Além da Vida escrita por Carollina_RG


Capítulo 6
Capítulo Seis: “A queda”...


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Três semanas se passaram, e o tempo voava quando estava com Edward, mas ainda havia um clima tenso entre nós... 

Ele estava me ensinando a andar a cavalo... Lá estava eu no centro da velha arena galopando:

- Você esta indo muito bem Bella... – Disse Edward sentado na cerca de madeira                   

  - É já estou me acostumando... – Disse olhando em sua direção e sorrindo                                 

 - É, mas vamos devagar! – olhou preocupado                                                                               

- Olhe Edward, só com uma mão! – Disse segurando a rédea                                                         

- Espere Bella acho que tem algo errado... A trave esta solta! – Disse ele alto                             

 - O que? – Disse puxando a rédea foi neste momento em que o cavalo começou a empinar enquanto eu tentava controlá-lo                                                                                         

- Pare Bella... – Disse ele pulando da cerca rapidamente                                                                

 - Ele não esta me obedecendo! – Disse em desespero                                                                    

 - John... John... – Gritou Edward chamando o caseiro, que estava ali perto                                

 - Edward... – Gritei

Foi à palavra que Edward ouviu quando passei voando por ele. Ele quis gritar, mas eu já havia passado...

- Bella... – Disse ele correndo em minha direção, eu estava caída no canto da arena meio tonta, enquanto isso o cavalo pulava a todos os obstáculos...                                          

- Você está bem? – Perguntou ele colocando a mão em meu ombro

Quando me virou em sua direção, meu cabelo estava ensangüentado e o sangue deslizava pelo meu rosto... Foi quando ele viu que estava de olhos abertos, e suspirou aliviado. Tia May foi a primeira a ouvir meu grito. Ela entrou desespera na arena:

- Bella? – Então ela viu-me ali caída. – Ah, meu Deus! Não toque nela Edward vou chamar alguém... – Disse correndo   

Mesmo que quisesse Edward não poderia se mover. Permaneceu sentado, com os olhos fixos em mim, implorando para que eu levantasse; mas suas suplicas não tinham voz. Ele não conseguia emitir um único som.                                                                                  

 Finalmente, tia May entrou correndo no obstáculo acompanhada de um homem...          

Ele ajoelhou-se ao meu lado, largando sua maleta medica!

- Agüente firme garota! – Disse o homem baixinho

Com todo o cuidado, ele removeu-me o capacete, abriu-me a boca e inseriu seus dedos entre meus dentes... Logo tossi e cuspi, Edward viu quando um jorro de sangue caiu sobre a mão do homem.

- Agüente firme garota! – O homem repetia.                                                                                    

- Estamos todos aqui... Fique conosco querida! – Disse tia May desabando a chorar

Aquilo queria dizer que eu poderia morrer... O homem virou-se para tia May:

- Chame a ambulância, agora! 

Enquanto eles esperavam o que lhes pareciam ser horas, permaneciam paralisados, em silêncio. Foi então que a ambulância chegou... Dois paramédicos uniformizados entraram na arena trazendo atrás de si uma maca. Edward recuou bruscamente e bateu na cerca com força, tapou os ouvidos, fechou os olhos e começou a rezar!                

POV Edward:

“Ela está morrendo...

As lembranças afluem a minha mente, sem uma ordem definida, algumas tingidas com o seu doce perfume, outras com o cheiro da cascata onde demos nosso primeiro beijo de amor. Será que ela pode ouvir minha vós? Meus suaves murmúrios de amor, das ultimas semanas vivida ao seu lado... Ela sabe que estamos aqui ao seu lado olhando-na? Quero ouvir qualquer coisa, ainda que seja um simples suspiro, qualquer gesto ou sinal que ela faça. Lágrimas quentes minam no canto de meus olhos... Desejo poder trazê-la de volta, mas isto está distante de nós agora; talvez ela não esteja morta, talvez sejam suas magoas e tristezas tentando escapar de seu pequeno e delicado corpo, que ninguém jamais viu igual “...

[...]

... Agora ela estava no hospital, esperando para saber se ira viver... Tudo aquilo era minha culpa. Se não fosse eu querer ensiná-la!

Eu estava na sala de espera com tia May, o médico chegou:

- Venham comigo! – Disse ele da porta

Finalmente chegamos ao quarto envidraçado onde ela estava deitada desacordada... Ela parecia uma boneca quebrada, conectada a máquinas, bombas de ar, etc.

- O cérebro está funcionando, mas não sabemos aqui nível, por causa dos medicamentos... – Disse ele 

A enfermeira pegou um alfinete e espetou os pés delicados de Bella, nada comentou ao constatar que não havia reação...

- Estamos controlando a pressão e a temperatura, para que não ajam hemorragias. –Disse ele friamente – Estamos fazendo tudo o que podemos! – Ele disse

Fechei os olhos: - Não vou saber como viver sem ela! – Disse                                                                      

 - Saberemos mais amanhã... Se ela sobreviver até a essa noite. Neste caso eu indico irem para casa e descansar... – Disse ele saindo                                                                                                               

-Obrigada Dr.! – Disse tia May                                                                                                                              

- Coragem... Edward! – Disse tia May colocando sua mão sobre meu ombro                                           

 -Foi tudo minha culpa... Tudo minha culpa! – Disse desabando a chorar                                                        

- Foi um acidente, querido... Vamos para casa! – Disse ela pegando em minha mão                    

  - Olhe como ela esta... Toda inchada, e ferida! – Disse passando a mão em seu rosto gélido                

 - Está tudo bem... Ela é forte, vai sobreviver! – Disse ela me consolando                                           

- Ajude-me Senhor... Traga-me ela de volta! – Disse beijando-lhe a testa                                                 

 - Adeus querida... Melhoras! – Disse tia May despedindo-se...

As horas de insônia fluíram lentamente até completarem um dia. Por fim era noite... E eu não havia pregado os olhos, pensando friamente na possibilidade de não tela novamente em meus braços!Essa teria sido a pior noite da minha vida... Aquelas imagens ficaram guardadas em minha memória de tal forma que me levaram a ter pesadelos... Tentava abafar o som de meu choro, tentando mostrar-me ainda forte, mas já não me restavam mais forças para prosseguir se não houvesse amor!

Levantei-me varias vezes durante toda a noite, lembrando-me de seu rosto deformado naquela cama de hospital... Sozinha sem ninguém! Mas o cansaço venceu-me e acabei caindo no sono!

[...]


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Notas finais do capítulo

Rewneus?? please...



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