Beatriz e Carol vão para fora da cabana e ficam sentadas na varanda observando os garotos no lago.

- E ai, o que você fez esses anos que estava sumida? – Pergunta Beatriz.

- Nada demais, só... Viajando – Diz Carol.

- Hm, legal – Diz Beatriz – O que você acha do Freddy?

- Legal, um ótimo amigo – Diz Carol.

- Eu não to falando do jeito, to falando do corpo – Diz Beatriz, ela morde os lábios enquanto o observava.

- Ele é bonito – Diz Carol.

- Você acha que talvez eu tenha chances com ele? – Pergunta Beatriz.

- Você gosta dele? – Diz Carol, surpresa.

- Não, é só pra me divertir um pouco – Diz Beatriz.

Carol da uma risada.

- Que foi? Eu posso querer ele pra me divertir? Ele vai gostar de ser meu brinquedinho – Diz Beatriz.

- Você só pensa nisso? – Pergunta Carol.

- É a melhor coisa do mundo – Diz Beatriz.

Felipe e Freddy estão conversando no lago e tomando vodka.

- Então, já planejou pegar alguma delas? – Pergunta Felipe.

- Talvez – Responde Freddy.

- Quem? – Pergunta Felipe.

- A Bia, ela tem um corpinho – Diz Freddy.

- Vai pegar? – Pergunta Felipe.

- Acho que sim, ela ta doida por mim – Diz Freddy.

Felipe da uma risada.

- É sério – Diz Freddy.

- Aham, ta bom – Diz Felipe, rindo.

Beatriz se levanta e entra na casa, Carol continua sentada na varanda, Felipe a observa e sai do lago, ele corre até Carol e senta ao seu lado.

- E ai, o que quer fazer? – Ele pergunta.

- Sei lá, aqui ta tão morto – Diz Carol.

- Estamos acampando, não da pra fazer uma festa – Diz Felipe.

- Acampando? Você chama isso de acampar? Acampar é a gente estar em frente a um lago bonito, dormindo em barracas e tomando banho no lago – Diz Carol.

- A parte do banho você pode fazer – Brinca Felipe.

Eles riem.

- Bobo, você entendeu o que eu quis dizer – Diz Carol.

Eles ficam alguns minutos observando a floresta do outro lado do lago.

- Que passear um pouco? – Pergunta Felipe.

- Pode ser – Responde Carol – Esperai, deixa eu pegar meu celular.

Carol se levanta e entra na cabana, ela se dirigi até a bancada que dividia a cozinha da sala, Carol pega seu celular e sai da cabana, Felipe se levanta e se vira.

- Você vai assim? – Pergunta Carol.

- O que tem? – Pergunta Felipe.

- Esta sem camisa – Diz Carol.

- É só um passeio – Diz Felipe.

Carol segura sua mão e eles caminham para dentro da mata, antes que eles entrassem Bruna os grita.

- EI – Grita Bruna, Felipe e Carol se viram – Não demorem a voltar.

- Ta bem – Responde Felipe.

Bruna da uma risada maliciosa e encosta-se a cadeira, alguns minutos depois, Felipe e Carol ouvem um barulho de alguém pisando em um galho e o quebrando, Felipe se vira rapidamente e empurra Carol para trás de si.

- Olá... Tem alguém ai? – Pergunta Felipe, ficando aflito.

Ele encarava as árvores com uma aflição, Felipe segura a mão da Carol e corre, Carol olha para trás e vê um volto passando de uma árvore para a outra, eles correm até chegar novamente na cabana onde estavam hospedados, eles chegam à porta e começa a bater várias vezes, Carol se vira e com uma expressão de medo.

- Anda abre logo, anda, anda – Diz Carol, com muito medo.

- ABREM, ABREM, ABREM – Felipe repetia gritando, ao mesmo tempo batia na porta.

Paula rapidamente abre a porta, Felipe e Carol entram correndo na cabana, Felipe rapidamente fecha a porta e a tranca, Carol chorando da uns passos para trás, Bruna, Narayani, Beatriz e Freddy descem a escada correndo preocupados com Carol e Felipe gritando na porta.

- O que houve? – Pergunta Paula Roberta, assustada.

