Desculpas Atrasadas escrita por Yue Chan, MichelleCChan


Capítulo 9
09-Confronto.


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer de coração as pessoas que estão acompanhando a continuação da fic e sempre deixam um "reviewzinho" para me animar. Como disse antes, já tenho mais quatro capítulos prontos esperando apenas revisão.
Um abraço!!!



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Quando retornou ao poço come ossos, InuYasha sentiu o cheiro de Kikyou, mas não a viu em qualquer lugar próximo. Estava de partida quando outro aroma familiar prendeu a sua atenção.

Chegou junto a borda e o cheiro pareceu intensificar. O coração bateu mais forte com a descoberta. Não podia ser verdade. Kagome estava de volta a Era Feudal?

Antes que pudesse responder a própria pergunta, seus pés o lançaram em uma corrida desenfreada rumo ao que o coração ansioso desejava. O cheiro se intensificava junto com a expectativa que crescia descontroladamente, e a medida que se aproximava a certeza do reencontro se tornava mais forte.

Em alguns minutos alcançou a pequena vila. Os pés destreinados ao solo há muito abandonado reclamaram a pressa que agora era abafada pelo medo de ser desprezado, mas o amor que há muito adormecido implorava uma segunda chance, mesmo que fosse para apreciar o toque.

Chegou a casa de Kaede, onde parecia estar acontecendo uma festa. As vozes subiam exaltadas e eufóricas e seus sentidos apurados captaram a de Kagome no primeiro ato. Era como ouvir uma antiga melodia. Algo transformava aquele simples fato em um momento único e especial. Em duas únicas palavras proferidas por ela, InuYasha pode se transportar novamente para o mundo reconfortante que somente a presença dela era capaz de criar.

Estava perdido em meio a sentimentos quando alguém abriu a porta. Rapidamente ele se escondeu detrás de um tronco de árvore, que ficava detrás da pequena cabana, robusto o suficiente para escondê-lo.

O som de passos parecia ensurdecedor. Os instintos Yokais ligados a todo a vapor. De repente seus olhos vislumbraram a imagem de Kagome dizendo algo ás pessoas dentro da cabana antes de sair sozinha para a mata, com uma cesta generosa em uma das mãos.

Quando ela desapareceu de cena em meio à densa folhagem verde, o hanyou resolveu segui-la. A consciência trabalhando desligada. O corpo no piloto automático. A única coisa que estava certa em sua mente, era a necessidade de tocá-la uma vez mais. E ele faria isso a qualquer custo.

Preparava-se para dar o primeiro passo quando o corpo foi lançado para o chão violentamente. Estava tão concentrado em Kagome que não tinha percebido a aproximação do atacante que tinha uma força absurda. Aquele cheiro, reconheceria-o mesmo em mil anos. Kouga.

Kouga tivera sorte do hanyou não ter percebido a sua aproximação. Lançou-o ao chão com um pontapé nas costas e, com a mão direita, apertou sua cabeça contra o solo o máximo que pôde. Há muitos anos queria ter uma conversinha de pé de ouvido com aquele cachorro folgado, e, se possível, arrancar, no mínimo, as orelhas que enfeitavam o topo de sua cabeça. Odiava-o sim, e grande parte desse ódio era por causa de Hayato.

_O que está fazendo aqui, Inukoro?Não me diga que estava pensando em ir atrás de Kagome?!

InuYasha sentiu o peso sobre a cabeça aumentar vigorosamente. Com muita força conseguiu levantá-la o suficiente para pode falar.

_Eu é que deveria perguntar o que você está fazendo aqui, lobo fedorento.

O hanyou concentrou forças nos membros inferiores que, diferente resto do corpo, não estava sendo subjulgado pelo Yokai lobo. Deu uma guinada, girando o corpo para se livrar da posse do atacante. Aproveitando os segundos de confusão dele, ergueu-se ficando de pé enquanto limpava a terra do rosto e encarava o adversário. Os olhos Yokais de ambos brilhavam de raiva.

_O que você quer aqui, InuYasha?

_Isso não é do seu interesse, Kouga. Nunca foi.

_Há três anos passou a ser do meu interesse. Você não tem nada o que fazer aqui, vá embora!

_Eu não vim aqui trocar conversa com você. Meu assunto é com a Kagome.

InuYasha deu as costas e seguiu em direção a floresta. Com imensa agilidade, deu um um salto para a árvore mais próxima. Olhou ao redor e viu Kagome caminhando alguns metros a frente. Pulou para o chão. Ia voltar a correr quando foi surpreendido por Kouga que apareceu em sua frente em uma fração de segundos e golpeou seu rosto.

