Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Olá! Finalmente consegui atualizar, entre trancos e barracos. peço desculpas a vocês pela demora, mas como havia falando no capítulo anterior estava mesmo ocupada com o livro.

Obrigada pela compreensão, mesmo as leitoras que me xingaram por mensagem. kkk

Espero que gostem e boa leitura.



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Tudo estava escuro, Elena tinha dificuldade de saber se seus olhos estavam abertos ou fechados. A menina balançou a cabeça e tentou lembrar-se do que aconteceu, seu corpo parecia repousa em um lugar macio, nada parecido com o que lembrava de ter caído. Ela aperta os olhos e tenta ver ao seu redor, mas tudo parecia sombras.



—Não vou machucá-la. —Elena se assusta com a voz desconhecida. Ela queria ver quem era, mas a escuridão não lhe permitia.


—Quem é você? —Ela se encolhe e percebe que estava em uma cama. —Onde eu estou? —Ela segura os joelhos desejando que o medo parasse de fazer seu corpo arrepiar.

—Onde queria estar. — Elena arregala os olhos e antes que pudesse terminar seu pensamento lembra de Caroline.

—Cadê a Caroline? —Elena grita e colocado os pés no chão.

— Nos aposentos ao lado com meus criados cuidado dela. –A voz era doce e parecia se aproximar. Elena aperta mais os olhos e em seguida os fecha sentindo o medo tomar seu corpo. Ela havia lembrado onde desejava estar, e se era lá que ela estava, essa voz doce era a dele.

—Você é o Klaus? —Elena tenta conter o grito e uma risadinha confirma sua pergunta.

— Como devo lhe chamar? — A escuridão a incomodava. Elena queria olhar nos olhos de quem ela tinha certeza que poderia matá-la.

—Elena. Porque estamos no escuro?

—Está com medo Elena?

—Não! —Ela responde rápido demais. —Quer dizer, você quer me matar desde que sou um bebê. —Outra risada invade seus ouvidos.

—Quem lhe disse? Stefan? Damon? —Elena não responde e Klaus estala os dedos fazendo as luzes se a acenderem. Elena Arregala os olhos

—Como você fez isso?

—Tecnologia. —Ele solta um sorriso sarcástico, fazendo as luzes apagarem estalando os dedos. —Sei que a magia é mais fascinante, mas a tecnologia não fica atrás. — Ele faz as luzes se acenderem novamente. — Posso sentar ao seu lado Elena?

Elena estava fascinada com Klaus, ele era exatamente igual Emily havia mostrado, até o tom doce e educado era o mesmo. Quando ela leu o diário de Katherine imaginou Klaus de outra maneira. Aquela mudança de imagem era confusa para sua cabeça.

—Preciso saber se Caroline está bem. — Elena fala olhando nos olhos verdes a sua frente.

—Isso significa que não confia em minha palavra. — Klaus sorri. — O que veio fazer aqui, Elena, se acha que posso matá-la?

—Está lendo minha mente? — Elena o encarava.

—Não. Só farei isso se me permiti. Mas sua expressão está péssima criança.

— Como me achou?

— Posso me sentar? — Elena faz sim com a cabeça e Klaus senta ao seu lado na cama grande e macia. Elena olha rapidamente ao redor e diferente do quarto de Stefan, aquele quarto era claro com cortinas brancas e lençol marfim. O chão era de um azulejo moderno que combinava perfeitamente com o estilo dos móveis. — Não permito que meus vampiros se alimentem em minhas terras, mas com você sumida, os vampiros de Stefan estão atacando, então a ordem e matar todos que entrem sem serem convidados. A vampira que mordeu sua amiga é Milla, ela é novata e anda fazendo algumas besteiras. Estou conectado a ela de um jeito que posso saber seus passos, então não foi difícil ouvi sua voz.

— Como assim? — Elena não entendeu uma palavra do que Klaus havia dito. Ele sorriu e olhou para dentro dos olhos de Elena que sentiu seu corpo tremer.

— Sou conectado com meus vampiros, isso faz com que eu saiba, o que eles fazem, o que eles veem e escutam.

— Magia? — Elena pergunta.

— Pode ser dizer que sim. —Ele sorri achando engraçado a expressão da menina.

— Você os trata como fantoches. — Elena fala sem pensar.

— Veio em minha casa me dizer com devo tratar minhas criações? — O tom de Klaus continuava o mesmo. Elena abaixa a cabeça.

— Não! Vir pedi sua ajuda. Stefan pegou Damon e você é minha última esperança para salvá-lo. — Klaus segura o olhar de Elena e em seguida levanta andando até a janela.

