Youre Everything escrita por Lady Iero


Capítulo 15
Tempos de paz...


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que voltaria aqui à duas semanas, né? Desculpem por isso, mas eu viajei, depois tive uns três aniversários de 15 anos para ir, ou seja, minha vida estava uma loucura, mas o capitulo está aí, espero que gostem.



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Capitulo 14

PDV Amy

-O que vocês acham dessa aqui? – perguntei olhando uma blusa do Megadeth que daria um vestido em mim, mas eu gostei mesmo assim.

-Não sei não, não acha isso masculino demais? – Stie perguntou.

Ele, o Duff, o Matheus e a Malu foram ao shopping comigo me ajudar a comprar as roupas, porque eu não tinha como ir, fora que eles não queriam ir pra casa e se lembrar da Erin e chorar, outra pessoa que veio com a gente foi o, como é mesmo o nome dele? Acho que é Gee, não, esse é o apelido, mas tanto faz, o ruivo veio com a gente (eu AMEI o cabelo dele! Não é um ruivo tipo o do Axl ou da Malu, era um ruivo tipo Rihanna!) Pois é, ele veio com a gente, pelo que eu pude entender, ele e a banda dele (alguma coisa com Romance) vão ficar por um tempo em Los Angeles, eu descobrir também que eles são nossos vizinhos.

-Acho que é bonita, mas você devia escolher uma menor – Gee falou.

-Valeu – falei olhando para o Duff, desde que a gente saiu do velório, ele não vem prestando atenção em nada, fica só no mundo da lua enquanto o Matheus dorme no colo dele.

Peguei mais algumas roupas e fui pagar, eu realmente estava enchendo o meu guarda roupas, será que o Axl se importaria? Eu espero que não!

Depois que compramos todas as roupas que eu achei necessário, entrei numa perfumaria, comprei alguns lápis de olho, sombras, batons e etc., coisas que eu não uso já faz certo tempo.

-Vamos? – perguntei assim que saímos de lá, nós já tínhamos guardado todas as sacolas no carro do Stie.

-Eu quero comer! – Stie falou.

-Eu também! To morrendo de fome! – Gee falou passando a mão na barriga.

-Tá com fome Duff? – perguntei olhando-o, parecia que ele não tinha me ouvido.

-Madonna! – estalei os dedos na frente dele, o fazendo piscar e me olhar de cara feia.

-Eu já pedi pra você não me chamar assim, principalmente em lugares públicos! – falou com raiva, enquanto o Gee se matava de rir, acho que foi por causa do apelido.

-Ok, ok – revirei os olhos – Quer comer alguma coisa?

-Tipo o que? – perguntou.

-Sei lá, a gente ainda vai escolher, queremos saber se você quer comer primeiro.

-Tanto faz, acho que eu to com um pouco de fome – falou dando de ombros, o que fez o Matheus resmungar alguma coisa, mas não acordar.

-Vamos ao shopping mesmo ou vocês preferem outro lugar? – perguntei.

-Melhor irmos pra casa e pedimos o jantar de lá, daqui a pouco já é hora dos bebês comerem e as mamadeiras acabaram. – Stie falou.

-Verdade, vamos pra casa, lá a gente fala com os meninos e decide o que comer. – falei pensando no meu irmão e no Jeffrey.

-Gente, eu não vou com vocês. – Gee falou, eu o olhei confusa.

-Por que Gee?

-Acabei de falar com o Frankie, ele está sozinho em casa, o Mickey, o Bob e o Ray saíram antes de mim e ainda não voltaram. Sabe, o Frank não gosta de jantar sozinho então eu vou ficar com ele. – explicou.

-Por que você não convida o Frank pra jantar com a gente também? – Duff perguntou, acho que ele finalmente voltou ao normal.

-Sério mesmo? – perguntou animado, mas logo voltou a ficar triste – Melhor não, vocês estão passando por um momento difícil, as crianças, a morte da Erin, o Axl... Nós só vamos atrapalhar.

-Para de pensar isso, os gêmeos deram um pouco de trabalho nos primeiros dias sim, mas agora nós já temos uma rotina... – Stie falou e Duff arqueou uma sobrancelha – Ok, nós ainda não temos uma rotina – ele confessou e nós rimos.

