O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! :)
Eu iria postar ontem, mas nem com macumba a criatividade baixava em mim.
Então eu decidi postar hoje!
Boa leitura amores!
Depois da aula, como o prometido, permiti que eles fossem em casa conhecer o Max.
Chegando em casa mandei que todos deixassem as mochilas na sala e subimos para o meu quarto.
Ao abrir a porta, Max pulou em cima de mim com uma alegria imensa.
Gustav ficou meio assustado, parecia estar com medo do Max.
-Esta com medo Gustav? – Olhei maleficamente para ele.
-Não. – Mentiroso.
-Então você não vai se importar de segurar o Max, né? – Peguei o Max e segurei-o em meus braços.
-Claro que não. – Ele desviou de mim. – Mas é que eu tenho alergia a cães, portando eu não poderei segura-lo. – Ele pensa que me engana.
-Mas você não tem alergia a... – Georg ia dizendo, quando levou uma cotovelada do Gustav. – Gatos. – Georg disfarçou alisando o local onde havia levado a cotovelada.
-Não precisa mentir Gustav. – Soltei uma gargalhada. – Eu sei que você tem medo de cães.
-Desde quando? – Ele questionou.
-Desde que você jogou meu cachorrinho de pelúcia, pela janela do carro, quando eu tinha oito anos. – Isso é mentira. Eu descobri isso agora. Só relembrei do meu pobre cachorrinho de pelúcia, pois eu acabei de juntar os fatos e concluí que ele jogou meu cachorrinho pela janela naquela época, pois ele tem medo de cães!
-Ok. Eu tenho medo de cães! – Ele admitiu. – Mas você não contar para ninguém né? – Ele parecia nervoso. – Fica só entre eu, você, a Sam e o Georg! Ok?
-Claro! – Sorri colocando o Max no chão.
-Obrigado. – Ele sorriu aliviado.
Aproximei-me da janela. Abri-a e debrucei-me nela ficando com a cabeça de fora.
-GENTE O GUSTAV TEM MEDO DE CÃES! – Gritei pela janela.
Você acha mesmo que eu ia guardar segredo?
Hahaha... Ele mereceu né!
-Obrigado Liz! – Ele estava irritado e... Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dele? Nossa...
Ele desceu correndo as escadas e todos nós todos o acompanhamos.
Gustav pegou a sua mochila, ainda irritado e chorando, saiu de casa e bateu a porta.
Georg pegou a sua mochila também olhou para mim com desprezo e saiu atrás de Gustav.
Saí de casa e olhei o Gustav correndo. Todos os garotos da rua que ouviram eu gritar debochavam dele.
Georg correu atrás dele e começou a consola-lo.
-Como você pode fazer isso com o seu irmão? – Disse Sam, que ainda estava ao meu lado.
-Fazendo ué! – Sorri de canto.
-Você sabe muito bem do que eu estou falando, Liz! – Ela irritou-se. – Poxa... Ele é o seu irmão.
-Sim ele é o meu irmão! – Olhei séria para ela. – Mas ele também já fez brincadeiras de mau gosto comigo!
-Mas as brincadeiras que ele já fez com você, nunca chegaram a esse ponto! – Ela apontou para eles já virando a esquina lá longe.
-Mas...
-Mas o que Liz? – Ela irritou-se mais. – Vai inventar uma desculpa agora?
-Não.
-Ainda bem. – Sam disse pegando a mochila dela e saindo batendo a porta com raiva.
-Poxa... Foi só uma brincadeirinha. – Falei para mim mesma.
Subi para o meu quarto e comecei a brincar com o Max.
Mas nem brincar com o Max me fazia esquecer do que eu tinha feito com a Gustav.
Pela primeira vez na vida eu me senti culpada por fazer uma brincadeira de mau gosto com ele.
Minha mãe havia chegado.
Arrumei-me e desci correndo para a sala, onde ela estava.
-Oi filha. – Ela sentou-se no sofá.
-Mãe cuida do Max, eu já volto. – Desci as escadas correndo.
-Mas aonde você vai Elizabeth? – Ela levantou-se do sofá preocupada.
-Na casa do meu pai. – Calcei uma sandália.
