O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz


Capítulo 12
Um pedido de desculpa


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! :)

Eu iria postar ontem, mas nem com macumba a criatividade baixava em mim.
Então eu decidi postar hoje!

Boa leitura amores!



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Depois da aula, como o prometido, permiti que eles fossem em casa conhecer o Max.

Chegando em casa mandei que todos deixassem as mochilas na sala e subimos para o meu quarto.

Ao abrir a porta, Max pulou em cima de mim com uma alegria imensa.

Gustav ficou meio assustado, parecia estar com medo do Max.

-Esta com medo Gustav? – Olhei maleficamente para ele.

-Não. – Mentiroso.

-Então você não vai se importar de segurar o Max, né? – Peguei o Max e segurei-o em meus braços.

-Claro que não. – Ele desviou de mim. – Mas é que eu tenho alergia a cães, portando eu não poderei segura-lo. – Ele pensa que me engana.

-Mas você não tem alergia a... – Georg ia dizendo, quando levou uma cotovelada do Gustav. – Gatos. – Georg disfarçou alisando o local onde havia levado a cotovelada.

-Não precisa mentir Gustav. – Soltei uma gargalhada. – Eu sei que você tem medo de cães.

-Desde quando? – Ele questionou.

-Desde que você jogou meu cachorrinho de pelúcia, pela janela do carro, quando eu tinha oito anos. – Isso é mentira. Eu descobri isso agora. Só relembrei do meu pobre cachorrinho de pelúcia, pois eu acabei de juntar os fatos e concluí que ele jogou meu cachorrinho pela janela naquela época, pois ele tem medo de cães!

-Ok. Eu tenho medo de cães! – Ele admitiu. – Mas você não contar para ninguém né? – Ele parecia nervoso. – Fica só entre eu, você, a Sam e o Georg! Ok?

-Claro! – Sorri colocando o Max no chão.

-Obrigado. – Ele sorriu aliviado.

Aproximei-me da janela. Abri-a e debrucei-me nela ficando com a cabeça de fora.

-GENTE O GUSTAV TEM MEDO DE CÃES! – Gritei pela janela.

Você acha mesmo que eu ia guardar segredo?

Hahaha... Ele mereceu né!

-Obrigado Liz! – Ele estava irritado e... Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dele? Nossa...

Ele desceu correndo as escadas e todos nós todos o acompanhamos.

Gustav pegou a sua mochila, ainda irritado e chorando, saiu de casa e bateu a porta.

Georg pegou a sua mochila também olhou para mim com desprezo e saiu atrás de Gustav.

Saí de casa e olhei o Gustav correndo. Todos os garotos da rua que ouviram eu gritar debochavam dele.

Georg correu atrás dele e começou a consola-lo.

-Como você pode fazer isso com o seu irmão? – Disse Sam, que ainda estava ao meu lado.

-Fazendo ué! – Sorri de canto.

-Você sabe muito bem do que eu estou falando, Liz! – Ela irritou-se. – Poxa... Ele é o seu irmão.

-Sim ele é o meu irmão! – Olhei séria para ela. – Mas ele também já fez brincadeiras de mau gosto comigo!

-Mas as brincadeiras que ele já fez com você, nunca chegaram a esse ponto! – Ela apontou para eles já virando a esquina lá longe.

-Mas...

-Mas o que Liz? – Ela irritou-se mais. – Vai inventar uma desculpa agora?

-Não.

-Ainda bem. – Sam disse pegando a mochila dela e saindo batendo a porta com raiva.

-Poxa... Foi só uma brincadeirinha. – Falei para mim mesma.

Subi para o meu quarto e comecei a brincar com o Max.

Mas nem brincar com o Max me fazia esquecer do que eu tinha feito com a Gustav.

Pela primeira vez na vida eu me senti culpada por fazer uma brincadeira de mau gosto com ele.

Minha mãe havia chegado.

Arrumei-me e desci correndo para a sala, onde ela estava.

-Oi filha. – Ela sentou-se no sofá.

-Mãe cuida do Max, eu já volto. – Desci as escadas correndo.

-Mas aonde você vai Elizabeth? – Ela levantou-se do sofá preocupada.

-Na casa do meu pai. – Calcei uma sandália.