-O que o Stie quis dizer é que as crianças não dão tanto trabalho quanto parece, a Erin ainda é difícil, mas nós vamos superar, quanto ao Axl... Bom, o que ele mais precisa nesse momento é de felicidade, e estando todos reunidos ali, garanto que ele vai acabar rindo um pouquinho...

-Concordo com o Mado- Ops, com o loiro oxigenado, melhorou? – perguntei em um sorriso “inocente” ele murmurou alguma coisa que eu não entendi – graças a Deus – me mandando um olhar mortal.

-Eu, eu vou falar com o Frank e se ele concordar, nós vamos passar por lá, ok? – Gee perguntou ao entrar em seu carro, que por acaso era da mesma cor que seu cabelo.

-Ok, nós vamos te esperar! – Stie gritou ao vê-lo acelerar em direção a estrada.

-Vamos? – Stie perguntou e nós fomos embora, as crianças foram com o Duff – já que o Stie dizia ter medo de acabar batendo o carro de nervosismo. Eu fui com o Stie, ainda não confiava no humor do Madonna.

Stie e eu fomos conversando assuntos mornos até chegarmos em casa – coisas como, musica, instrumentos, filmes, esportes e etc, nada de muito pessoal.

-Posso te fazer uma pergunta mais pessoal agora? – ele perguntou e como eu estava distraída observando a mansão, acenei que sim.

-Eu sei que você veio de Indiana por causa do Axl e tal, mas foi só por isso mesmo? Ou tem mais coisa envolvida aí? - Por que todo mundo me pergunta isso afinal?

-Olha Stie, eu realmente não...

-Amy! Você prometeu! – falou fazendo um biquinho fofo.

-Ok, não foi só por isso, satisfeito? – perguntei abrindo a porta e saindo, sem esperar resposta, e como eu acabei saindo antes dele entrar na garagem, entrei pela porta da frente mesmo (porque quando a gente vem da garagem, sai na cozinha).

-Por que vocês demoraram tanto? Comprou o Shopping inteiro? – Slash perguntou.

Eles três estavam na sala, o Slash na ponta do sofá com o notebook no colo fazendo não-sei-o-quê, o Jeffrey lendo um livro e o Axl deitado no sofá com as pernas ao lado do notebook do Slash, ele estava com os fones de ouvido, mas parou assim que me viu entrar. Ele estava péssimo devo confessar, pálido, cabelo despenteado e preso de qualquer jeito num rabo de cavalo improvisado, calça moletom, meias e uma camiseta tão velha que nem se pode mais ver o nome da provável banda que estava ali.

-Você está bem? – perguntei me aproximando e passando a mão pelo seu rosto.

-Provavelmente não – falou em suspiro.

-Oh meu irmão – falei lhe puxando para um abraço – Não se preocupe, isso vai passar. – falei acariciando seus cabelos, ele soluçou um pouco, mas nenhuma lágrima caiu.

Pouco depois entrou o Duff com duas cadeirinhas de bebê, rapidamente Axl saiu do meu abraço e foi na direção deles.

-Meus filhos! – ele falou pegando as cadeirinhas do Duff, os nenéns estavam dormindo. É impressão minha ou eles dormem demais? Deixa pra lá.

Logo Stie entrou arfando com umas 50 sacolas de lojas em cada braço, eu tinha me esquecido das compras!

-Eu te ajudo – falei indo em sua direção, Izzy fez o mesmo. Com essa ajuda, nós rapidamente largamos tudo em minha cama.

-Ainda tem mais? – perguntei.

-Muito mais, venham antes que eu desista – Stie falou e Izzy me olhou assustado.

-Não sabia que Los Angeles tinha te transformado em uma patricinha que só quer saber de gastar o dinheiro do papai, no caso, do irmão. – eu corei com o comentário.

-Pra começar Jeffrey, eu não devo satisfação da minha vida para você, segundo, eu vim de Lafayette sem nada a não ser minha identidade e alguns míseros dólares.

-Então só por isso você resolveu levar o seu irmão a falência? – perguntou só pra me provocar.

-Foda-se Jeffrey, eu não pedi a tua ajuda! – falei bufando e saindo do quarto, com eles logo atrás de mim.

