Ela é o Meu Cara! escrita por nanalidan


Capítulo 4
Capítulo 4




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                                                   Capítulo 4


“Meu celular ainda está tocando?” Eu acordei me fazendo essa pergunta.

Abri meus olhos e olhei para o meu telefone. Ainda era possível ouvir bem baixo as batidas da bateria que o Gustav tocava.

Tentei olhar a horas pelo relógio que estava sobre o criado-mudo, mas ele estava desligado.

Sentei-me na cama e comecei a olhar o quarto como um todo. Na parede perto da porta, havia um quadro do Iman Maleki! Eu quase surtei quando o vi. Levantei-me e fui de encontro ao quadro.

-Só pode ser mentira! –olhei mais de perto para me certificar de que o quadro era original. –Meu São Michelangelo! –eu disse espantada. O quadro era real mesmo!

Depois disso, eu comecei a olhar melhor as coisas ao meu redor. Como não notei que esse quarto na verdade era uma relíquia? Por um instante pensei que fosse um sonho, um de meus quadros favoritos na mansão de Tokio Hotel, Bill Kaulitz falou comigo... E eu sou um homem! Certo que o último argumento está mais para pesadelo do que mesmo um sonho.

Decidi ir dormir de novo e só abri os olhos quando já eram 6 da manhã.

Ouvi uma estranha cantoria vinda do corredor. Levantei-me ainda com preguiça e fui sai do meu quarto para ver o que era.

Eram pedaços da música “Durch den Monsun” sendo cantados dentro do chuveiro do quarto dos Kaulitz. Só de pensar que o Bill estava totalmente sem roupa, me deu uma vontade inexplicável de quer vê-lo agora.

Assim que eu coloquei minha mão delicadamente na maçaneta fria e gelada do quarto deles e comecei a girá-la, alguém me disse:

-Cara, você já acordou? –uma voz me fez querer pular de susto. –Já sei! Foi o pirado do Bill que te acordou com essa cantoria não foi? Ele sempre canta no chuveiro! –A voz era do Tom. Ele me olhava sorrindo, eu não imaginava que ele fosse tão simpático assim.

-Pois é, esse Bill! –tentei parecer uma cara falando.

-Você já tomou Coca-Cola no café da manhã? –eu o olhei com indignação. –Ah, ta! Você é daqueles que só tomam café preto, né? –ele rui de mim. –Os caras já devem estar na mesa do café, eu vou indo também! –ele se levantou e abriu a porta. –Não se esqueça de chamar o Bill! –ele fechou a porta e foi embora.

Co, Como assim? Chamar o Bill no banho? Isso não parece muito masculino!

Eu finalmente consegui abrir a porta do quarto deles sem que ninguém me interrompesse.

A suíte deles era enorme! Estava cheia de móveis de última geração, havia uma tevê de plasma do tamanho de uma tela de cinema, uma estante cheia de carrinhos, e também alguns quadros na parede, que eu não os reconheci de imediato. Devo dizer que a técnica não era de um profissional, mas os quadros eram bem bonitos.

A porta do banheiro estava aberta. Olhei disfarçadamente naquela direção para tentar conseguir vê-lo sem roupas. Meus pés pareciam pesar mais do que chumbo e o meu coração iria parar a qualquer segundo.

O vapor quente vindo do banho me fazia suar e quando Bill finalmente apareceu na porta eu fiquei sem palavras. A pesar do seu corpo magro, ele sabia muito bem como me deixar louca. A toalha que ele usava não cobria totalmente a estrela que ele tinha na barriga.

-Bill, o café está, nós estamos, você... E...! –eu gaguejei ao tentar dizer algo para ele naquela situação.

-Seamus deixe-me adivinhar, vocês estão me esperando para o café, certo? – Ele sorria calorosamente para mim e seus olhos pareciam brilhar.

-É isso mesmo! – eu disse com mais firmeza do que pensei que eu tinha. - Venha logo Bill, hoje será um dia longo! –eu comecei a sair pela porta, mas ele disse:

- Hey, espere! –eu o olhei. –Tem como você pode pegar uma calça para mim?

- Não posso, tenho que fazer uma ligação muito importante, me desculpe! – Saí correndo, mais um minuto ali dentro e eu o agarrava sem dó nem piedade!

Tranquei-me no quarto só para recuperar o fôlego... Que pecado em forma de homem, meu Deus me ajude e olha que esse é só o 2º dia que estou com eles!

20:00 horas....

O tempo passou muito rápido depois desse triste episódio.
Agora era à hora da verdade. O Bill estava me esperando, e só por garantia tomei uns quatro calmantes antes de encará-lo de frente.

- Cara onde você esteve? Pensei que não vinha mais! – ele deu de novo aquela risada que poderia matar uma fã.

- Comecemos então, o que você quer hoje Bill? – eu estou começando a acreditar que eu sou o meu irmão, incluindo a parte de ser gay!

- Não sei, acho que o de sempre, meus olhos sempre destacados, ok? Você sabe qual é o de sempre, né? – fiz que sim com a cabeça e ele sorriu mais uma vez.

Meu irmão tinha me ensinado todos os passos de como maquiá-lo daquele jeito, então eu apenas os repeti.

O Bill estava com os olhos fechado e totalmente entregue a mim, ou pelo menos a maquiagem. Olhei os lábios dele, passei meu dedo indicador sobre o gloss rosado que estava sobre a mesa, segurei o queixo dele com minha mão esquerda, passei o meu dedo em seus lábios. Eles eram tão macios e tão...

Bill começou a se mexer e parecia estar rindo de mim.

- Ai, desculpa, é que eu tenho cócegas nos lábios! – Ele estava rindo, e eu apenas sorri de volta.

Depois que eu acabei ele se olhou no espelho e disse:

- Nossa cara você é ótimo nisso! –ele socou o meu ombro e sai rindo de alguma coisa.

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