O Amuleto Rafma escrita por Rafma


Capítulo 12
Salquetren, o Cavaleiro Azul


Notas iniciais do capítulo

Sinto se o capitulo não ficou muito bom! Eu admito que fiz o capitulo meio mal! To meio chateado! Mas, isso não vem ao caso! Boa leitura!

E que comecem as mensagens /o/ Desenho feito por mim: http://img376.imageshack.us/img376/7454/img062mq7.jpg



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Eles estão matando todos. Eu me escondi nessa caverna, mas, acho que eles conseguiram achar eu e minha família. Eu estou escrevendo nessa parede, pois, acho que a humanidade precisar saber a verdade do que aconteceu. Hoje, Salquetren, o cavaleiro azul, atacou nosso povo que o príncipe estava tentando fazer com que a sociedade não tivesse contato com outras civilizações. Quem poderia ter falado para Salquetren sobre o amuleto com poderes místicos? Algum traidor de nosso povo. Aposto! Muita gente lá fora está morrendo pelos guardas de Salquetren. Salquetren é dono de muitos territórios! Têm jóias, mulheres, tudo o que ele quer é lei e quem não estiver do lado dele, além de estar contra ele, morre. Todos que estão contra ele sempre morrerão. Salquetren deve ter invadido nossa sociedade querendo o amuleto. Como o príncipe deve ter negado, ele começou a atacar. Nian matou muitos saldados, mas sempre há outros mais. Eu acho que Nian não vai aguentar.”

“Foi isso que dizia nos códigos. Podemos concluir que algumas perguntas foram esclarecidas.

Não se sabia o motivo da sociedade ter sido exterminada: Salquetren, chamado de cavaleiro azul, soube da existência do amuleto, mesmo o príncipe fazendo com que seu povo não tenha contato com outras civilizações, através de uma pessoa da própria sociedade que Nian construiu. Bom, aqui ainda não explica o que quer dizer o poder do amuleto ou então sobre o escaravelho. Acho que está bom por enquanto. Laura irá levar o corpo de Flávio até o hospital. O guia vai junto com ela. Eu, Natália e Doney iremos ficar aqui por enquanto até o guia voltar. Ele nós entregou armas com tranquilizantes para, qualquer susto, estarmos preparado."

 

Hum... pelo menos to começando, a saber, um pouco mais da história do Príncipe. Bom, amanhã tenho que falar com a Erica. Tenho que descobrir onde está o escaravelho e também descobrir quem é o garoto que a Erica diz ser tão importante.” – Pensou olhando para o relógio – “Já é hora de dormir.”

 

-... Eu não consegui salvar o mundo. – Se levantava da cama e foi até o tapete onde Fabio estava.

 

- Como assim? Não salvou o mundo? Mas o mundo está bem, não está? – Perguntava confuso.

 

- Naquela época... Não! Não estava! Eu era a escolhida! Eu tinha que salvar o mundo. Mas não consegui. – Uma lágrima começou a escorrer pelo seu rosto – Eu vi gente morrer! Eu vi sonhos sendo acabados! Eu vi o mal e o caos reinar nesse planeta.

 

- Mas que época era essa? – Perguntava surpreso pelas revelações que a anja fazia.

 

- Há muito tempo. Me lembro que era tudo tão diferente. Enfim, eu não consegui e agora, na época em que vivemos, o mundo está em risco. – Avisava.

 

- “Risco”? Risco de que? – Se aproximava de Erica.

 

- Do mal e do caos dominarem tudo de novo. – Lembrava de como era ver o sofrimento de pessoas feridas, que viraram escravos na época – E o Lucas é o escolhido, que nem eu era naquela época.

 

- Então, é esse garoto que tem o objetivo de salvar o planeta? Uma criança? Você não acha que é demais pra um garoto que cursa a 6º série, que não deve nem saber resolver uma expressão nas aulas de matemática, salvar o mundo? – Engrossou a voz.

