Closer To The Edge escrita por minlittlegirl


Capítulo 3
Capítulo 2




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Seu apartamento gigante estava sombrio, como sempre. Edward entrou, caminhou em direção ao computador surrado, usado apenas para digitar um monte de lembranças de outra vida, e tentou continuar a história que aquele maldito editor o cobrava tanto. Mas não era assim que funcionava, ele precisava querer escrever, precisava ter cada parte de sua mente concentrada naquilo e sinceramente ele sabia que sua mente não iria colaborar hoje. Seus olhos encaravam a tela do computador e nada saia, não havia maneira de continuar a escrever, aquela era uma história que merecia detalhes e isso era algo que ele não daria a ela hoje. Edward se levantou e caminhou até a janela de vidro que cobria toda uma parede do apartamento e ficou observando a cidade, a sua cidade e ele não estava sendo arrogante ao pensar daquele jeito, ele era o único vampiro da cidade e fazia questão de manter esse fato. Ele se afastou da vidraça e se sentou no sofá, ligou a TV e começou a passear pelos canais a esmo, sem nem ao menos prestar atenção ao que passava, até que ele parou no noticiário, a manchete [i]O numero de mortes aumenta em Los Angeles[/i] saltava da tela e uma jornalista loira falava com os ancoras do jornal de uma rua no subúrbio da cidade, havia policia e muitos carros lá, ele franziu as sobrancelhas e prestou atenção no que ela dizia ... A policia ainda não tem certeza de como as mortes ocorreram. Ao que parece todas as mortes até agora tem o mesmo padrão, todo sangue drenado e sem maiores danos ao corpo. Entretanto, não há padrão nas vitimas, elas variam de jovens á adultos de meia idade, homens e mulheres. A policia agora está tentando descobrir se trata-se de um serial-killer ou alguma gangue. Eles pedem para que as pessoas evitem de sair a noite, principalmente sozinhas, mas que não se alarmem, seja quem for que está por trás disso logo será encontrado... Ela terminou a transmissão e os ancoras do jornal começaram uma discussão sobre os fatos. Edward desligou a TV e respirou fundo, não era a primeira vez que ele via aquele tipo de noticia, no entanto, era a primeira vez que ele dava real importância a ela. Ele havia deixado que aquilo se estendesse demais, quem quer que fosse o vampiro que estava fazendo aquilo, estava sendo imprudente demais. Ele não se importava que outros vampiros caçassem em LA, afinal, a maioria deles não ficava por muito tempo, mas dessa vez esse vampiro estava desafiando-o a fazer algo. Provavelmente um vampiro jovem querendo tomar a cidade dele ou querendo apenas irritá-lo, seja qual for a razão, aquilo tinha ido longe demais. Estava na hora de agir. Não seria muito difícil achar esse vampiro, como toda a sujeira que ele andou deixando, não parecia ser dos mais cuidadosos. E ele não podia deixar que um vampiro qualquer instalasse caos na sua cidade, o que resultaria numa caça às bruxas. Não importa o quão jovem o tal vampiro fosse e nem quem fosse. A única coisa que importava é que [i]ninguém[/i] bagunça sua cidade. Não podia deixar nem mais um segundo se passar, então andou sobrenaturalmente rápido até a porta, agarrando seu casaco pelo caminho. Começaria a seguir as pistas daquele vampiro desleixado nessa mesma noite, começando pelas mais frescas, no subúrbio onde o último ataque havia ocorrido. Edward demorou a chegar ao local. Propositalmente. Ele precisa da cena limpa e calma. Sem policiais ou repórteres pisoteando alguma pista, confundindo seu olfato e com seus pensamentos inúteis atrapalhando os dele. Ele esperou por algum tempo num beco e quando teve certeza que não havia mais ninguém ali chegou bem próximo de onde os corpos foram encontrados. A policia havia feito um bom trabalho na limpeza do lugar, não havia nada a ser visto, qualquer humano que olhasse para aquele lugar não veria nada além de recordações macabras de corpos drenados, mas para ele havia muito mais a se captar. É claro que a pericia estava tendo um problemão com o fato de o assassino não ter deixado nenhum rastro, mas Edward não achava isso um problema, ele não esperava que o vampiro que fez aquilo deixasse algum rastro. A ausência de