_O que pretende com a Kagome?- o Yokai lobo perguntou mostrando as presas salientes.

O hanyou deveria ter previsto o golpe. Kouga sempre fora mais rápido que ele.

_Porque não me deixa em paz, Kouga?Já disse que não tenho interesses com você. Porque insiste em me atrapalhar.

Kouga deixou um rosnar baixinho escapar.Os olhos azuis brilharam perigosamente e, em questão de segundos, desferiu uma série de chutes que o hanyou conseguiu desviar por pouco.

_Já se esqueceu, Inukuro?Esqueceu o que fez com ela?Acha que vou permitir que volte a perturbá-la?!Que volte a mogoá-la!- gritou a última parte. – Não, InuYasha. Eu não vou deixar que a faça sofrer de novo. - o hanyou se assustou ao ser chamado pelo nome por Kouga pela primeira vez. – Não depois de ter quebrado a promessa que me fez de protegê-la.

_Não é você quem decide isso, Kouga. A Kagome é adulta, não precisa de guarda-costas.

_Tem razão, Inukuro. Eu não posso decidir por ela. Não posso impedir que vocês acabem se encontrando. Sei que isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde. Mas vou fazer o possível para atrapalhar esse reencontro, mesmo que para isso, eu tenha que te fazer em pedaços.

_Quer lutar, Yase Ookami?Se é isso que deseja porque não pára de ficar de conversinha e vem de uma vez?!

_Idiota como sempre, né, Inukuro? Acredita mesmo que você, um simples hanyou, possa lutar de igual para igual comigo, um Yokai completo?

_Não tenho dúvidas.

Os dois se puseram em posição de luta. Os olhos brilhavam perigosos encarando o adversário. As garras cumpridas intimidavam e eram erguidas como instrumentos perigosos. Lutas entre Yokais sempre foi algo muito perigoso. Se sozinhos eles podem causar estragos, quando brigam então é melhor manter a máxima distância possível. Uma luta entre Yokais de espécies familiares era sempre motivo de muito temor entre os humanos. Nada de bom resultava de uma briga assim. Normalmente eles destroem vilas inteiras em nome do seu orgulho próprio, e o ódio que lançam ao adversário, é forte o suficiente para cegá-los até para as coisas mais importantes. Seriam capazes de rasgar a própria mãe se ela intrometesse.

As bocas abriram em um esgar de ódio puro, deixando a vista os perigosos dentes caninos salientes. Ambos rosnavam baixo como animais enfurecidos. O Yoki ao redor de cada um começou a aumentar perigosamente atraindo mais atenção que o natural. Eram poderosos e amedrontavam os pequenos Yokais que estavam próximos, fazendo-os recuar.

Correram na mesma direção. Os golpes voaram no ar, punhos erguidos que acertaram, cada qual, o rosto do oponente liberando dor. Fossem humanos normais teriam tido, no mínimo, a parte do crânio afundada pela dureza do golpe.

Kouga se separou sentindo mais dor. Deveria saber que não era páreo para a força de InuYasha. Mesmo sendo um hanyou, tinha herdado a força absurda de sua raça Yokai. Os próprios golpes tambem eram fortes o suficiente para pôr uma árvore centenária abaixo, mas era inúmeras vezes menos potente que a do hanyou de cabelos prateados. Passou a mão pelo nariz limpando a pequena trilha de sangue. Felizmente o maldito carregava apenas metade da força de um Yokai Cão, caso contrário, estaria com o osso esmigalhado em vez de partido em uma parte.

InuYasha sentiu o golpe potente e sorriu ao constatar que o Yokai lobo era forte, mas não tanto quanto ele. Expôs mais uma vez os caninos e correu para a segunda investida. Levou o braço para trás preparando mais um soco. Quando se viu proximo o suficiente, deixou o braço voltar com força total. Se acertasse no lugar certo deixaria o adversário inconsciente. Sorriu contente sentindo o gostinho da vitória eminente ao ver Kouga repetir o movimento do soco. Pelo visto ainda não tinha percebido que, em questão de força, não se comparava à ele. O punho voou certeiro, mas não chegou a atingir o alvo que, com uma velocidade fora do normal, desapareceu da sua frente no segundo derradeiro. InuYasha não conseguiu acompanhar a velocidade do lobo que sumiu, como que por mágica, da frente dos seus olhos. O punho acertou o ar enquanto a barriga era golpeada de maneira violenta arrancando-lhe o ar e lançando seu corpo para longe.