-Fica fria pirralha, eu apenas fiz um comentário... – o retardado falou, e ainda riu quando lhe amostrei o dedo do meio.

-Jeffrey, enfia esses tipos de comentário no meio do seu cú! – falei e apenas riu mais ainda.

-Ok, parei! – ele levantou as mãos como se estivesse se rendendo, eu revirei os olhos.

-É bom mesmo – murmurei enquanto chegávamos ao carro do Stie, pegamos todas as sacolas que ainda tinham ali e eles me ajudaram a levar ao meu quarto.

-Amy, eu vou descer, você quer ajuda aí? – falou apontando para as sacolas que dominavam o meu novo quarto.

-Não precisa Stie, eu me viro! – pisquei pra ele, que sorriu e foi embora, junto com o Izzy.

-Ok Amy, agora você já pode se desesperar! – murmurei pra eu mesma enquanto observava as sacolas, acho que o Jeffrey tem razão, eu acabei exagerando um pouquinho...

Olhei para o closet á minha frente, ontem à noite eu não tinha reparado nele, mas era bem grande, quase do tamanho do quarto, pelo menos não ia faltar lugar por aqui.

15 minutos depois

Ouvi uma batida tímida na porta.

-Entra – falei sem me virar, eu estava terminando de desempacotar tudo.

-Amy? – Ouvi uma voz um pouco inesperada e virei, era o Gee.

-Oi Gee, o pessoal já pediu a comida?

-Sim, vai ser comida japonesa, gosta?

-Adoro! – falei sincera.

-Eu quero te apresentar uma pessoa – ele saiu da porta e um ser exatamente do meu tamanho (é sério!) saiu de trás dele e sorriu pra mim – Amy, este é Frank Iero, Frankie, esta é Amy!

-Posso te chamar te Frankie? – perguntei sorrindo de volta.

-Claro, mas só se você me deixar te chamar de Amie!

-Amie? – eu nunca tinha escutado esse apelido.

-É, era o apelido da minha sobrinha, o nome dela também é Amy – ele explicou.

-Tudo bem – dei de ombros.

-GEEEEE!!! DESCE AQUI!! – ouvi a voz do Slash e revirei os olhos, os bebês iam acabar acordando desse jeito. Quero dizer, a Malu porque eu percebi que o Matheus é o que tem sono mais pesado, além de ser o mais preguiçoso.

-Vocês se importariam? – perguntou e nós balançamos a cabeça – Ok então, já volto Fran – ele deu um beijo na testa do menor e saiu do quarto, achei estranho quando esse corou mas não falei nada, não queria constrangê-lo, pelo menos não AINDA.

-Você quer ajuda? – perguntou olhando para todas as roupas em cima da cama, eu já tinha desempacotado quase tudo.

-Não precisa, eu me viro – falei.

-Deixa eu ajudar! Lá em casa sou eu que arrumo o guarda roupas de todos, até agora eles nunca reclamaram! – pediu fazendo a carinha do gatinho do Shrek.

-Ok, você desempacota e eu guardo – falei querendo lhe dar o trabalho menos pesado.

-Nada disso! Você desempacota e eu guardo! – falou pegando algumas roupas que estavam na cama e entrando no closet para guardá-las.

-Frankie, posso te perguntar uma coisa? – falei tomando coragem, eu estava muito curiosa.

-Claro! – respondeu sorrindo, mal sabia ele...

-Sem querer ser indelicada ou coisa do tipo... – comecei e ele me interrompeu.

-Para de enrolar, eu odeio isso! – falou impaciente.

-Ok, você gosta do Gee, não gosta? – ele corou furiosamente.

-Mas é claro que sim! Que pergunta absurda Amie! Nós somos muito amigos desde que... – falou sem me olhar nos olhos.

-Não Frankie, estou falando do outro sentido, você realmente gosta dele, não gosta? – tornei a perguntar, ele só faltou virar uma berinjela, coitado.

-Mas que pergunta... – ele não pode terminar porque nesse momento Gee entra no quarto com a Malu no colo.

-Olha Fran, eu ia te trazer os dois, mas o Matheus estava tão bonitinho dormindo que eu fiquei com pena de tirar ele de lá.

Assim que Frank viu o Gerard corou mais ainda, mas disfarçou.

