Youre Everything escrita por Lady Iero


Capítulo 18
Dia comum para pessoas comuns


Notas iniciais do capítulo

Bom, desculpem pela demora e apreciem o capitulo! Espero que gostem.
Obs: leiam as notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/147391/chapter/18

PDV Axl

Acordei com alguma coisa em cima de mim, é, você ouviu bem, em cima de mim!

-Vamos Cherry! Está uma manhã linda! Você não pode simplesmente ignorar o sol e os lindos passarinhos cantando!!

-Que porra aconteceu com você Amy? Você sempre odiou a porra do sol e os malditos pássaros! – falei colocando o travesseiro na minha cara enquanto ela saia de cima de mim e abria as cortinas.

-Mas hoje é uma manhã especial! Estou tão feliz que até sinto vontade de cantar!! – falou rodopiando pelo quarto e parando na minha frente – Você ainda está aí?

-Não Amy! Estou no quarto do Slash! Vai lá acorda ele, vai! – falei tentando fazer com que ela saísse dali, não é que a baixinha até desligou o ar-condicionado!

-Você se engana se pensou que é o único acordado além de mim! Todos os outros já estão acordados lá embaixo, nós vamos levar as crianças para o primeiro passeio ao ar livre! Andei pesquisando sobre alguns parques aqui em L.A. e achei um realmente lindo, cheio de árvores, passarinhos e apenas crianças para frequentar! – tagarelava em meu ouvido.

-É sério Amy, o que aconteceu com você? Você fumou alguma coisa? – perguntei pensando seriamente na possibilidade dela ter achado alguma coisa escondida em qualquer canto da casa.

-Você sabe que eu não posso, agora levanta esse traseiro da cama e se arruma! – falou saindo do quarto. Que opção eu tinha?

PDV Amy

O dia estava tão bonito! Na verdade, a noite de ontem também estava maravilhosa, ainda lembro como se tivesse acontecido agora mesmo...

FLASHBACK ON

-O que você está fazendo aqui? – perguntei assustada quando uma mulher loira entrou no meu quarto quase arrancando a porta.

-EU VI! EU VI TUDO!! – gritou, eu não estava entendendo porra nenhuma.

-Peraí! Você não é a ex-namorada do Mado-, do Duff? – perguntei a reconhecendo.

-NAMORADA! N-A-M-O-R-A-D-A! OUVIU BEM? NA-MO-RA-DA! – ela estava drogada?

-Tudo bem oxigenada, mas sinto lhe informar, esse não é o quarto do seu NAMORADO – enfatizei a ultima palavra, eu estava confusa, eles não tinham terminado há mais de uma semana?

-Mas eu vi! Eu vi vocês!

-Ainda bem, né? Significa que você não é cega! – falei entediada e ela avançou em mim.

-Não se faça de sonsa sua pirralha maldita! Eu sei que você gosta do meu Dudu! – eu ri, é sério, eu dei uma bela gargalhada. Não sabia se era pelo fato dela pensar que eu gosto do Madonna, ou se pelo apelido, que era realmente hilário.

-Querida – falei com uma voz tão falsa quanto o loiro da cabeça dela – Se você realmente quiser reconquistar o seu Dudu, é melhor começar esquecendo esse apelido ridículo!

-Se você quer saber, ele realmente gostava quando eu o chamava assim na cama – ok, depois dessa eu fiquei enjoada.

-E o que te faz pensar que eu quero saber da vida sexual de vocês dois? – se é que ainda existe uma – Por que você não vai ao quarto dele, pra ver se ele ainda te quer?

-Você pensa que vai se livrar de mim tão fácil? – perguntou. Cacete, eu devo ter colado chiclete na cruz, né? Porque não é possível!

-Na verdade, eu penso sim. Agora sai daqui antes que eu resolva usar pra força bruta. – falei tentando empurrar ela em direção a porta, sem parecer muito rude, claro.

-Não pense que vai ser só eu me virar, que você vai conseguir ir pra cama do meu Duduzinho, ele não aceita qualquer uma lá. – falou e eu fiz cara de surpresa.

-Então como você conseguiu ficar lá por tanto tempo? – ela realmente não gostou do meu comentário, pois tentou me dar um soco na hora em que a porta abriu, graças a essa distração, eu peguei seu braço e o torci.

-Não pense que você vai tentar me bater e sair ilesa daqui – falei enquanto segurava seu braço em uma posição nada confortável para ela.

-Manuella? O que está fazendo aqui? – vi que quem tinha entrado no meu quarto era o Duff, e ele estava tremendamente surpreso com a visita de sua ‘namorada’.

-Oh! Dudu! Ainda bem que você chegou! Essa doida estava querendo me matar! – se fez de coitadinha e eu gargalhei.

-Você vai ver quem é a doida aqui! – falei jogando ela com tudo no chão e me posicionando em cima dela.

-UHU!! Briga de mulher! – essa foi com certeza a voz do Slash.