- Tem alguém aqui – Responde Felipe.

- O que? Como assim? Os únicos aqui é a gente – Diz Paula Roberta.

- Não, tem mais alguém aqui – Diz Felipe.

- Não tem, essa floresta esta deserta há anos – Diz Paula Roberta.

- MAIS QUE DROGA, DA PRA ACREDITAR EM MIM? – Grita Felipe, nervoso.

- Felipe calma, explica direito o que vocês viram – Diz Narayani.

- A gente estava andando na floresta e ouvimos alguma coisa, como se tivesse alguém perseguindo a gente – Diz Felipe.

Bruna fica apreensiva ao ouvir Felipe relatar o acontecimento.

- Então peguei a mão da Carol e saímos correndo – Diz Felipe.

- Poderia ter sido um animal – Diz Paula Roberta.

- Não... – Diz Carol, chorando – Não foi um animal, eu vi um homem correndo de uma árvore para outra.

- Vocês tomaram muita vodka? – Pergunta Paula Roberta.

- MAS QUE INFERNO! DA PRA ACREDITAR NA GENTE? – Grita Felipe.

- Felipe ficar gritando não vai adiantar, só esta deixando as garotas mais nervosas – Diz Freddy.

Felipe respira fundo e senta no sofá, Carol vai para o segundo andar, ela entra no quarto e se taca na cama, atrás dela vai Narayani e Beatriz, elas sentam no chão em frente à Carol.

- Olha só eu sei o que eu vi, o Felipe não esta mentindo, tem realmente alguém aqui – Diz Carol.

- Ta bem, agora fica calma – Diz Beatriz.

- Ficar calma? Se for um desses maníacos que quer matar os outros? – Diz Carol.

- Carol qual é? Isso só tem em filmes de terror – Diz Narayani.

Paula Roberta vai até a cozinha, ela pega dois copos, põe água e açúcar, ela entrega um para Felipe e outro para Carol, Bruna olha a mata pela janela da sala, Felipe a observa e comenta.

- Você sabe que estou falando a verdade né? – Diz Felipe.

Bruna sai de perto da janela e senta no sofá, ela o encara.

- Sim, hoje cedo eu senti alguém nos observando – Diz Bruna.

- E o que estamos esperando para sair daqui? – Pergunta Felipe.

- Se não for real? Se for só um animal como a Paula disse? – Diz Bruna.

- O que a Carol viu não foi um animal – Diz Felipe.

Bruna respira fundo, em seguida passa a mão na cabeça, ela se levanta e vai para cozinha, Felipe caminha até o quarto onde Carol estava, ao abrir a porta ele vê que ela estava dormindo, ele fecha a porta bem devagar e desce a escada.

- Cadê a Carol? – Pergunta Beatriz.

- Esta lá em cima dormindo – Responde Felipe.

- Esta mais calmo? – Pergunta Beatriz.

- Não – Responde Felipe, em seguida se dirigi para varanda.

Lá estavam sentados Freddy e Narayani, Felipe senta ao lado de Freddy.

- E então? O que vamos fazer? – Pergunta Felipe.

- Vamos ir embora amanhã de manhã – Responde Narayani.

- Porque não podemos ir agora? – Pergunta Felipe.

- Se tentarmos ir para estrada há essa hora podemos nos perder – Diz Freddy.

- Ainda esta claro – Diz Felipe.

- Mas já vai escurecer, já são 17:30 – Diz Narayani.

De noite, Carol acorda e levanta lentamente da cama, ela caminha até o banheiro e olha-se no espelho, ela abaixa a cabeça para lavar seu rosto, em seguida o levanta e o seca, Carol penteia seu cabelo e desce à escada, ela se dirigiu até a cozinha.

- Que ajuda Paula? – Pergunta Carol, observando Paula fazendo a comida.

- Não obrigada, pode ficar com os outros – Diz Paula Roberta.

- Ta bem – Diz Carol.

Ela vai para sala e se depara com Bruna e Beatriz em cima da mesa dançando com uma garrafa de cerveja cada uma, Felipe e Freddy jogando sinuca e Narayani dançando em cima do sofá segurando um copo com vodka.