— Elena... Elena. Passa vida entra vida e aqui estamos nós. — Klaus puxa a cortina tapando a luz que entrava da janela. Ele virou para Elena que estava com os pés no chão observando cada movimento dele. — Katherine veio me procura a alguns bons anos atrás. — Ele era irônico. — Ela estava nesse quarto. É claro que o quarto não tinha essa decoração, mas ainda assim, era esse quarto. — Sabe o que mais me fascinava nela. Era a intensidade das palavras. Katherine sempre foi intensa. —Ele avalia Elena dos pés a cabeça. —Vocês reencarnaram com a mesma aparecia, isso deve ser devido ao feitiço, não é mesmo? — Elena faz sim com a cabeça. — Eu não a matei, Elena. — Klaus se aproxima. — Katherine era uma dama adorável. — Ele sorri o que fez Elena ergue uma sobrancelha. — Não se lembra dela, não é? — Elena fez não com a cabeça. — Imaginei.

Elena queria perguntar se era verdade o que Emily havia lhe dito, mas resolveu ficar calada, afinal ela se sentia perdida em todas aquelas versões da mesma história.

—Então me conte Elena, o que acha que posso fazer por você?

Elena pensou antes de falar. Ela sentia-se como estivesse entrando em um labirinto que ela não fazia ideia de como saia. A garota respirou fundo.

—Tenho milhares de perguntas Klaus, mas não tenho tempo. Damon está nas mãos de Stefan e até onde eu sei ele é louco. Emily invadiu minha cabeça e me mostrou histórias que não sei se são reais, mas é contando que sejam que estou aqui. Preciso que me ajude a tirar Damon das mãos de Stefan. Tudo que eu sabia sobre você até hoje cedo era que queria me matar, para assim matar Stefan. Mas depois que senti o que Nina sentia por você, tudo mudou. —Klaus arregalou os olhos e se posicionou na frente de Elena como em um passe de mágica.

—Como sabe sobre Nina? — Elena encolheu o corpo e Klaus abaixou em sua frente. — Desculpe, não queria assustá-la. — Elena mordeu os lábios, tentando não gritar. — O que Emily lhe mostrou?

—Me ajudaria a salvar Damon? —Elena ignora a pergunta de Klaus.

—Porque quer minha ajuda?

—Não queria estar no meio da briga de vocês. Só quero Damon de volta e quero poder ter o direito de escolher em ser vampira ou não. Stefan precisa de mim para voltar a ser jovem e não morrer e eu preciso me desligar dele para acabar com toda essa palhaçada. — Klaus levantou e foi até a porta. Elena manteve os olhos nele. — Porque queria me achar? Elijah foi atrás de mim, seus vampiros quase e mataram. Por quê? — Klaus olhou para Elena. — Tudo pela vingança?

— Preciso de você morta Elena. —Elena sentiu sua saliva amargar. — Stefan me fez muito mal e perder Katherine deu a ele um gosto da dor que senti.

— Você disse que não a matou.

— Ele a perdeu muito antes de ela morrer. Katherine se apaixonou. Você sabe dessa história ou quer que eu a conte? — Ele debochou. — Stefan nunca poderia tê-la como Damon a tinha. Na verdade ninguém. —A voz dele terminou como um sussurro.

— Então você sabe. —Elena pensou alto demais. Ela contava que Klaus não soubesse, mas pelo jeito que ele falava de Katherine, parecia que ele sabia que ela era metade da alma de Nina.

—Sei o que? — Elena ficou de pé e sua respiração começou a ofegar.

— Sabe que a alma de Nina foi dividida? — Elena sente seu coração acelerar. Se Emily mentiu para ela, sua chance de salvar Damon tinha ido por água abaixo.

— Não chore criança. Odeio vê-la chorando. — Klaus fala aparecendo na frente de Elena que dá um passo para trás ao senti o toque de Klaus em seu rosto que ela nem tinha percebido que derramava lágrimas. — Se Stefan lhe transformar meu plano estará perdido.

— Qual é seu plano? —Elena não tira a mão de Klaus de seu rosto e ele escorrega as costas do dedo no rosto da menina o observando com cuidado. —Você me quer morta para fazer Stefan sofrer?

— Também. — O dedo de Klaus descia para os lábios de Elena e os olhos deles de encontraram.

