The Same Shadow escrita por Janaine


Capítulo 5
Capítulo 5




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- Então, onde vou dormir? – Tom parecia um zumbi andando para todos os lugares com um travesseiro.

- Não sei – Me ajeitei na cama.

- Qualquer coisa dormimos juntos. – Tom sentou-se ao meu lado e colocou uma de suas mãos em minha perna.

- Nem se aproxime dela Tom. – Bill me puxou para ele.

Comecei a rir de vergonha.

- Então vocês dormem aqui e eu durmo no quarto do Bill – Ele levantou-se e seguiu em direção a porta – Deixei o melhor lugar para você, aproveita mano. – e saiu rindo.

- Tom!!! – Bill começou a ficar vermelho – Somos um, mas divididos em dois. Eu sou o amor e ele o sexo.

- Isso se percebe fácil – comecei a rir novamente – Quero dormir Bill – disse deitando-me em seu braço.

- Pode dormir, mas vou ficar cantarolando até você dormir.

- I feel you, don’t look away... Zoom into me, zoom into me, I know you’re scared, when you can’t breath, I will be there zoom into me, come closer and closer…

Acordei com Bill me dando beijinhos de leve. Nunca tinha dormido tão bem assim. Sentia-me protegida. Amada. Tudo o que sempre sonhei havia chegado a mim.

Capitulo 5

Bill e Tom ainda estavam em nossa casa. Já havia me acostumado com a presença deles. Mas isto estava prestes a mudar.

Os barulhos voltaram, só que agora tinham mais coisas acontecendo. Colheres e garfos moviam-se sozinhos. Não era rajada de vento ou nada visível. Meu medo retomou.

Bill começou a agir diferente. Não era mais o mesmo. Evitava-me, não conversava mais comigo. Parecia que nem me conhecia mais. Sempre aparecia com uma desculpa nova para não passar um tempo comigo. Ele não tinha mais tempo para mim, ou fingia que não tinha.

- Se não me ama mais me fale – Entrei em seu quarto, que ainda era o meu e bati a porta com toda minha força.

- Eu a amo, mas....

Sai correndo o mais rápido que consegui. Não iria agüentar vê-lo naquela noite. Mas para onde vou? Não conheço ninguém. E se for para a casa a Giullia iriam facilmente me encontrar. O jeito é ir para os dormitórios da escola e amanhã peço para meu pai me dar a autorização para morar aqui.

Havia poucos alunos, alguns monitores e dois seguranças. Nada de barulhos ou coisas fora do comum.

Acho que vou avisar meu pai que estou na escola.

- Pai?

- Onde você está Alessandra? O que aconteceu?

- Algumas coisas pai. Vou dormir na escola hoje e quero morar aqui.

- Amanhã conversamos sobre isso. E Bill foi parar no hospital por sua causa.

- Como assim?

- Quando você correu escada a baixo, ele a seguiu, só que perdeu o equilíbrio e caiu escada a baixo.

- Mas ele está bem?

- Gostaria de dizer que sim...

- O que mais aconteceu?

- Ele bateu a cabeça em um dos degraus. E agora está no hospital em coma.

- Coma?

- Sim...

- Vou ir para o hospital. Não quero que nada aconteça a ele. Nada pode acontecer.

Desliguei o telefone e fui para o único hospital que prestava perto de casa.

- Tom!!!

- Alessandra. – ele me abraçou e notei algumas lágrimas rolando em seu rosto, o que me fez chorar envolvida ainda pelo abraço.

- Ele esta melhor? – perguntei ainda em seus braços.

- Não, continua igual.

Nosso abraço é desfeito pela interrupção de alguns médicos.

- Desculpe-nos a interrupção, mas o estado de Bill não é bom.

- Mas tem como ele melhorar? Diga que tem – Tom estava com as mãos no rosto.

- Tem, mas é muito improvável que aconteça. – um deles respondeu.

- E o que é? - respondi de prontidão.

- Com o tempo pode ser que ele melhore, mas nada é certo ainda.

- Ele não pode morrer – gritei o mais alto que conseguia e sinto Tom me abraçando novamente.

- Bill não vai morrer. Ele é forte. – Ele tentava me consolar com seu abraço.

Os médicos não nos deixaram passar a noite no hospital, não sei bem o por que.

Logo de manhãzinha, eu e Tom fomos para o hospital em seu carro

(No carro)

- Será que teve alguma melhora?

- Não, os médicos ligaram, mas não piorou pelo menos.

- Hoje eu fico no hospital para você poder dormir um pouco Tom. Sei que está cansado dos negócios dos nossos pais.

- Não precisa estou bem

Tom cochilou no volante, e eu o empurrei com força.

- Tom, por favor, me deixe dormir hoje no hospital, quero passar um tempo com Bill e você precisa dormir.

- Tudo bem, acho que preciso dormir um pouco mesmo. Mas te deixo no hospital e dou uma olhada no meu irmão e depois vou para casa.

(No hospital)

- Não tenho boas noticias Senhor Kaulitz... – Disse o médico pegando um papel no bolso do jaleco.

- O que é? - Interrompi a pausa dramática do médico.

- Se dentro de uma semana seu irmão não melhorar, nunca mais ele ira acordar, seu estado está muito critico.

- Você está dizendo que se em uma semana Bill não acordar ele nunca mais ira ? – Tom começou a lagrimejar.

- É isso mesmo. – Um dos médicos se retirou da sala e foi em direção ao quarto de Bill. E eu o segui com Tom. Mas paramos antes da porta

- Tom, eu sempre vou estar aqui. - enxuguei algumas lágrimas que escorriam no rosto dele.

- Obrigado, e você poderá contar comigo sempre, você é da família.

- Tom agora vá descansar um pouco, qualquer mudança prometo te ligar

- OK, obrigado de novo.

(No quarto de Bill)

- Bill você não sabe a sorte que tem ao ter Tom como seu irmão... Ele sempre está fazendo alguma coisa por você, mas ele precisa dormir um pouco.

- Você poderia acordar ou se mexer para eu saber que está me escutando – mas ele permaneceu imóvel.


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