-Sério? Essa que a famosa Malu então? – perguntou sem me olhar, mas pude ver perfeitamente o olhar doce que ele lançou para o Gee, que foi diferente do olhar carinhoso que lançou quando viu a Malu.

-Quer segurar um pouco? – Gee ofereceu.

-Melhor não G. ela pode cair, ou chorar, ou não gostar de mim, ou... – Frankie ia se afastando a cada palavra.

-Que nada, você leva mais jeito com crianças do que eu, se ela gostou de mim, vai gostar de você! – o ruivo cuidadosamente colocou a Malu no colo do moreno.

-Ela é tão linda, tem os olhos idênticos aos do Axl. Por falar nisso – ele se virou para mim – Por que seus olhos são azuis? E seu cabelo loiro?

-Eu e o Axl somos filhos de pais diferentes, só a nossa mãe é a mesma. Não que isso faça diferença é claro, eu o amo como se fosse o meu gêmeo, nada vai mudar isso. – falei.

-Que lindo! – Frankie estava com os olhos brilhantes, parecia que ia chorar. eu não sabia se ele estava falando do meu comentário, da Malu, do Gerard ou da pilha de rouoas que nos aguardava (ok, esse ultimo é mentira! - Eu acho!)

-VOCÊS TRÊS AÍ EM CIMA! PAREM COM A SURUBA E DESÇAM QUE A NOSSA SALVAÇÃO CHEGOU!!!! – Slash, como sempre o mais educado, gritou.

-JÁ ESTAMOS INDO SEU PULHA! – gritei de volta enquanto via os meninos riem, acho que a Malu já até se acostumou com os gritos, porque nem piscar ela piscou.

-Vamos, antes que eles subam e nos arrastem – Gee brincou enquanto nós saímos do quarto.

Descemos e aquele maravilhoso cheiro nos atingiu, cacete, eu não imaginava que estava com tanta fome.

-ATACAR!!!!! – vi Stie segurando o rachi e quase pulando em cima da mesa. Frankie deixou a Malu no carrinho ao lado do Duff e se sentou ao lado do Gee, que estava ao lado do Izzy, que estava ao lado do Duff, que estava ao lado da Malu, essa estava ao lado do Axl, que estava ao lado do Slash, que estava ao lado do Stie, que estava ao meu lado, esqueci alguém?

 Ah sim, o Matheus estava dormindo em seu quarto, com a babá eletrônica no colo do Izzy, não que alguém ali achasse que ele ia acordar, mas é melhor prevenir.

Comemos entre risos e conversas animadas – graças a Deus até pela parte do Axl, que conversava com Slash e Izzy.

-Alguém me passa a coca? – falei e Duff me passou a garrafa.

-É sempre assim as refeições aqui? – Frankie me perguntou.

-Não sei dizer, cheguei aqui faz pouco tempo, essa é a minha primeira refeição com todos. – respondi.

-Ah, de onde você veio? - perguntou interessado.

-Lafayette, Indiana – respondi e ele me olhou surpreso.

-Você veio sozinha de lá?

-Foi – falei dando de ombros – Era melhor do que ficar por lá.

-Entendo, deve ser bem ruim viver numa cidade pacata.

-Não era nem pela cidade, e sim pelos meus pais. Pra falar a verdade, eu vim quase que pelo mesmo motivo que o Axl. Pra sair daquele inferno, e pra fazer exercer uma profissão que eu goste.

-E no que você quer se formar? – ele perguntou e eu fiquei surpresa, se fosse qualquer outro, continuaria perguntando o que me fez deixar a cidade de verdade, mais detalhes entende?

-Advocacia. – respondi automaticamente.

-Legal! Sabia que o Mickey, o irmão do Gee, queria ser advogado também? Mas aí ele entrou na banda e não teve muito tempo para estudar...

-Que pena, eu acho que é uma das melhores profissões que existem.

-Hey! – ele se fez de ofendido – Você acha que ser musico é fácil?

-Não disse que é uma profissão fácil, pelo contrário, é uma das mais instáveis que existem. Só disse que prefiro advocacia.

-Mas você não sabe tocar nenhum tipo de instrumento? – perguntou.