-O que você vai fazer na casa do seu pai às... – Ela olhou no relógio. – Às 19hs da noite?

-Erm... Vou falar do Max e pedir para ele bancar as despesas. – Sorri.

-Sendo assim. Pode ir! – Ela sentou novamente no sofá.

Saí correndo pela na rua.

Cheguei em frente à casa do meu pai, então ajeitei o meu cabelo que havia bagunçado quando eu estava correndo.

Aproximei-me da entrada e toquei a campainha.

Avistei a sombra de alguém vindo abrir a porta e...

-AHHHH... – Eu gritei ao ver uma criatura com o rosto verde. Era um ET!

-Por que você esta gritando sua louca? – Perguntou o ET!

-Você entende a nossa língua? – Fiz aquele sinal de saudação extraterrestre com a mão.

-Você deve estar louca mesmo? – O ET pareceu debochar de mim. – O que você quer aqui?

-Eu é que pergunto. O que você quer aqui no nosso planeta?

-Liz! Sou eu. – Disse o ET. – A Deborah. – Agora faz sentindo, eu acho! –  É que eu estou usando uma mascará de creme. Isso serve deixa as pessoas bonitas. – Ela sorriu.

-Então você tem que processar quem inventou isso, pois não esta fazendo efeito em você! – Sorri debochando dela.

-O que você quer aqui? – Ela disse séria.

-O Gustav esta? – Perguntei sem jeito.

-Sim. – Ela parecia não acreditar que eu estava procurando o Gustav. – Mas o que você quer?

-Falar com ele. – Eu disse entrando.

-Ele esta lá em cima no quarto dele. – Ela voltou para a sala, onde estava assistindo Tv.

Subi as escadas.

A porta do quarto dos pestinhas estava fechada.

Aproximei-me e bati na porta. Georg abriu e pareceu não acreditar que era eu ali.

-O que você quer? – Disse Georg.

-Falar com o Gustav. – Eu disse entrando no quarto.

Gustav estava sentado na cama que provavelmente era dele.

E no memento em que eu falei que eu queria conversar com ele, ele virou o rosto e começou a encarar a janela que havia em frente a ele.

Aproximei-me da cama dele e sentei ao seu lado.

Ele continuou imóvel, encarando a janela como se eu não estivesse ali.

-Gustav... Desculpe-me pelo o que eu te fiz hoje. – Falei encarando a janela como ele.

-Eu tenho que filmar isso! – Disse Georg animado. – A Liz pedindo desculpas é algo que não se vê todo o dia. – Ele pegou a câmera.

Olhei para trás onde se encontrava o Georg e encarei-o com uma cara tipo: se você filmar eu pedindo desculpas, eu te mato cruelmente sem piedade e depois corto o cabelo do seu cadáver, deixando o mesmo careca!

-Ok eu não vou filmar. – Ele guardou a câmera.

Virei o meu rosto e voltei a encarar a janela.

-Você me desculpa? – Olhei para o Gustav. Mas ele continuou imóvel. – Olha... Eu sinto muito. Sei que eu extrapolei um pouco na brincadeira... – Georg fez um barulho com a garganta, interrompendo-me. – Ok. Eu extrapolei muito na minha brincadeira. – Georg então sorriu satisfeito. – Mas eu não pensei que você fosse ficar assim. – Virei o meu rosto e comecei a encara-lo. – Você me desculpa? – Coloquei a minha mão sobre a dele.

Ele finalmente olhou para mim e balançou a cabeça positivamente.

-Obrigada! – Abracei-o. Peraí... Eu abracei-o?

-Sabia que eu deveria ter filmado. – Resmungou o Georg.

Eu e o Gustav nos encaramos e sorrimos maleficamente.

Pegamos um travesseiro e começamos a bater o no Georg, iniciando-se assim uma guerra de travesseiro.

Depois liguei para a minha mãe, avisando que eu iria passar a noite ali mesmo, na casa do meu pai.

Essa foi a primeira vez na minha vida, que eu estava feliz ao lado dos meus irmãos.


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Notas finais do capítulo

A Liz feliz com seus irmãos?
MACUMBA! kkkkkk'

Mentira!
Mas nem eu estou acreditando nisso!

Bom espero que tenham gostado!!

Beijinhos!! ;*

Tchau!



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