evidências era a evidência que ele precisava. Edward inspirou profundamente tentando encontrar o cheiro que precisava, mas era quase impossível, tantos humanos haviam ido e voltado naquele lugar que ele não conseguia distinguir um cheiro de outro. Muito menos o que importava. Ele franziu a testa com raiva. Se a cena mais recente estava assim, o que dizer das mais antigas. Era inútil sequer pensar em ir até elas. Menos de uma hora depois, Edward já estava de volta à seu apartamento, com um mapa de Los Angeles aberto na mesa de centro da sala. Ele marcava cada ponto onde as mortes haviam acontecido. E finalmente algo naquele caso o fez sorrir. Era um sorriso torto, muito longe de ser um genuíno sorriso de alegria. Nem traço de alegria genuína passava por aquele rosto há anos. Séculos, para dizer a verdade. Mas isso não impedia que as feições angulosas continuassem perfeitas, que os olhos verdes continuassem sedutores e até mesmo que aquele sorriso torto fosse, de alguma forma, atrativo. Ver que todos aqueles pontos marcados em caneta faziam sentido, estando todos concentrados em uma mesma região, com raras exceções, o fez sorrir. O plano se formando em sua cabeça o fez sorrir. Ele faria rondas. Não era divertido nem emocionante. De fato, só a idéia de ter que ficar andando pela região, torcendo para que algo acontecesse, era entediante, mas ele sabia que era eficiente. Ele era um vampiro no fim das contas. Sabia onde procurar um igual, pois não importa o quão desleixado fosse, vampiros sempre tinham um padrão: atacar longe de multidões. Começaria na noite seguinte. Não daria mais nenhum segundo para aquele invasor descuidado levantar mais suspeitas. Edward ainda sorria quando virou a cabeça subitamente para a parede de vidro. Olhou fixamente para o horizonte por algum tempo, onde só os olhos dele conseguiram captar o início da mudança de coloração do céu, para depois voltar sua atenção para o mapa. Dobrou-o, o deixando ali mesmo, na mesinha. Levantou e se encaminhou calmamente para a porta de correr que levava ao seu quarto. Trocou sua roupa pelo pijama preto de seda e se deitou por cima das luxuosas cobertas vinho da cama king size, passando as mãos pelos cabelos, de olhos fechados. Quando as persianas, programadas para se fecharem pouco antes do nascer do Sol, começaram a se mover, ele já tinha entrado no estado de dormência, característico dos vampiros, onde não há sonhos, nem pesadelos. Angela tentara convencer Bella a não se preocupar com Mike, afinal, ela devia a ele o fato de ter um próximo trabalho quase garantido. E Bella tentava, de verdade, ver por esse lado, mas o descontentamento por ter que ir a uma festa, onde o próprio Mike estaria, falava mais alto que a voz da amiga. É claro que, no dia seguinte, Mike aproveitou a primeira oportunidade que teve, perguntando a ela se o pessoal da Produtora Entertainment já tinha falado com ela, e fez questão de ressaltar que tinha sido ele que a indicara. Com um sorriso de orelha a orelha e os olhos brilhando, após ter recebido um agradecimento tímido, Mike fez a pergunta que Bella rezava que ele [i]não[/i] fizesse desde que a noite anterior. Então...você vai à festa no sábado? Bella respirou fundo, tentando manter a expressão casual. Ainda não sei. Eu tenho alguns compromissos no sábado. Ela já tinha certeza que iria à festa, mas Mike não precisava saber. Dessa forma, ela não teria que se preocupar em achar uma desculpa para negar o convite, que ele provavelmente faria, de acompanhá-la até a festa. Ela já teria que aturá-lo durante toda a festa. Recusava-se a ter que estar com ele qualquer minuto além naquele sábado. Ah. Mike não foi tão competente em disfarçar seu desapontamento com a resposta. Exercendo seu papel de boa amiga e conselheira, Angela saiu com ela para comprar um vestido na sexta-feira e a ajudou a se arrumar na noite da festa, repetindo frases como [i]Não se preocupe, vai dar tudo certo.[/i] e Não pode ser tão ruim assim.