Kouga levantou-se satisfeito, tinha conseguido virar o placar e agora estavam empatados. Ele podia não ter a mesma força, mas era, infinitas vezes, mais veloz que InuYasha. Aproveitou o ataque cego dele para revidar. O idiota estava tão confiante de ter acertado-o com mais força da primeira vez que tentou se valer do mesmo golpe, sem se atentar para o fato de que ele não cairia na mesma armadilha. Melhor para o lobo que fingiu o mesmo golpe para, no instante seguinte, mudar a técnica. Abaixou-se, apoiou o peso do corpo com a mão direita no solo, sustentando-o e chutou com os dois pés o estômago do infeliz que caiu sem ar. Aproveitando-se do fato dele estar ajoelhando tentando recobrar a respiração, correu e o acertou mais duas vezes, lançando-o no ar com um chute baixo, para logo em seguida, pular e acertar outro golpe que o impulsionou com violência levando-o a bater com força contra o chão duro.

InuYasha gemeu sem ar pela segunda vez. O golpe duro contra o chão tinha acertado suas costas, consequentemente os pulmões. Gemeu frustrado. Tinha sido atingido por Kouga três vezes em menos de um minuto. Não podia dar trela, o infeliz era muito rápido. Virou-se a tempo de evitar um quarto golpe e, com certa dificuldade por causa da respiração descompassada, conseguiu se pôr de pé.

Os olhos dourados encontraram novamente com os azuis. O sangue fervia nas veias dos dois lutadores, fazendo a herança e o orgulho Yokai que tinham, borbulhar de ódio e excitação. Kouga partiu para cima de InuYasha se valendo de sua velocidade. Pulou com mais um chute certeiro que foi impedido, centímetros antes de encontrar o rosto do Hanyou, por uma de suas mãos. As garras abriram buracos na carne que passou a verter sangue tamanha a força com que a perna estava presa. Com um puxão forte, InuYasha trouxe o corpo do adversário para perto e acertou-lhe um soco no estômago e outro no rosto. Soltou a perna ferida dele deixando-o cair no chão. Mirou mais um soco, mas acabou acertando apenas o chão, quando Kouga rolou para o lado.

Por ser Yokai completo, Kouga se recuperou dos golpes e da falta de ar com mais rapidez que o hanyou. Valendo-se da perna boa, passou uma rasteira no oponente trazendo-o para o chão também. Ambos se olharam nos olhos mais uma vez e se afastaram.

Levantaram prontos para uma nova investida. Graças a seu organismo regenerativo mais avançado que o do do hanyou, Kouga tinha menos ferimentos, mas a perna continuava a sangrar devido a profundidade dos cortes. Isso diminuiria a sua agilidade, porém não o suficiente para se equiparar a de InuYasha.

Correram novamente, erguendo as garras ao encontro do oponente. Atracaram-se trocando socos, chutes e golpes potentes. As garras rasgavam partes da pele e roupa do oponente. Com o sangue Yokais tomando conta da sanidade, deixavam de investir com golpes previamente pensados para lutar de acordo com os instintos que gritavam a toda. O sangue vertia e se misturava com os golpes. Os ossos estalavam e os múculos eram atingidos brutalmente deixando a pele avermelhada. A adrenalina solta se encarregava de amortecer a dor. Era uma batalha animalesca e extremamente perigosa.

Com o corpo ferido e a sanidade se esvaindo, InuYasha não pôde evitar de ser controlado por sua parte Yokai ensandecida. Rosnou nervoso, sentindo-se cada vez menos consciente. As garras tornaram-se maiores e mais duras, os caninos cresceram assustadoramente e o globo ocular tingiu-se de vermelho. Com a transformação, os golpes tornaram-se mais potentes, atingindo Kouga com maior ferocidade e jogando-o ao chão.



Ao perceber a transformação perigosa do hanyou, Kouga se apressou em afastá-lo de si com mais um chute certeiro no estômago. Sabia que ele tinha se transformado em um Yokai completo pela fúria, e pelos golpes e rosnares enfurecidos, compreendeu na hora que ele não tinha controle sobre o próprio corpo. Não podia contra ele agora que o sangue Yokai que possuía tinha subjulgado o humano, transformando-o em uma fera estúpida. Estava mais forte. Preparava-se para bater em retirada evitando assim que ele se enfurecesse mais com a sua presença, quando os olhos bateram nas luzes não muito distantes. Não podia deixá-lo a solta, seria um perigo para a vila. Tinha que enfrentá-lo e poupar a todos de sua fúria cega, mesmo que para isso terminasse sem as duas pernas.


