jeni

 os meses se passavam e nada melhorava a dor não diminuia nem um pouco. ao contrario parecia estar aumentando e me consumindo doia demais lembrar e tudo me fazi lembrar dele e de que ele não me amava

 eu jamais me recuperaria de verdade algo em mim se quebrou e não tinha consert, mas para todos os efeitos eu estava bem. essa era oque eu dizia pra todo mundo.
 eu não queria que meu pai e nem a minha melhor amiga ficassem tristes por eu estar sofrendo. eu não dividiria minha dor com eles!

meu pai havia pensado que era tudo culpa do eduardo que tinha me magoado no primeiro encontro, mas ele nunca veio falar nada comigo e eu agradecia muito a deus por isso não queria que ele me perguntasse nada sobre isso
 ele não sabia que eduardo era o mesmo garoto que frequentava a nossa casa pois eu sempre o chamava de cash
 eu não me permitia chorar na frente de ninguém, então quando eu ficava sozinha desmoronava mas não era o suficiente. eu queria chorar até que as lagrimas secassem mas eu me controlei e reprimi todo o choro e as lagimas

 a kelly achou estranho eu não ter mais as minhas crises de depressão mas eu dei a entender que tinha que eu tinha aceitado que a vida era assim mesmo.
 mas eu não aceitava, eu não conseguia ir em frente. seguir adiante era uma coisa imposivel para mim  então eu resolvia acabar com aquela maldita dor que me consumia.

 eu me lembro de ter ouvido tantas vezes a musica pulsos da pitty mas ela nunca fizera tanto sentido como agora, agora eu realmente consigo entender

                                  "saida de emergencia"

 então eu fiz.
 cortei os pulsos com uma navalha e esperei a morte chegar.
 eu podia sentir o sangue saindo de mim tão rapido e quente se espalhando pelo chão ao meu redor, comecei a me sentir fraca como se estivesse com sono e as poucos fui caindo na inconciencia.

 era tão bom não pensar em nada e acima de tudo era muito bom não sentir aquela dor
 a morte não era assim tão ruim

 até eu começar a sentir dor de novo. nos pulsos e o pior aquela dor voltara, sera que nem na morte ela me deixaria? então comecei a alguém me chamando e chorando e dizendo: ela esta acordando

 então percebi que não estava morta ainda estava nesse inferno que chamava de vida, mas não queria abrir os olhos, também não queria escutar.
 não queria ver a pena nos olhos deles e nem ouvir minha mãe dizendo que sempre soube que eu era doida e que ja esperava por isso

 por que eles não me deixaram morrer? eu não queria mais sofrer assim

- jeni eu sei que voce esta acordada - disse kelly no meu ouvido então eu decidi abrir os olhos

 kelly estava sentada em uma cadeira ao meu lado
 quando a vi meus olhos se encheram de lagrimas e transbordaram
- ta tudo bem amiga, eu estou aqui com voce - kelly disse me abraçando
- eu sei - eu disse me sentia tão cansada
- por que voce fez issi jeni? - ela perguntou
- quem me achou? - eu perguntei
- eu te achei. jeni eu quase morri quando vi voce daquele jeito
- minha vida não tem sentido não quero sofrer pra sempre!
- para de falar besteira jeni! voce é nova e o seu pai? voce ia deixar ele assim? voce sabe que ele só tem voce! a maluca da sua mãe ia cabar com a vida dele
- meu pai? cade o meu pai? - eu não tinha pensado em como ele ficaria sem mim
- foi levar a doida da sua mãe pra casa dela. ela estava falando um monte de merda sobre levar voce para um hospital de maluco
- se voces tivessem feito isso antes talvez eu estivesse melhor agora - eu dei um sorriso falço
- se voce quiser aposto que a sua mãe vai ficar muito feliz com isso
- verdade né ela ficaria feliz com isso mas só por isso eu não vou! - a kelly riu
- olha só voce tem que me prometer que nunca mais voce vai fazer isso de novo ok - eu fiz uma careta e ela continuou - se não for por mim faça pelo seu pai  - eu pensei no meu pai e meu coração partido doeu mais do que antes, eu estava magoando o meu pai
- ta eu prometo
- isso amiga! nunca mais faça isso comigo - ela me abraçou chorando e eu percebi que havia magoado a kelly também. como eu pude fazer isso com as unicas pessoas que realmente me amam? não consegui me conter comecei a chorar de novo
- eu senti falta do seu choro, voce ficou tanto tempo sem chorar, voce não pode guardar tudo pra voce se não vai ficar louca de verdade
- voce fala como seu eu ainda não tivesse enlouquecido
- voce não esta louca bastante deprimida talvez mas louca não
- então voce vai ter que aguentar, porque eu ainda tenho muito pra chorar
- voce esta com sorte. vou ficar morando com voce até o fim das férias
- serio?
- é a minha mãe deixou eu ficar até as ferias acbarem

                       dias depois

 eu fiquei feliz de ter a minha melhor amiga por perto não podia fazer muito por mim. ela só me abraçava e secava minhas lagrimas e tentava me consolar
 coração partido não tem cura, mas eu estava aprendendo a conviver com a dor não que ela tenho diminuido mas eu ja estava acostumada com essa dor e com o vazio também

 a kelly queria que eu conversasse com ela mas eu não conseguia falar sobre isso. eu sbia que ela não me entenderia, ela nunca entendeu o meu amor absurdo por ele então eu tive uma ideia melhor
 eu voltaria a escrever cartas, assim eu poderia desabafar e colocar tudo para fora.

                                          tom            


 o tempo passava e eu não parava de pensar nela. como eu podia me sentir assim em relação a uma garota que eu nem conhecia. eu nem sabia o nome dela! nem onde ela morava nada!

 um dia enquanto olhava os inumeros presentes que ganhamos dos nossos fãs eu vi uma caixa e reconheci imediatamente era a caixa que ela entregara a bill. eu não pude deixar de abrir e olhar o que tinha dentro da caixa. eram cartas, muitas cartas

 sera que o bill ficaria chateado se eu lesse as cartas dele? talvez eu devesse perguntar a ele. não! o bill é um idiota aposto que ainda esta chatiado eu nunca entendi porque ele teve aquela reação.

 então eu abri um dos muito envelopes que haviam na caixa. as letras eram bonitas e bem desenhadas e foram escritas de rosa - eu ri ao ver as letras rosas no papel mas depois fiquei pensando se ela ainda era a mesma menina? se ainda teria a alegira de escrever uma carta com caneta cor de rosa
 eu li algumas linhas  e nossa meu deus ela parecia realmente amar o idiota do meu irmão, ela escrvia tão bem e com tanto sentimento. por um momento eu senti inveja do bill por ele ter alguém que o amava desse jeito.

 no final da carta tinha a assinatura dela então o nome dela era jeniffe - então esse era o nome da garota que estava me deixando louco - e abaixo da ssinatura tinha um numero de telefone eu o anotei rapidamente coloquei a carta de volta na caixa e a levei para o meu quarto.
 eu não sabia bem o porque mas não queria que o bill visse aquelas cartas.

 eu fique olhando para o celular por um bom tempo e então resolvi ligar só para saber se era ela mesmo disquei o numero rapidamente e esperei tocou e tocou. quando eu ja estava quase desistindo ela atendeu...