Sweet Awakening

Epílogo

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Estava cansado e não conseguia mais dar um passo se quer, a areia prendia seus pés impedindo-o de movimentar-se, sentia o suor escorrendo pelo rosto quase bronzeado passeando pelos mínimos detalhes do corpo bem formado do moreno, olhou para si e mal disse a si mesmo por não ter procurado melhor suas roupas, por não tê-las encontrado, por te-las jogado em algum covil do quarto de Temari, olhou para o corpo já luminoso pelo suor e constatou, mais uma vez em menos de 30 minutos, que infelizmente ainda encontrava-se vestindo apenas a boxer preta, a mesma é claro que ele estava usando quando acordou no quarto da Sabaku, a mesma que ele estava vestindo quando escondeu-se no armário, a mesma que estava vestindo quando a beijou docemente, a mesma que vestia quando pulou da janela para correr como um condenado e parar agora no meio do deserto; suado com sede, fome, sonolento e cansado, mas ainda assim, feliz.

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Avistou os portões de konoha e logicamente os dois chunnins que tomavam conta das entradas e saídas da vila. O gênio que sempre guardava um plano em caso de não achar uma saída adequada agora não conseguia pensar em nada útil para passar despercebido, como se fosse fácil passar despercebido andando seminu de boxer preta no meio de Konoha durante uma manha ensolarada de domingo.

-kuso! Não passa ninguém aqui para eu assaltar e roubar as roupas!

Pensou em mais diversos tipos de entrar em Konoha, nem um surgiu efeito. Finalmente decidiu entrar como se nada estivesse acontecendo, como se fosse extremamente normal andar de boxer e tênis por ai.

Enrijeceu o corpo como em uma forma de procurar segurança em si mesmo, deu o primeiro passo e o segundo cruzando finalmente os portões. Olhou para os guardas que estavam sentados com olhos arregalados; Kotetsu estava mudo com um ligeiro tique no olho, e Izumo deixou o pedaço de chocolate que estava na boca cair. Tentaram articular algo coerente mais ficaram mudos diante do “ohayo” que foi dirigido a eles tão normalmente pelo Nara.

“-Espero que não reparem que eu estou um pouco descomposto.” Disse serio o Nara, tentando inutilmente aplacar o clima.

-Quem eu estou tentando enganar? Eu estou totalmente descomposto.

“-É melhor você ir bem rápido até em casa, antes que seja preso por atentado ao pudor.” Disse izumo dando gargalhadas logo após dizer a frase em um tom serio.

“-Te dou uma calça se você me contar em qual parte do quarto da Sabaku você esqueceu as roupas.” Gritou Kotetsu olhando Shikamaru quase correndo em passos apertados pela vila.

Agradeceu baixinho por ser domingo e conseqüentemente não ter aulas e crianças alvoroçadas correndo pelas ruas, provavelmente há essa hora pensou que a maioria das pessoas estaria dormindo aproveitando o dia de folga.

Andou um pouco mais tentando inutilmente se esconder entre as casas e prédios, andava quase colado neles como se desejasse fundir-se com as construções. Olhou a frente e viu duas pessoas vindo em sua direção, duas pessoas mais que verdes.

“-Gai-sensei você ficou sabendo daquele louco que está em konoha? Disseram-me que ele fica andando por ai sem roupas, um horror!” Falou Lee de modo assustado e desapontado ao mesmo tempo.

Droga se me virem assim vão pensar que sou eu, e vai ser muito problemático explicar tudo para a bêbada da Hokage.

“-Há Lee meu pupilo, é melhor ficarmos de olho aberto, se acaso virmos o delinqüente, vamos quebrá-lo e, depois levamos para hokage terminar o serviço.” Disse com um sorriso enorme e brilhante no rosto enquanto fazia um sinal de positivo que foi copiado imediatamente pelo pupilo.

Shikamaru ouviu tudo estarrecido e amedrontado escorou-se rapidamente pela parede que já estava apoiado, virando a esquina em um beco relativamente pequeno que fora constituído por dois prédios quase colados, havia duas janelas acima, uma de frente a outra.

