Quem Sou? escrita por Dêh DiAngelo, Lay Solace


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem !!!!!!!!!!! bj's



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PVO Alison

Conversa com Layla era um tanto... diferente. Ela não era uma daquelas garotas do tipo “não-te-conheço-portanto-vou-tratar-você-do-jeitinho-fofo” Ela era legal, e bem... normal. Assim que chegamos perto do fogo, joguei o morango mais maduro e vermelho que eu tinha “ao meu pai” pensei. Lay me olhou com uma cara confusa.

-Temos que jogar a melhor parte da nossa comida- falei

-Por que?- Lay perguntou

-É como se fosse uma oferenda- dei de ombros

-Ahn... Então ta- ela deu um sorriso pequeno e jogou um pequeno cacho de cerejas – A minha mãe... que ainda não conheço-

-Eu tenho que ir pra mesa de Poseidon agora. Percy está me esperando-

-Percy?-

-Sim. Ele é meu meio-irmão – sorri

-Ah... Então tudo bem. Até depois Peixinha –

-Peixinha?- perguntei confusa

-Sim. Você é filha de Poseidon. Deve gostar de água-

-Ah ta... A gente se vê dep... – parei quando vi um símbolo estranho em cima da cabeça da Lay

-Que foi?-  ela perguntou assustada olhando pra cima e ficou olhando o pequeno, mais significativo (palavra complicada) símbolo. Com certeza ela estava mais ferrada do que eu.

PVO Layla

~~~~~***~~~~~***~~~~~momento antes de ir pro acampamento~~~~~***~~~~~***


Acordei com o despertador tocando. Tateei a pequena mesinha ao lado da minha cama, mas acabei derrubando o despertador.

-Merda- resmunguei me levantando. Caminhei com os olhos meio fechados até o banheiro.

Tomei um banho demorado, fiz minha higiene matinal, coloquei a roupa que eu usaria para ir pra escola, e andei lentamente até a cozinha. Meu “irmão” estava resmungando coisas sem sentido, ainda sonolento.

Bom, vou contar a minha historia. Meu nome é Layla, e tenho 14 anos. Quando eu tinha nove anos meu pai morreu ao tentar me proteger de um touro... não, uma coisa metade touro metade homem,sim, um minotauro. Desde então eu fui para um orfanato e quando eu tinha doze anos eu fui adotada pelo casal Smidht. Com isso, ganhei pais novos, e um irmão mais velho. .

-Olha. A problemática acordou- meu “pai” disse. A única pessoa que me tratava bem naquele lugar era o meu irmão, que apesar de ser chato sempre me defendia, mesmo eu não sendo sua irmã biológica e minha "mãe".

-Não, eu sou sonâmbula- respondi me sentando ao ledo de Filiphe, meu “irmão”

-Olha o respeito garota! Se não fosse por nos, você ainda estaria naquele lugar imundo- João, meu “pai” disse

É... graças a eles, quer dizer, a minha “mãe” (por querer ter uma menina na família) e por Feliphe (por querer alguém pra proteger e ser chato) eu estou longe daquele chiqueiro. João nunca me quis, mais quem liga pro que ele acha!?

-João, deixe a menina- mamãe reclamou- Dormiu bem filha?-

-Mais ou menos. Tive um daqueles sonhos estranhos de novo. Dessa vez eu estava num acampamento muito bonito- falei

-Ei Layzinha, quer acompanhante hoje?- Liphe me perguntou ainda com cara de sono

-Argh, já disse pra parar de me chamar de “layzinha”- dei um leve tapa no braço dele- e não. Eu posso muito bem ir sozinha pra escola.-

-Ok, então-

Terminei de tomar meu café, peguei minha mochila, dei tchau pra mamãe o pro Liphe (nem faço questão de falar com João) Como a escola era perto (tudo era perto naquele lugar) andei calmamente. Der repente o tempo mudou. Agora ventava mais do que nunca e a uns dez metros de onde eu estava vi aquela coisa que matou meu pai.

 Fechei os olhos e depois abri novamente, dessa vez aquela coisa estava mais perto. Soltei um grito agudo e olhei ao redor. Onde está as pessoas quando se precisa delas? De não-sei-da-onde, um garoto pulou na minha frente e começou a lutar com o minotauro. Depois de quase dez minutos, o bicho virou pó dourado.

-Tudo bem com você?- o garoto tinha cabelos e olhos castanhos , ele poderia se passar por um adolescente normal. Se não tivesse cifres e pernas de burro

-V-v-você...!- apontei pro que era pra ser os pés dele

-Eu sou um sátiro. O quanto você sabe sobre mitologia?-

-Um sátiro...- refleti. Meu pai sempre me contava historias sobre os seres mitológicos e disse que quando fosse o momento certo eu entenderia tudo- Você... veio me buscar... para ir pro acampamento?-

-Sim. Vamos logo. Não temos muito tempo até outros monstros aparecerem-

Corri em direção a minha casa, com o sátiro atrás de mim. Assim que cheguei, a minha “família” ainda nem tinha saído da mesa. Falei um já volto e corri pro meu quarto. Tirei meu matérial de dentro da minha mochila. Coloquei algumas roupas, meus pertences pessoais, minha escova de dentes, e coloquei meu cordão em formato de lua. A única coisa que eu tinha da minha mãe.

-Mãe, Liphe... eu tenho que ir embora. Eu amo vocês dois. Nunca se esqueçam de mim- abracei os dois e mostrei a língua pro João- Que você apodreça no inferno-

Depois de sair de casa, o sátiro, Dhilan chamou o taxi da danação. E eu vou te dizer: Nunca, jamais entre nesse taxi. Cerca de vinte minutos depois chegamos ao acampamento meio-sangue. Eu estava fascinada com tudo. Quiron (um centauro muito legal) me guiou até o chalé de Hermes, onde conheci alguns filhos do mesmo.

Quando deu a hora do almoço, eu segui o resto do povinho do acampamento, afinal, eu era nova naquele lugar. O refeitório era simplesmente lindo. Tão... verde e... lindo. Eu estava admirando o lugar, quando alguém esbarra em mim.

Alison, era o nome da garota. Claro, nos tornamos amigas rapidamente, ficamos conversando sobre coisas tolas e rindo muito, até que chegamos perto do fogo. Ela jogou o morango mais vermelhinho que tinha e a olhei tipo: O que você ta fazendo?. Ela me explicou sobre a oferenda dos Deuses e tal. Joguei meu melhor cacho de cerejas (amo cerejas *-*) e pedi pra que minha mãe me proclamasse logo, seja lá quem ela for. Quando eu estava quase indo para a mesa de Hermes, Peixinha (um apelido fofo que dei pra Alison) olhou pra cima da minha cabeça, levantei a cabeça assustada e vi, sumindo, o símbolo da minha mãe. Um veado e um arco. O símbolo de Ártemis.




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Notas finais do capítulo

proximo capitolo caça-a-bandeira....