— Sente-se atraído por mim. — Elena afirmou e Klaus tirou o a mão do rosto da menina como se as palavras dela o tivessem afetado. — O que aconteceu entre você e Katherine? — Klaus deu dois passos para trás. — Você não conseguiu matá-la com gostaria, não é mesmo? — Elena falava sem pensar. Ela precisava salvar Damon e cada minuto sem ele estava fazendo-a perder a cabeça. — Por isso Emily a matou. — Klaus apertou os olhos. — Ela a matou antes que você descobrisse que ela era metade da alma de Nina. — Klaus arregalou os olhos. — Emily está te enganado. Você não sabe, não é mesmo? —Elena sentia uma esperança brotar, talvez seu plano não estivesse indo por água abaixo como imaginava.

— Cale a boca! — Klaus disse pela primeira vez em tom arrogante. Elena queria se calar, mas algo nela obrigava a falar. Talvez fosse a possibilidade de ver Damon novamente.

— Há dois segundos, eu tive dívidas sobre o que Emily falou, mas com você me olhando eu tenho certeza. Eu sou metade da alma de Nina e você não sabe disso, mas sente. Não sente?

— Cale a boca! Isso não vai funcionar. Não vai jogar comigo de novo. — Klaus se aproximou de Elena rapidamente e segurou os braços da menina, com uma mão em cada braço. Elena prendeu a respiração. — Eu vou te matar Elena e foi um grande erro você ter vindo pedi ajudar a mim. Porque eu pouco me importo com você e seu amor pelo vampiro. Quero que Stefan me pague pelo o que ele fez. Eu não matei Katherine por que ela se matou antes. Mas tenha certeza que a mataria com prazer, assim com vou matar você.

Elena precisava pensar rápido, tudo estava dando errado. Ela fechou os olhos e pensou em como Damon agiria. Então a menina soltou o ar e olhou nos olhos de Klaus.

—Se vai me matar, me mate agora, essa é uma ótima oportunidade. Me mate Klaus. Faça Stefan me perder de novo e de novo. Vamos acabar com essa vingança. Me mate!


— Preciso de sua ajuda. — Katherine entrou na casa empurrando a porta e derrubando três dos vampiros que a tentavam impedi.



— Nossa! Vampira forte e decidida. —Disse Klaus sorrido. — No que possa ajudá-la minha querida cunhada?


— Sem essas formalidades idiotas Klaus. Sei que me matará na primeira oportunidade só para se gloriar para Stefan.

— Se sabe disso o que a traz aqui?

— Quero Stefan morto.

— Isso é sem dúvidas uma surpresa. Posso saber por quê?

— Não lhe interessa. Vai me ajudar ou não?


— Vamos Klaus me mate! — Elena gritou e Klaus largou os braços da menina ficando de costas para ela.




— Ver meu irmão morto seria um prazer e tanto. Mas sinto lhe dizer Katherine Stefan não morre. Não é mesmo Emily. — Disse Klaus e Katherine se virou para Emily que estava se aproximando por suas costas.




— Olá Katherine! Quanto tempo. Traindo meu irmão com um humano. Quem diria. — Klaus arregalou os olhos.


— Traindo?! É por isso que quer o matar? Quer ficar livre para brincar de casinha. — Ele gargalhou.

— Stefan se ligou a mim. – Katherine ignorou os deboches. — Se eu morrer ele morre e ninguém correr perigo. — Klaus parou de ri.

— Como tem certeza disso? — Perguntou Emily se aproximando. Katherine odiava aquele jeito que as bruxas tinham de se aproximar, mas ela não recuou e continuou a olhar nos olhos escuros de Emily.

—Molly nos ligou. Depois que Stefan ficou com medo de você. — Katherine olhou par Klaus. — Me matar.

— Então é isso? Quer que eu lhe mate? — Disse Klaus e Katherine fez sim com a cabeça.

— Se eu preciso morrer para protegê-lo eu morrerei.

—Emily nos deixe sozinhos. — Disse Klaus e Emily sorriu para Katherine de um jeito assustador e se retirou. — Acho que meu irmão fez uma péssima escolha. — Klaus debochou e Katherine manteve o olhar nele. — Um humano. Morrerá para manter vivo um humano. Tanto vampiros para você ter Katherine, porque foi escolher um humano?

— Não me envergonho disso Klaus. Então não perda seu tempo com ladainhas e me mate logo.

— Não é simples assim, acho que vou gostar mais de ver Stefan descobri que sua querida esposa o trai com um humano.

— Quer que eu escreva uma carta? — Katherine debochou e Klaus sorriu.

— Gosto de você e do estrago que tem feito na vida de Stefan. Quando a vi naquela festa, pela primeira vez, eu já sabia que não era um vampira comum. Depois que soube dos seus assassinatos e de como os vampiros temem a mulher de meu irmão, confesso que me encantei. Você me parece despudorada e isso é uma qualidade e tanto para uma mulher.