-Aqueles psicóticos! Aqui definitivamente não vão me achar, não vão! Pensava amedrontado tremendo de medo em imaginar levar uma surra dupla só feita em taijutsu.

Estava afoito com as costas coladas na parede, com os pensamentos embolados não tinha mais idéia de como chegar a casa, na verdade tinha preguiça demais até para sair do beco e começar tudo de novo, o local já estava acolhedor, olhou a grande lixeira cinza que localizava-se quase de frente a ele, sentiu repentinamente a textura áspera da parede com tinta descascada em azul em baixo das palmas das mãos, estava quase acalmando-se quando viu algo cair desconcertado da janela que situava-se a cima de si.

“-Sasuke?” Disse com duvida olhando o ex-vingador que imediatamente levantou-se como um tufão se recompondo e ficando em pé á frente do Nara.

“-Shikamaru? O que está acontecendo?” Perguntou curioso olhando o estado do mestre das sombras a sua frente.

“-Eu é que pergunto. Você cai na minha frente só usando um lençol... Rosa”.

Disse a ultima palavra em tom de duvida quase divertido mais voltou a face confusa logo depois que viu o semblante calmo do Uchiha parado a sua frente, pensou por um breve segundo que mais parecia que o vingador já havia acostumado-se com aquilo.

“-É que dessa vez a Sakura estava usando lençóis rosa.” Disse como se fosse o mais normal do mundo divagar nu em um beco, sobre lençóis rosa.

“-E...” Perguntou ainda confuso o Nara.

“-E... Que a mãe da Sakura às vezes quase nos pega no quarto dela, ai não dá tempo de vestir as roupas e, eu pego o lençol. Só que dessa vez era rosa. Droga! Eu já disse pra ela usar lençóis brancos.” Disse as ultimas palavras com semblante fechado como se a situação fosse rotineira, o que na verdade era.

O mestre das sombras ficou por um minuto estático tentando absorver a loucura toda que Sasuke estava contando, olhou para o garoto e se deu conta que ele estava em pior estado. Segurava um lençol rosa em volta da cintura e calçava tênis como ele, mais podia ter certeza que a boxer não o acompanhava como o estava acompanhando e, ainda assim o Uchiha estava calmo como se estivesse usando as roupas normais do dia a dia.

“-Eu imagino o que aconteceu a você então não vou perder tempo com perguntas.” Disse calmo olhando com um meio sorriso debochado para o Nara. “-Use a rua aqui dos fundos e depois corte para aquela ruazinha da esquerda pule pelas arvores, mais só as maiores, depois use os telhados da direita e volte à esquerda, pelos telhados, novamente. Assim vai evitar alguns problemas.” Disse dando “uns tapas” nas costas de Shikamaru, enquanto o mesmo continuava com face abobada olhando o moreno.

-Por Kami! Eu não quero nem saber a quanto tempo ele faz isso, já sabe até os melhores caminhos para não ser pego. Pensou assustado enquanto o moreno dava suas explicações de “Como não ser pego andando pelado na rua depois de uma noite de sexo com a namorada”

Avistou Sasuke correr rapidamente pelo caminho citado e desaparecer pela ruazinha mencionada. O Nara ficou estático por alguns minutos olhando o nada quando caiu em si.

-Droga! Eu não lembro de nada que ele disse. O que era mesmo? Ruazinhas, arvores e telhados, há! kuso. Gritou em pensamentos e repreendeu-se por estar assustado demais para não prestar atenção na explicação do Uchiha.

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Temari ainda estava no quarto pensando em todas as possibilidades de como fora chegar até ali naquela situação. Vestiu-se rapidamente e desceu para a cozinha onde encontraria Gaara e Kankuro ainda jogando conversa fora depois de tomar o café da manhã.

“-Como vai Temari? Teve uma boa noite?” Perguntou Kankuro com deboche enquanto olhava diretamente para ela.

-Desgraçados patifes! Parece até que eles sabem o que aconteceu. Não Temari, você esta louca, ninguém sabe, ninguém.

