Licantropia: Cebola, o Lobisomem escrita por Heimdar


Capítulo 7
Capitulo 7 – A Proposta.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/14739/chapter/7

Cebola chega ao museu na hora marcada e Mônica já estava lá, esperando-o.

 

Cebola – Bom dia.

 

Mônica – Bom dia.

 

Eles se beijam e entrando no Museu. Lá eles encontram o professor e o Franja. E contam seus sonhos á eles.

 

Cebola – Então professor, o que queremos saber é se Vampiros existem?

 

Professor – Existem sim. E existem a bem mais tempo que os Lobisomens, só não sei o tempo ao certo. Eles são conhecidos por serem imortais, terem agilidade sobre-humana, uma enorme força e é claro, por beberem sangue. Eles necessitam de sangue para se manterem vivos, por isso as presas, que servem para que eles se alimentem. São sensíveis ao sol, não podendo ficar expostos aos raios solares, por isso, saindo apenas à noite.  Água Benta e crucifixos podem ferir eles, mas para matá-los é preciso enterrar uma estaca de madeira em seu coração, isso faz com que eles virem pó. Também pode-se forçá-lo a ficar no sol, isso também o transformaria em pó.

 

Mônica – Professor, então você acha que esses sonhos podem ser algum aviso para nós ?

 

Professor – Não sei Mônica, eu realmente não sei.

 

Cebola – Tudo bem então professor. Muito Obrigado pelas informações.

 

Eles saíram do Museu e foram para a casa de Magali. Lá eles chamaram cascão. Eles contaram seus sonhos para os amigos, o que fez com que eles ficassem abismados. Depois todos os quatro fizeram uma pesquisa sobre vampiros na internet. Mas tudo o que viram era exatamente o que o professor dizia. Cebola vê a hora e se desespera.

 

Cebola – Caramba gente. Vejam a hora. Já são 18:50 da noite, e hoje é noite de lua cheia.

 

Cascão – Meu Deus, nós esquecemos disso.

 

Cebola – Preciso ir gente. Não quero fazer vocês correrem perigo.

 

Mônica – Vou com você.

 

Cebola – Não! Você fica aqui. Me seguir é perigoso, eu vou para a floresta porquê lá não causarei riscos a ninguém. – Ele termina de falar e sai correndo. Mônica olha pela janela e vê que ele realmente ia em direção a floresta.

 

Mônica – Eu vou atrás dele.

 

Cascão – Não Mônica. Você o ouviu falando, ele poder ser perigoso pra você.

 

Mônica – Não me importo, ele precisa da minha ajuda e eu vou ajudá-lo! E não tentem me impedir.

 

Mônica corre atrás do namorado, quando esta se aproximando da floresta ela vê Cebola de joelhos no chão, as mãos na cabeça e gritando muito. Ela sem perder tempo corre para perto dele e tenta ajudá-lo.

 

Cebola – Mônica. O que você esta fazendo aqui? Não disse pra você ficar na casa da Magali?

 

Mônica – Eu vim te ajudar.

 

Cebola – Sua ajuda será inútil. Não vê que isso é incontrolável?

 

Mônica – Mas eu posso pelo menos tentar.

 

Cebola começa a se transformar, Garras e Presas já Cresciam. Seu corpo já ficava maior.

 

Cebola – Fuja enquanto há tempo Mônica. Fuja. Quando eu me transformar eu posso não lembrar de você.

 

Tarde demais. A transformação estava completa. Mônica viu-se apavorada e não conseguiu se mexer. Cebola deu-lhe uma pancada que a fez cair no chão. Ele se aproximou, rosnava, iria matá-la.

 

Mônica – Não Cebola, você precisa se lembrar. Sou eu, Mônica. Sua Namorada.

 

Cebola se preparava para atacá-la quando parou, ele olhou no fundo dos olhos dela, uma lagrima escorreu dos olhos de Mônica, Cebola recuou um pouco, olhou para a lua, uivou, e correu para dentro da floresta.

 

Mônica – Ele se lembrou de mim! Lágrimas escorriam de seus olhos.

 

????? – Lobisomens são assim, as vezes eles podem se lembrar daqueles que mais amam. Mas as vezes eles podem não se lembrar, e acabam matando pessoas que eles amam.

 

Mônica olha para traz, espanta-se, parado as suas costas estava o homem que ela e Cebola viram em seus sonhos.

 

Mônica – Você. Você é o homem do meu sonho. O que parece ser um vampiro.

 

O Homem deu uma leve risada.

 

????? – Deixe-me apresentar. Sou Philip de La Roche. Sou realmente um vampiro. Sou Francês, Mas caçadores me procuravam por lá. Por isso precisei fugir. E aqui estou. Devo confessar que sou um pouco mais velho do que minha aparencia demonstra. Tenho 153 Anos.

 

Mônica – Muito prazer, sou a Mônica.

 

Philip curvou-se e beijou a mão de Mônica.

 

Philip – Prazer Mônica. Agora o que tenho para lhe falar é que eu posso te ajudar.

 

Mônica – Me ajudar? Como?

 

Philip – Basta uma mordida em seu pescoço. E Você se tornará como eu. Poderá ajudar seu amigo.

 

Mônica – Isso nunca. Não quero ser uma vampira.

 

Prhilip – Isso será bom para você Mônica. Pense comigo, você terá uma agilidade fenomenal, terá muita força e além do mais viverá eternamente, ou até que um caçador a mate é lógico.

                                                                                                             

Mônico – Viver eternamente para quê ? Para ver todas as pessoas que eu amo morrerem e me deixarem sozinha no mundo? Seria horrível.

 

Philip – Claro Mônica. Tudo o que é bom tem seu lado ruim. Bom, a proposta esta feita, se quiser ser como eu basta encontrar-me aqui amanhã, por volta deste mesmo horário.

 

Philip foi andando em direção a floresta e sumiu, antes mesmo de adentrar na floresta. Mônica ficou parada, estática, pensando na proposta feita por aquele vampiro.

 

 

Continua no Próximo Capitulo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Licantropia: Cebola, o Lobisomem" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.