Redenção escrita por Cara de Pinheiro


Capítulo 6
A volta




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Ana Luisa distraia-se com o livro de História da Magia. A tarde era ensolarada e muitos alunos estavam à beira do lago negro refrescando-se.

Ana Luisa estava sentada sobre a capa sem o pulôver, a gravata, os sapatos e as meias. Alguns botões da blusa abertos e os cabelos presos em um coque frouxo.

De olhos fechados, Ana Luisa pôs os pés na água e refrescou-os. Após um momento de total êxtase, foi traga de volta a realidade por uma chegada inesperada.

– Ana Luisa nós precisamos conversar. – disse Victor sentando-se ao lado de Ana Luisa e encarando-a.

– Não tô a fim. - respondeu Ana Luisa secamente.

– Não é questão de você querer. Eu preciso falar com você. – sentenciou Victor.

Ana Luisa olhou na direção oposta a Victor enquanto decidia o que fazer.

– Tudo bem. Aonde, quando e a que horas? – perguntou Ana Luisa mostrando contrariedade na voz, mas por dentro, era o que ela desejava.

– Na sala Precisa, hoje, as três. – respondeu Victor.

– Então tá. Thau. Vai! – irritou-se Ana Luisa ao perceber que Victor pretendia continuar ali.

Victor levantou-se apressadamente e seguiu para o castelo, sempre olhando para trás para observa os movimentos de Ana Luisa. A garota, ou contrário, manteve-se de olhos fechados aproveitando da refrescância que era proporcionada pela água gelada do lago negro.

Ana Luisa deitou sobre a capa e continuou ali por um longo tempo. Longo o bastante para fazê-la chegar atrasada a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Correu apressadamente pelos jardins e corredores da escola enquanto, usando feitiços, se recomponha.

Com o atraso, fez a Corvinal perder cinco pontos, o que irritou muitos alunos, mas não Ana Luisa, que não se importava muito com isso.

Após o termino da aula, Ana Luisa seguiu direto para o encontro com Victor. Não cumpriu o horário combinado, pois andava com dificuldade pelo peso da mochila com muitos livros, mais as peças do uniforme que eram dispensáveis a aquele calor.

Chegando a frente à parede que ocultava a sala Precisa, Ana Luisa parou e pensou: “Preciso de um lugar para encontrar-me com Victor” enquanto atravessava.

Quando abriu os olhos deparou-se com Victor em pé, encostado na parede dentro de um...

– Armário de vassouras?! Mas o que essa sala tá... – Ana Luisa foi interrompida por Victor.

– Podemos conversar ou você vai ficar reclamando da sala? – perguntou Victor irritadiço.

– Tá. Fala. - respondeu Ana Luisa seca.

– Eu não te traí.

– De novo com isso...

– Diferente de você.

– Eu não te traí! Você me traiu! Com quem eu julguei minha amiga!

– Eu não te traí! Sua “amiga” te traiu! Eu nunca tive nada com ela! – e então Victor explicou todo o ocorrido.

Ana Luisa ouviu tudo contrariada, mas acretidou em Victor. Os fatos eram incontestáveis. Selene já a afirmará o mesmo.

– Você acretida em mim? – perguntou Victor segurando as mãos de Ana Luisa e olhando dentro de seus olhos.

– Acretido se você acretidar em mim. Eu nunca tive nada com Hector, ele é só meu amigo.

– Eu acretido em você. – disse Victor.

– Eu também acretido em você. – falou Ana Luisa jogando-se nos braços de Victor.

Permaneceram abraçados durante um longo tempo. Em seguida vieram os beijos iniciados por Ana Luisa, então Victor começou a beijá-la com mais intensidade e desejo. O armário de vassouras transformou-se em um simples cômodo equipado com uma cama, à medida que os beijos e caricias intensificavam-se.

Aos poucos Victor envolvia Ana Luisa e a levava em direção a cama. Enquanto Victor beijava Ana Luisa com desejo, suas mãos desciam pelas costas dela até os botões da saia. Ana Luisa o impediu segurando suas mãos.

O prazer foi mais forte do que Ana Luisa. Aos poucos Victor, deitou a garota na cama e deitou por cima dela.

Após mais alguns beijos nos lábios, Victor foi descendo as caricias com a boca pelo queixo, passando pelo pescoço até chegar ao decote da blusa, enquanto as mãos desciam pela cintura.

Logo seguiu os beijos para o joelho da perna esquerda, enquanto, de forma carinhosa, tirava o sapato e a meia. O mesmo fez na perna direita.

Quando Victor tentou abrir o botão da blusa mais próximo de suas mãos, o último, próximo a cintura, Ana Luisa segurou suas mãos, mas sem muita noção do que fazia. Victor virou a situação ao seu favor, e controlando as mãos de Ana Luisa, continuou a abrir os botões com as mesmas, enquanto subia cada vez mais os beijos pelo seu ventre até terminar de abrir a blusa e chegar aos seus seios.

Manteve-se ali até o momento que Ana Luisa começou a abrir sua camisa e tira-la por completo. Em seguida, beijando seu pescoço, Victor foi sentando Ana Luisa e tirou sua blusa. Agora, sem a cama para impedir o aceso e com Ana Luisa totalmente entregue, Vitor abriu sua saia. Enquanto ela recuava e tirava a saia, Victor abria a calça comprida e a descia. Victor deitou novamente.

Inicialmente suas mãos passearam pela perna de Ana Luisa. Em seguida, deslizaram até as costas e abriram seu sutiã. Após isso, desceu novamente suas mãos e retirou a ultima peça, para, em seguida, fazer o mesmo com o restante de sua própria roupa.

Novamente Victor colocou suas mãos na cintura de Ana Luisa e deslizou até os braços colocando-os para cima e as mãos de Ana Luisa segurando as grades da guarda da cama, enquanto as suas próprias mãos seguravam as dela.

Para Victor as preliminares já bastavam, então, para demonstrar todo o seu carinho por Ana Luisa, amou-a intensamente durante o que lhes pareceu a tarde inteira.


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Notas finais do capítulo

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