Incompativéis escrita por Boo0


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

só pra variar. =)



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Eu já estava ficando louca. Adolfo nunca fazia o que eu pedia. Sempre tinha que se exibir. Nós começamos a namorar à três meses. Adolfo não é do tipo de namorado que vai atrás e pede desculpas e bajula alguém. Ele é do tipo, delinqüente. E deixá-lo na casa de Yuri depois de jogar, literalmente, um copo cheio de vinho na sua cara, foi realmente um pedido de ‘me mate, por favor’. Mas, vê-lo sem blusa na frente daquelas ‘amiginhas’ dele que babam ele mais do que qualquer coisa e ele não liga pra nada disso, é realmente o fim do absurdo.

Quando eu finalmente alcancei o jardim da casa, ouvi meu nome ser gritado forte e potente às minhas costas. Engoli a seco e girei sobre os pés. Adolfo estava parado, a blusa, antes branca, manchada pelo vinho.

- Se você se mexer, eu juro que te mato! – ele falou baixo, irritado e furioso.

 Meu coração acelerou. Eu nunca sabia até quanto ele dizia a verdade. Permaneci parada. Toda a coragem que eu havia gastado quando despejei todo o liquido no seu rosto. Eu já ofegava com o suspense dele. Ele caminhou até mim, e a cada passo seu , meu coração parecia querer sair do corpo. Quando estávamos a poucos centímetros, fechei meus olhos instintivamente.

Segundos de suspense se passaram até sentir seus lábios pressionarem os meus. Envolvendo-me em um beijo calmo e gentil. Senti seus braços enlaçarem minha cintura e me puxar para mais perto de seu corpo. Mesmo molhado. Nos separamos e ele me encarou despreocupado.

- Vamos esquecer isso – ele disse, me dando um selinho – Vamos dar o fora.

Ele me puxou pelo braço e arrastou até o seu carro que estava alguns metros, debaixo de uma arvore. E antes que ele me jogasse dentro do carro, me livrei de sua mão.

- Pra onde vamos?

- Você é quem vai lavar minha roupa! – ele disse, claramente dando uma ordem. Típico dele.

Quando entramos no carro. Ele cantou pneus e deixou a propriedade de Yuri. Era sua marca registrada. Seguimos para seu apartamento no outro lado da cidade. Passaram-se quinze minutos, em silencio. Somente suas musicas de Kansas enchendo o lugar.

 Quando chegamos, saímos da garagem e Adolfo não esperou nós sairmos do elevador direito para me atacar com seus beijos ao longo do meu pescoço até meu ombro.

Entramos no apartamento, eu já estava agarrada ao seu pescoço e suas mãos percorriam minhas costas por dentro da minha blusa. Adolfo era tão selvagem e doce ao menos tempo que me confundia constantemente. Deitamos no sofá negro de sua sala e ele se apoiava nas mãos e joelhos, me encarando com um sorriso estampado no rosto lindo dele.

- Você é linda, Lucile. – ele sussurrou em meu ouvido.

Então enterrou seu rosto no vão do meu pescoço. Abraçou mais forte meu corpo e esfreguei minhas pernas nos seus quadris. Ele distribuiu beijos de meu pescoço até meu umbigo. Meu corpo já havia tido espasmos de excitação. Gemi baixinho e pude ver os olhos frios de Adolfo me observando, claramente se excitando com aquilo. Ele voltou até meu ouvido e sussurrou:

- Eu te amo, Lucile.

- Não abuse da sorte, ainda estou com raiva de você – disse.

Ele riu. O meu sorriso favorito era o dele. Voltamos a nos beijar e esqueci que tinha que lavar a roupa dele ou que eu tinha hora marcada de voltar pra casa. Quem liga? Se já to atrasada, ir agora ou ir mais tarde vai ter o mesmo resultado. Então, aproveitemos


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Notas finais do capítulo

Pra quem gostou, bom.



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