Reencontro escrita por Babi


Capítulo 8
Histórias


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente... espero que gostem desse capitulo ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148198/chapter/8

Valerie e o seu grupo acenderam uma fogueira, e se sentaram ao redor dela. Erick estava começando a contar a sua história.

-Quando eu tinha 8 anos, no primeiro vilarejo que eu morei estava acontecendo muitos assassinatos de famílias, nós viviamos no medo de ser mortos, não podiamos dormir tranquilos, sempre alarmados, e sempre que a gente se prevenia ficava de guarda nunca aconteceu nada. Até que um certo dia meu pai e minha mãe brigaram, eu e meus irmãos estávamos ouvindo tudo, me lembro até hoje o que aconteceu, meu pai deu um tapa na cara da minha mãe e saiu de noite, minha mãe tentara deter ele com medo de acontecer algo.--Erick fez uma pausa olhando fixamente para as chamas, enquanto as cenas passavam pela sua cabeça.--Ela estava certa em se preocupar, pois quando amanheceu, o corpo do meu pai foi achado nos fundos da minha casa, um corpo sem vida, cheio de sangue. Todos ficaram aterrorizados com a cena. Depois disso minha mãe decidiu levar eu e meus irmãos para o vilarejo da minha vó, vilarejo Horithyng. Mas logo que saiu do vilarejo que havia morado com o meu pai, entrou em depressão, e veio várias doenças seguidas, e acabou falecendo por não aguentar mais. Minha mãe morreu ainda jovem, bonita, poderia ter aproveitado o maximo da sua vida, mas morreu. Minha vó ficou muito abalada com a morte da filha, mas viu que tinha que aguentar para cuidar de mim e dos meus irmãos...

-Quantos irmãos você tem ou tinha?--interrompeu Prudence.

-Tenho 3.

-Ah!

-Quando não tinha mais forças para viver minha vó faleceu, mas ai eu já tinha 15 anos e meu irmão mais velho tinha 18 já. Poderiamos nos cuidar sozinho. Depois que eu completei 18 não aguentei e sai por ai andando, não aguentando mais ficar onde tinha acontecido duas mortes de pessoas que eu amava. Faz 8 meses que eu sai daquele vilarejo, e pretendo não colocar os pés lá nem tão cedo.--disse Erick, pausando para descansar e depois terminar--Eu já passei por varios vilarejos, mas nenhum me interessou como esse aqui.--Erick disse olhando para Prudence que estava com o olhar baixo, e não percebera.

Valerie que era observadora percebeu que um clima estava crescendo entre os dois.

-Sinto muito Erick!--Prudence fora a primeira a se manifestar.

-Não tem problema, um dia todo o meu sofrimento vai ser recompensado com alegrias. O mesmo vale para você Valerie, você que perdeu tudo tão rapidamente.--disse Erick.

-Obrigada Erick.

Eles conversaram até tarde, quando Valerie chegou em casa sua mãe ainda estava acordada.

-Onde você estava?--perguntou--Fiquei preocupada.

-Calma mãe! Eu estava com o Henry, o Erick, a Prudence e a Roxanne.

-Quem é Erick?

-O rapaz que chegou ontem.

-Tome cuidado Valerie, não podemos confiar em todos.

-Mãe para de se preocupar , ok? Eu sei me cuidar. Erick é um cara legal, eu já pudi ver isso, e posso prova.

-A é? Como?

-Eu e as meninas estavamos na floresta quando vimos ele pela primeira vez, ele poderia muito bem ter matado a gente, mas não matou.--explicou Valerie

-Isso não é o suficiente Valerie, ele não agiria assim por impulso.

-Ai mãe você desconfia de tudo. Tem como ficar menos preocupada?--reclamou Valerie

-Logico que não Valerie, desde que sua irmã morreu, o unico tesouro que me restou foi você, e eu não posso deixar que roubem esse tesouro de mim.--disse a mãe de Valerie.

Valerie ficou com pena da mãe dela e disse:

-Eu te amo mãe, mas por favor não se preocupe tanto assim comigo. Agora vamos dormir. Posso dormir com a senhora?

-Pode sim--respondeu a mãe.

Valerie acordou tarde no dia seguinte, se arrumou e foi tomar café.

-Que milagre, você tomando café antes mesmo de sair.--disse a mãe dela.--Bom dia filha.

-Bom dia mamãe.

Valerie tomou seu café da manhã, e foi na casa de Prudence e depois na de Rox.

Com as duas com ela, elas se dirigiram para a casa de Henry, e de lá encontraram com Erick no poço.

-Bom, vamos contar o que temos que contar para aquelas crianças inocentes.--disse Henry.--sem sobrecarregá-las muito.

-Certo!Primeiro eu conto das tragédias do vilarejo em si, depois veremos como elas reagiram e decidimos se elas teram condições de ouvir mais alguma coisa.--disse Valerie.

Valerie e o seu grupo se dirigiram para a casa das meninas, e pegaram elas para dar um passeio até o campo que estava cheio de flores.

-Que lindo esse lugar.--disse Lira.

-Bonito mesmo--disse Valerie.--Mas qual o seu nome?--perguntou Valerie para a outra menina.

-Clamentine.

-Prazer, sou Valerie. Estão prontas para ouvirem a minha história?

-Espere só um pouquinho, que eu e a minha irmã queriamos falar um negócio para vocês.--disse Clamentine.

-Pode perguntar.--assegurou Valerie.

-Meu pai foi malvado com vocês qui?--perguntou Lira.

-Depois entramos nesse assunto.Ok?

-Tá.

Eles contaram tudo até que chegou a parte do Father Solomon, então Prudence só disse:

-Bom chega por hoje. Vamos levar você para casa, e amanhã a gente conta o resto tudo amanha. pode?

-Pode.--responderam juntas.

Assim que deixaram elas em casa na segurança, foram andar.

-Perceberam que elas sabem de alguma coisa?--perguntou Erick.

-Sim, elas sabem de algo que não sabemos, Temos que descobrir o quê.--disse Rox.--amanhã nós perguntamos para elas algumas coisas.

-Ah simplesmente chegar perguntando?--perguntou Prudence sem querer acreditar no que ouvira.--Claro que não, temos que conseguir a confiança delas, para depois extrair informações delas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
bjaoz...
Boa noite



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reencontro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.