-Amy! O que está acontecendo aqui? – Ouvi a voz de Izzy.

-Duff, aquela não é sua namorada embaixo da minha irmã?

-Merda! O que eu perdi? – Ouvi a voz do Steven.

Enquanto isso, eu me ocupava em estapear a cara da vadia loira, que só fazia gritar pelo seu ‘Dudu’. Dei um soco no seu nariz e me levantei, olhando para os meninos, que me olhavam de boca aberta.

-Será que alguém pode tirar essa coisa do meu quarto? Vadias realmente não combinam com a minha decoração – falei enquanto limpava a minha mão em meus shorts, que nojo, tinha sangue ali.

-Você está bem? – para o meu espanto, foi Duff quem falou isso.

-Não Dudu! Me ajuda! Ela queria me matar! – a Barbie paraguaia falou com uma voz nasal e mil vezes mais enjoativa.

-Eu não perguntei pra você! Amy, você está bem? – refez a pergunta, olhando para mim. Eu fiquei tão surpresa que não respondi.

-Será que alguém pode explicar o que aconteceu aqui? – meu irmão perguntou, ajudando a coisa a se levantar.

-Eu estava aqui no meu quarto, quieta, quando essa doida entrou e começou a gritar comigo, falando merda com merda. – eu disse.

-É mentira! - ela tentou gritar enquanto segurava seu nariz que sangrava, cena patética.

-Então como você explica estar aqui no meu quarto à essa hora? - perguntei com uma sobrancelha arqueada, cruzando os braços.

-Verdade Manuella, o que você fazia no quarto da Amy? - Izzy perguntou.

-Além de ser espancada, é claro. - Slash disse e eu ri, acho que fui a unica, fora ele.

-Eu vim visitar o Dudu! - falou saindo de perto do meu irmão e se aproximou do loiro, que deu um passo pra trás, enojado.

-Então como você explica a parte que entrou e brigou comigo? – perguntei mais uma vez.

-Por que eu vi você comendo com os olhos o meu namorado.

-EX-namorado! - Duff falou enquanto eu a fitava incrédula.

-Eu o que?! Pra começar, foi ele que chegou perguntando se eu estava bem, não ao contrário! E eu só respondi que sim e entrei no meu quarto! - falei me defendendo, o olhar que o Slash me lançou foi mortal.

-Realmente, fui eu que subi e perguntei se estava bem. Mas não teve nada de segundas intenções nisso! – o loiro também tratou de se defender, olhando para o meu irmão.

-Então por que eu vi ela claramente dando em cima de você? - perguntou com a voz já voltando ao normal, mas com o nariz ainda completamente torto.

-Porque você tem probleminhas! Precisa procurar um médico! - falei me sentando na cama.

-Você ta vendo como ela tá falando comigo, Dudu? Vai ficar aí só olhando, sem fazer nada? - perguntou em uma voz totalmente enjoativa e falsamente chorosa.

-Vou sim! - ele finalmente disse e ela abriu um sorriso presunçoso - Vou te tirar da minha casa o mais rápido o possível - Falou pegando-a pelo braço com mais força que o necessário e tirando a vaca do meu quarto. Ele estava realmente furioso e ela parecia genuinamente chocada, acho que não passou pela sua mente que ele não ia medir forças para tirar ela de casa.

Como ninguém aqui perde um barraco, fomos todos atrás deles, que já desciam por sinal.

-Para Dudu! Você está me machucando! - a perua falou enquanto ia sendo arrastada escada abaixo. O loiro prontamente a ignorou, levando-a em direção à porta.

-Vamos esclarecer as coisas por aqui - o loiro estava realmente muito puto - Você não é mais minha namorada! - falou pausadamente, como se ela tivesse 5 anos.

-Mas Dudu... - ela ainda tentou argumentar, mas ele a cortou friamente

- E pela ultima vez eu te peço, não me chama dessa porra de apelido outra vez, ou eu não vou me controlar e vou... - ele respirou fundo - Vou fazer uma coisa que você realmente não vai gostar! E esse aviso serve para se você tentar mexer com a minha família outra vez. - ela tremeu um pouco e começou a chorar.

-Acho que dessa vez ele pegou pesado. - Stee sussurrou em meu ouvido.

-Mas convenhamos, ela estava implorando por isso! - sussurrei de volta e ele assentiu.

-Isso não vai ficar assim! - falou apontando pro Madona e pra mim - Vocês dois ainda vão me pagar! - falou e foi em direção ao seu carro, que só agora eu reparei qual era, na verdade, não tinha como não notar a Ferrari rosa-pink estacionada no jardim. Ela saiu tão atordoada que quase bateu em uma estátua que tinha ali perto, eu dei umas boas gargalhadas.

FLASHBACK OFF

Viram por que eu estou tão feliz? Experimenta quebrar o nariz daquela vadia pra ver como é uma coisa revigorante!

