O Signo da Fênix escrita por TaisePeixoto


Capítulo 7
Capítulo 7 - Confissões


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo pode parecer meio enrolação, mas ele é necessário. Não quero que as coisas se desenvolvam rápido demais, não quero colocar só ação e não dar espaço para os personagens se desenvolverem. Na verdade esse capítulo vinha junto com o próximo mas acabou ficando enorme, então vou postar em separado. Mas como ele ficou meio sem ação e fofinho demais entre o Trio Maravilha resolvi de última hora incluir mais um pedacinho do diário do Tom no final. Espero que gostem do bônus.



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"Quem esconde as suas faltas jamais tem sucesso, mas quem as confessa e abandona obtém compaixão."

Provérbios 28,12

***

Hermione desceu as escadas do dormitório até o Salão Comunal com certo nervosismo, Gina havia saído para jantar e de fato não havia mais nenhum aluno da Grifinória no Salão. A garota carregava o diário em uma das mãos enquanto tentava ensaiar o que ia dizer. Havia decidido contar aos amigos o que Dumbledore lhe havia deixado, afinal eles sempre contavam tudo uns para os outros. Só não tinha certeza de como eles iriam reagir.

- Aí está você! Nossa, Mione você não demorou tanto nem pra se arrumar pro Baile com o Krum, o que tava fazendo lá em cima?

Hermione se resignou a sentar com os amigos na poltrona perto da lareira. Respirou fundo e decidiu que era melhor acabar logo com isso.

- Eu tenho algo a contar pra vocês.

- Ficamos sabendo que você praticamente fugiu da aula de Estudos dos Trouxas. – Harry começou – Os sonserinos estavam comentando a plenos pulmões no corredor. Estávamos preocupados com você, o que aconteceu?

- É um pouco pior do que eu pensava. Voldemort tem um plano realmente engenhoso, eles têm uma teoria de que o sangue dos trouxas polui o sangue mágico e vai extinguindo a magia com o tempo. Moral da história: quanto mais os bruxos se envolverem com os trouxas mais a magia vai se extinguir e um dia não existirá mais o sangue mágico. Eles fizeram com que não seja mais uma questão de preconceito e sim uma questão de sobrevivência.

- Mas, quero dizer, isso não é verdade não é? – Rony perguntou indeciso.

- É claro que não! Não há nenhum estudo que comprove que o sangue perde o poder com o tempo, isso é ridículo. Mas eles têm a coisa tão bem explicada que a maioria dos bruxos vai acabar acreditando. Voldemort está passando para outro nível agora, ele sabe que não vai dominar o mundo bruxo com o medo por muito tempo, está tentando fazer com que concordem com ele e o apóiem para “livrar o mundo bruxo dessa ameaça”.

Os três permaneceram em silêncio por algum tempo. Quando Harry voltou a falar ele estava decidido.

- Então só nos resta uma alternativa não é? Temos que agir rápido, destruir Voldemort antes que ele espalhe esse mal pelo resto do mundo. Se não o vencermos agora, em breve ele vai ter muito mais pessoas o apoiando.

Rony balançou a cabeça em concordância. Pelo menos eles entendiam o mal que estava sendo feito, pensou Hermione, mas estão no caminho contrário para resolver essa questão.

- Vocês não entendem, o mal já está sendo feito. Hoje é aqui em Hogwarts, amanhã serão panfletos sendo distribuídos com essa teoria. Matar Voldemort não vai resolver o problema, ele tem seguidores que vão continuar de onde ele parou, agora mesmo já deve existir secretamente uma lista de sucessão caso algo aconteça com ele. O que eles estão fazendo não começou hoje, estamos atrasados para impedir isso. Precisamos agir de outra forma.

Cinqüenta anos atrasados para ser exata, pensou Hermione.

- E o que você sugere? – Harry perguntou, cético.

Hermione mostrou o diário aos amigos.

- Não foi por causa do discurso da Aleto que eu saí da aula, tem algo que eu preciso contar pra vocês. Ontem, depois que vocês foram dormir Dumbledore falou comigo. – e vendo a cara de espanto dos amigos – Esperem, ele não falou comigo exatamente, ele respondeu, através do diário.

E então Hermione contou tudo que havia lido no diário, desde os diálogos com Dumbledore até o relato de Riddle sobre a primeira horcrux, e explicou sua teoria sobre o surgimento de Lord Voldemort.

Ao final da narrativa Harry e Rony ficaram em silêncio e se encararam por um tempo. Foi Harry quem quebrou o silêncio.

- Então o que exatamente isso quer dizer? Você disse que hoje seria tarde demais para matar Voldemort então o que devemos fazer, roubar um vira-tempo e matá-lo antes que ele faça a primeira horcrux? É isso que Dumbledore quer?