- UHUUUU CAROLLLL – Grita Bruna.

- Vem beber amiga – Diz Beatriz.

- Não valeu – Nega Carol.

- A qual é? Hoje é festa – Diz Narayani.

- Eu bebo depois – Diz Carol.

- Ok – Diz Beatriz.

Felipe olha para Carol e acena, Carol da uma pequena risada e acena.

- CAROL VEM DANÇAR – Grita Bruna.

- Daqui apouco – Diz Carol.

- Ah não, você vem dançar – Diz Beatriz, ela segura a mão da Carol e a puxa para cima da mesa – Não eu...

- Dança – Diz Bruna.

- Eu não quero... – Diz Carol.

- DANÇA – Grita Beatriz.

- Ta bem – Diz Carol.

Narayani desce do sofá e bota funk para elas dançarem, Bruna, Carol e Beatriz descem a mesa e começam a dançar, elas vão até os garotos e fazem um trenzinho, Freddy na frente, depois Carol sem seguida Felipe, atrás Bruna, Narayani e por última Beatriz, eles andavam e gritavam, todos muito animados, uma pessoa observava a festa do lado de fora da cabana, ele caminha para trás da cabana.

Beatriz segura Freddy pela camisa e o leva para o segundo andar, eles entram no quarto, Beatriz tranca a porta e o taca na cama, Freddy tira a camisa, Beatriz fica sobre ele e o seduz, ela tira sua camisa e o beija, Freddy em seguida tira o sutiã de Beatriz, ele beija seu pescoço e vai descendo.

Paula Roberta esta lavando a faca que tinha acabado de usar para cortar o bife, ela olha pela janela que havia em cima da pia, Paula se vira e uma pessoa passa em frente à janela, Bruna vai até a cozinha.

- A comida já esta pronta? – Ela pergunta.

- Quase – Responde Paula.

- Ai que saco – Diz Bruna, ela se vira e corre para sala.

Narayani esta dançando com Carol, Bruna corre até elas e fica atrás da Narayani dançando até o chão, Felipe senta no sofá, Carol ao perceber que Felipe tinha sentado ela se vira e corre até ele, Carol sobe nele e fica dançando.

Enquanto eles estavam dançando no primeiro andar, Beatriz e Freddy estavam fazendo sexo no quarto do segundo andar, der repente à casa toda fica sem energia, Carol sai de cima do Felipe e rapidamente ele se levanta, Beatriz olha para Freddy.

- Ai não, fala sério – Diz Beatriz.

- Vamos descer e vê o que aconteceu – Diz Freddy.

- Esta bem – Resmunga Beatriz.

Carol se levanta e segura o braço do Felipe, Narayani e Bruna ficam encostadas na parede.

- O que aconteceu? – Pergunta Bruna.

- Não sei, deve ter sido alguma coisa no fusível – Diz Felipe.

Paula Roberta vai para sala e entrega cinco lanternas para cada um, Beatriz e Freddy descem a escada, Paula entrega a lanterna para Freddy.

- O que vamos fazer agora? – Pergunta Carol.

- Tentar trazer a energia de volta – Responde Felipe.

- Mas sair nesse breu e sozinho é muito perigoso – Diz Narayani.

- Vamos todos juntos então – Diz Freddy.

- Acho melhor ficarmos aqui até a luz voltar – Diz Narayani, com medo.

- Não esquenta, vamos estar todos juntos – Diz Felipe.

- Vamos garotos, eu mostro para você onde fica o fusível, as meninas ficam aqui – Diz Paula Roberta.

Eles saem da cabana, Carol, Bruna, Narayani e Beatriz vão correndo e sentam no sofá todas juntas, o tempo esta começando a relampear e trovejar, o vento estava ficando um pouco mais forte quando Felipe, Freddy e Paula saíram da cabana, eles vão para trás da casa, esta muito escuro só tinham a luz das lanternas e mais nada, além dos relâmpagos.

No sofá atrás das garotas havia uma janela, lá fora estava um breu, quando teve o relâmpago que clareou lá fora, deu para vê a pessoa com um saco de pano na cabeça e um macacão velho as observando bem perto da janela.