— Vai ficar falando ou vai me matar? Não era isso que queria? Me matar para se vigar, então cale a boca e faça. — Klaus gargalhou.

— Decidida Katherine, agora entendo porque Stefan não quer te perder. Mas sabe o que é engraçado. Pensei que a vampira não tivesse coração, ainda mais depois da morte das criancinhas e de Stefan ter mandado tirar todas as crianças e mulheres...

— Cale a boca e me mate logo.

—A vampira sem dó se apaixonou?

— Não consegue me matar? Talvez seja um babaca como seu irmão.

— Porque não se mata sozinha? Tire seu anel e fique no sol.

—Acha que eu não tentei. Tem alguns bons anos que o anel não sai do meu dedo. Stefan ficou com medo de eu me matar e pediu Molly para enfeitiçar o anel. Respondi sua pergunta. Para mim era um prazer seu me matar. Nenhum outro vampiro faria isso, nem mesmo os seus. — Ela riu.

—Talvez eu precise de vampiros mais corajosos. — Klaus debochou. — Como vou saber se isso não é uma armação? Preciso agir com cautela.

— Emily saberia se fosse. Afinal ela acabou de contar sobre o humano.

— É. Você tem razão. —Klaus sorriu e se aproximou rapidamente de Katherine, mordendo seu pescoço com força.

—Pensei que mataria de outro jeito. —Ela debochou sentindo seu sangue ser puxado por Klaus, que a cada gota sentia como se seu coração voltasse a bater. Fazia um bom tempo que ela não dividia sangue com Stefan e aquela sensação era realmente estranha e até um pouco prazerosa. Ela não se mexia e Klaus a segurava nos braços sentindo seu corpo da vampira amolecer. —Porque não enfia uma estaca me meu coração? —Ela sussurrou quase sem voz. Klaus tirou seus dentes de sua carne a colocando nos braços e a levando para seu quarto. —O que você está fazendo? —Katherine perguntou sentindo seus olhos fecharem. Klaus chutou a porta do quarto e a colocou em cima da cama.

—Sabe o que dizem sobre dividi sangue, não sabe? —Klaus falou segurando a cabeça de Katherine que insistia e ficar deitada. —Quanto tempo não se alimenta? Não era para estar tão franca. Katherine abra os olhos. Abra os olhos. Merda! Emily!!

—O que houve com ela? —Perguntou Emily aparecendo na porta.

—Não pergunte como se não soubesse. —Klaus respondeu sem tirar os olhos do rosto adormecido de Katherine. —Não era para isso acontecer. Ela é uma vampira. A mordida não está cicatrizando.

—Uma vampira que não se alimenta de sangue há um bom tempo. —Emily se aproximou da cama colocando a mão no braço de Katherine.

—Quanto tempo? – Klaus perguntou.

—Um ano, dois, não sei. Uma boa explicação para uma assassina como ela está com um humano.

—Como pode? Ela deveria estar desidratada.

— Não se Molly estiver alimentando-a com porções.

—Porque Molly a ajudaria. —Klaus perguntou e Emily ergueu a sobrancelha.

—Ela é uma assassina Klaus. Uma assassina indócil. Talvez pior que você e Stefan juntos. —Klaus não tirava os olhos de Katherine que parecia morta em sua frente. —Qualquer coisa para deixá-la mais parecida com uma humana, Molly faria.

—Molly sabe do humano?

—Não falo com ela, você sabe disso. Agora pare de olhar para essa assassina dessa maneira e enfie uma estaca no coração dela e acabe logo com isso. — Klaus olhou para Emily.

— Você quer matar Stefan? Pensei que estivesse comigo esse tempo todo tentando arrumar uma solução para meu ódio pelo Stefan. Se eu a matar e o feitiço que ela disse for real, ele morrer. E isso que você quer?

— Klaus pelo amor de Deus! Me mate ou me ajude. — Disse Elena recebendo o olhar dele que ainda via Katherine.


— Pensei que fosse me matar. — Disse Katherine vendo Klaus deitado ao seu lado olhando para o teto.



— Volte para casa Katherine. Aproveite seu humano e logo sua hora vai chegar. Não vou te matar. Mas você precisa se alimentar. A mordida era para me diverti, não para me deixar a noite toda entediado do seu lado. Eles se olharam e Katherine sorriu.


— Esperava mais de você. Não me pareceu um vampiro sem coração que tenta matar o irmão há milênios. — Klaus gargalhou.

— Não matá-la hoje, não significa que não a matarei amanhã.