[/i], na tentativa de deixar Bella mais calma ou um pouco entusiasmada com a perspectiva de uma festa que poderia lhe garantir um trabalho. Mas não deu certo. Tudo que passava pela cabeça de Isabella enquanto a outra puxava e escovava seus cabelos castanhos para todos os lados, na intenção de deixá-los o mais liso possível, era que ela quebraria algum osso, tentando fugir de Mike, usando aqueles saltos. Bella sorriu em agradecimento e abraçou Angela, se despedindo, à porta o táxi que viera buscá-la na frente do seu prédio. Quando o táxi passou pela entrada principal do grande e luxuoso salão onde a festa acontecia, ela pôde ver um amontoado de fotógrafos e os flashes direcionados para o que deveria o tapete vermelho, onde os convidados famosos passavam. [i]Para uma produtora que está entrando no mercado agora, parece que eles estão muito bem relacionados[/i], foi o que Bella pensou ao ver aquela pequena multidão, todos se empurrando, lutando para conseguir a melhor foto de quem passava. Ela desceu em uma rua lateral, onde havia a entrada secundária, usada por todos os não-famosos, onde também havia um forte esquema de segurança, para impedir que qualquer penetra entrasse. A diferença era que nenhum fotógrafo ou repórter se preocupava com quem passava por lá. Bella disse seu nome a um dos seguranças altos e mal-encarados que, depois de dar uma longa olhada nas páginas da lista de convidados, abriu espaço para que ela entrasse. O lugar estava cheio de pessoas bem vestidas e com drinks na mão, poucos fotógrafos aqui e ali tirando fotos dos astros que ali se encontravam e dos não-famosos que arranjavam uma maneira de aparecer nas fotos, custe o que custar. Ela conhecia a maioria das pessoas ali, já trabalhara com elas muitas vezes, apesar de não gostar nem de metade, ela sabia ser bem simpática quando precisasse. Seus olhos captaram a presença de Mike do outro lado do salão conversando com Tyler, que ela nem sequer imaginou que estaria ali, procurando se esconder entre as pessoas, ela se distanciou o máximo possível de onde ele estava. A decoração branca e azul deixava o ambiente claro, havia uma música calma tocando em algum lugar, mas ela sabia que aquela música logo se tornaria alta e rápida e todos os corpos começariam a dançar loucamente. Isabella Swan? ela se virou bruscamente e se deparou com um homem alto, cabelos negros com alguns fios caindo nos olhos castanho-claros e com um sorriso perfeito Tony Hamilton, nós conversamos por telefone Ah, claro Bella apertou a mão do homem a sua frente enquanto ele sorria abertamente para ela. Espero que esteja gostando da festa. Está ta ótima, é raro festas desse tipo com uma decoração tão leve. Bom nós não queríamos um ambiente desfavorável para os negócios ele deu uma risada sarcástica e piscou para ela, fazendo-a corar ligeiramente. Negócios ela repetiu baixo Mas, quanto tempo tem a produtora? Alguns meses apenas, mas posso dizer que temos pessoas bastante influentes conosco, é por isso que conseguimos tanta gente aqui hoje. Falando nisso, já encontrou algum conhecido? Ah, claro, já avistei alguns. Venha ele disse pegando delicadamente no braço dela e conduzindo ela pelo salão Quero te apresentar a algumas pessoas. Ele a levou por todo o salão, apresentando pessoas aqui e ali, não era uma situação confortável para Bella, primeiro porque ela poderia cair a qualquer momento, e segundo porque ela odiava esse tipo de comportamento social. Bella permaneceu quieta a maior parte do tempo, apenas sorrindo e cumprimentado as pessoas por quem passava, ela começou a se perguntar quando diabos, Tony iria começar a falar sobre o contrato. Já passara da meia-noite quando ela pediu licença e foi até o banheiro, estava cansada e irritada, não agüentava mais andar de um lado para o outro naquele salão, o encontro com Mike não fora nada agradável, ele olhou-a como se ela estivesse traindo ele ou coisa assim. A música lá fora se tornou rápida e forte, o que significava que a festa de verdade havia começado, e isso só queria dizer que a chances de negocio tinham acabado. Bella não estava interessada em mais nada, seus pés estavam latejando e tudo que ela queria era ir embora, ela conseguiu alcançar a saída lateral sem ver nem Tony, nem Mike. Não havia mais nenhum segurança ali, afinal, não importava mais quem entrava lá ou não. Ela chegou até a rua principal e não avistou nenhum taxi, o que só aumentou sua frustração, ir para casa de metrô não seria a melhor opção