- Claro que não! Dumbledore disse que eu precisava salvar alguém e logo depois me mostrou a lembrança da primeira horcrux, ele não quer que nós o matemos, quer que salvemos ele!

Rony deu uma risada nervosa.

- Então basicamente devemos roubar um vira-tempo e dizer ao Riddle o quanto ele tá sendo malvado e que tentar dominar o mundo é uma coisa muito feia?

Hermione o encarou com seriedade. A conversa não estava tomando os rumos que ela havia previsto.

- Quem está falando em roubar vira-tempos aqui? Viajar no tempo é algo perigoso, e eu nem sei se é isso que Dumbledore quer que eu faça. Talvez ele tenha feito o diário como uma espécie de janela para o passado, talvez eu possa me comunicar com o Riddle através do diário também. – e vendo a expressão cética dos amigos – Eu não sei, estou apenas supondo. Eu ia tentar conseguir mais informações com ele mas a Gina entrou no dormitório bem na hora. Eu estou só tentando...

Mas Harry a interrompeu.

- Hermione seja realista. Esse diário pertenceu a Tom Riddle, que notoriamente se tornou um dos piores bruxos de todos os tempos, se não o pior. Quando ele escreveu esse diário ele já tinha matado uma garota e encerrou a alma dele aí pra que um dia pudesse reabrir a Câmara Secreta e fazer tudo de novo. Até bem pouco tempo essa coisa era uma horcrux e agora você não só está conversando com ela, mas está achando que as memórias do Dumbledore estão aí e que ele quer que você faça qualquer coisa. Será que em algum momento passou pela sua cabeça que a horcrux não foi completamente destruída e que ele está se fazendo passar por Dumbledore pra te influenciar ou pra te tirar do caminho das horcruxes?

A garota perdeu a fala por algum tempo. Realmente nunca tinha pensado nisso. Mas quando voltou a falar estava decidida.

- Em primeiro lugar o veneno de basilisco é mortal para a horcrux, e foi você mesmo quem a destruiu então não resta dúvida que quem está falando comigo não é a horcrux. E de qualquer forma por que Dumbledore me deixaria isso se não tivesse algo útil nele, alguma mensagem? E por que Snape se preocuparia em tentar tirá-lo de mim?

Harry abriu a boca para responder mas Rony falou primeiro.

- O Ministério está cheio de Comensais talvez eles tenham colocado o diário no testamento pra que ele passasse pra você. Talvez essa história do Snape seja só enrolação pra dar crédito. Não quer dizer que seja o Dumbledore de verdade.

- Mas a caligrafia é dele.

- Por favor Mione, qualquer feitiço faria isso.

Hermione suspirou derrotada. Eles tinham argumentos, bons argumentos. Mas como explicar a sensação que ela tinha de que estava certa? Era Dumbledore quem falava com ela, era ele quem queria que ela fizesse algo vital para o futuro. Mas sabia que não ia conseguir convencê-los. Quando eles tinham ficado tão espertos? Não pode evitar um sorriso quando pensou “Por Merlim, eu criei dois monstros.”

- Harry lembra no ano passado quando você disse que o Malfoy era um Comensal da Morte? Todas as evidências diziam o contrário e você não tinha nenhuma prova, mesmo assim tinha certeza de que estava certo. Pois eu e o Rony acreditamos na lógica e não em você, e você provou que estávamos errados. Talvez se tivéssemos acreditado em você desde o início teríamos evitado tudo o que aconteceu. Não repita o mesmo erro que eu. Eu não tenho como provar, mas eu sei, eu sinto que estou certa. Talvez possamos evitar uma tragédia se você acreditar em mim.

O garoto a encarou por um momento. Hermione sabia que havia tocado em um ponto fraco, ela tinha um bom argumento dessa vez. Depois de um tempo ele apenas balançou a cabeça.

- Tudo bem Mione, você já provou estar certa milhões de vezes, não vou ser eu a dizer o contrário dessa vez. Continue tentando tirar alguma coisa desse diário, mas tome cuidado com o que nós falamos, pode ser uma armadilha. E nos conte o que ele está escrevendo pra você. Mas por enquanto vamos continuar com o plano A.

- Que plano A?

- Aquele que foi o único motivo de termos vindo pra Hogwarts conviver com tanta gente agradável esse ano. – Rony riu – Não se lembra que temos alguns pedaços de alma para caçar?

Claro, aquele plano.

- Certo. – Hermione sentou-se resignada – Qual o grande plano de vocês?

Harry pareceu meio constrangido quando respondeu.

- Bom, pensamos onde Riddle poderia ter escondido a horcrux por aqui e a Câmara Secreta nos pareceu uma boa escolha, já que representaria um elo forte entre ele e Slytherin. Então amanhã à noite vamos usar a capa da invisibilidade e dar uma olhada por lá.