Desci saltitando e encontrei todos lá embaixo, já com as crianças devidamente arrumadas.

-Ele já está descendo! - avisei. 5 minutos depois, meu maninho desceu.

-Até que enfim! - Falei, acho que os outros também reclamariam da demora, se estivessem acordados - Vamos gente! - falei cutucando um por um, não podia gritar porque a Malu ainda estava dormindo, não seria muito legal acordar a minha princesinha.

-Nós não vamos nem tomar café? - Izzy reclamou enquanto se levantava.

-Assim que chegarmos lá! – falei enquanto íamos para a garagem.

Eu fui no carro do Axl, junto com o Stevie e as crianças, Izzy levou o Duff e o Slash.

-Por que na maioria das vezes que nós saímos não saem os 5 carros? – perguntei.

-Bom, pra começar, nós morremos de preguiça de dirigir! Antigamente tirávamos par ou impar pra saber quem ia dirigir o carro, mas como a família cresceu, saímos em dois. – Meu irmão explicou – E quando saem os 5 carros, nós chamamos muita atenção, tanto por ser um numero bem grande, quanto por os outros carros serem bastantes chamativos, o meu e o do Izzy são mais discretos.

-Fora que o Slash e o Duff sempre acabam ganhando mais uma multa sempre que saem de carro! – Stee disse rindo e Axl assentiu.

-Verdade. Mas por falar nisso Amy, quando você pretende tirar a carteira? – meu irmão me olhou de soslaio e eu fiquei surpresa.

-Ainda nem tinha pensado nisso. – falei sincera.

-Mas já era pra ter pensado! – ele ia falar outra coisa, mas o celular dele tocou, ele olhou no visor rapidamente e me deu, era o Slash.

-Alo. – falei.

-Eu ligo pra um ruivo e atende uma loira gostosa? To com sorte hoje! – falou gargalhando, ouvi risadas ao fundo e acabei rindo também.

-Para de graça, pra que vocês ligaram? – perguntei sorrindo, Axl me olhou curioso.

-Bom, é que como uma certa loira gostosa nos fez acordar de madrugada e ainda nos fez sair sem comer, nós estamos brocados e tem um restaurante á 300 metros, topa?

-Peraí – tirei o telefone do ouvido e me virei para o Axl e o Stee – O Slash tá querendo saber se vocês não querem parar num restaurante que tem aqui perto.

-Maravilha! To morrendo de fome! – Stee falou.

-Também to com fome – Axl falou assentindo.

-Topamos – falei para o Slash.

-Certo gata, nos encontre lá. – falou antes de desligar e eu revirei os olhos, só ele mesmo!

Rapidamente chegamos ao restaurante, o pior é que estava lotado, parece que todo mundo de Los Angeles resolveu tomar café ali. Izzy era amigo do dono e ele rapidamente conseguiu uma mesa vaga pra gente, o problema era que ficava bem no centro do restaurante, sacanagem! E como era uma mesa grande – pra oito pessoas, sim, porque em uma cadeira ficava as bolsas das crianças – não tinha quem não nos notasse. Logo começaram a vir flashes e pessoas querendo autógrafos.

-Vocês tem certeza de que querem comer aqui? – perguntei enquanto nos sentávamos.

-Se eu não comer o mais rápido o possível eu vou desmaiar! – Slash sentenciou e nós nos sentamos, com as crianças entre mim e o Axl.

Fizemos os pedidos e começamos a conversar, meio que ignorando as pessoas ao redor, até que o inevitável aconteceu, chegaram os paparazzi e aquelas mulheres querendo entrevistas pras revistas.

-Oh não! – Izzy disse quando o primeiro paparazzo entrou no restaurante.

-Quer saber? Hoje eu to de bom humor! – Duff falou, sorrindo pra um paparazzo, logo começaram os flashes.

-Eu também! – Slash falou sorrindo e amostrou o dedo do meio pra cara da câmera.

-Vocês podem pelo menos parar com os flashes? Eu to ficando cego! – Axl se virou para eles, que como viram que ele só estava fazendo um pedido simples, obedeceram.

Eu tirei meus óculos escuros da bolsa e soltei meus cabelos, tentando ao máximo me cobrir, odiava isso, e pelo visto o Izzy também, já que colocou os óculos escuros e a boina. Olhei para as crianças, o Axl já tinha coberto elas com a própria cadeirinha, sabe aquela “sobrinha” acoplada das cadeirinhas? Pois é, ele abriu as duas, colocou o chapeuzinho de pano nos bebês e os cobriu com as fraudas o máximo que pode, sem sufocá-los.

-Como vocês conseguem gostar disso? – perguntei ao Duff, que estava do meu outro lado.

-Não gosto, mas estou acostumado. Além disso, hoje eu to feliz! – falou sorrindo e passou o braço pela minha cadeira, agora eu só ouvia os cliques das malditas câmeras.

