POV Elena Volturi

Acordei de manhã com um barulho vindo do celular. Alguém estava ligando pra mim.

Peguei o celular e olhei para o visor que mostrava um número desconhecido.

–Alô – disse quando atendi.

–Bom dia Elena! Estou te esperando numa rua em frente a uma igreja bem velha com uma cruz no topo, venha logo, e claro, tente sair daí sem ser percebida, pois não quero ninguém atrás da gente. Até logo, beijos. –ele disse.

–Damon, eu... – ouvi um tututu no outro lado da linha. Ele desligou na minha cara!

Esse Salvatore é muito louco, nós nos conhecemos faz menos de 24 horas e ele já quer mandar em mim. E... é claro que eu vou obedecer, pois sou uma boa menina, pelo menos pra isso hahaha.

Levantei da cama e fui tomar banho com um sorriso enorme no meu rosto. Mesmo ele sendo um pouco abusado em me dar “ordens” eu nem ligo, eu sei que esse é o jeito dele.

Depois de tomada banho, fui colocar uma roupa. Escolhi uma calça jeans escura, botas, uma blusa verde soltinha e por cima um cardigã bege feito de tricô.

Passei uma maquiagem bem leve e peguei uma bolsinha e coloquei uns documentos, meu celular e umas maquiagens dentro dela.

Abri a porta do meu quarto e fui até o quarto de Luke, abri a porta e vi que ele não estava lá.

Desci até o salão e vi Luke falando com Aro e Alec.

–Bom dia filha! – Aro falou com sua falsa felicidade. –Vai a algum lugar? –ele perguntou olhando minha bolsa.

–Bom dia Aro! Sim, vou sair, tenho que ir comprar um presente. – eu disse me aproximando mais da saída e de costas para Aro, desistindo de ir falar com Luke.

–Presente? Para quem? –ele perguntou confuso e curioso.

–Para os bebês de Renesmee. – eu falei simplesmente. –Sabe, acho que eu me tornando “amiga” dela, eu posso me aproximar mais da família Cullen, e descobrir mais coisas sobre eles e também conhecer novos vampiros, e assim, adquirir novos dons. –eu disse sorrindo com a ideia. Mas com o pensamento em sair por aí com Damon.

–Até que é uma boa ideia, mas não posso ficar sem você na guarda para isso, preciso muito dos seus poderes. –ele disse olhando diretamente em meus olhos.

–Mas Aro, pai, você sempre diz que quando mais poder eu tiver, melhor. E você falou também que os Cullens têm alguns amigos que tem bons dons. E eu posso conhecê-los e conseguir o poder deles. –eu disse convicta.

–Eu vou pensar. Mas acho que você está certa, essa é uma boa ideia. Pode ir comprar essas coisas, mas volte antes das 16:00h preciso que faça algo. –ele disse sério.

–Ok. –eu falei sorrindo. –Então tchau. – eu disse olhando para o Luke, que me olhava desconfiado.

Eu estava despreocupada com o fato de Aro poder ler os pensamentos de Luke e ver o Damon, pois eu havia “apagado” aquela memória dele, bom, pelo menos por enquanto, só para Aro não descobrir nada.

Saí do castelo e fui correndo na velocidade de vampiro sempre me certificando que ninguém da guarda estava me seguindo.

Cheguei ao outro lado da cidade, onde ficava a Igreja que Damon descreveu. Olhei ao redor o vi me esperando encostado numa parede.

Sorri e me aproximei. Vendo ele se afastar rapidamente.

O segui e vi que ele entrou no mesmo carro de ontem à noite. Entrei no carro e Damon o ligou, acelerando e saindo de Volterra.

–Está linda. –ele disse me olhando e sorrindo de lado.

–Obrigada. – sorri. –Então... Aonde vamos? –eu perguntei curiosa.