“-Com dor de cabeça? Você bebeu muito ontem?” Gaara abriu a boca pela primeira vez, e foi com deboche disfarçado.

-kuso! O que eu digo? Vou dizer a verdade.

“-Eu não lembro, muito bem!” Disse pausando as palavras.

-Bem, foi à verdade já que eu não lembro mesmo.

“-Sabe Temari, eu preciso que você entregue uns pergaminhos para mim em Konoha. Pode ser?” Perguntou o Kazekage olhando diretamente para a irmã depois virou para Kankuro que estava com um semblante de duvida e curiosidade.

“-Precisa ser eu?” Perguntou amedrontada. Ainda não tinha certeza se seria a hora correta de encontrar Shikamaru.

“-Sim, eu preciso de alguém de confiança.” Disse rapidamente querendo acabar com a conversa.

“-Ok, eu vou me trocar e ir.” Disse admitindo a derrota. Retirou-se, deixou os dois irmãos sozinhos como anteriormente.

“-Nossa Gaara você está abusando só por ser kazekage, hoje é domingo, ela também merece descanso.” Disse com pena da irmã olhando para Gaara que quase sorria.

“-Pare de ser baka. Não tem pergaminho importante nenhum, só tive essa idéia para ela encontrar o Shikamaru.”

“-Há! Tudo bem, eu retiro o que disse por você estar abusando por ser Kazekage, mais ontem você abusou me dando todo o trabalho de carregar o preguiçoso.” Disse franzindo o cenho olhando em direção do irmão.

“-Há já vai começar de novo, já disse que sou o Kazekage, não posso denegrir minha imagem.” Continuaram a discutir futilidades.

A garota derrotada já dirigia-se para Konoha e ao encontro de Shikamaru, decidiu que se estaria perto dele iria vê-lo de qualquer jeito.

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-Ok! Ruazinha. Já estou na ruazinha, agora vira... É... Que se dane vou virar aqui mesmo.

Andou tentando inutilmente lembrar da explicação do Uchiha, mais foi sem sucesso, às palavras vagavam separadas pela mente agitada do moreno. Agitou-se quando viu mais duas pessoas vindo em sua direção. Pulou rapidamente para cima de uma arvore grande e escondeu prontamente o chakra.

“-E então você espalha todo o mel pelas coxas, mais tem que ser bem devagar para absorver, porque depois de bem quente é mais divertido para lamber.” Disse o Sannin enquanto Naruto anotava tudo em um papel.

“-Então eu esfrego bem o mel nas coxas. E o peito?” Perguntou curioso ainda terminando de anotar algumas coisas.

“-O peito é muito importante. Você vai fazer o seguinte: vai jogar suco de laranja e massagear e apertar bem, assim vai ficar bem macio para quando você for morder. Ok?” Disse em tom serio enquanto observava o loiro ainda anotando tudo em uma pequena agenda laranja.

Por Kami! São mais pervertidos do que eu pensava. Que nojentos. Pensou assustado pelas palavras dos dois que estavam parados em baixo da arvore que se escondia o Nara.

“-Há e não se esqueça, para depois, use aquela marca de chantili light que eu recomendei, porque ela não é gordurosa então não gruda na pele e, é melhor para lamber.” Alertou o Sannin.

-Esse Naruto falava mal do Sannin por ele ser pervertido e agora está pedindo conselhos e até anotando tudo.

“-Claro ero sennin, tenho certeza que a Hinata-chan vai adorar a surpresa ela vai ficar excitadíssima”.

-Até chantili está na perversão desses dois. E a Hinata, por kami, não sabe onde está se metendo, ou será que sabe? Afinal ele disse que ela vai ficar excitadíssima! Nunca pensei isso da Hinata. É verdade quando dizem que não conhecemos as pessoas.

Pulou da arvore sem fazer barulho algum seguindo o objetivo e também por querer se livrar da conversa dos dois pervertidos.

“-Obrigada por me ajudar com essa receita de pato com mel e laranja, ero-sennin. Tenho certeza que a Hinata-chan vai adorar o jantar que vou preparar para ela hoje à noite para pedi-la em noivado.”