-Sr. Slash! Os senhores e a senhorita poderiam dar uma palavrinha pra gente? – uma mulher ainda jovem perguntou se aproximando, pelo menos ela era educada.

-Melhor não querida! Quem sabe outra hora? Mas agora nós vamos tomar café. – respondeu.

-Ok, obrigada! - falou se distanciando.

-Uma a menos! – ouvi Izzy falar baixinho e sorri, ele realmente odiava isso.

Logo o café da manhã chegou, parece que os meninos pediram todo o cardápio do restaurante! Peguei algumas frutas, cereal e uns pedaços de bacon, reparei que fora eu mesma, só o Duff também não pegou ovo, ele também não pegou bacon.

-Você é vegetariano? – perguntei curiosa.

-Prefiro pensar que não.

-Como assim? – perguntei não entendendo.

-É que eu fui criado numa fazenda, eu sempre vi os animais por lá, até alimentava alguns ás vezes, por isso eu não conseguia come-los. E quanto aos ovos, eles iam ser pintinhos! – falou fazendo careta.

-Hum – comentei mastigando, eu jurava que ele tinha crescido em cidade grande!

-Você é de onde? – perguntei.

-Nasci em Seattle, mas me mudei para o interior da costa leste ainda criança. Com 15 anos, voltei a Seattle. Para vir à L.A. dois anos depois.

-Ual! – exclamei e ele apenas riu, voltando a comer, eu fiz o mesmo.

O celular do Slash tocou e viu quem era, rindo logo em seguida.

-Fala meu filho da puta favorito! – falou rindo e se virou pra gente – É o Ozzy!

-Você tá aonde? – perguntou assustado, quase cuspindo a comida que tinha posto na boca. Todos nos viramos pra ele, assustados.

-Caralho velho! Como você foi parar aí? O que? Só um segundo! – colocou a mão no bocal do telefone e se virou pra gente – Ele foi expulso do Black Sabbath! – Afirmou e todos nós o olhamos assustados. Meu Deus! Ozzy Osbourne foi expulso do Black Sabbath!

-E onde ele está? – Izzy perguntou.

-Ele não sabe! Parece que é em algum lugar bem longe de Los Angeles e da Califórnia, mas ele não se lembra de como chegou lá. – falou pra gente e voltou a por o telefone no ouvido – Procura qualquer pessoa que... Como assim eles não falam inglês? Onde...?

-Dessa vez ele tá fudido! – Duff falou pra mim.

-Com certeza. – foi a única coisa que eu conseguir dizer.

-Ele acha que foi pra Coréia, mas não tem certeza. – Slash falou pra gente.

-Diz pra ele procurar a Interpol – Falei e ele repetiu as palavras para o Ozzy, que falou alguma coisa e logo desligou.

-Por que ele foi expulso? – Axl perguntou.

-Não sei, ele não entrou em detalhes, parecia desesperado. Ele disse que em hipótese nenhuma a mulher dele pode saber o que aconteceu. – falou sussurrando, espero que ninguém da imprensa tenha ouvido isso.

-Melhor mesmo.

-Quando ele conseguir achar a Interpol vai ligar de novo. – falou e todos nós ficamos em silencio por alguns segundos. Acho que as pessoas até estranharam, já que até então, a nossa mesa era a mais barulhenta.

-Vamos pro parque? – Stie perguntou, tentando aliviar a tensão que se encontrava ali.

-Claro. – respondi enquanto me levantava, todo mundo fez o mesmo, até os repórteres.

Pegamos as crianças e fomos para os carros, dessa vez quem foi na frente foi a gente, já que só eu sabia o caminho para o parque.

-Que história doida, não? – comentei olhando as minhas unhas, aquele esmalte roxo realmente não combinava comigo, vou tentar o preto da próxima vez.

-Eu sempre esperei tudo vindo do Ozzy, mas até isso me surpreendeu. – Stie falou e Axl concordou.

-O que me espanta mais é o fato dele ter sido expulso do Black Sabbath, todos nós sabemos que aquela banda não é nada sem ele. – Cherry murmurou pensativo.

-Vamos ter que esperar ele voltar pra saber qual o veredicto. – eu disse e ele assentiu, ainda pensativo.

-Gente, acho melhor nós irmos mais rápidos, parece que o Slash a qualquer momento vai bater na traseira do Corolla. – Stie falou olhando pra trás.

Olhei pelo retrovisor e vi o Slash totalmente impaciente no volante, ele realmente ficava puto quando dirigia a menos de 90km/h, nós estávamos a 70, para ele, isso era como passos de tartaruga. Só para irritá-lo, liguei para o seu celular, observando a sua reação pelo retrovisor.

-Que foi loira? – perguntou mal humorado.

-Eu que pergunto! Por que essa cara? Problemas no Paraíso? – provoquei e ele bufou.

-Já era pra gente está nesse maldito parque há séculos! Fala pra essa lesma ruiva andar mais rápido pelo amor de Deus! – ele reclamou.

