Não se Esqueça. escrita por Alice e Cecília


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo paradas, agora tivemos tempo de digitar o novo capitulo. Espero que gostem. ;D Quero reviews!



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O capítulo foi feito por Cecília... Sem participações de Alice e/ou Luíza

Não consegui acreditar. Lizzie havia voltado para mim. Não especificamente para mim.E agora ela havia descoberto que eu bebera. Aposto que ela faria o mesmo, se tivesse idade.

Minha vida está em ruínas. Está tudo escuro para mim. Lizzie é a única luz neste caminho sombrio.

Ela não se lembra do que eu lhe contei. Não tenho coragem suficiente para explicar sobre a minha situação novamente.

Se ela não voltasse, eu... Eu ficaria muito perdido. Só Deus sabe o que poderia acontecer.

O que eu vou fazer? Como eu devo...

- Luke, onde você está? – a voz de Elizabeth interrompeu meus pensamentos.

Não respondi. Coloquei uma jaqueta e peguei um pouco de dinheiro, e fui até a sala. Ela estava sentada no sofá.

- Vou sair. Volto até as seis. Você pode tomar um banho e dormir, se quiser.

- Vai me deixar aqui sozinha? – perguntou ela.

- É importante que eu vá. Além do mais, vai ser bom para você ficar sem mim. Pra variar.

Não esperei a resposta dela. Saí e tranquei a porta. Fui até o ponto e peguei um ônibus. Sentei-me perto da janela.

Desci do ônibus, e andei até um grande prédio. Ele possuía muitos andares. Entrei e chamei o elevador.

- Quinto andar. – falei a moça, que trabalha no prédio. Passou um minuto, até ela avisar que havíamos chegado ao meu destino. Agradeci e saí.

Sentei em uma cadeira da sala de espera. Eu odiava aquele lugar, só me trazia lembranças ruins.

- Sr. Evans, o senhor é o próximo. – chamou uma voz feminina. Eu entrei na sala.

- Sente-se, por favor. – disse a médica. Ela era jovem. –Hum... Vou pegar a sua ficha... – Ela abriu a gaveta e procurou, até puxar uma pasta de lá de dentro. – Luke Evans, estou certa? Como prefere que eu o chame?

-Luke. Luke é mais bonito.

-Está bem. “Luke Evans.” – disse, lendo a ficha em voz alta. –“Chegou no dia 8 de setembro, de ambulância. Ele foi vítima de um incêndio junto com sua família. Teve queimaduras leves.”. –ela parou, e leu o resto silenciosamente. – Me dê licença, por alguns instantes. –disse se levantando da cadeira e saindo da sala.

Peguei a ficha e comecei a ler. Fechei-a e resolvi procurar a de Elizabeth.

“Elizabeth Evans. Chegou no dia 8 de setembro, de ambulância. Ela foi vitima de um incêndio...”.

Havia uma folha solta. “Elizabeth Evans. Veio para uma consulta médica, não marcada. Demonstra sinais de depressão...”

Ouvi passos. Guardei a ficha em minha jaqueta. A maçaneta se moveu e a porta se abriu.

- Trouxe três médicos mais experientes comigo. - todos eram homens, e velhos, o que não pude deixar de notar – Luke, você já sabe...

- Sim. Eu vou morrer em seis meses- tive um certo pesar em ter de afirmar isso. A médica me olhou, solidária.

- Sentimos muito. Esses senhores vão ficar aqui, sem atrapalhar. Se eu precisar de ajuda, irei consultá-los. – Ela parou de repente, e pareceu estar refletindo se ela fora grosseira.

- Pesquisei muito sobre o seu caso, Luke. Vou ler o que eu e estes nobres senhores descobrimos.

Ela começou a ler um papel que ela pegou na minha ficha.

- “Malum sagittis é uma doença rara. É hereditária. Seu vírus permanece desativo por tempo indeterminado. Um dos agravantes é o enxofre...”

- Acharam enxofre no seu quarto, Luke – interrompeu um médico.

- “Em contato com o enxofre, se acidentalmente inalado ou ingerido, o vírus, combinado com o enxofre, ativa-se e dá ao portador da doença dois anos de vida, se não for tratado...”

- Luke, a fumaça espalhou o enxofre e você inalou muito, o que reduziu sua expectativa para seis meses. – interrompeu outro médico.

- “A doença causa hemorragia, dor nos membros, perdas de consciência, fraqueza e cansaço. Não há nenhuma cura conhecida.”

Como havia enxofre no meu quarto? Quem colocara fogo na minha casa sabia da minha doença e da doença de papai, e sabia que o enxofre nos faria piorar.

- Luke, você já apresentou algum destes sintomas? – perguntou o médico que não havia falado ainda.

- Não senhor.

Me fizeram várias perguntas, e a médica me examinou. Me indicaram um remédio para aqueles sintomas, e me falaram para eu manter uma alimentação saudável.

Quando a consulta acabou, eu saí, passei na farmácia e comprei o remédio. No ônibus, só conseguia pensar em uma coisa: eu deveria contar para Lizzie que eu iria morrer em seis meses?


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Notas finais do capítulo

Reviews!!!!!



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