 

- E você acha que não foi demais para mim naquela época? Eu era uma criança! Tinha uma vida toda pela frente, mas tive que largar tudo para tentar salvar o mundo. Eu falhei e morri nas mãos do cretino que casou toda essa desgraça – Chorava – Eu nunca tive um namorado se quer! Eu nunca me casei, nem tive filhos. Eu nunca dei um beijo!

 

- Sinto muito, Erica,mas se você morreu como você está viva? – Tentava entender a história no máximo.

 

- Pra falar a verdade estou morta. Quer dizer... Pelo menos meu corpo. Minha alma ta viva. – Limpou algumas lágrimas.

 

Fabio tocou a pele de Erica com as mãos. Passou a mão nos cabelos dela. Chegou mais perto e olhou em seus olhos negros.

 

- Se é só tua alma que está viva... como eu consigo encostar em seu rosto, sentir seu cabelo? – Voltava para o seu lugar.

 

- Quando morri, eu virei um anjo por causa “dele”. “Ele” me deixou ficar com meu corpo. Meu corpo ainda está enterrado. Esse corpo que estou é o mesmo do que aquela época, só não é o meu corpo original. O meu corpo original está decepado. – Largava o cachorrinho do colo.

 

- Veja meu lado, ta difícil imaginar que isso esteja acontecendo mesmo. – Se levantava – Você me diz que morreu, por falhar em salvar o mundo, virou uma anja, agora protege um escolhido que também terá que salvar o mundo e que sou uma peça-chave para o Lucas: O Escolhido! – Fez uma voz, brincando com o que Erica tinha dito.

 

- Sim, Fabio. Eu sei que é difícil. Você acha que eu acreditei na hora que eu soube que eu era a escolhida e tinha que salvar o mundo? Tenta imaginar como está a cabeça de Lucas. Ele está recebendo mensagens desde ontem, o dia todo. Ele está tentando descobrir algo que ele nem sabe o que é ainda. – Aumentava a voz, enquanto acabava de limpar as lágrimas.

 

- Então, conta pra ele! Diz logo quem ele é! Diz logo para o garoto que ele tem que salvar o mundo.

 

- É que ele tem que descobrir sozinho. “Ele” me deu ordens para não contar nada para Lucas. Pelo menos, não sobre a parte dele ser o escolhido, mas eu posso dizer que sou a anja dele. – Acalmava um pouco, abaixando a voz.

 

- E por que eu sou peça-chave? O que eu tenho haver com você e o Lucas? – Perguntava.

 

- Você sabe algo sobre a frase: “sete mais oito dá quatro”? – Perguntou.

 

- O que?!

 

Bom dia, queridos leitores. Hoje, dia 4 de Fevereiro de 2008, começa um novo dia. O terceiro dia de aula. E como sempre:

 

Lucas! Lucas! Acorda, filho! Você vai se atrasar! Sua irmã já está lá em baixo tomando café.

 

- Hãn? O que? Ah... Hora de acordar, né? – Se virava para o lado.

 

- Vamos, filho! Você precisa escovar os dentes, se arrumar, tomar café! – Corria de um lado para o outro.

 

Lucas se veste, arruma o material, escova os dentes, bota a sua bandana, toma café e vai até o carro. Enquanto ele e sua irmã são levados de carro, Lucas observou que o mendigo ainda estava lá, naquele lugar, com a plaquinha pedindo ajuda.

 

“Em pensar que foi essa plaquinha que começou com tudo. Eu trouxe o diário do meu pai no colégio, espero que eu tenha tempo pra ler. Tenho que falar com a Erica também. Eu gosto dela, mas ta meio difícil esconder a desconfiança que eu tenho dela.” – Tentava se acalmar no banco do carro.

 

Na escola...

 

- Oi, Lucas! Como vai? – Dizia Carlos ao se sentar na cadeira.

 

- É! To indo! – Tirava o caderno pra aula.

 

- E como estão os seus ferimentos? – Perguntava ao se lembrar de ontem.

 

- Ahh... To melhor que ontem. Isso você pode ter certeza. – Sorriu.

 

Também! Ficou lá na enfermaria com a Erica, hein? – Zoava.

