O Pantano Remake escrita por Fenix


Capítulo 4
A estrada




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- Porque ele viria logo pra cá? – Pergunta Felipe.

- Mas não tem nada demais dentro da cabana – Diz Carol.

- Talvez tenha e não percebemos – Diz Felipe.

- Será que a cabana é dele? – Pergunta Carol.

- Não, acho que não – Diz Felipe.

- Felipe vamos voltar, eu estou ficando com medo – Diz Carol.

- Temos ajudar o Freddy – Diz Felipe – Vem vamos entrar.

Carol respira fundo e o acompanha, enquanto Felipe e Carol estavam andando em direção a cabana, Beatriz para de correr de repente, Bruna se vira.

- O que foi? – Pergunta Bruna.

- Eu tenho que ir salvar o Freddy – Diz Beatriz, ela se vira e corre.

Bruna corre atrás dela, pega seu braço e a vira.

- O que você acha que esta fazendo? O Felipe e a Carol já estão indo ajudar, vamos para estrada como o combinado – Diz Bruna.

- Você não entendeu, ele gosta de mim, eu preciso ajudá-lo – Diz Beatriz.

- Se você for pega pelo assassino não poderá ajudá-lo, só vai piorar as coisas, Bia essa não é à hora de dar um de menina de 10 anos, vamos voltar para estrada – Diz Bruna.

- Não, ele precisa de mim – Diz Beatriz, ela bate na mão de Bruna e volta a correr.

- Mas que droga – Diz Bruna, ela corre atrás de Beatriz.

Carol e Felipe sobem na varanda cautelosamente, Carol olha para trás e não vê absolutamente nada, estava muito escuro, só dava para vê quando os relâmpagos clareavam a área, Felipe empurra a porta da frente bem devagar e entra na cabana, ele olha para os lados e não havia ninguém ali, Carol entra logo atrás dele.

- Para onde ele de ter ido? – Pergunta Carol, num tom de sussurro.

- Eu não sei, mais tenha cuidado – Diz Felipe, num tom de sussurro.

No entanto Beatriz chega correndo até a cabana, antes de entrar ela vê uma luz saindo de trás da cabana, curiosa ela corre para saber o que era, chegando ao local havia uma porta quebrada que dava para o subterrâneo da cabana, Bruna corre até a cabana quando vê a sobra da Beatriz no chão, Bruna corre até a porta do porão ao chegar se depara com Beatriz já descendo a escada, Bruna se ajoelha e a chama bem baixo, Beatriz se vira.

- O que você esta fazendo? – Pergunta Bruna.

- Eu vou ajudar o Freddy a fugir – Diz Beatriz.

- Ta doida? Entra ai é suicídio, não sabe o que tem ai em baixo – Diz Bruna.

- Ele precisa de mim – Diz Beatriz.

- Bia não – Diz Bruna.

- Fica aqui de guarda, se ele chegar você me avisa e se esconde – Diz Beatriz.

- Aiiii – Reclama Bruna.

Beatriz se vira e continua descendo a escada, ela acaba em um túnel subterrâneo, Beatriz segue o túnel e chega numa sala onde tinha uma mesa e duas cadeiras de madeira, Beatriz olha para o lado e vê Freddy caído no chão.

- Freddy – Diz Beatriz, ela corre até ele.

Beatriz se ajoelha e desamarra suas mãos e tira o pano de sua boca, Freddy esta desacordado, ela lhe da várias tapas no rosto até acordar.

- Bia? – Diz Freddy, com a visão meio embaçada – Bia! – Sua visão fica normal – Bia você precisa sair daqui, rápido.

- Calma eu vim te salvar – Diz Beatriz.

- Ele não vai demorar pra estar de volta agora anda sai daqui – Diz Freddy.

- Freddy calma, eu vou pedir pra Bruna chamar a Carol e o Felipe – Diz Beatriz.

Ela se vira e corre até a porta do porão.

- Bruna, entra na cabana e chama o Felipe e a Carol – Diz Beatriz.

- Esta bem – Diz Bruna.

Beatriz volta até Freddy, Bruna corre até a frente da cabana e entra rapidamente, no entanto sem querer ela esbarra no banco e o faz cair.

- Merda- Ela diz.

Felipe e Carol estavam no segundo andar quando ouviram o barulho.

- O que foi isso? – Pergunta Carol assustado.

- Deve ser ele, fica atrás de mim – Diz Felipe.

Felipe pega um bastão de baseball e desce à escada, ele quase acerta Bruna com o bastão, porém ela se abaixa bem na hora.

- Ei cuidado – Diz Bruna.

- Eu digo o mesmo – Diz Felipe.

De repente o assassino sai correndo do corredor ao lado deles, Felipe naquele exato momento se taca para trás, fazendo com o que o assassino passe direto por eles, Carol entra em pânico, Bruna vai para trás do Felipe, o assassino se vira e corre em direção a eles, Carol e Bruna correm para os lados, Felipe tenta bate nele com o bastão, no entanto o assassino segura o bastão e de vários socos na barriga de Felipe, em seguida o taca contra a mesa no centro da sala.

- NÃÃÃOO – Grita Carol.

O assassino olha para ela e caminha em sua direção, Carol vai chegando para trás enquanto o assassino estava mais próximo.

- Não por favor, não – Diz Carol, chorando.

Ela estica sua mão para proteger seu rosto, o assassino segura a mão de Carol e lhe faz um corte.

- AAAAHHHHH – Grita Carol.

Bruna se levanta rapidamente pega a cadeira de madeira e a taca contra o assassino, ele larga a mão da Carol e se vira.