-O que você vai fazer na casa do seu pai às... – Ela olhou no relógio. – Às 19hs da noite?
-Erm... Vou falar do Max e pedir para ele bancar as despesas. – Sorri.
-Sendo assim. Pode ir! – Ela sentou novamente no sofá.
Saí correndo pela na rua.
Cheguei em frente à casa do meu pai, então ajeitei o meu cabelo que havia bagunçado quando eu estava correndo.
Aproximei-me da entrada e toquei a campainha.
Avistei a sombra de alguém vindo abrir a porta e...
-AHHHH... – Eu gritei ao ver uma criatura com o rosto verde. Era um ET!
-Por que você esta gritando sua louca? – Perguntou o ET!
-Você entende a nossa língua? – Fiz aquele sinal de saudação extraterrestre com a mão.
-Você deve estar louca mesmo? – O ET pareceu debochar de mim. – O que você quer aqui?
-Eu é que pergunto. O que você quer aqui no nosso planeta?
-Liz! Sou eu. – Disse o ET. – A Deborah. – Agora faz sentindo, eu acho! – É que eu estou usando uma mascará de creme. Isso serve deixa as pessoas bonitas. – Ela sorriu.
-Então você tem que processar quem inventou isso, pois não esta fazendo efeito em você! – Sorri debochando dela.
-O que você quer aqui? – Ela disse séria.
-O Gustav esta? – Perguntei sem jeito.
-Sim. – Ela parecia não acreditar que eu estava procurando o Gustav. – Mas o que você quer?
-Falar com ele. – Eu disse entrando.
-Ele esta lá em cima no quarto dele. – Ela voltou para a sala, onde estava assistindo Tv.
Subi as escadas.
A porta do quarto dos pestinhas estava fechada.
Aproximei-me e bati na porta. Georg abriu e pareceu não acreditar que era eu ali.
-O que você quer? – Disse Georg.
-Falar com o Gustav. – Eu disse entrando no quarto.
Gustav estava sentado na cama que provavelmente era dele.
E no memento em que eu falei que eu queria conversar com ele, ele virou o rosto e começou a encarar a janela que havia em frente a ele.
Aproximei-me da cama dele e sentei ao seu lado.
Ele continuou imóvel, encarando a janela como se eu não estivesse ali.
-Gustav... Desculpe-me pelo o que eu te fiz hoje. – Falei encarando a janela como ele.
-Eu tenho que filmar isso! – Disse Georg animado. – A Liz pedindo desculpas é algo que não se vê todo o dia. – Ele pegou a câmera.
Olhei para trás onde se encontrava o Georg e encarei-o com uma cara tipo: se você filmar eu pedindo desculpas, eu te mato cruelmente sem piedade e depois corto o cabelo do seu cadáver, deixando o mesmo careca!
-Ok eu não vou filmar. – Ele guardou a câmera.
Virei o meu rosto e voltei a encarar a janela.
-Você me desculpa? – Olhei para o Gustav. Mas ele continuou imóvel. – Olha... Eu sinto muito. Sei que eu extrapolei um pouco na brincadeira... – Georg fez um barulho com a garganta, interrompendo-me. – Ok. Eu extrapolei muito na minha brincadeira. – Georg então sorriu satisfeito. – Mas eu não pensei que você fosse ficar assim. – Virei o meu rosto e comecei a encara-lo. – Você me desculpa? – Coloquei a minha mão sobre a dele.
Ele finalmente olhou para mim e balançou a cabeça positivamente.
-Obrigada! – Abracei-o. Peraí... Eu abracei-o?
-Sabia que eu deveria ter filmado. – Resmungou o Georg.
Eu e o Gustav nos encaramos e sorrimos maleficamente.
Pegamos um travesseiro e começamos a bater o no Georg, iniciando-se assim uma guerra de travesseiro.
Depois liguei para a minha mãe, avisando que eu iria passar a noite ali mesmo, na casa do meu pai.
Essa foi a primeira vez na minha vida, que eu estava feliz ao lado dos meus irmãos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
A Liz feliz com seus irmãos?
MACUMBA! kkkkkk'
Mentira!
Mas nem eu estou acreditando nisso!
Bom espero que tenham gostado!!
Beijinhos!! ;*
Tchau!