— É. — Katherine levantou ficando sentada na cama. — Me ajude protegê-lo?

— Que? — Klaus soltou outra gargalhada. — Só pode estar fazendo piada.

— Klaus, me ajude?! Você é minha última esperança.


—Klaus me ajude. — Diz Elena segurando no braço dele.



— Não vou lhe matar, nem lhe ajudar. Não dessa vez. — Klaus empurra a mão de Elena.


—Dessa vez? — Elena segura novamente o braço de Klaus que volta a encará-la. — O que eu não sei. Não aguento mais ficar perdida me conte. —Klaus olha para a mão pequena de Elena em seu braço e em seguida olha para os olhos castanhos.

— Katherine pediu para eu proteger seu humano e por algum motivo eu fiz. Vampiros meus acobertavam o encontro dos dois e criavam pistas falsas para Stefan, que passou bons anos procurando o amante de sua esposa. Ver Stefan sofrer parecia divertido.

Elena ouvia as palavras de Klaus e lembrava das páginas arrancadas do diário de Katherine. Milhões de perguntas passaram por sua cabeça. Talvez naquelas páginas tivessem coisas sobre Klaus e Katherine que ela nunca descobriria.

— Mas dia depois de termos brigado, eu parei de ajudá-la. E só voltei a vê-la depois que Damon estava morto ou pelo menos ela achava que estava.

— Então ela morreu mesmo achando que tinha matando Damon?— Elena sentiu uma dor desconhecida. Como se aquilo a entristecesse em algum lugar. Klaus não respondeu ele havia se perdido em suas lembranças.


— Pensei que não viria me ver. — Falou Klaus se aproximando de Katherine.



— Olá Klaus, está muito difícil vir para suas terras. Stefan estar colocando vampiros para me seguir todo o tempo.


— Mas isso não a impede de ver seu humano. Quando tempo tem que vocês se veem? Dez quinze anos?

— Você está bêbado? Cadê Emily? — Katherine se aproximou de Klaus que a puxou pelo braço aproximando o rosto.

—O que você está fazendo Klaus? Ficou louco? — A vampira riu.

— Porque vem me ver? Porque está fazendo isso comigo Katherine?

— Isso o que? — Katherine empurrou o rosto dele. — Pare!

— Você me obriga a te ajudar, mas nunca me beijou. — Klaus aproximou o rosto de Katherine.

—Klaus pare com isso. — Katherine o empurrou. — Somos amigos lembra? Apenas amigos.

— Por quê? Quero matar seu marido e mataria seu humano.

— Vou embora Klaus. Você está bêbado. — Klaus aparece na frente dela.

—Eu não sei por que Katherine, mas desde o dia que provei seu sangue há sei lá, quantos anos atrás eu não paro de pensar em você, quero que seja minha. Quero que seja mais que minha amiga. — Katherine arregalou os olhos. Ela sabia que aquela amizade que mantinha com Klaus era realmente estranha, mas aquele foi o único jeito de consegui ficar com Damon sem que Stefan descobrisse e o matasse. — Quando você para de ver seu humano e fica aqui comigo eu me sinto vivo como nunca me sentir. — Katherine, sabia que os meses que evitava ver Damon, para despistar Stefan ela ia visitar mais Klaus, mas aquilo era somente uma amizade, nada mais que aquilo. Ficar perto de Klaus era um jeito de manter todos vivos.

— Klaus porque você bebeu? — Ela tentou mudar o assunto, ele daquele jeito realmente a assustava.

— Isso não importa. O que importa, é que hoje seja por bem ou por mal você será minha. — Klaus agarrou Katherine que tentou o empurrar, mas ela não tinha força o suficiente para afastá-lo, já que ela não bebia sangue há anos.

— Klaus pare! Você não quer fazer isso. Eu não sou quem você ama. Você ama a Nina. — Katherine tentava sair dos beijos que Klaus dava em seu pescoço. Era um luta injusta, ela se sentia humana com aquele vampiro em cima dela. — Klaus pare, por favor!

— Nina morreu pelas mãos de Stefan, mas foi minha culpa, eu não deveria ter o deixando tocar nela. — Klaus se afastou e Katherine se colocou de pé disposta a corre. — Stefan merecer morrer. Vou matá-lo. Você vai embora? — Klaus estava jogado no chão da sala e Katherine estava em pé, um pouco assustada com o que acontecia. Depois que Klaus aceitou a proteger Damon, com a condição de que ela visitasse-o, eles realmente se tornaram amigos, pelo menos foi isso que Katherine havia pensando.