-Esqueceu que tem crianças no carro? Nós até estamos indo rápido segundo a lei. – falei.

-Onde fica esse maldito parque então? – perguntou.

Expliquei como chegar lá e ele rapidamente passou pelo Corolla, quase batendo em um carro que vinha na direção contrária.

-E ele ainda quer que eu deixe um dos meus filhos andar com ele! – Axl falou, exasperado.

10 minutos depois, chegamos ao parque, era um lugar realmente lindo, totalmente feito de grama baixa no chão e árvores por todos os lados, deixando uma sombra saudável com um vento realmente agradável, tinham até umas palmeiras tipicamente californianas por ali. Encontramos os três jogados na grama embaixo de uma árvore, Duff segurava duas águas de coco enquanto Izzy passava protetor solar em si mesmo, Slash estava com óculos escuros, rindo do amigo.

-Vocês demoraram. – Slash comentou enquanto eu colocava a cadeirinha do Matheus perto dele, Axl fez o mesmo com a cadeirinha da Malu, a colocando perto do Izzy e se sentando na grama.

-Pelo menos não atropelamos ninguém pelo caminho. – falei me sentando entre o Izzy e o Duff, o segundo me estendeu um coco e eu aceitei.

-E nem a gente! – Slash falou enquanto Stie sentava ao seu lado.

-Acho que eles podem estar com sede. – falei pegando uma das bolsas e tirando uma mamadeira com leite, eu pensei em trazer água, mas dizia atrás do pote do leite que até seis meses, era bom alimentar somente com leite materno, ou a imitação dele no caso.

Me aproximei do Matheus e coloquei a mamadeira em sua boquinha, ele rapidamente sugou com vontade.

-Axl, pega a bolsa e dá leite pra Malu, ela deve estar com sede. – falei e ele fez isso, a Malu também estava com bem sede.

De repente, uma bola cor de rosa veio em nossa direção, Slash a apanhou antes que fosse mais longe e olhou ao redor, procurando o dono ou dona.

Logo um loiro veio em nossa direção, rindo, mas parou assim que nos viu, a reação do Axl foi a mesma, o resto de nós ficou apreensivo com o que viria a seguir.

-Cobain. – meu irmão pronunciou o nome com desprezo na voz.

-Rose. – o sentimento foi recíproco. Nesse instante, uma garotinha loirinha de no máximo uns 3 anos de idade apareceu correndo e parou do lado do Kurt.

-Papai, axô a mina bola? – perguntou em um tom totalmente fofinho que só as crianças têm.

-Aqui loirinha. – Slash falou entregando a bola pra criancinha.

-Obigado! – ela sorriu mostrando uma dentição de dentes de leite completa. Axl e Kurt continuavam em total silencio, um olhando pra cara do outro sem dizer nada, apenas com ódio no olhar.

-De nada fofa. – Slash respondeu sorrindo. A menininha então viu a Malu e o Matheus, seus olhinhos brilharam.

-Ola papai! Quianças igual eu! – falou puxando a calça do pai, que olhou pra ela.

-Vamos Frances – pegou a loirinha no colo – Obrigado Slash. – falou antes de ir embora.

-Mas papai! – ouvi Frances dizer.

-Agora não princesa. – falou se distanciando, indo para o outro lado do parque, Frances ainda ficou olhando pra trás, mas logo se distraiu.

-Até hoje não entendi porque tanto ódio! – Izzy falou, quebrando o silêncio incômodo.

-Por que esse filho da puta é um tremendo babaca. – Axl falou quase soltando fumaça pelo nariz.

-Acho melhor a gente mudar de assunto. – Duff falou e todos concordamos.

-Alguém já recebeu novas noticias do Ozzy? – perguntei ao ver que todo mundo ficou calado.

-Pior que não. – Slash falou pegando seu celular e olhando o visor – E ele me ligou de um telefone público, vai ser impossível localizá-lo antes dele mesmo ligar.

-Que merda, quando nós vamos viajar? – perguntei vendo que o assunto “Ozzy“ não levaria a nada.

-Que dia é hoje? – Duff perguntou.

-Sábado. – falei.

-Vamos no sábado que vem, daqui a uma semana. – respondeu.

-Qual a primeira cidade? – perguntei, apesar de saber a resposta.

-New York. Depois Washington, depois St. Louis e por aí vai... – falou vagamente, tomando um pouco de sua água de coco.

Me levantei e peguei a Malu da cadeirinha.

-Aonde você vai? – Slash perguntou.

-Passear com a Malu, foi esse o objetivo da gente ter vindo aqui. E alguém deveria pegar o Matheus também, eu sozinha não dou conta dos dois. – falei e vi Slash pegando o Matheus da cadeirinha também. Duff se levantou e disse:

-Vou com vocês. – limpou as calças e colocou os óculos escuros, sem a minha permissão, meus olhos passaram por toda a face do loiro, apreciando cada pedacinho. Que merda é essa Amy? Rapidamente desviei meu olhar e comecei a andar pelo parque, com os dois logo atrás de mim.