com aquele salto. Com um suspiro alto, Bella começou a caminhar pela rua vazia, apertando os braços ao redor do corpo e se chutando mentalmente por ter se esquecido de trazer um casaco. O salto maldito fazia um barulho desnecessário ao bater na calçada, mas ela não achou estranho o fato da rua estar tão vazia e silenciosa, também não notou o homem alto que a seguia de longe. Ela só conseguia pensar que havia perdido tempo vindo até aquela festa e que provavelmente mal conseguiria andar no outro dia. O homem alto que a seguia se aproximou silenciosamente dela, e ela só o percebeu quando olhou para trás, para a rua, procurando e torcendo para que um táxi viesse. Ao ver Bella olhar para trás, o homem sorriu de uma forma maligna que fez com que um calafrio percorrer a espinha dela, ela instantaneamente começou a andar o mais rápido que aqueles saltos permitiam. Mas não era o suficiente, e ao ver a reação da moça, o homem também apertou o passo, com muito mais eficiência, alcançando-a rapidamente. Edward estava lutando contra o tédio a cada passo que dava naquela rua vazia. Estava seguindo com a rotina de rondas, mas nada acontecera. Já estava amaldiçoando o vampiro que causava aquela confusão toda e o fazia perder boa parte de suas noites rondando aquela região da cidade. Quando ele se aproximava de um dos becos, pôde perceber que havia movimento ali. Ele podia ouvir perfeitamente a pequena luta que acontecia ali, mesmo estando a um metro de distancia. Mas, o que lhe dava a maior certeza que o que acontecia naquele beco não era o que ele procurava, éramos pensamentos lascivos do homem que ali estava. E era com certeza um humano, pois ele podia ouvir também o batimento do seu coração, assim como o de sua vítima, da qual ele obtinha vislumbres pelas imagens vindas da mente do homem. Edward já tinha alcançado o beco e estava pronto para passar por ele como se não tivesse percebido o que acontecia ali. Por mais que achasse que o que aquele humano estava prestes a fazer era mais doentio do que tudo que ele próprio já fizera em tantos séculos de existência, ele não era um justiceiro. Não ficaria pulando pelos telhados, a procura de alguma donzela indefesa para salvar. Não, esse não era seu papel. Principalmente naquela noite, seu papel era quebrar outro pescoço, de outro baderneiro que sujava sua cidade. Mas ele estacou bem em frente ao beco, quando ouviu o barulho de um tecido sendo rasgado. Não fora o barulho do tecido que chamara sua atenção. Foram os pensamentos, ficando cada vez mais altos, o que era natural devido a sua aproximação. O que não era natural era o fato dele só ouvir [i] um[/i] grupo de pensamentos. Os pervertidos e nojentos vindos do homem. Mas nada de desesperador ou angustiado vindo da mulher. De fato, [i] absolutamente nada [/i] vinha da mulher. Sem pensar que estaria saindo de sua ronda tão perfeitamente planejada, Edward entrou no beco, fazendo questão de bater suas botas mais que o necessário, para ter certeza de que os fracos ouvidos do humano o ouvissem. E deu certo. O sujeito levantou a cabeça e encarou-o, ainda cobrindo a mulher com o corpo, de onde Edward estava não conseguia ver o rosto da mulher e também não conseguia vê-la pela mente do humano imundo que estava tentando violentá-la, ele não fizera questão de olhar para seu rosto. Edward parou com as mãos nos bolsos da calça e ficou encarando o sujeito enquanto os pensamentos dele viravam uma confusão sem fim [i]Quem é esse cara? [/i], [i]O que diabos ele quer aqui? [/i], [i]Será algum pervertido querendo assistir? [/i]. Por um segundo ele quase riu da ignorância do homem, mas seu rosto permaneceu com uma mascara de profunda indiferença. A verdade é que ele estava ali unicamente pelo silêncio da mente da humana, ele não parava de pensar na humana que quase atropelara no começo da semana, ele achava não achava improvável que cruzasse novamente com ela, improvável seria se houvesse outra humana com a mente como a dela. O que você quer? o homem cuspiu as palavras em direção a Edward, ele conseguia ouvir a mulher respirando fundo e pausadamente. Largue-a ele disse autoritário. Ah, vá procurar outra pessoa para salvar, super-homem. Edward sorriu de lado, ele abriu a boca