“-Essa receita é infalível, ela vai adorar mesmo. E a sobremesa de bolo mesclado de merengue e chantili, também vai ficar ótima, tenho certeza. Ela vai aceitar o pedido de noivado na hora, pode esperar.”

Shikamaru correu um pouco mais ansioso, não pode deixar de perceber que estava mais perto de casa e consequentemente das suas roupas também. Andava novamente escorado nas paredes, quando iria dobrar mais uma esquina para sair de outro beco ouviu duas vozes dialogando entre si com um quase sussurro.

-Droga, droga, kuso! Mais gente pra me interromper. Quem será agora? Tomara que não sejam mais desmiolados e, eu que pensei que as coisas estavam problemáticas lá na casa da Temari.

Parou para ouvir com mais clareza os semi-sussurros.

“-Droga Kiba, eu já disse que você não pode contar isso que aconteceu ontem a ninguém.” Shino disse raivoso.

“-Tudo bem eu já disse que não vou contar, mais acho que pelo menos Tsunade poderia saber.”

“-Não. Se ela souber não vai me dar àquela missão que eu quero.”

“-Mais, as mordidas ainda estão muito doloridas?” O Inuzuka perguntou preocupado olhando para Shino.

“-Claro que sim, nunca tinha levado uma mordida tão forte na bunda igual à de ontem. E a culpa é toda sua.” Disse indignado olhando para Inuzuka.

“-Me desculpa foi o descontrole do momento. Eu não pude fazer nada.” Tentava se explicar inutilmente.

-Por Kami o que está acontecendo com essas pessoas? Eu fujo de dois pervertidos e caio em uma conversa de duas bichas que trocam mordidas nas bundas. Nunca pensei isso do Shino sempre pareceu tão serio e, agora fazendo esse tipo de coisa. O mestre das sombras pensou mais alarmado que antes e decidiu fazer o mesmo que anteriormente avia feito; fugir das conversas malucas. Saiu em disparada deixando os dois á sós.

“-Você podia ter segurado o Akamaru direito. Se tivesse feito isso eu não teria levado aquela mordida. E poderia ir tranqüilo para a missão.”

“-Eu já disse não vou dizer a hokage assim você vai para a missão.” Continuaram discutindo por mais algum tempo enquanto andavam lado a lado no caminho contrario do mestre das sombras.

-Se eu encontrar mais alguém com conversinhas fora de lógica eu... Droga o Sai e o Itachi, vou me esconder de novo.

Dessa vez entrou em uma caçamba grande lixo que estava a sua frente colada na parede que ele estava se escorando anteriormente. Escondeu o chakra, e xingou mentalmente os dois por decidirem parar logo ao lado do seu esconderijo para conversar.

“-Mas por que você não pede para o Sasuke-kun, Itachi-san?”

“-Já pedi mais ele tem uma missão nesse dia, e não pode me ajudar, então pensei em você por que também se parece comigo, e a garota disse claramente que tem que ser dois caras bem parecidos, porque se não ela não ficará satisfeita.” Terminou a explicação para sai esperando sua resposta.

“-Se é assim tudo bem, mais precisa fazer algo de especial?”

“-Ela disse que quer que usemos umas roupas parecidas. Ela falou que pode ser o uniforme ANBU. Por que ela gostou do uniforme.”

“-Não vamos precisar dançar, não é? Porque já estou cheio disso.” Perguntou Sai em duvida.

“-Não, sem danças desta vez. Mais parece que vamos ter que ficar bem juntos e, ela no meio como é de praxe.” Disse o uchiha mais velho.

“-Tudo bem então, eu aceito. Mais sem acessórios dessa vez, porque na ultima eu acabei com a minha virilha naquele cordão de couro.”

“-É eu sei! Aquele cordão de couro foi horrível e, a virilha assada então. Sem chance, não vamos mais usá-lo.” Disse Itachi com feição de susto só por lembrar da situação.

-Que doentes! Eu definitivamente não quero mais ouvir essas perversidades e porcarias. Programas a dois, kuso. Pensou enquanto tapava os ouvidos, não pode ouvir o resto da conversa.