Parei ao observar uma cena linda, uma borboleta saindo de seu casulo pela primeira vez.

-Isso princesinha – falei para a Malu – É uma linda borboleta, saindo de sua casinha pela primeira vez, não é lindo?

-Realmente, tudo aqui é lindo. – Duff falou olhando pra mim, eu sorri de leve e desviei os olhos.

-Obrigada Duff, você é um amor de pessoa! – Slash debochou em uma voz aguda, Duff lhe deu um tapa na nuca, mas ficou calado.

-Vamos andar mais um pouco. – falei assim que a borboleta saiu completamente e começou a voar pro alto.

O parque em si era muito lindo, tinha árvores grandes e bom tratadas, flores por todos os lados e uma grama verde e limpinha. Eu estava completamente relaxada, ouvindo o som dos pássaros, quando de repente escuto um choro ao longe.

-Vocês estão ouvindo isso? – perguntei aos outros dois, eles pararam de andar e escutaram.

-Parece alguém chorando. – Slash murmurou.

-Não, parece uma criança chorando. – Duff praticamente falou meus pensamentos em voz alta.

Começamos a procurar silenciosamente aquele som, depois de poucos minutos encontramos, para a surpresa de todos, era a Frances chorando, encolhida em uma árvore.

-Frances? – perguntei insegura e ele levantou os olhos, assustada.

-O que aconteceu pequena? – Duff, que era o único com as mãos desocupadas, se ajoelhou na frente dela.

-O papai e a mamãe istão glitando, falando palavas feias! – disse entre soluços.

-Shh, não precisa chorar por isso! – Duff falou passando a mãos pelos cabelos loiros e lisos da pequena. Subitamente, ela pulou em cima dele, chorando mais ainda e o abraçando, todos ficamos surpresos com essa atitude, inclusive o próprio Duff, que passou os braços ao redor dela.

-Eu num gosto quando eles bigam! – falou balançando a cabeça, com o rosto ainda enterrado no peito do Duff.

-Ninguém gosta Frances, mas isso são coisas de adultos, você não deveria se preocupar com isso. – Duff falou, fazendo a pequena levantar os olhos.

-Não? – perguntou confusa, ele sorriu.

-Mas é claro que não! Eles não estão brigando por causa de você, são coisa de adulto.

-Mas a mamãe num gosta de mim! – falou com lágrimas nos olhos e os beicinhos tremendo, eu quase choro junto com ela.

-Que absurdo Frances! É claro que a sua mamãe gosta de você! – Duff falou, enxugando as lágrimas que caiam pelo rostinho delicado de Frances.

-Não! Eu sei que ela num gosta de mim, quandu o papai num tá perto, ela me tata tãum mal! – falou voltando a chorar, devia ser pecado aqueles olhinhos azuis soltarem tantas lágrimas de tristeza, ela era apenas uma criança!

-É impressão sua! Tenho certeza que ela lhe ama tanto quanto o seu papai! – Duff assegurou.

-Naum, o papai diz que me ama toda hola, me leva pa passeá, me dá sovete, docinhos gostosinhos, a mamãe nunca fez isso pá mim! – confessou, sentando na coxa do Duff.

-Por que cada um expressa o seu amor da sua maneira querida, ela lhe ama, e demonstra isso em detalhes que você nem percebe! – Duff sorriu e ela também.

-Vedade? – perguntou com um sorriso lindo. Eu rezei internamente para que fosse verdade, um anjinho daquele não merecia ser tratado de maneira ruim.

-Claro, agora vamos procurar a mamãe e o papai? Eles devem estar preocupados! – Duff falou e ela assentiu, se levantando, ele fez o mesmo.

-Tio, qual é o seu nome? – perguntou olhando pra cima.

-Duff, esse é o titio Slash e essa é a titia Amy! – falou apontando pra gente.

-Vocês estão com os bebezinhos? – falou com os olhos brilhando novamente.

-Sim – respondi – Essa aqui é a Malu e aquele ali, no colo do tio Slash, é o Matheus. – falei me abaixando, pra ela ver a Malu.

-Que inda! É sua fila? – perguntou me olhando nos olhos, eu sorri.

-Não, é minha sobrinha, filhinha do meu irmão. – respondi.

-Ah – falou, sem tirar os olhos da Malu – Posso vê o Matheus também?

-Claro – Slash também se afastou, ela deu uma rápida olhada nele e me olhou de volta.

-Mas ele é seu filo, não é? – perguntou de novo eu ri.

-Também não, ele é o irmãozinho da Malu, filho do meu irmão também.

-Mas os olinos dele sãum da mesma co que o seu. – falou me olhando.

-Eu sei, mas também são da mesma cor que os seus, isso significa que você é irmã dele?