— Acho melhor não nos vermos durante algum tempo. Alguma coisa estar errada...

— Você queria morrer, eu te deixei viva. Você queria matar Stefan eu o deixei vivo. Seu humano só está vivo porque eu quero.

— Eu estava com raiva e com medo de Stefan descobrir sobre o... — Katherine nunca havia dito o nome do humano, ela não queria que Klaus soubesse, apesar de ter quase certeza que ele sabia. — Gosto do Stefan. —Katherine se sentia muito humana e viva, era como se cada ano com Damon a tivesse feito enxergar tudo de um jeito novo. — Stefan tem um bom coração assim com você... Mas ...

— Cale a boca. — Klaus ficou de pé. — Faça amor comigo ou eu mesmo caço seu humano. —Katherine arregalou os olhos e demorou alguns segundos para consegui falar.

— Não teria coragem de fazer isso, teria? Pensei que éramos amigos.

— Deixe de falar besteira, você me usar Katherine, me usa para proteger seu humano. Não tem sentimento nenhum por mim.

— Porque está fazendo isso? Vou simplesmente fingir que você só está bêbado e vou passa por aquela porta e voltar para minha casa, daqui algumas semanas eu volto e conversamos como sempre fazemos. — Klaus soltou uma gargalhada e Katherine se virou caminhando em direção à porta.

— Sabia que eu quase não bebo sangue? Tem anos que não transformo pessoas em vampiros e anos que não penso em nenhum plano maligno e arrepiante para matar meu irmão. Sabe por quê? Estou apaixonado por você Katherine. — A vampira para de andar, ela não esperava por aquela revelação. Ela sabia que Klaus era apaixonado por Nina e que ele junto a Emily tentavam há décadas descobri um jeito de trazê-la de volta. Aquelas palavras a surpreenderam. — Tudo que eu consegui pensar nesses malditos anos é em como fazer para lhe conquistar. — Katherine não se vira, mas Klaus aparece em sua frente. — Você não sente nada por mim? —A vampira tentava assimilar aquelas palavras, ela se sentia encurralada com Klaus tão perto.

— Klaus me obrigar a transar com você não vai me conquistar. — Katherine coloca a mão no peito de Klaus para afastá-lo, mas ele pega em sua mão e a beija.

— Nada vai Katherine. São quinze anos tentando e nada, você continua apaixonada por aquele humano. — Klaus colocou a mão no rosto de Katherine, que não se esquivou apesar de querer.

— Então é isso que você quer? Sexo. –Katherine era sarcástica. — Tudo bem Klaus, se você vai se senti melhor, então vamos para seu quarto. — Ela bateu na mão dele. — Não vou transar nesse chão duro. — Katherine seguiu para o quarto. Ela estava blefando na tentativa de fazer Klaus desisti, já que ele não a deixaria ir embora.

— O que está fazendo? — Klaus a seguiu. Katherine olhou por cima do ombro.

— O que você quer. Não quero mais um louco atrás dele, se você quer sexo, te darei sexo, mas fiquei longe dele.

— Vai transar comigo com medo de eu matar seu humano? — Ela já estava na porta do quarto, mas antes de abri-la virou-se para Klaus.

— Eu o amo. E sei que não posso me defender de você e nem muito menos o defender. Ele só está vivo esses anos porque você me ajudou. Se não fosse você ele estaria morto. Então se é esse o pagamento que quer, eu lhe dou. Vamos, entre. — Katherine abre a porta do quarto e Klaus a segue. Ela não olha para trás e Klaus aparece em sua frente.

— Não é assim que eu quero. — Ele tocou no rosto dela. — Quero que faça amor comigo por vontade própria.

— Não pareceu quando me agarrou lá em baixo.

— Você não entende, estou com todas minhas emoções direcionadas a você e eu não faço ideia do por que. Tudo só estar piorando conforme os anos passam.

— Já falou isso com a Emily? —Katherine perguntou preocupada com Klaus, ela realmente sentia um carinho por ele, assim com sentia por Stefan.

— Não! Ela anda estranha ultimamente, além de não aprovar você aqui. Sabe disso.

— Acho que as bruxas não vão muito com minha cara. Molly também tem agido estranho ultimamente. Mas podemos resolver isso juntos. — Katherine colocou a mão no rosto dele que fechou os olhos sentindo seu toque.

— Queria que não fosse apaixonada por ele. — Klaus mordeu os lábios e Katherine sorriu. —Tenho certeza que poderia ser mais feliz aqui comigo. Não iria te exigir nada, nada. Apenas que... —Ela o interrompe.

