Isabella nunca tinha se sentido tão nervosa quanto naquele momento. Ela tinha certeza de que seu subconsciente estava lhe pregando algum tipo estupido de peça:Edward Cullen simplesmente não podia ter acabado de dizer que a amava,não é?

Ainda com medo de estar fazendo um papel ridículo,ela ergueu o rosto até que seus olhares se encontrassem. O  que viu na expressão do marido deixou-a extasiada: Edward a olhava como se ela fosse a mulher mais linda que ele já tivesse visto,com carinho,adoração. Amor.

“Por favor,que isso não seja apenas mais um sonho”-ela murmurou,meio que para si mesma,mais Edward foi capaz de ouvi-la,e sua voz tinha um tom doce,cálido,quando ele voltou a falar:

-Isso não é um sonho,amor. É a realidade,e eu nunca pensei que tivesse coragem de dizer isso a você,mesmo que eu já saiba que a amo á um tempo...mais chegou á um ponto em que eu não posso mais esconder. Não consigo.

-Isso é mesmo sério,Edward?-a garota ainda estava incrédula,não parecia nada comum um homem como ele se apaixonando por uma garota como ela.

-Completamente Bella. Minha Bella-ele sorriu antes de continuar- você trouxe-me algo que eu jamais pensei que fosse voltar a sentir: eu quero passar cada segundo do meu dia ao seu lado,e cada vez que meus lábios tocam os seus é como se estivéssemos nos redescobrindo..é quase mágico. Você me faz sentir vivo de novo,e eu não quero,não posso perder isso. Eu amo você,de uma maneira que nem mesmo eu sabia que era capaz de amar alguém

 Ela queria dizer alguma coisa,mais as plavras pareciam lhe fugir,então Bella simplesmente inclinou o rosto até os lábios de ambos voltarem a se tocar. Ela queria que sua boca fosse capaz de transmitir tudo aquilo que ainda não sabia como verbalizar,queria que Edward pudesse sentir  o quanto ela o amava,e o quanto estava feliz por saber que ele sentia o mesmo por ela...

Suas línguas dançavam preguiçosamente uma contra o outra,em caricias longas e languidas,e eles não se separaram nem mesmo quando o ar faltou. Rolando até colocar o corpo sobre o de Bella,Edward continuou a beija-la de maneira carinhosa mais ainda assim intensa,e quando finalmente deixou que ela tivesse um tempo para recuperar o folego,seus lábios não deixaram sua pele. Eles deslizavam tranquila e intensamente desde a linha do queixo da garota,até a base de seu pescoço,onde o homem era capaz de sentir sua pulsação completamente irregular e acelerada.

As mãos de Isabella se emaranharam por entre os fios macios e curtos do cabelo cor de cobre do marido,e ela suspirava cada vez que os lábios dele encontravam uma parte partircularmente  sensível de sua pele. O desejo parecia percorrer seu corpo numa espiral cada vez mais veloz e arrebatadora,e tudo o que ela podia pensar era em como queria   que ele estivesse dentro dela naquele momento,fazendo-a sentir-se completa e mais amada do que nunca.

Bella ofegou quando as mãos do marido tocaram seus seios,que mesmo ainda cobertos pelo tecido do fino suéter que ela usava aquela tarde,estavam sensíveis ao toque majestoso e experiente de Edward. Ele acariciou-a ali até que ela não fosse mais capaz de se conter e soltasse um grito estrangulado,que pareceu estranhamente alto naquela parte quase intocada da floresta. Ainda mantendo seus olhos nos dela,Edward subiu o tecido até se ver completamente livre dele. Ainda manteve as caricias ali por algum tempo,e Bella já estava aérea e sem folego quando sentiu os lábios de Edward tocarem sua pele. Ele a acariciou com maestria,até chegar ao ponto em que ela estava ainda mais ofegante,e remexia o corpo abaixo do dele em busca de atrito,ou alguma outra coisa que aliviasse a tensão cada vez mais crescente que se avolumava em seu baixo ventre.

Bella não registrou o momento em que ele se livrou das roupas que ainda os separavam,estava envolta demais nas sensações cada vez mais intensas a que seu corpo era submetido para se preocupar com detalhes como esse,e não pode conter um grito quando Edward finalmente se apossou do corpo dela. Ele manteve as investidas longas e ritmadas no inicio,parecia disposto a enlouquece-la antes de dar a ambos o que estavam ansiando desde o momento em que seus lábios se tocaram. E estava funcionando perfeitamente. A medida que a garota começou a investir os quadris contra os dele,tentando acabar com a mais infimia distancia que ainda pudesse haver entre seus corpos,Edward começou a perder o controle. Seus avanços dentro dela foram ficando cada vez mais rápidos,mais intensos até que eles estavam envoltos na espécie de nevoa deliciosamente prazerosa que toma os corpos de dois amantes depois do ápice.

Bella estava deitada com a cebeça sobre o peito nu de Edward,e podia sentir a respiração calma dele resvalando por entre as mechas de seu cabelo. Ela sorriu,antes de dizer:

-Você sabe que se alguém nos pegasse aqui,isso seria muito constrangedor não é?

-Eu sinceramente não me importaria. Não se eu pudesse reviver cada segundo que passei aqui com você.-ele se inclinou até seus lábios tocarem os cabelos da esposa,e depois terminou-mais você tem razão,devíamos voltar,antes que anoiteça

Os dois se vestiram rapidamente depois das palavras de Edward,e se puseram a caminho de casa. Depois que chegaram,Bella foi tomar um banho,e o marido ficou no andar de baixo da grande mansão. Edward rodou pela casa até ir parar na sala onde ainda se encontrava seu primeiro piano. Sentou-se a frente do instrumento que ainda estava em perfeitas condições de uso e deixou que seus dedos  passeassem pelas teclas,não tocando nada especifico,apenas para preencher o silencio que parecia cada vez mais opressor. Ele sentia que havia alguma coisa errada,e estava lutando para se convencer de que era apenas um pressentimento bobo.

O som da campainha o livrou dos pensamentos por um tempo,mas quando seus olhos se cravaram sob a figura esbelta e estupidamente loira que o esperava na soleira da porta,ostentando um sorriso debochado diante de sua surpresa Edward teve apenas uma certeza:os piores pesadelos são aqueles que somos obrigados a enfrentar de olhos abertos