Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Será que Damon revelará toda verdade?



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Os lábios deles quase se encontraram, mas Damon empurra Elena dizendo:

—Fique aqui e troque de roupa que e já volto.

—Não!
—Já volto! —Damon sair rapidamente da casa. Elena grita, mas Damon já esta longe demais para ouvi-la.

Preciso de você!

— De mim?Pensei que você fosse o mais poderoso ser da terra!

—Seria se você não a tivesse deixado tão vulnerável.

—Do que você está falando?

— Vamos lá Damon, pense. O que me faria vir aqui nesse lugar imundo que você chama de casa, se não fosse a única coisa que temos em comum.

— Katherine? O que aconteceu?— Damon se aproxima ferozmente e para quando olha o rosto do homem a sua frente. – O que aconteceu com você? Você está velho.

Damon sai da floresta e vai para um vilarejo ali próximo. Suas lembranças o atormentavam.

Traga a para mim.

—Porque eu faria isso por você?

—Ela morrerá novamente se não estiver comigo.

—Engraçado porque se eu não me engano, ela estava contigo e morreu.

—Damon, ela não estava comigo, ela me odiava, por sua causa.

— Por minha causa? Nossa! Essa história está meio invertida você não acha? Esquece Stefan!

— Damon dá as costas para o homem.

—Eles vão a matar.

—Eu não vou deixar!

—Vai fazer o que?

—Matar a todos, inclusive você. —Damon se vira disposto a lutar.

—Então vá em frente, Me faça esse favor, pois sem ela eu já estou morto.

—Não! Eu não quero mais! Sai da minha cabeça! —Grita Damon coberto de sangue.

—Você vai me matar? —Pergunta uma voz quase sem som.

—Eu preciso me desculpe!

— Os dentes de Damon invade novamente o pescoço da mulher sentindo seu último sopro de vida ir embora pelas suas mãos. Ele queria apenas se alimentar, sem dor ou remoço, mas depois de tantos anos não é tão fácil desligar as emoções novamente.

Vai ficar tudo bem Damon eu vou tirar você daí.

—Não Katherine! Eu quero morrer se não posso ficar com você.

—Para de ser idiota, eu sempre vou estar com você.

—Mentira! Ele me contou do pacto.

—Eu não podia deixar você morrer!

— Katherine eu estou morto!

— Não está, vem, sai dessa jaula, agora!

O sangue da mulher descia pela garganta esquentando suas artérias, mas a fome continuava tão forte que parecia que nada havia bebido.·.

Ele me transformou em um mostro.

— Mostro? Pensei que você pensava diferente ao meu respeito?

—Ao seu respeito eu penso, mas eu sou diferente eu sinto a fome dentro de mim.

—O que? Não faz sentindo Damon, agora somos iguais. Saia dessa jaula.

—Feche isso, por favor!

—Vem! O que ta acontecendo, me dê a sua mão.
—Não Katherine! Eu não posso me controlar, corre!

—O que? Não! Damon! Para! Para!


—Maldição! Maldição! — Ele grita deixando o segundo corpo mais drenado que o primeiro. —Preciso de mais.·.

Casa do bosque

—Damon cadê você? — Resmunga Elena andando de um lado para outro.

—Vocês não vão embora? —Pergunta à velha se aproximando.

—Sim! Só estou esperando o Damon. Assim que ele voltar sairemos. —Elena se senta no sofá olhando para a blusa branca e surrada que a velha emprestou para ela.

— Ele não está?

— Já vai voltar, por quê? —A velha sorri puxando a arma e atirando em Elena.

Tudo estava escuro, ela podia sentir o cheiro de seu próprio sangue. Uma voz forte e confortante chamava seu nome.
—Elena! Elena!

—Damon?

— Você está bem? Graças a Deus!

– O que houve?Minha cabeça está doendo.

— A velha atirou em você.

—Meu Deus! Eu morri!

—Não Elena! —Damon revira os olhos.

—Sou uma vampira?

—Não Elena! —Damon a levanta do sofá. — Você ainda está com meu sangue no seu organismo, o que faz você cicatrizar, lembra? Além de a velha ter uma péssima pontaria.

Elena faz cara de assustada como se nada que Damon estivesse falando fizesse sentindo.

—O que você fez com ela?

— É melhor irmos embora, vem!

—Damon o que você fez com ela?

—Elena não importa ela tentou matar você.

—Damon você não pode sair mordendo as pessoas.

—Elena eu não a mordi!

—Serio? —Elena faz cara de desconfiada.

—Juro! —Damon faz cara de cachorro, colocando a cabeça para lado.

—Para onde vamos? Pergunta Elena tentando conter o sorriso que se formava em seus lábios.

—Não sei! —Responde Damon pegando no braço de Elena.

—Damon!Onde você estava? O que está acontecendo? Eu tenho direito de saber você não achar?

—Elena, você não vai querer saber o que eu acho!

—O que? Porque não?

—Precisamos ir embora, está tudo errado, eu estou fazendo tudo errado e vou acabar perdendo você de novo. —Damon coloca as mãos nos cabelos e vira para parede socando o piso que se quebra em três partes. Elena arregala os olhos e engole saliva.

—Ta bom então!—Elena chega por trás de Damon e o abraça pela cintura, o fazendo sentir seu corpo tremer pelo toque carinhoso da menina. —Eu não sei por que, mas confio em você e se não quer me falar o que está acontecendo pelo menos me diga o que eu preciso fazer para poder não morrer e nem virar uma vampira. —Damon coloca sua mão por cima da de Elena e se vira para olhar para ela.

—Porque está fazendo isso?Não deveria confiar em mim!

—E só o que me resta, certo?Você ainda não me matou e nem tentou me machucar, até agora só me salvou, não vejo nenhum motivo para não confiar em você.

—Porque tudo tem quer ser assim?—Damon beija a mão de Elena e eles se olham ficando em silêncio por alguns segundos.

—Damon você e Katherine eram casados?—Damon solta um sorriso e se vira para o sofá largando a mão de Elena que insiste em ficar tão perto dele.

—Você fala Katherine como se vocês fossem duas pessoas diferentes.

—Somos Damon!Você pode dizer que eu fui ela a milhões de anos atrás, mas eu não lembro.

—Você tem razão, desculpe! Agora vamos!Precisamos arrumar roupas decentes para você, você está horrível com essa blusa velha e esse short de pijama. —Damon solta uma risada e Elena faz careta. Ele abre a porta.

—Que carro é esse?— Pergunta Elena vendo o carro preto estacionado na frente da casa.

—Um cara me emprestou! —Damon abre a porta do carro para Elena.

—Estamos no meio do nada como trouxe o carro até aqui?

—No colo!

—Sério?

—Não! Um carro Sport Elena. Você não é moderna né?—Ele arranca com carro com seu sorriso sarcástico.






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Notas finais do capítulo

Beijos! Obrigada!