- Vocês são loucos? – a garota olhou de um para o outro – Sair por aí à noite para abrir a Câmara Secreta? Vocês acham que ninguém vai perceber? Isso é, se eles já não estiverem nos vigiando, tenho certeza que eles estão achando meio estranha essa história de termos voltado para Hogwarts agora vocês ainda querem sair por aí nos corredores mostrando escancaradamente que não estamos aqui por acaso?

- Bom, se você tiver uma idéia melhor estamos ouvindo.

Hermione suspirou.

- Sair por aí procurando uma horcrux que nem sabemos onde está quando estamos cercados de Comensais da Morte que querem nossas cabeças e só não nos mataram ainda sabe-se lá porque é no mínimo imprudente. Pra não dizer suicídio. Temos que ter um bom plano antes de cometer alguma loucura assim.

- Mas não foi por isso que viemos pra cá? Pra procurar as horcruxes aqui? Agora você diz que não devemos fazer isso? – Rony perguntou irritado.

- Não é isso que eu estou dizendo. Só acho que não pensamos direito sobre como seria quando estivéssemos aqui. E agora que o Dumbledore finalmente está esclarecendo algumas coisas e nos dando realmente um plano acho desnecessário tentar nos matarmos agora.

Rony a olhava incrédulo e provavelmente ia dizer o quanto o que ela dizia era loucura, mas Harry o interrompeu.

- Mione olha só, Dumbledore não disse o que ele quer que você faça claramente, nem como quer que você faça. Não podemos ficar o tempo todo esperando que ele chegue e salve o dia, temos que agir de algum modo. Eu e o Rony vamos sair amanhã para procurar a horcrux. Vai ser arriscado e provavelmente vão nos pegar, eu não vou forçá-la a ir mas teríamos mais chances se você fosse. No funeral de Dumbledore eu disse que não estava pedindo que nenhum de vocês viesse comigo, mas vocês disseram que estariam comigo até o fim. Esteja livre para ir quando quiser, mas eu preciso de você Mione. Você vem conosco ou não?

A vontade da garota era dizer que não, que não ia mais se meter nos problemas que eles insistiam em atrair para si mesmos. Mas algo dizia que Harry estava certo, ela havia prometido ficar ao lado dele. E também havia prometido à Senhora Weasley que tomaria conta deles. Ela já havia se envolvido naquela história, agora não havia mais como voltar atrás.

- Certo eu irei com vocês. – os dois garotos sorriram aliviados – Mas eu avisei que isso é muito arriscado. Se algo acontecer a culpa é de vocês. Agora me dêem licença mas eu preciso acordar cedo amanhã. E algo me diz que eu serei um assunto muito popular entre os sonserinos.

Hermione se virou em direção ao dormitório, mas Harry segurou sua mão e a fez voltar-se.

- Obrigado Hermione. De verdade.

A garota foi obrigada a sorrir.

- Eu disse que estaria com você até o fim. Eu sempre cumpro minhas promessas.

No dormitório Hermione abriu o diário novamente, aproveitando os poucos minutos de privacidade antes que o dormitório se enchesse. Porém Dumbledore não se pronunciou mais, por mais que ela tentasse escrever algo. Por fim a garota fechou as cortinas e deitou-se resignada no travesseiro, mas não conseguiu pegar no sono. As garotas chegaram e se trocaram, ainda fofocando sobre o primeiro dia de aula, os professores novos e os garotos. O silêncio recaiu novamente mas ela ainda estava se revirando de um lado para o outro no travesseiro.

Seria possível que ela estivesse enganada? Que no final das contas Dumbledore se foi para sempre e tudo aquilo era apenas uma armadilha? Quando estava se virando pela milésima vez Hermione viu uma luz pelo canto dos olhos.  Virou-se novamente e, em choque, percebeu que aquela luz vinha do diário. Sentou-se depressa e folhou as páginas até achar a que estava emitindo aquela luz estranha. A garota leu enquanto as palavras iam se formando, contornando o furo da presa do basilisco, o mesmo traço forte e decidido compondo as palavras.

26 de agosto de 1943

Já passa do meio da noite e ainda não consegui dormir, resolvi escrever para tentar pegar no sono. Estou me sentindo ridículo em todos os sentidos. Arrumei esse diário para deixar registrados meus feitos e minhas pesquisas, para que um dia me sirvam de base para alcançar meu objetivo e o que estou fazendo? Escrevendo sobre a minha vida como uma garotinha. Mas nas atuais circunstâncias faço qualquer coisa pra parar de pensar sobre a noite passada. Mesmo que eu arranque essa página depois.