— Se eu não fosse apaixonada por ele tenho certeza que não seria por mim. Antes dele eu era escuridão, só sangue me matinha calma. Uma vida sem sentindo. Preferi diversas vezes está morta. Ele devolveu a humanidade que os anos me fizeram perder. Por isso que o amo. — Klaus saiu do toque dela e sentou na cama ficando calado. O efeito do álcool não parecia mais tão forte, mas a magoa das palavras de Katherine sim.

— Você me lembra a Nina, eu olho para você e como se eu a visse, suas palavras são tão parecidas com as dela. — Katherine sentou ao lado dele e segurou sua mão.

— Mas eu não sou ela e a falta que ela te faz, não vai ser suprida por mim. — Klaus a olhou nos olhos.

— Me deixe tentar. Antes de você aparecer eu nunca quis tentar, eu nunca senti isso. —Ele levou a mão dela até seu peito. —Katherine é como se meu coração voltasse a bater com você aqui e essa sensação só piorou com passar dos anos.

— Por favor, pare com essa loucura Klaus. Você vai estragar tudo. — Ela soltou a mão dele e se jogou na cama olhando para o teto. Klaus debruçou o corpo por cima do dela e ela passou a mão nos cabelos loiros dele. — Podemos ficar conversando sobre coisas banais, o que acha? Gosto muito de você, tem um bom tempo que não tenho amigos e não quero o perder. Não faça nada idiota, porque está confuso. Por favor. — Klaus aproximou os lábios dos de Katherine que virou o rosto. —Klaus, por favor, eu não sou a Nina e não tenho nada a ver com ela. —Ele puxou o rosto dela para ele.

—Você me fala de uma Katherine sem humanidade e diz que eu não gostaria dela, me deixe decidi.

—Que? —Na mesma hora que Katherine perguntou ele mordeu o próprio pulso colocando seu sangue na boca dela. Katherine se debateu, tinha anos que não provava sangue e era ausência daquilo que a deixava parecida com a menina de dezessete anos que foi morta pelo pai. Era a ausência de sangue a lhe dava possibilidade de ficar com Damon sem que a pulsação dele a fizesse querer mordê-lo. Ela se debatia, mas Klaus forçava seu sangue a encontrar o paladar da vampira que começava a gostar do sabor. Klaus sorriu ao perceber que ela começava a sugar seu sangue cedendo ao seu gosto.

— Não! —Ela o empurrou e ele cedeu ao empurrão gargalhando. — Porque fez isso? — Ela se levantou da cama e correu para a porta do quarto sentindo todo seu corpo idolatra aquelas gotas de sangue. — Você não podia, não podia!

— Pare de ser boba Katherine. Venha pegar mais. — Ela passou a mão nos lábios e aquele sangue parecia tão doce. A vampira fechou os olhos e tentou lutar com toda força a vontade que tinha de beber cada gota de sangue que lhe era oferecido.

— Não! — Ela colocou a mão na maçaneta da porta e Klaus a puxou pelo braço a deixando de frente para ele. — Me solte! Agora!

— Por quê? Você quer Katherine, e eu posso te dar um prazer que jamais seu humano poderia. Me prove. — Klaus corta o pulso com a unha do indicador fazendo as gotas pingarem na roupa de Katherine . —Deixe meu sangue descer pela sua garganta. Eu posso ver em seus olhos que seu prazer só é pleno se for acompanhado com uma boa doze de sangue, algo que ele nunca vai poder te dar, a não ser que vire vampiro...

Katherine não deixou que Klaus terminasse sua frase e o puxou mordendo seu pescoço e retirando cada gota do seu sangue. Ele agarrou na cintura da vampira que o fez andar para trás o fazendo-o deitar na cama. Klaus sentia-se cada sugada mais excitado, nunca havia deixando nenhum vampiro retirar sangue dele sem que fosse para fazer uma transformação. Ele entrelaçou os dedos nos cabelos de Katherine e a puxou para seus lábios que não hesitou e os mordeu com vigor, fazendo Klaus gemer.

Ela queria pensar em algo que a fizesse largar aquele sangue que nutria cada célula morta do seu corpo, mas nada aparecia em sua mente. Klaus desceu as mãos pelo corpo de Katherine abrindo seu vestido rapidamente. Ela não percebia e nem sentia nada que não fosse a excitação e a euforia que o sangue descendo por sua garganta a fazia sentir.

Klaus puxou os lábios sentindo sua carne ser rasgada pelos dentes de Katherine que se recusava a soltar. Ele sorriu vendo os olhos da vampira arder em chamas. Ela o desejava de alguma forma e aquilo era tudo que ele precisava naquele momento. Katherine não permitiu que ele a olhasse por mais de um segundo e o puxou para um beijo sangrento. Cada gota que descia pela garganta de Katherine era nova sensação para Klaus que se sentia pleno e vivo como não se sentia há milênios.