“-Então essa garota está sendo ameaçada de seqüestro como eu havia dito e, precisa de dois shinobs experientes para ficar com ela o tempo todo.” O Uchiha mais velho terminou a explicação.

“-Ainda bem que dessa vez não tem nenhum baile como na nossa ultima missão, eu sou terrível dançando.” Disse Sai pouco contente.

“-É! E também não vamos precisar usar aqueles acessórios horríveis de couro para prender shurikens na perna.” Terminou Itachi satisfeito.

“-E porque temos que ser parecidos?”

“-É para despistar os seqüestradores, porque enquanto eles pensam que só tem um shinobi na guarda dela, na verdade tem dois. Assim, com dois shinobs parecidos podemos revezar a guarda da garota sem levantar suspeita. Mais enquanto estivermos dentro da casa temos que ficar juntos e perto dela o tempo todo.”

O mestre das sombras logo depois de ouvir os passos se afastando, saiu do esconderijo com um pouco de ramen e alfaces pendurados pelo corpo tirou-os jogando-os novamente na lixeira e, andou desolado pensando que não gostaria de encontrar mais ninguém no caminho, o que seria totalmente incogitável, já que àquela hora já havia pessoas suficientes passeando pelas ruas. E duas delas eram Neji e Suiguetsu.

-De novo vou ter que me esconder. Isso já está ficando ridículo. Vou para traz dos arbustos. Espero que ninguém me veja nessa situação ridícula, alias nessas situações ridículas. O dia está impossível. Pensou com desgosto.

Não pode deixar de ouvir o dialogo dos dois, vamos dizer que foi por livre e espontânea pressão que o fez.

“-Então o que você fez com o corpo?” Suiguetsu perguntou calmo enquanto pegava uma pá das mãos do Hyuuga.

“-Eu enterrei lá naquele lugar onde você indicou. Aquele que você também já usou para a mesma coisa. E obrigada pela pá” Disse em tom de mistério.

“Aquele lugar é ótimo nunca tem ninguém, você pode cavar a vontade e bem fundo. Assim o cadáver não aparece se chover muito.” Disse colocando a pá sobre o ombro direito segurando-a pelo cabo de madeira.

“-O que eu menos quero é que isso aconteça. Àquela criatura já me deu problemas demais e agora que eu já dei solução para o assunto não quero que achem o cadáver.”

“-Relaxa, o lugar é seguro, já enterrei uns quatro lá e ninguém nunca descobriu.”

-Por Kami tudo bem ouvir historias de pervertidos, homossexuais, gigolôs que trabalhão em dupla, mais assassinos? Eu nunca poderia imaginar isso do Neji, vou ficar calado não quero me meter nisso. Saiu em disparada quando se deu conta que estava a algumas casas da sua.

“-Há! Ramisters são chatos mesmo e, morrem muito facilmente.”

“-Sim! Minha priminha iria ficar muito desolada se eu dissesse que ele morreu porque eu pisei sem querer nele, eu tinha que enterrá-lo longe. Mais ainda bem que isso aconteceu, aquele rato era insuportável me mordia e roia minhas roupas.”

“-É eu também já tive que me livrar deles, são horríveis.” Terminarão e desceram rua abaixo.

Não acreditava quando avistou a casa tão perto de si, agradeceu por não ter pessoas nas ruas e correu sem pudor para a aporta. Tentou abrir abaixando a maçaneta, mais estava trancada. Então bateu insistentemente na porta, até que sua mãe a abriu.

“-Meu filho, o que está acontecendo com você? Onde estão suas roupas? E porque está cheirando a lixo?”

-Não posso dizer a verdade, invente algo rápido Shikamaru.

“-Eu... Eu fui assaltado, e levaram minhas roupas. E depois me jogaram na caçamba de lixo. Mas eu não quero mais falar sobre isso. Vou tomar um banho e dormir um pouco. Ok?” Disse já indo à direção do banheiro quando foi interceptado por sua mãe lhe estendendo algo que segurava na mão direita.