Passei semanas me recuperando e colhendo os frutos de meu sucesso com a primeira horcrux. Felizmente ninguém por aqui me perguntou sobre o anel. Tenho que andar sempre com ele, pelo menos até achar um lugar seguro o suficiente para escondê-lo, mas não sei se um dia terei coragem de fazê-lo. Pergunto-me se eu sentirei se algo acontecer com a horcrux. Mas durante todo esse tempo não pensei na criatura que descobri ser meu tio nem no corpo do meu pai jogado naquela sala. A horcrux pareceu ter bloqueado em parte meus sentimentos. Não senti nenhuma sombra de arrependimento ou pesar pelo que fiz, pelo menos até ontem à noite.

Sonhei que havia voltado para aquela casa. Os corpos ainda estavam no mesmo lugar. Porém havia uma mulher chorando ao lado do corpo do meu pai. Quando ela levantou a cabeça eu a reconheci, era minha mãe. Eu nunca tinha visto seu rosto mas ela tinha as feições dos Gaunt que eu havia visto em meu tio. Ela me olhou nos olhos com ódio e gritou.

“Seu maldito! Você o matou, como pôde? Seu próprio pai, seu próprio sangue. Antes eu tivesse morrido antes de dar à luz uma criatura como você.”

Por alguma razão eu tentava em vão me desculpar, mas ela me interrompeu.

“Maldito seja o sangue de Slytherin que corre nas suas veias! É isso que faz de você assim, é uma benção e uma maldição. Você é como ele, um homem capaz de amaldiçoar a própria filha e toda sua descendência. Você me envergonha.”

Eu ainda tentava pedir perdão quando ouvi passos atrás de mim. Voltei-me para a porta e o vi. Vestido com roupas que não poderiam ser dessa época estava um homem alto com uma barba grisalha que quase chegava até a cintura. Sua expressão era a mais severa que eu já tinha visto. As paredes pareciam estremecer quando ele bradou.

“Maldito seja você Tom Riddle. Você e toda sua descendência. Você arrastou meu nome na lama, nunca mais ouse mencionar que meu sangue corre nas suas veias.”

Acordei suado e assustado. Não tinha idéia de onde aquele sonho havia surgido ou porquê. Não pensara em meu pai nenhuma vez sequer e com certeza não estava arrependido, então por que havia sonhado com aquilo?

Algo no fundo da minha mente me incomodava. Aquelas palavras que Slytherin mencionava em meu sonho me eram familiares. Levantei e peguei o livro que eu havia retirado de Hogwarts para ler nas férias. “A História dos Fundadores: entre a história e os mitos”. A bibliotecária havia dito que aquele livro estava para ser retirado da biblioteca, falava mais de mitos do que histórias reais e perguntei se podia ficar com ele. Ela permitiu é claro, verdade é que poucos me negavam alguma coisa.

Folhei depressa as páginas e finalmente encontrei a passagem que eu queria. Aquelas palavras estavam descritas no livro como a maldição que Slytherin lançou a sua filha Valentine quando descobriu que ela esperava um filho de seu maior inimigo. Mas para ela ele havia dito mais palavras, usadas para amaldiçoar a descendência dela. Fechei o livro com um sorriso, aquelas eram lendas mesmo, nunca se ouviu falar de uma linhagem de filhos de Gryffindor com a filha de Slytherin. Certamente haveria algum documento.

Mas por que aquele sonho estava me atormentando?

Pelo menos agora falta pouco para regressar a Hogwarts. Devo estar ficando entediado nesse orfanato estúpido e imaginando coisas demais. Tenho muito o que fazer quando voltar. De qualquer forma ficarei triste em saber que é meu último ano. Querendo ou não Hogwarts é como um lar para mim. É o único lugar onde posso ser eu mesmo.

Hermione ainda ficou muito tempo acordada pensando no que havia lido. Será que no fundo Riddle estava se arrependendo do que tinha feito, só não queria admitir? E que lenda era essa sobre os fundadores da qual ela nunca tinha ouvido falar? Mas no fundo o que a incomodava era outra coisa, algo que ela dificilmente admitiria. Ela entendia o que ele sentia em relação à Hogwarts, também havia sido uma bruxa criada em meio aos trouxas, também sentia que em Hogwarts podia ser ela mesma. E saber que você tem algo em comum com o bruxo das trevas mais importante de todos os tempos não é um pensamento reconfortante.



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Notas finais do capítulo

Se vocês estão pensando onde estão esses Comensais viadinhos que não fazem nada com ninguém não se desesperem ainda, eles têm um motivo que será explicado no próximo capítulo. Aliás muito será explicado no próximo capítulo.
E só pra deixar um gostinho no capítulo 10 vamos para a parte II da fic. Onde as coisas vão começar a esquentar.

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