MEGAN POV (ON)

Cá estou eu, esperando de pé o maldito avião que resolveu atrasar.

- Megan. – ouvi meu nome e virei pra trás. Assim que virei vi Peter olhando pra mim com um sorriso.

- Peter. – murmurei pra mim mesma.

Ele estava a uma distancia de pelo menos 7 passos de mim.

- Achei que você já tinha ido. Pensei ter chegado tarde demais. – disse ele me deixando confusa.

- Pra quê? – perguntei.

- Megan eu... Eu sinto muito. Sinto muito por ter te evitado esses 4 dias. É só que eu acho que eu tava assustado por você estar indo embora assim de repente. – ia dizer algo, mas ele continuou. - Sinto muito por ter acreditado que você amava o Lucas quando você estava sempre me dizendo que amava a mim. Sinto muito por ter feito você sofrer quando disse que queria terminar com você quando era óbvio que eu estava mentindo. Achei que isso fosse melhorar as coisas pra você mas não. Só a deixei mais magoada. Sinto muito. – disse ele de cabeça baixa. – Megan eu... Eu amo você. Eu acho que amo mais você do que a mim mesmo. Amo quando você fica irritada por eu ser chato. Amo como você fica corada quando eu me aproximo. Amo quando você gagueja por que é aí que eu vejo que consegui te deixar com vergonha. Amo como você me conhece melhor do que ninguém. Amo o seu jeito de sempre querer ajudar todos e sempre faz isso com um sorriso. Amo quando você diz que me ama. Amo tudo em você. Você... Você é maravilhosa Megan, não. Maravilhosa, não. Você... Você é perfeita. – disse ele olhando com aqueles seus olhos azuis diretamente nos meus.

As lágrimas já caíam no meu rosto.

- Peter eu... Eu também amo você. – foi tudo o que consegui dizer com as lagrimas ainda caindo.

- Então fica. – pediu ele.

- Não posso. – disse e abaixei a cabeça tentando inutilmente conter as lágrimas.

- Imaginei que diria isso, e é por isso... – disse ele enquanto eu continuava coma cabeça baixa. – Que se você não pode ficar... Então eu vou com você. – disse ele e eu instantaneamente levantei a cabeça.

- O que? – perguntei no que não se passava de um sussurro.

- O que você ouviu. – disse ele e deu o seu sorriso de canto perfeito. – Eu vou com você. – disse e puxou sua mala que eu ainda nem tinha reparado.

Ele foi se aproximando de mim, e eu ainda chorando. Aquilo parecia um sonho. Um sonho perfeito.

Ele se aproximou de mim e encostou nossos lábios.

- Caham. – “tossiu” meu pai.

- Bom dia, senhor Mayer. – disse Peter corado.

- Bom dia. O que disse a poucos minutos é verdade? – perguntou minha mãe com os olhinhos cheios de água.

- Sim, senhora Mayer. Eu... Amo a sua filha. – disse ele e respirou fundo.

- Cuide bem dela, meu jovem. – disse meu pai. Arregalei os olhos. Eu esperava um “Tem seguro de vida, moleque?”.

- Vou cuidar senhor. Eu prometo. – disse ele e me deu um sorriso.

- Acha mesmo que eu sou perfeita? – perguntei com um sorriso enorme. Afinal, não é sempre que me elogiam.

- Eu acho você doida. – como é? – Então é perfeita pra mim. – Ah bom. Dei um sorriso meigo e o beijei.

- Caham. – “tossiu” meu pai de novo.

1 MÊS DEPOIS

Já se passou um mês desde que eu quase me mudei. Por que quase? Bom, deixe-me explicar. Naquele mesmo dia em que Peter foi até o aeroporto, o chefe do meu pai ligou pra ele e ofereceu a mesma promoção na empresa que havia em Malibu mesmo. Ele disse que facilitaria a vida do meu pai, e meu pai é claro quase teve um ataque de nervos. Então acabou que a gente nem se mudou.

Lucas finalmente encontrou coragem para chamar a Verônica pra sair e agora os dois estão namorando. Awn, que kawaii. Tiffany ainda da em cima do Peter, o que me deixa extremamente nervosa, é claro. Afinal, ele é MEU namorado.

Ah, e é claro. Eu e Peter estamos namorando (n/a: Sério? Se não me falasse eu nem saberia ¬_¬). Ele continua ciumento, possessivo, chato, arrogante e irritantemente lindo.

- Vamos? – perguntou Peter e me estendeu a mão.

- Vamos. – disse e segurei sua mão.

Nós estávamos andando na praia.

- Sabe o que eu estava pensando? – perguntou ele.

- Não. Em que? – perguntei.

- Sabe – disse – Você brincava de guerrinha de água com o Lucas e nem brincou comigo ainda. – disse ele e fez uma carinha triste. – Então eu pensei... Poxa, nós podíamos brincar não é? – perguntou ele.

- Claro. – eu disse.

- Ótimo. – disse ele e pegou a garrafinha de água, abriu e jogou em mim.

- Idiota. – gritei e me joguei em cima dele do nada o que fez ele cair na areia comigo em cima dele. – Eu te amo sabia? – perguntei.

- Ah é? – perguntou ele.

- É. – respondi.

- Eu também te amo. – disse e me beijou. Enquanto ele me beijava eu aproveitei pra pegar a garrafinha da mão dele e jogar o restante nele.

Eu me matei de rir e ele olhou bravo pra mim mas depois começou a rir também.

- Boba. – ele disse e me deu um selinho.

- Idiota. – xinguei ele e o beijei. Afinal, ele é irritante, metido, insensível e arrogante.

Mas mesmo assim...

Estou completamente apaixonada por ele.