-Nãum! Eu num tenho imãos – falou balançando a cabeça negativamente, os fiozinhos loiros iam de um lado para o outro.

-Viu? Existem muitas pessoas parecidas por aí que não são parentes. – expliquei.

-Ah – foi a única coisa que ela consegui dizer, já que logo depois escutamos um grito.

-Frances! Cadê você sua pirralha? Vem logo aqui que eu não quero perder mais tempo! – era uma voz feminina. Me levantei rapidamente e senti que Slash fez o mesmo, Frances foi pra trás do Duff. Um segundo depois, vimos uma figura loira entrar naquela parte do parque.

-Aí está você! – falou indo em direção a Frances, mas Duff impediu que isso acontecesse. – Que merda é essa? – perguntou.

-Por favor, sua filha está assustada, poderia ser mais gentil com ela? – perguntou educado, mas eu senti o quão rude ele queria ser com aquela mulher através de seus olhos.

-Você não é ninguém pra mandar em mim! A porra da filha é minha e eu trato ela como quiser! – falou dando um passo a frente, Frances deu um gritinho e se encolheu mais ainda, Duff não saiu da frente dela.

-Cadê o Kurt? – perguntou.

-Procurando a pirralha do outro lado do parque, não que isso seja da sua conta. – falou olhando com desprezo para o Duff.

-Pois eu não saio da frente dela a não ser que ele esteja aqui. – falou frio.

Como se por mágica, Kurt apareceu ali e ficou confuso ao ver a cena, vi que Frances ia correr para abraçá-lo, mas parou assim que viu que sua mãe estava na frente dele.

-O que está acontecendo aqui? – perguntou visivelmente confuso. Mas também não é pra menos, devido a situação.

-Esses malucos querem raptar a nossa filha! – A tal mãe da Frances falou com uma voz completamente diferente, até parecia com medo.

-O que? – perguntou incrédulo – Fran, vêm aqui com o papai!

Frances até deu um passo a frente, mas como a mãe dela não saiu da frente do marido, ela ficou ali parada, ao lado do Duff.

-Vai querida, seu papai chegou. – Duff falou gentil, passando a mão pelos cabelos lisos da pequena.

-Mas... Me leva lá tio Duffy? – perguntou e ele sorriu, acenando e pegando ela no colo, passou pela loira e entregou a pequena nos braços do pai, quando ela finalmente sorriu. Ele também, passou a mão pelos seus cabelos e lhe dei um beijo na testa.

-O que aconteceu aqui? – tornou a pergunta, agora um pouco mais calmo, vendo que sua filha estava segura em seus braços.

-Nós encontramos a Frances chorando aqui nessa árvore – comecei.

-Conversamos um pouco com ela e então a sua mulher chegou – Duff falou.

-Ela claramente não quis ir com a mãe, então você chegou – Slash completou.

-É claro que ela queria vir! Só precisava de um pouco de... – a loira falou, mas não conseguiu terminar, nós fizemos isso por ela.

-Persuasão? – falei.

-Chantagem? – Slash disse.

-Violência? – Duff arqueou uma sobrancelha.

-Por que você não queria ir com a mamãe? – Kurt se virou pra filha, ela mordeu os pequenos lábios e escondeu o rosto na cabeça do pai.

-O que vocês disseram á minha filha? – a loira gritou.

-Nós? Não dissemos nada, foi ela apenas contou umas pequenas verdades pra gente! – Slash disse.

-Por favor, calem a boca. – Kurt falou e se virou para a filha, colocando ela no chão e ficando de joelhos na frente dela, cara a cara. – Me diga amorzinho, o que aconteceu aqui? – eu podia ouvir o amor que ele tinha pela filha a cada palavra, eu sabia que não importava o que ela dissesse, ele iria acreditar com todas as suas forças.

-Eu tava aqui, cholando, quando o tio Duff, a tia Amy e o tio Is... Is... – Ela olhou para o Slash, sem conseguir dizer o nome dele.

-Tio Slash. – ajudei e ela acenou.

-É, eles me achalam e o tio Duffy começô a conversá comigo, ele disse que num ela pá mim cholar, poquê a mamãe e o papai me amavam muito. – falou balançando a cabecinha.

-Mas por que você estava chorando? – Kurt perguntou preocupado.

-Poquê o sinhô e a mamãe istavam guitando e poquê a mamãe num gosta de mim. – ela falou, mas antes que qualquer outra pessoa falasse, ela completou – Mas o titio Duff me disse que a mamãe me ama de um jeto difelente, que cada um es... es... – ela não conseguia se lembrar da palavra.

-Expressa? – perguntei e ela assentiu.

-Sim, que cada um esplessa o seu amor como pode, de válias maneilas. – falou sorrindo, Kurt estava com lágrimas nos olhos.

-Mas por que você achava que a mamãe não lhe amava? – perguntou.