-Sei tocar piano e violão, eu e o Axl tivemos que aprender quando crianças, tocávamos na igreja entende?

-Claro, você canta também?

-Provavelmente não – falei corando um pouco e meu querido irmão entrou na conversa.

-Mentira Frank, ela é até melhor do que eu no vocal! – falou fazendo graça, por uma lado isso foi bom, mostra que ele está se distraindo, mas por outro lado, eu corei furiosamente e lhe dei um pequeno tapa no ombro.

-Quem é o mentiroso agora? Eu não canto um terço do que você consegue! Por isso sempre evitava ficar no vocal!

-Mas isso é porque você era envergonhada! Não é Izzy? – perguntou se virando para o moreno.

-O que? - falou se virando pra gente.

-A Amy é uma ótima cantora, não se lembra?

-Verdade, nas poucas vezes que eu a vi cantando, tinha uma boa voz, mas não sei se continua até hoje... Além do mais, ela tinha um péssimo gosto! – falou fazendo careta.

-Me deixa Jeffrey! Eu estava na minha faze de Backstreet Boys! – falei corando um pouco, olhando para trás, percebo que realmente era uma merda o meu gosto musical.

-Eu nunca tive essa faze! – ele se defendeu.

-Claro! Não é da tua época! – falei.

-Tá dizendo que eu sou velho? – ele disse incrédulo e eu ri.

-Isso nunca saiu da minha boca!

-Puff! Melhor eu ignorar esse comentário! – falou se virando para o outro lado, eu, o Axl e o Frankie rimos.

-Quem quer assistir filme? – Stie perguntou e eu levantei a mão rapidamente, logo o Gee, o Frankie, o Duff, o Slash, o Izzy e por fim, o Axl (meio a contragosto) levantaram também.

-Ótimo! – Stie disse – o Izzy e o Slash vão arrumar a mesa e lavar a louça, o Axl também pode ajudar, Frank, você se deu bem com a Malu, pode colocá-la para dormir? Eu vou arrumar a sala com o Gee, e Duff e Amy, vocês vão comprar a comida e alugar os filmes, ok? – logo que ele acabou de falar, todos começaram a falar (a maioria para reclamar, na verdade, o único que não estava reclamando era o Frank, que queria saber onde era o quarto da Malu apenas).

O Izzy reclamava porque não queria lavar a louça, disse que tinha lavado na ultima vez ( o que é mentira, já que a ultima vez foi o café da manhã e fui eu quem lavou), Slash dizia que o olho dele estava doendo muito e não podia ficar em pé por muito tempo que ficaria tonto ( o que também é mentira, já que o olho dele estava bonzinho para piscar para mim no jantar), Axl dizia que já estava ali a contragosto, não iria fazer nada para ajudar, Gee dizia que queria ficar com a Malu, já que ele á viu primeiro que o Frank, Frank dizia que não fazia sentido, eles dois poderiam colocar a Malu para dormir, Duff dizia que estava com preguiça de tirar o carro da garagem, era melhor pedir por telefone, eu dizia que não queria sair á essa hora com o Duff, ele estava de mal-humor hoje, e por fim, Steven dizia que não aguentava ver todos brigando e brigava com todos por brigarem.

Confuso não? Não é surpresa nenhum dizer que a Malu acordou chorando com toda essa gritaria.

-PAREEEM! – Izzy berrou – Frank, o quarto da Malu é o que está escrito “Malu” na porta, Gerard, você pode ir com ele. Duff, deixa de ser preguiçoso e vai comprar as coisas com a Amy, Amy, apenas ignora o Duff e compra a comida, ele pode alugar os filmes. Axl, melhor ajudar a arrumar a sala, Slash, vai dá uma olhada no Matheus e Steven, você me ajuda com a louça, ok?

Alguns reclamaram, mas logo todos estávamos fazendo o que nos foi solicitado.

-Vem comigo pirralha! – Duff falou irritado e eu – meio que á contragosto – o segui até a garagem.

Entramos no carro e ele deu a partida sem me olhar, o que eu fiz dessa vez?

Quando ele bufou pela – sei lá, décima quinta vez, eu resolvi fazer alguma coisa.

-É tão ruim assim? – perguntei disfarçado um pouco mal que eu me sentia magoada com aquilo.

