Nunca Vou Te Abandonar escrita por GlauuSunshine


Capítulo 8
Capítulo 08 - Eu preciso de você aqui, então por favor...não me deixe sozinha!




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Glaucia estava caída no chão, meio fora de si. Sua feição era deplorável, estava pálida, os lábios roxiados, os olhos fundo e olheiras escuras. Tom a pegou do chão, e colocou-a na cama.

- Glau meu amor o que houve com você?
- Eu... - a garota suspirou forte - não... - então desmaiou.

Tom ficou desesperado! Então acordou todos da casa, não sabia o que fazer na verdade...

- Bill! Bill!! Acorda aí manooo é urgente! - Tom batia com força na porta do quarto do irmão
- O que foi Tom? - Bill estava meio sonolento
- É a Glau! Ela tá passando mal!
- O que ela tem??
- Não sei!! Nem sei o que fazer!
- Você experimentou chamar uma ambulância?
- Pode crer, nem pensei nisso! Chama lá você então, vou lá ver como ela tá.

Bill foi chamar a ambulância que não demorou muito à chegar. No caminho do hospital, Tom foi com a garota. Simone foi depois com Bill.

- O que ela tem doutora? - Tom perguntou para a médica que atendia a garota na ambulância.
- Ainda não tenho um diagnóstico exato, os sintomas dela são muito distintos um dos outros, o que complica muito. Mas ela permanecerá em observação no hospital. Fique tranquilo.

Tom segurou firme a mão da garota que estava desacordada e começou à orar. (N/A: Só pra relembrar, finja que o Tom acredita em Deus!)

- Por favor meu Deus, não deixe ela sair da minha vida mais uma vez. Permita que ela possa realizar todos os sonhos dela, cuide dela meu Pai... Eu preciso muito dela aqui...

Tom deu um beijo não mão da garota que estava tão fria, e começou à chorar... Chegando no hospital, Glaucia foi mandada às pressas para o pronto socorro. Mas Tom teve que esperar na recepção. Simone e Bill chegaram em seguida para dar forças pra ele, mas Tom estava muito preocupado e triste.

- Mãe, eu não quero perdê-la... - Tom fraquejou. Abraçou a mãe com força e chorou.
- Querido acalme-se, vai dar tudo certo. Foi uma benção Deus ter colocado essa garota em sua vida e eu acho que ele não vai tirá-la de você tão cedo. Vai dar tudo certo... - Simone dava forças ao filho.

Ficaram esperando por uma notícia ali na recepção por aproximadamente 2 horas. Até que o médico que estava atendendo Glaucia aparece para dar notícias. Tom se levantou na hora e já foi perguntando coisas ao médico.

- Como ela está? É grave?
- Calma rapaz, é melhor vocês se sentarem. - orientou o médico para a família.
- Doutor, por favor não me diga que ela morreu.
- Não. Na verdade, ela corre um grande risco disso acontecer.
- O que houve com ela?
- Bom, a senhorita Sato sofreu um choque térmico muito grave.
- Choque térmico? Como? - Tom estava impaciente.
- O senhor informou a médica da ambulância que vocês tinham acabado de voltar do Brasil certo?
- Sim.
- Então suponho que a mudança repentina de temperatura causou esse choque, afinal lá é verão e aqui é inverno (N/A: Sei lá se é!) e vocês sabem que o verão no Brasil é muito quente.
- E agora? Que risco ela corre?
- Bom, fizemos alguns exames e constatamos que ela não têm se alimentado direito, ela está com anemia. O senhor tem presenciado momentos de fraqueza dela?
- Sim, à algumas semanas ela estava meio fraca, eu até perguntei à ela se estava se alimentando direito e ela disse que sim. Então nem corri atrás, agora tudo faz sentido...
- Huum sei... e por ela estar anêmica e bem fraca, os anticórpios dela não estão conseguindo combater os vírus que ela contraiu, e isso é o mais preocupante. Então vamos deixar ela internada aqui para o controle desse vírus. Se o senhor quiser pode passar a noite aqui já que ela está no quarto, acredito que você seja a pessoa mais próxima à ela.
- Isso mesmo. Obrigado pelo apoio doutor.
- Por nada. Qualquer dúvida é só me procurar. - o doutor saiu deixando a família Kaulitz na recepção.

Tom se sentou no sofá, estava passado. A família não sabia o que dizer, permaneceram em silêncio por alguns minutos. Então Bill resolveu dar forças ao irmão. Sentou-se ao lado dele e o abraçou.

- Relaxa mano, vai dar tudo certo... - Bill - A gente tá contigo Tom, e Deus também... Ele não vai deixar você na mão como nunca deixou.
- Querido, nós vamos pra casa. Você vai querer ficar aqui né?
- Aham.
- Então eu vou separar umas roupas pra você e pesso para o Bill trazer aqui depois ok?
- Tá bem... obrigada mãe!
- De nada filho, qualquer coisa liga pra gente tá? Te amo. - Simone se despediu dando um beijo na testa de Tom
- Também te amo mãe.

Tom estava chocado. Ficou alguns minutos sentado no sofá da recepção apenas refletindo. De vez em quando deixava algumas lágrimas rolar em seu rosto. Se levantou, precisava ver Glaucia. Se dirigiu ao quarto da garota, e a viu pelo vidro da janela. Respirou fundo e foi vê-la. Se sentou em uma cadeira que havia ao lado da cama de Glaucia e ficou acaraciando seus cabelos.

- Minha linda... não me deixe aqui sozinho. Já não dá mais pra ficar sem você...