-É que quandu o sinhô num tá péto, a mamãe me tlata difelente, ela nunca diz que me ama, nuca me dá sovete nem docinhos. Mas agola eu entendo, é o jeto dela! – falou sorrindo e passou a mãozinha pelo rosto do pai.

Kurt pegou Frances no colo novamente e se virou pra gente.

-Muito obrigado! – agradeceu sincero.

-Papai –ela chamou – Selá que a gente pode visitar o tio Duff, a tia Amy, o tio Is-és – ela dividiu o nome em duas palavras – A Malu e o Matheus outo dia?

-Mas é claro que sim filhinha – falou sorrindo pra gente – Mas agora a gente tem que ir, lembra o que eu lhe falei mais cedo?

-Sim – falou fazendo biquinho triste – O sinhô vai viajá.

-Mas é por pouco tempo! Agora vamos pra casa? – falou colocando ela no chão.

-Pelaí papai! – falou vindo correndo em nossa direção. – Thau titio Duff! – falou abraçando o loiro, que correspondeu o abraço sorrindo.

-Thau pequenina.

-Thau tio Is-és – falou indo em direção ao Slash, ele se abaixou – Thau Matheus! – falou para o bebezinho.

-Thau linda. – Slash disse e lhe deu um beijinho na testa, já que não podia lhe abraçar, ela deu um beijo na bochecha dele e do Matheus, depois veio em minha direção.

-Thau tia Amy! – eu me abaixei igual o Slash – Thau Malu. – falou e deu um beijo na bochecha da Malu, logo vindo dá um na minha.

-Thau fofa. – falei lhe dando um beijinho na bochecha também.

-Thau Kurt. – Slash falou e Kurt também veio em nossa direção.

-Thau Slash, thau Duff, thau Amy, prazer. – falou pra mim.

-Digo o mesmo. – respondi sorrindo.

Logo os três foram embora, a mulher dele saiu sem dar um palavra.

-Acho melhor a gente voltar, eles devem estar preocupados. – falei e eles assentiram, nós 5 voltamos ao lugar em que estávamos.

-Aonde vocês estavam? Nós já estávamos prontos para nos separar e ir procurar vocês! – Axl disse assim que chegamos.

-Tivemos um pequeno imprevisto, mas agora está tudo bem. – Slash falou, colocando o Matheus na cadeirinha, eu me sentei na grama com a Malu em meus braços.

-Quanto tempo nós ficamos fora? – perguntei olhando ao redor, já estava ficando tarde, e apesar das muitas árvores ao nosso redor, o tempo estava ficando abafado.

-Uns 40 minutos, já são mais de 10 horas da manhã. – Izzy respondeu.

-Caramba, a gente demorou mesmo. – falei enquanto Duff sentava ao meu lado.

-Acho que ela está com calor. – falou apontando para a Malu, que estava se remexendo em meus braços, suando um pouco.

-Melhor a gente ir então – Izzy, que estava do meu outro lado, falou.

Duff me ajudou a levantar e nós fomos embora, dessa vez apenas eu, Axl e as crianças voltamos no Corolla, o resto voltou com o Izzy.

-Por que vocês demoraram? – Axl perguntou. Eu lhe contei toda a história e ele ouviu calado.

-Coitada dessa criança, com os pais que tem... – falou.

-O Kurt parece ser uma boa pessoa. – falei e ele fechou a cara.

-Hoje não Amy, hoje não! – falou mal humorado e eu dei de ombros, estávamos entrando na mansão, com Izzy logo atrás da gente.

-Que porra é essa?! – exclamei assim que vi o que nos aguardava.

-Ah não! Só podem tá de brincadeira com a minha cara! – Axl falou, praticamente soltando fogo pelo nariz.

Eu estava atordoada.

(continua...)


				

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Bom, pra começar, eu demorei pra postar porque a) Eu viajei para o norte do Brasil, ou seja, Macapá. b) Quando voltei, foi justamente na semana de prova da escola (que por sinal, ainda está acontecendo)e o pior é que assim que acabarem as provas(quinta), vai ter o simulado de todas as matérias(sexta), ou seja, se a mamãe me ver no PC agora, ela me mata. e c) além disso tudo, minha internet resolveu dar pau e só voltou ontem a noite, como a mamãe estava em casa, eu não seria doida de pensar em entrar no PC.
Está aí, esses foram os motivos de eu ter demorado tanto para posta.
Outra coisa que eu queria falar, é na verdade uma pergunta: Quem se abilita a ser namorada do Izzy?? Estou perguntando porque vi isso em outra fanfic e adorei a ideia, então, se alguém quiser ser a namorada do nosso Izzy, só me manda um MP ou review, o que seja.
Lembrando, essa pessoa vai ter direito a escolher o nme do personagem (pode ser o nome da pessoa), a aparencia e o jeito de ser, e eu também posso dar um bonos apenas com o PDV desse personagem, que vai ser escrito por essa pessoa, se ele ou ela quiser, claro.
Acho que era só isso, beijinhos!
Jana Moura