—Klaus! Klaus! — Elena o chamava. —O tempo está passando eu preciso de você. —Ela sentia-se desesperada, Klaus a olhava de um jeito que a fazia tremer. Todos seus extintos diziam para ela correr, mas suas pernas continuavam imóveis. Ela precisava convencê-lo a ajudá-la, mas não sabia como.



—Para onde você vai? —Klaus perguntou vendo a vampira se vesti rapidamente. —Não vai falar comigo? Depois de nossa noite juntos, vai simplesmente fingir que nada aconteceu. —Ela se virou para ele e ficou olhando em seus olhos durante alguns segundos antes de falar.



— Deveria ficar feliz em Nina não estar viva para ver o ser pequeno, hipócrita e podre que você se tornou. Pensei por um momento que pudéssemos ser amigos, mas vejo que Stefan tem razão. Você não joga limpo. Já paguei pelo que fez por mim, agora me deixe em paz e fique longe deles.


— Deles? Pensei que não sentisse nada pelo Stefan.

— Não sinto nada por você!


—O que Emily te disse? —Klaus pergunta fechando os olhos e sacudido a cabeça para tentar tirar o olhar de nojo de Katherine o direcionava. —Me mostre! —Ele grita.


—Você não... Está bem. — Elena fala assustada e gaguejando. O vampiro em sua frente estava diferente do vampiro de minutos atrás. Ele era ameaçador. Klaus segura no braço dela com força.

— O que Emily te mostrou?!

—Klaus está me machucando. —Elena fala e ele afrouxa o braço.

—Não consigo entrar em sua mente. Preciso que você me fale.

—Não?! —Elena se assusta com a revelação. “Ele é um original como ele não consegue entrar em minha mente”? —Por quê?

—Nunca consegui ler a mente de Katherine, quer dizer, não do jeito que consigo ler as dos demais. —Klaus tentava conter a voz, mas ainda olhava para Elena de um jeito assustador e também segurava seu braço, porém não forte como antes.

—Klaus, não tenho tempo para dizer. Mas você pode me morder se...

—Não vou mordê-la. — Ele a interrompe. — Da ultima vez que fiz isso me arrependi. Também não vou ajudá-la. —Ele soltou o braço dela. — Emily saberá o que fazer com você quando chegar. — Ele caminhou até a porta.

— Por favor, me ajude. Não posso viver em um mundo onde Damon não esteja. Sei que se ele morrer demorar duzentos anos para reencarnar e com certeza Stefan me transformará em uma vampira me fazendo ter uma vida de espera. Assim com a sua. Emily me mostrou o que aconteceu com vocês. Sei que você é bom Klaus, mesmo com raiva e ódio de Stefan, em algum lugar você sabe que ele te amava tanto ao ponto de não te deixar morrer. — Klaus vira encarando Elena que deixava as palavras saltarem como se elas fossem sua última esperança. — Eu senti cada coisa que Nina sentiu naquele dia. — Ele apertou os olhos.

—O que ela sentiu?

— Amor.

— Amor? — Klaus não se moveu, mas Elena começou andar até ele.

—Emily me contou que tentou durante todos esses anos acha a alma de Nina, para poder desligar você e Stefan da dor que a perda dela causou. Então quando ela encontrou a alma estava pela metade. — Klaus se aproximou de Elena e olhou no fundo dos olhos da menina a hipnotizando.

— Me diga a verdade.

— Estou dizendo. Eu e Damon junto fazemos a essência de Nina. Pelo menos foi isso que Emily me falou.

— O que você sente? Quando encontramos um pedaço de nossa alma nos sentimos plenos. Você sente-se plena com ele?

— Totalmente.

— O que mais Emily disse?

— Que ela matou Katherine achando que Damon estava morto e que assim poderia unir as almas.

— Ela não fez isso? — Klaus ficou surpreso com a revelação. — O que mais, ela falou?

— Pediu que eu a encontrasse amanhã ao meio dia na antiga casa do Locokwood.

— Ótimo, amanha estaremos lá. Agora venha Elena. Vamos ter uma conversa com Stefan.



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Notas finais do capítulo

Sejam legais e me deixem comentários. Já que estavam ansioso pelo capítulo quero mesmo saber o que acharam.

Beijão!!!Aguardando comentários.

PS: Talvez tenha alguns errinhos, então podem me avisar caso tiver.