Tom se debruçou sobre a menina segurando a mão dela. Ficou alguns minutos chorando em cima dela quando sente a garota passar a mão em sua cabeça. Ele se levantou no mesmo instante e lá estava a garota olhando pra ele. Ela parecia cansada, ainda estava pálida e se cansava quando falava.

- Glau!
- Oi meu... amor! - ela dava alguns suspiros para conseguir falar.
- Como está se sentindo?
- Um pouco fraca...
- Eu sabia que havia algo de errado com você Glau, por que você não estava se alimentando direito?
- Não sei... eu não tinha fome. E eu... senti uma diferença... grande... do Brasil... pra cá. - a garota se cansava muito ao falar.
- Desculpa meu amor.
- Por quê?
- Pelo acidente, por trazer você pra cá, por surgir na sua vida, eu estraguei todos os seus sonhos!
- Nunca... mais... diga... isso! - Glaucia apontava o dedo para o rosto de Tom.
- É verdade, eu sinto muito... olha só pra você agora! Em uma cama de hospital novamente!
- Mas eu... aaaiiii - Glaucia pois a mão na cabeça onde sentia uma forte dor.
- O que foi meu amor? - Tom estava assustado.
- Minha cabeça, dói muito...
- Vou chamar o médico - Tom correu atrás do médico e o levou até o quarto de Glaucia onde a examinou.
- Senhor Kaulitz, precisamos fazer uma ressonância nela.
- Ok.

Tom aguardou ali mesmo no quarto de Glaucia onde pedia mais uma vez à Deus que a guardasse.

- Meu Pai, por favor livre a Glau de qualquer mal. Deixe ela realizar os sonhos dela Pai, ela não merece tanto sofrimento... - Tom orava quando foi interrompido pelo médico.
- Senhor Kaulitz, sinto lhe dizer mas não tenho uma boa notícia.
- Doutor, pelo amor de Deus não me fale isso...
- A senhorita Sato está com um tumor cerebral. E é malígno.

Tom se sentou com tudo, estava mais passado que antes. Nem sabia o que dizer.

- Ela já sabe disso doutor?
- Vai saber, quando começarmos à dar morfina para amenizar as dores dela.
- E... por quanto tempo... - era muito difícil fazer aquela pergunta.
- Ela ficará viva? Acredito que no máximo 3 meses.
- Não! Não pode ser!
- Eu sinto muito senhor Kaulitz. Agora vou deixá-lo aqui, os enfermeiros já devem estar trazendo a senhorita Sato.

De repente milhões de coisas passaram pela cabeça de Tom, ele se sentia culpado, triste, agoniado, sozinho... Sabia que seria o fim pra ele quando Glaucia partisse. Os enfermeiros entram no quarto com Glaucia que não sabia de nada.

- O que foi Tom? Você está chorando?
- Não... é só impressão sua.

Passou-se alguns dias depois da notícia do médico para Tom. Tom queria achar algum jeito de fazer Glaucia feliz pela última vez, então ele começa com uma conversa aleatória.

- Glau, teve algo na sua vida que você gostaria de fazer e ainda não conseguiu realizar?
- Huum... tem uma coisa mas é muito impossível.
- O que é? Pode me falar... nada é impossível
- Eu queria saber como seria se eu pudesse voar.
- Uaaau, é uma coisa bem interessante...
- É, mas sei lá... meio nada a ver.
- Nenhum sonho é nada a ver.

Ficaram conversando lá por horas... então Tom teve uma brilhante idéia.

- Pera aí Glau, já volto. - Tom correu à procura do médico.
- Doutor, o senhor me permite sair com a Glaucia alguma tarde dessas? Eu preciso muito fazer algo...
- Olha senhor Kaulitz, não costumamos autorizar isso, mas como o caso dela é especial, acho que é possível.
- Obrigado doutor! Sábado então eu vou tirar o dia pra me dedicar à ela.

O sábado chegou, e Tom apareceu no quarto de Glaucia com algumas surpresinhas.

"Toc Toc"

- Pode entrar! - gritou Glaucia para a pessoa que batia na porta.

A porta se abriu e em seguida Glaucia avista um belo buquê de rosas vermelhas e atrás do buquê estava Tom.

- Uaaauu!! São lindas! - disse a garota encantada.
- Flores para uma flor! - Tom entregou o buquê.
- Nossa, muito obrigadaaa! Mas o que...?
- Isso tudo quer dizer? - Tom a interrompeu.
- É.
- Bom, você vai pegar essa roupa maravilhosa e dedicar esse dia à mim - disse o garoto entregando uma sacola com um conjunto de roupa lindo para Glaucia
- Onde nós vamos? Eu posso sair daqui?
- Você verá e sim, você pode sair daqui porque EU mando aqui tá?
- Aiii Tom você é muito convencido! hasudhuiashduiasd Espere um momento então que vou me arrumar - disse Glaucia se levantando.

A garota se arrumou e Tom a levou para um lugar que seria muito especial para ela.

- Bom, agora que estamos chegando, quero que você vende os olhos Glau.
- Aaahh por quê?
- Porque eu quero lhe fazer uma surpresa!
- Tá bom vai...

A garota vendou os olhos e Tom à conduziu para um lugar muito estranho pra ela.

- Aaiii Tom pra onde você tá me levando?
- Você verá...

Quando chegaram no lugar, Tom posicionou a garota, respirou fundo e tirou a venda de Glaucia.

- 3, 2, 1! Pode abrir os olhos.

Glaucia abriu os olhos lentamente e ficou abismada com o que viu.

- Uaaauu Tom...


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