“A cabeça de uma garota é algo difícil de entender, ainda mais quando se é jovem... Meu nome é Isabella Swam e tenho 17 anos.

Essa é a minha história. Primeiro vocês vão sorrir depois vocês vão chorar. Apesar de ter apenas 17 anos não sou rebelde ou imatura pelo contrário, apesar de ter uma vida atribulada! Tenho minha própria opinião e personalidade, não ligo para modinhas ou para o que os outros dizem! Tento tratar todos da mesma maneira e aproveitar o máximo da vida, pois nunca se sabe quando ela vai te levar pro andar lá de cima...

E apesar de muitas pessoas já terem me magoado não guardo ressentimentos, pelo contrario trato como amigos.

Fora isso, espero um dia me casar, ter filhos, formar uma família ao lado de meu grande amor, que por enquanto ainda não encontrei!                                                                                                       

Toda a mulher espera por um príncipe encantado, mas eu espero por um amor verdadeiro... Alguém que aprecie as coisas simples da vida, que me ame e seja sincero respeitando a cada pessoa. Dizem que para tudo na vida existe uma razão... Talvez! Mas algumas coisas acontecem sim por acaso. Não me perguntem o que quero do futuro, isso é algo impossível de responder o certo seria perguntar o que o futuro quer de mim!                                                     

 Mamãe sempre dizia:   “A vida é uma escalada e a vista é ótima’”

Depois da morte de mamãe fui morar com minha tia em forks... Não sou muito ligada em bens materiais, mas o fato de ir morar em uma fazenda não me deixava muito feliz.  Forks me parecia ser uma cidadezinha calma onde todos se conheciam e se ajudavam. Todos pareciam estar felizes mesmo não tento muito que fazer por lá... Sabe como fazer compras, ir ao cinema, etc. As pessoas em Forks tratavam todos bem e com igualdade, mesmo às vezes com problemas. Não era como em Los Angeles onde todos eram estressados e mal educados! Mesmo não sendo uma cidade muito grande era muito bonita e acolhedora, acho que vou gostar de lá, apesar de já conhecê-la, pois já havia visitado tia May há um tempo com mamãe....

 Enfim chegávamos ao grande portão de madeira, faltava ainda um bom pedaço de terra para chegarmos a casa, mas já era possível avistá-la... Tenho de admitir era bem melhor do que imaginava um lugar lindo; campos verdes acompanhados de lindas flores, animais bem cuidados, uma casa grande e vistosa. Daí tirara o nome de pedacinho do céu!

 Estávamos a um km mais ou menos da casa, quando passou por nós um belo rapaz a cavalo indo em direção contrária... Achei muito bonito, mas nada que despertasse minha curiosidade!  

Chegamos a casa lá estava tia May a minha espera sentada na velha cadeira de balanço que continuava no mesmo lugar desde que a visitara... Desci do carro, tia May me receberá com um grande abraço:                                                                                                                                                  

- Bella... Que bom vela! –  ela sorriu                             

 -Obrigada pelo que esta fazendo por mim tia! –Disse beijando-lhe o rosto                                           

- Você sabe... É como minha filha! Venha vou mostrar-lhe seu quarto... – 

O quarto era o sonho de qualquer garota de minha idade... Era grande, delicado e com enfeites... Havia um grande armário para roupas e sapatos, um espelho cheio de detalhes, uma linda cama e ao canto do quarto havia uma porta onde existia um grande banheiro... Entre outras coisas. Tia May me deixou a sós para que pudesse arrumar minhas coisas e colocar uma roupa mais à-vontade... Então coloquei uma calça jeans, com uma blusa regata branca e uma camisa xadrez em tons azuis, o all star preto, e o meu cabelo deixei solto. Então sai do quarto, agradeci mais uma vez a tia May e fui conhecer a fazenda... Sozinha mesmo!                                     

  Eu estava andando pelo campo e lembrando-me mais uma vez de mamãe... De seu belo rosto, de seu jeito doce de ser, de seu amor por mim e pelas outras pessoas, ela era uma grande mulher! Mamãe era minha fortaleza, meu abrigo, meu deposito de confissões... Minha melhor amiga. Então parei por um instante, como se o tempo parasse e senti o vento forte em meu rosto como se me acariciasse, Foi de repente... Ele apareceu galopando sobre um lindo cavalo esvoaçante acompanhado por uma forte luz, era o belo rapaz de quem falara!                                     

Eu cheguei a segurar a respiração de quão grande o susto; foi com um sorriso no rosto que ele disse:

-Oi, eu me chamo Edward... Precisa de ajuda? – Perguntou ele educadamente                                         

 - Não exatamente... Sou Bella a sobrinha de tia May! – Sorri                                                              

 - Ou... Prazer... –  desceu ele do cavalo                                                                                                   

- Estou conhecendo a fazenda, mas estou meio perdida. – Disse o olhando                                                     

 - Posso lhe mostrar... Se me permite! –Ele falou olhando em meus olhos                                                   

 - Seria ótimo... – aceitei                                                                                                                           

- Então suba... –  estendeu a mão de cima do cavalo                                                           

 - Obrigada! –  sentei-me                                                                                                                                                                 - Segure-se bem... – Disse ele                                                                                                                          

- Aonde vamos primeiro?- Perguntei                                                                                                                   

- Te mostrar o que não conhece! – falou com voz aveludada                                                                  

“Abracei-o forte... e senti algo de diferente, ele tinha um perfume único. Seu tórax era perfeito, seus braços eram fortes e largos! Eu menti quando disse que não me chamava à atenção... Ele era diferente de todos os garotos que já vira antes, algo sem explicação. Talvez eu diga isso por que fora gentil comigo, mas não... Muitos garotos já foram gentis comigo, mas com ele era algo diferente!”

[...]