“-Espera Shikamaru! Olha o que eu achei; aquela pulseira que você achava que tinha perdido. Aquela que você ganhou daquela garota, a Sabaku” Disse já puxando a mão do filho pra colocá-la no pulso novamente. “-Nossa! Até tem uma marca de sol aqui, por você nunca a ter tirado em tanto tempo.”

“-Obrigado mãe.”

Disse olhando a pulseira e rodando-a no braço com um sorriso enorme no rosto. Havia ficado extremamente triste quando se deu conta que a pulseira havia caído do seu pulso e se perdido para sempre, e agora que a tinha novamente não escondeu a felicidade.

Havia deitado em sua cama, já vestido, não pode deixar de lembrar em tudo que passou nas ultimas horas havia corrido se escondido mais vezes do que os dedos podiam contar ouviu coisas que jamais pensou ouvir e sinceramente não queria ter ouvido-as, mais estava certo que repetiria tudo novamente se fosse para acordar ao lado de Temari.

Imediatamente lembrou das ultimas palavras da garota; aquelas que ela disse antes de começar seu martírio em busca de casa e roupas. Sim ela havia dito que gostaria de construir novas lembranças para os dois, imaginou se demoraria muito e entristeceu-se um pouco.

Ouviu algumas batidas agudas na janela constatou que pareciam pedras, primeiramente não deu importância, mais depois foram mais persistentes e decidiu verificar. Abriu a janela e olhou para baixo se surpreendeu. Era Temari, logo que o mestre das sombras abriu a janela ela começou a subir até chegar e pular para dentro do quarto.

“-Temari! O que você está fazendo aqui?” Perguntou enquanto olhava a garota ainda arrumando as roupas pouco torcidas.

“-Você não lembra?” Perguntou indo perigosamente em direção do Nara.

“-Lembrar do que?” Perguntou estranhado, tinha a sensação que havia perdido parte da conversa.

“-Bem, antes de você sair do meu quarto eu disse que nós deveríamos nos dar boas e novas lembranças, então...” Disse já enlaçando o pescoço do moreno.

“-Então... você costuma mesmo cumprir suas promessas?” Perguntou para a Sabaku sorrindo calidamente.

“-Sempre cumpro minhas promessas, principalmente... Essa.”

Disse arrancando a camisa esverdeada do Nara e jogando em um canto qualquer para depois fazer o mesmo com o resto, deixando-o no mesmo estado anterior, o jogou na cama e selou o momento com um longo e apaixonado beijo.

Desta vez as memórias seriam conscientes e verdadeiras.

-Talvez não seja tão ruim ficar sem roupas... Bem, depende do momento.

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Owari

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Dessa vez tudo foi mais centrado no Shikamaru já que no o começo foi centrado na Temari. Então, gostaram do epílogo? Reviews para saber, ok? XD

Fer-chan: Shikamaru! Será que não dá para ficar quietinho? Eu estou tentando fazer o laço ò.ó... Skikamaru: mais olha só o ridículo que você me está fazendo passar! ¬¬...

Fer-chan: eu só estou te embalando com esse laço pra te mandar para casa da Natii-chan de presente de natal XD... Shikamaru: mais... Tem que ser só de boxer preta? Eu já fiquei vestido assim a fic toda. T.T... Fer-chan: assim é mais interessante Shika-kun, não reclame, agora entre na caixa u.u... Shikamaru: ok, eu desisto, mais pelo menos espero que ela tenha uma cama bem grande pra eu dormir, porque estou cansado dessa lenga lenga. ¬¬... Fer-chan: XD (presente chegando...)... Natii-chan: Uau. Um presente, eu vou abrir. 9.9... (depois de abrir a caixa e ver Shikamaru só de boxer preta com um laço vermelho na cintura... desmaia no chão com cara de bobona) Natii-chan: x.x ... Shikamaru: acorda, acorda Natii-chan, acorda... Problemática! ¬¬’’.

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O ministério da saúde adverte:

Deixar reviews evita a insanidade precoce do ficwriter!

¿Reviews? Onegai!! XD