- Ei... Agora sou eu e você – Diz Bruna.

Ele anda até ela, Bruna tenta lhe dar um soco, no exato momento ele segura sua mão e quebra seu punho, em seguida o osso rasga a pele e o sangue escorria pelo braço de Bruna.

- AAAAAAHHHHHH – Ela grita.

- BRUNAAAA – Grita Carol.

Felipe tenta se levantar, o assassino mostra a faca para Bruna, ao vê a faca ela arregala os olhos.

- Não, por favor não, não, não – Diz Bruna, implorando.

Ele inclina a cabeça e a observa, depois de alguns segundos ele enfia a faca em sua barriga, ela tenta gritar só que não conseguia por causa de tanta dor, ele enfia a faca várias vezes em sua barriga, Carol se levanta e rapidamente ajuda Felipe a se levantar.

- Rápido vamos sair daqui, rápido – Diz Carol.

Ele retira a faca da barriga de Bruna, em seguida a taca no chão e observa Felipe e Carol saindo correndo da cabana, o assassino limpa a faca com os dedos e os segue.

Beatriz ajuda Freddy a sair do porão, eles olham Felipe e Carol correndo para dentro da floresta, sem pensar duas vezes Beatriz e Freddy fazem a mesma coisa. Depois de um tempo correndo sem querer eles se encontram e param um pouco de correr.

- Não podemos parar – Diz Felipe.

- Eu não agüento correr mais, estou exausta – Diz Carol.

- Temos que tentar chegar à estrada – Diz Felipe.

- E ai? O que vai estar esperando a gente na estrada? O que temos que fazer agora é tentar sobreviver – Diz Freddy.

- É o que estamos fazendo à uma hora, na estrada podemos pedir ajuda – Diz Felipe.

- Quem vai parar pra ajudar 4 jovens molhados no meio do nada? – Pergunta Freddy.

- Olha só Freddy eu estou tentando ajudar ta legal? – Diz Felipe.

- Eu sei, mas irmos para estrada não vai adiantar de muita coisa – Diz Freddy.

- Ei gente sem briga, não estamos numa situação muito boa para brigas – Diz Carol.

- Esperai ai! Cadê a Bruna? – Pergunta Beatriz.

- Ela... Morreu – Diz Felipe.

Beatriz abraça Freddy e chora em seu ombro, Carol sempre fica olhando para trás, tentando saber se o assassino estava indo atrás deles.

- Quem deve ser esse maluco? – Pergunta Felipe.

- Não sei, mas de fora não é – Responde Carol.

- De fora? Como assim? – Pergunta Felipe.

- Tipo ele não é igual à gente, não é novo aqui – Diz Carol.

- E porque você acha isso? – Pergunta Felipe.

- Ele sabe exatamente cada canto dessa floresta – Diz Carol.

- Mas como ele sabia da cabana da Paula? – Pergunta Freddy.

Carol olha para ele.

- Sei lá, vai vê que era dele antes de ser da Paula – Diz Carol.

Eles ouvem novamente os passos do assassino, rapidamente eles retornam a correr, até que finalmente chegam à estrada, porém estava completamente deserta, sem condições de passar nenhum carro, Carol senta no chão ao de Beatriz.

- E agora o que vamos fazer? – Pergunta Carol, ofegante.

- Vamos seguir a estrada, talvez... – Diz Felipe.

- Talvez o que? – Interrompe Freddy – Cara chega desses seus planos, não tem nada pra lá, estamos no meio de uma estrada deserta, não adianta andarmos tanto para nada.

- Mais foi eu que os trouxe aqui – Diz Felipe.

- Obrigado, e ai? Olha no que deu, não temos nada, sem chances de sobreviver – Diz Freddy.

- E dentro da floresta tinha alguma chance? – Pergunta Felipe, alterando seu tom de voz.

- Gente para – Pede Carol.

- Pensa nas garotas, elas andaram até aqui atoa – Diz Freddy, exaltado.

- Atoa? Se acha que pode sobreviver na floresta vá, eu vou ficar – Diz Felipe.

- Caramba gente para – Diz Carol.

Narayani ouve a discutição entre os garotos, ela corre até vê-los, ao vê-la eles correm até ela.

- Que bom vê você, pensei que estivesse morta – Diz Carol.

- Já estou aqui a um bom tempo – Diz Narayani.

- Temos que voltar pra floresta – Diz Freddy.

- Mas que saco, vamos ficar aqui – Diz Felipe.

Em seguida eles começam a brigar, até que sem querer Felipe o empurra, sem saber havia um galho atrás de Freddy, ele pisa no galho se desequilibra e cai rolando dentro da mata, ele rola até bater com sua cabeça numa pedra e desmaia.

Carol ao perceber o atoa arregala os olhos.

- O que foi que você fez? – Diz Carol.

- Eu... Eu não... Não sabia que ele ia cair – Diz Felipe.

- Merda eu pedi para vocês pararem – Diz Carol – Olha agora no que deu.

Beatriz chora sem parar, Narayani a abraça.

- Droga, droga, droga – Diz Felipe, com raiva.

Freddy acorda, ele põe a mão na cabeça, ao observar sua mão ela estava com sangue, com a pancada sua cabeça foi quebrada, Freddy ainda no chão se vira e fica deitado de peito para cima, até que ele abre os olhos e vê que o assassino estava ali em pé o observando, o assassino pega uma pedra bate na cabeça dele até matá-lo. O assassino larga a pedra, pega sua faca no bolso e caminha em direção a estrada.


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