–Vamos ao meu quarto de hotel. –ele falou olhando pra mim, que fiquei de boca aberta. E aquela história de ir sem pressa? Ah que se dane! –Mas não é pra isso que você está pensando. Quero apenas te conhecer melhor. –ele disse sorrindo maliciosamente.

–Mas pode me conhecer muito bem na sua cama. –EU NÃO ACREDITO QUE EU FALEI ISSO! OMG QUERO MORRER! Tapei minha boca, como se esse gesto fizesse as palavras voltarem. –Eu... –comecei a falar envergonhada, mas Damon me interrompeu.

–Você tem razão. –Ele falou com um sorriso ridiculamente lindo e safado, olhando para mim.

–Damon... –eu comecei a falar, mas desisti ao ver a velocidade que o carro estava e que nós já estávamos somente à 2km de Roncolla, a cidade que ele estava hospedado. Nem tinha percebido que ele estava indo para lá.

Logo começo a ver o início da cidade. Suas construções antigas invadiam meu campo de visão. Roncolla é uma cidade pequena e antiga, como Volterra. Cidades turísticas, com certeza. Muitas pessoas ficam encantadas quando vem para essas ruas com aspecto “medieval”.

–Você me tentou, e eu não resisti. Então, agora irá ganhar o que deseja. –ele disse ainda olhando para frente, mas com um sorriso no canto dos lábios.

Ele parou em frente a uma grande porta. Um estacionamento. Colocou o carro lá e subimos calados para o interior do hotel.

Entramos no quarto 37 e ele fechou a porta, tirando a sua jaqueta, e eu tirei meu cardigã.

Sentei na cama e fiquei olhando para Damon enquanto ele servia uma bebida em dois copos.

Ele veio em minha direção e me estendeu o copo. Olhou-me com seus lindos olhos azuis e ficou me observando enquanto eu bebia o líquido do copo.

Ele estendeu sua mão para mim e me puxou colando nossos corpos. Ele colocou os copos que estavam em nossas mãos no criado-mudo. E depois disso juntou nossas bocas num beijo urgente. E me derrubou na cama logo subindo em cima de mim.

Agarrei sua nuca e o puxei para mais um beijo, enquanto ele passeava com suas mãos nas laterais do meu corpo, como se já o conhecesse. Achei isso bem estranho, mas deixei pra lá, deve ser coisa de homem experiente.

Tirei minha blusa e minhas botas, enquanto eu observava Damon tirar a sua camisa. Ele tirou minha calça e eu tirei a dele, nós dois agora com apenas nossas roupas íntimas. Demos mais um beijo, Damon parecendo mais urgente que eu.

Ele tirou rapidamente meu sutiã e começou a beijar meus seios, e logo depois começou a chupá-los. Eu apenas gemia em sua boca, e passava minhas mãos por seu cabelo, braços e costas.

Eu tento tirar a calça dele sem muito sucesso, então ele me ajuda e tira a calça junto com a cueca.

Nossa, ele é bem... grande, enorme. Fiquei um pouco apreensiva com receio de não caber em mim, mas isso logo passou, porque senti Damon rasgando a minha calcinha e jogando pra algum canto do quarto.

Ele pegou uma camisinha em cima do criado-mudo e colocou no seu membro.

Voltou a me beijar e finalmente me penetrou, gemendo logo em seguida, junto comigo. Ele começou a se movimentar lentamente para depois ir mais rápido.

Quando já estávamos no ápice eu ouço o Damon gemer um nome enquanto gozava. Katherine.

Mesmo extasiada pelo ótimo sexo, empurrei o Salvatore de cima de mim e procurei minhas roupas jogadas no chão.

–Elena,  eu... –ele começou a falar mais eu o interrompi.

–Eu o que Damon? Você gemeu o nome de outra mulher enquanto transávamos! –eu gritei – Como você explica isso? Você mesmo acabou de falar, meu nome é E-l-e-n-a, e não Katherine. Aliás, ontem você também me chamou de Katherine, quando nos conhecemos. Afinal, quem é Katherine? –pergunto ofegante a ele.