao ver um falcão se aproximando ela suspirou aliviada. O loiro que se aproximou usava um terno preto com camisa social interna azul e gravata branca. Ele sorriu – de modo sedutor, diria – para Lal ao vê-la parada onde haviam marcado. Suas mãos descansavam no bolso e seu cabelo estava extremamente bagunçado.
- Vamos? – perguntou ele inclinando a cabeça em direção ao restaurante – Reservei uma mesa para nós dois.
- Está bonito. – elogiou a morena envergonhada – Acho que deveria ter me arrumado melhor...
- Melhor que isso, impossível. Está exuberante, Lal. – contrapôs Colonello – Espero que ninguém dê em cima de você... Mas acho que isso será impossível. – ele a olhou de cima a baixo
- Vamos logo! – ralhou a morena, extremamente corada
Colonello riu e eles entraram. Colonello falou com o maître do restaurante, falando de sua reserva, e ele os levou até uma mesa afastada, ao lado de uma janela que dava para um belo jardim.
Após fazerem os pedidos se puseram a conversar.
“Ele está extremamente... galanteador hoje...”, pensava Lal observando quem amava há tempos... “Será que ele ainda se lembra do que me perguntou ao recebermos a maldição dos arcobalenos? ‘A quem pertence seu coração?’... Se lembrar... Bem, espero que se lembre... Eu pretendo me declarar à ele hoje.”
- Lal...? – chamou o loiro balançando a mão na frente do rosto da acompanhante – Tudo bem?
- Ah...? Desculpe-me. – falou Lal corando – É que eu estava pensando em algo e acabei não ouvindo o que disse. Poderia repetir?
- Você está bem? Parece meio quente... Está com febre? – perguntou Colonello se inclinando para mais perto da garota, realmente preocupado
- Ei, se afaste um pouco. – ela continuava corada – Eu estou bem.
- Então está bem. – ele sorriu voltando ao seu lugar.
Lal suspirou internamente. O jantar ocorreu normalmente enquanto serviam-se de vinho. No final, Lal estava meio bêbada e Colonello resolveu levá-la para casa.
- Colonello... – chamou Lal baixinho ao pararem em frente à casa dela – Você... Ainda se lembra... Do dia em que fomos amaldiçoados? – ela perguntou envergonhada
- Hum...? – ele inclinou a cabeça pro lado – Lembro sim, por quê?
- Você se lembra... Do que me perguntou? – ela continuou
- Não consigo me recordar direito, mas lembro-me que não me respondeu. – ele respondeu simplista
- “Você sabe... Com quem está seu coração?” – repetiu Lal – Espero que não se importe... De receber a resposta atrasada... – ela abaixou o tom – Meu coração... Sim, eu sei com quem está.
- E quem seria este sortudo? – perguntou Colonello dividido entre divertido e triste
- Ele pertence a uma pessoa desde anos antes de aquela pergunta. A diferença é que só soube há pouco tempo... Quando pensei que essa pessoa nunca mais iria retornar para mim. – ela respondeu ainda baixinho
- E quem foi essa pessoa que lhe fez triste?! – agora ele estava irritado
- Essa pessoa, Colonello, é você. – ela terminou, sorrindo levemente – Feliz aniversário... E obrigada por ter voltado.
- Lal... – ele sussurrou – Muito, muito, MUITO obrigado... Pela resposta... E pela noite... Afinal, eu também, há anos, te amo. E fiquei realmente satisfeito em ser útil para você... Mesmo que não tivesse me respondido, se você já soubesse de quem era seu coração, ficaria satisfeito... Pois, a minha maior alegria é vê-la alegre. – ele sorriu, abraçando-a – Muito obrigado por existir, Lal.
Ele a puxou para um beijo. De início era um simples encostar de lábios, um selinho. Mas aos poucos foi ganhando intensidade e sentimentos. O beijo era apaixonado e ao mesmo tempo desejoso. Todos os anos de amor cultivado eram expostos ali, naquele beijo.
Lal podia não namorar o ar, mas com certeza não poderia viver sem seu amor. Afinal... Alguém que não ama, é alguém morto.
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Deixem reviews, onegai! *u*
Ciao, ciao! o
Bacio! ;*