 

- Ela foi bem querida mesmo. Ela ficou lá comigo, enquanto eu não acordava. Ela foi bem gentil! – Comentava.

 

- To achando estranho. Por que será que ela se importa tanto contigo se mal te conhece? – Perguntava desconfiado.

 

- Também não sei, mas eu não posso negar uma coisa: que eu gostei dela ter ficado lá na enfermaria comigo, tratando de mim. Eu gostei! – Admitia.

 

- Você está gostando dela? – Olhava para o professor que tinha entrado na sala.

 

- Olha o professor aí! Depois a gente conversa melhor sobre isso. – Dava um riso forçado – “Estranho! A Erica nem chegou ainda... Tomara que ela venha.”

 

Ouvia-se um barulho. Era uma batida na porta. O professor foi abrir a porta e quem batia era Erica.

 

“Erica! Ela veio!” – Sorriu para ela.

 

Erica que tinha visto Lucas, também sorriu.

 

- Como é seu nome, mocinha? – Perguntava o professor.

 

- Erica, – Respondeu.

 

- Então, Erica, você vai voltar e pegar o bilhete de entrada tardia. – Ordenou.

 

E Erica foi.

 

“Onde será que ela poderia estar pra chegar 15 minutos atrasada? Será que tem algo haver com aquele garoto?”

 

Lucas começa a sentir uma tontura, deduzindo que aquilo seria uma mensagem. Ele começou a ver imagens, como se fosse algo que já tinha acontecido algum tempo. Eram duas pessoas lutando. As roupas que eles estavam usando eram armaduras. Tinha corpos de pessoas jogados por todos os lados no chão. Via-se muito sangue. Lucas conseguiu identificar os dois de armadura. Um deles era Nian e outro era Salquetren.

 

“– Você acha que conseguirá vencer eu e meio exército? Desista, príncipe! Se você não me entregar o amuleto eu e meu exército mataremos os outros que sobreviveram. Você não quer ver seu povo todo morto, né? – Observava o príncipe com um olhar sínico.

 

- Você acha que vou deixar você levar o amuleto para fazer mal ao mundo? Você é uma desgraça para todos os líderes do universo! Você é incapaz de fazer algo sem seu exército! Eu não consigo enxergar sua nobreza! Não consigo enxergar seu cavalheirismo! Você não merece ser chamado de cavaleiro azul! Você é qualquer um, que se cobre diante de seu exército. Você pode matar todos os homens, mulheres e crianças da minha sociedade, mas eu vou sair daqui sabendo que lutei com honra. Não precisei de um grupo de marmanjos nenhum para matar inocentes, como você está fazendo. – O príncipe olhava para todos os movimentos de Salquetren.

 

- Hoje, sua morte, depois o amuleto e logo após o “Mal e o Caos”! Há! Há! Há!

 

- Desgraçado! Morra!

 

O príncipe pega sua Tringin e solta um raio pelas lâminas da arma. O raio acerta Salquetren que é congelado. Salquetren, com sua espada lança um ataque e corta todo o gelo que estava a sua volta.

 

- Não acredito que é a única coisa que você consegue fazer! Agora é minha vez! Vento da Aurora! – Salquetren solta sua espada no chão e faz movimentos com suas mãos de forma que ele estivesse juntando todo o ar para elas pra formar uma bola de vento.

 

Salquetren solta o ataque que vai em direção do príncipe. As árvores são arrancadas do chão. As casas são destruídas e os corpos são levantados.

 

- Barreira Aquática! – O príncipe juntou toda a água que se encontrava de um poço perto da luta e criou uma barreira de água.

 

O vento vai até a barreira e com o impacto, ambos os lados caem no chão. Eles tentam se levantar.

 

- Você tem uns truques interessantes, até. – Admitia, enquanto tentava se levantar – Você poderia fazer parte do meu exército. É uma pena que terei que matá-lo!

 

Alguns homens soltaram um Ogro que corre em direção ao príncipe, enquanto Salquetren desaparecia do local.

 

Lucas acorda da mensagem.

 


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