para mandar pela segunda vez, mas não teve tempo, a mulher prendeu a respiração num segundo e no segundo seguinte acertou um chute bem na barriga do sujeito fazendo-o rolar para o lado deixando finalmente Edward ver o rosto da mulher. Era ela. O vestido que ela usava estava rasgado na cintura, seu cabelo estava bagunçado e havia alguns arranhões pelo corpo dela. Ela começou a se levantar, mas o sujeito já havia se recuperado de chute, ele ergue o tronco e puxou-a com força pra o chão, acertando um soco no rosto dela. Aquilo foi demais, em meio segundo Edward já estava agachado, segurando o homem pelo pescoço e apertando. Eu disse para largá-la. ele sussurrou de forma ameaçadora, o sujeito largou o braço da mulher e levantou as mãos em forma de rendimento, mas Edward continuou apertando. Bella levantou-se e se afastou para o outro lado do beco, encostou-se à parede e ficou olhando a cena. Edward continuou apertando o pescoço do homem mesmo depois dele largá-la, ele ficava mais vermelho a cada segundo e os olhos de Edward brilhavam em fúria. Não o mate Bella sussurrou tão baixo que ela achou que ele não havia escutado, mas Edward virou a cabeça em sua direção. O que disse? Ela respirou fundo, sem saber se queria ou não repetir. Não o mate! ela disse com firmeza. Edward franziu as sobrancelhas, ele já havia ouvido na primeira vez, mas definitivamente não havia compreendido, que tipo de humana iria querer deixar um cara que quase a violentou vivo? Você quer deixar o cara que quase te violentou vivo? Você falando desse jeito parece até um crime ela se encolheu um pouco mais contra a parede. O que [i]ele[/i] Edward apertou o pescoço do homem com mais força para dar ênfase ia fazer com você decididamente é um crime. Sim, mas matá-lo também é um crime. Temos que levá-lo á policia ela disse com a voz mais firme que conseguiu encontrar. Policia? Edward riu sarcasticamente. Eles não vão fazer nada com ele. Ele é só mais um delinqüente que logo voltara às ruas se for preso. Mas, e se ele for o serial killer que andam procurando? Dessa vez Edward riu com vontade, aquele sujeito nunca conseguiria fazer nem metade do que o [i]serial killer[/i] de verdade andava fazendo. Definitivamente, esse aqui ele apertou um pouco mais o pescoço do homem que mal conseguia se mexer desde o começo da conversa não é o serial killer. Ele voltou a olhar para o sujeito dando o assunto como encerrado, ele já estava apertando o pescoço dele quando Bella se manifestou de novo. Leve-o a policia ele a olhou pronto para mandá-la calar a boca Por favor. ela acrescentou, e algo no olhar dela o fez parar. Ele respirou fundo, não acreditava no que ia fazer, não podia realmente acreditar que por causa daquela humana, mais precisamente de sua mente, ele havia interferido num crime como se fosse o vigilante de indefesa cidade e agora iria deixar um humano sair de um encontro com ele vivo. Isso, definitivamente, era demais para uma noite só. Bella sentia suas mãos tremerem, ela sabia que deveria estar em estado de choque, mas não sentia nenhum sintoma. Ela estava lúcida e pensava que aquele homem, mesmo sendo um criminoso baixo não merecia a morte. O homem que a salvará ainda apertava com força a garganta do assaltante, ela não achava justo que ele a salvasse de um crime e cometesse outro em seguida. Isso era contraditório. O criminoso estava começando a adquirir uma cor arroxeada, o que fez com que Bella saísse do canto escuro onde tinha se postado, e fosse tentar trazer seu salvador para a realidade, tentar fazê-lo acordar do seu aparente transe e soltar o homem. Assim que ela chegou perto o suficiente, estendeu o braço para tocar o ombro daquele homem. Ele se virou tão rápido quando ela o fez, que Bella chegou a se assustar e dar um passo para trás. Solte-o ela tentou impor firmeza a sua voz. Ele se voltou para o homem que estava segurando, como se não tivesse sido interrompido novamente, e lhe apertou a garganta ainda mais. Quando Bella deu um passo a frente mais uma vez, com a intenção de intervir, mesmo sem saber como, o assaltante desfaleceu na mão de seu salvador, o que a fez levar as mãos á boca, sufocando um grito engasgado.

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