As risadas preenchem o que fazia-a chorar,

Ela se arrepende de ter andado no escuro,

Exibindo algo que não era certo,

Ignorando algo que era verdadeiro.

Letras juntas que formam o abismo,

No qual ela mergulhou sem defesa,

Mas com decisão,

Fútil e concreta,

Imaginada sob neblinas.

Raiva sobre arrependimento,

Mistura mortal que leva consigo,

Esperando faíscas para explodir,

Mesmo não querendo criar o desastre.

Algo imprevísivel e destinado,

Que se vira contra os sorrisos infatis,

E transforma tudo em claro e escuro,

Certo e errado,

Confiança e graça.

E ela caiu,

Estendendo-se para algo que não viria,

Independente como sempre estivera,

Indefesa como nunca queria.

Subindo sozinha ela conseguiu,

Olhe o céu, não o chão,

Talvez o horizonte te faça rir,

Enquanto riscam sua verdade.