-O que? – perguntou me lançando um rápido olhar confuso.

-A minha companhia – perguntei olhando para as minhas mãos.

-Não! – disse muito rápido e eu olhei – Quero dizer, eu não estou assim por causa de você.

-Sério? – perguntei que nem uma criança de 5 anos, o que me deu afinal?

-Claro que não, eu não tenho nada contra você! – ele falou me dando um sorriso, eu tentei sorrir de volta mas acho que saiu uma careta estranha.

-É que parece que eu sou um incomodo para vocês, principalmente para você eu quero dizer. – falei desabafando, CALA A PORRA DA BOCA AMY!

-De onde você tirou isso? Repito o que disse na noite em que você chegou: Você já faz parte do Guns, uma parte tão importante quanto qualquer outra! Desculpa se eu estou te tratando mal, mas esses tempos tem sido meio difíceis para mim.

-Quer falar sobre isso? – perguntei meio insegura.

-Hum, talvez, mas não agora, nós chegamos – ele apontou para o mercado.

Saímos do carro e mal saímos do estacionamento quando...

-OH MY GOD! DUFF MCKAGAN! – Uma garota mais do que histérica veio correndo em nossa direção.

-Oh não! Esqueci dos óculos e o boné! – Duff falou dando um tapa na própria testa, como se ter adolescentes sem cérebro correndo atrás dele fosse tão previsível quanto fazer sol na Califórnia, pensando bem, para ele devia ser mesmo!

-O que a gente faz agora? – perguntei.

-Torce para que ela não chame muita atenção, deixa ela vir aqui e depois que ela for embora, nós entramos no supermercado.

-Você faz isso todo dia?

-Só quando esqueço o meu disfarce! – falou bagunçando os cabelos, a menina se aproximava mais e mais.

-E com que frequencia isso acontece? – perguntei curiosa.

-Bom, acho que... – o resto da fala foi interrompido por o grito da menina.

-GOSTOSO!!!!! – ela gritava ao se jogar nele, eu só faltei morrer de rir.

Ela não parava de gritar e beijar e abraçar o coitado, que só faltava morrer enforcado. Quando eu vi que ele já estava ficando roxo, decidir interferir.

-Hey – afastei a garota, ou melhor, tentei – Já tá bom!

-Você é meu maior ídolo! É um sonho lhe conhecer assim... – ela falava como se não tivesse me ouvido.

-Por favor, se afaste – falei tentando puxar o braço da garota, mas essa inesperadamente me olhou surpresa.

-Você não é a garota que se diz irmã do Axl Rose?

-Não que isso seja da sua conta, mas eu sou realmente irmã do Axl! – falei tentando ser paciente.

-Querida, isso todas nós queríamos ser, né? – falou debochada, quando eu ia lhe dar uma resposta bem caprichada (lê-se: mal educada), Duff me puxou dali. Pô, desde que eu cheguei aqui eles só vem cortando o meu barato!

-Vamos Amy, thau Bianca – acenou para a vadiazinha e saiu me puxando para o shopping. Como ele sabia o nome dela?

Deixei essa passar.

-Vai alugar os filmes que eu vejo a comida, mas vai rápido que assim que eu terminar de escolher, quero te ver lá! – falei e ele acenou, concordando.

Comprei pipoca, mashmallow, barras de chocolate, Doritos, M&M’s, balas e tudo o que você puder imaginar de guloseimas.

Logo depois Duff veio em minha direção e arregalou os olhos ao ver o carrinho lotado.

-Você quer me levar a falência pirralha?

-Claro que não Dudu – falei sarcástica.

-Não me chama assim!! – falou baixo, mas ainda assim ameaçador, mas quem disse que eu ligo?

-Assim como? De Dudu? – perguntei cínica – Dudu, Dudu, Dudu!! - Eu amo irritá-lo! É tão engraçado!

-Cala a boca! - pediu se aproximando (demais até!)

-Vem calar Dudu! – inesperadamente ele...


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Notas finais do capítulo

E aí gente!! O que será que o loiro fez para a Amy?
Façam suas apostas!
Ok, parei!
Mas e aí gente, o que voces acharam do capitulo? Respondam-me por favor!!
Espero anciosamente, beijos!