–---

Kagome estava entretida com a tarefa de colher algumas ervas. Não fazia aquilo há tantos anos que a atividade monótona estava sendo, naquele momento, algo estranhamente revigorante. Lembrava-se do tempo em que as recolhia quase todo dia, ajudando a preparar antídotos e remédios para os habitantes enfermos da vila. Agradecia mentalmente Kaede ter pedido para juntar algumas delas. Aspirou o ar da mata sentindo-se revigorada com a pureza e o cheiro das plantas, era bom se afastar de vez em quando do caos e poluição da cidade grande. E pensar que todo aquele cenário iria se transformar naquilo.

Andou mais um pouco e sorriu ao encontrar a última erva. Era rara e difícil de encontrar naquela região. Deitou a cesta ao lado e se ajoelhou para arrancar um montinho. Apesar de estar curtindo a tarefa tinha que ser ligeira, sabia que se demorasse demais logo surgiria um para lhe fazer escolta de volta a vila. Não queria que seu momento Zen fosse interrompido. Colheu uma muda e a plantou ao lado. Seria bom que germinassem mais naquela área.

Estava entertida em pensamentos quando algo chamou sua atenção. Dois Yokis poderosos se misturavam. Nada muito estranho, uma vez que a região era habitada por muitas espécies Yokais que, vira e mexe, se confrontavam. Não, isso era normal. Por isso sempre saía armada para o caso de encontrar com um deles. O que deixava os pêlos do seu corpo eriçados não era o evento normal, mas o fato de reconhecer os donos daquela energia sinistra. Levantou exaltada. Fosse qualquer outro Yokai não reconheceria o Yoki, assim como não podia detectar Shippou, mas com aqueles dois infelizes era diferente. Tinha gerado filhos dos dois. Por nove meses teve contato com aquela energia. Reconheceria-a em qualquer lugar.

Levantou-se apressada carregando a cesta de qualquer jeito enquanto corria.

–----

Kouga foi arremessado, pela terceira vez, com um potente soco para longe do seu agressor. As costas bateram com violência contra o tronco de uma árvore milenar arrancando um gemido dolorido de sua boca. Agradeceu mentalmente o obstáculo e amparo nada gentil da madeira rústica, não fosse ela Deus sabe quanto teria se afastado.

Arfou pesadamente. Tinha conseguido uma vantagem contra ele quando a perna ferida se recuperou, lançando mão de ataques agéis e poderosos, mas mesmo que acertasse com força total não conseguia pôr a fera para dormir. Pelo contrário, ele se toranava ainda mais feroz e enfurecido com as investidas dele. Até então o jogo estava equilibrado, não tinha como InuYasha sair do cerco de Kouga. O problema veio quando a besta-fera coseguiu avitar um dos chutes e esmigalhou os ossos da canela direita do Yokai lobo com apenas um soco. Desde então passou a mirar as pernas de Kouga. Mas ele sabia que aquilo era o de menos. Com a força de um Yokai cão completo, não era necessário mais de um golpe bem dado para inutilizar a perna dele por horas preciosas, um tempo que o lobo não dispunha. Depois disso foi apenas força bruta. Kouga era um guerreiro forte e talentoso, e só estava perdendo por causa do medo de InuYasha ganhar a estrada e atacar o vilarejo naquele estado aloprado, não fosse essa preocupação constante não teria deixado a guarda baixa, tendo, consequentemente, sua perna enlaçada e ferida pelo hanyou.

Arfou violentamente. Era a primeira vez que se via tão machucado em uma luta e temia se descontrolar como InuYasha. Para um Yokai completo, que domina o sangue e os poderes que tem, é raro perder a cabeça ou o o domínio sobre seus atos e consciência, mas a beira da extinção, qualquer um se descontrola. Foi isso que despertou o lado Yokai de InuYasha. O medo da derrota, o perigo de ser eliminado. Passou as costas da mão pela boca, limpando o sangue que escorria. Não podia ser dominado pela fúria. Dois Yokais lutando já era um perigo desnecessário, ensandecidos então, desencadeariam um festival de desgraças.

O hanyou rugiu mais uma vez se lançando contra o lobo que não teve forças para desviar e com mais um soco o jogou ao chão. Queria destroçá-lo, fazê-lo em pedaços, arrancar a força a sua existência da face da Terra. Ele era uma ameaça, muito forte, muito astuto e poderoso. Tinha que morrer. Jogou-se sobre ele imobilizando o corpo fraco no chão e levantou as garras pronto para separar a cabeça do corpo, porém antes que pudesse fazer algo, sentiu o ombro direito ser atingido por algo pontudo. Ao olhar para frente viu Kagome com o arco ainda em pé com a mão parada na mesma posição em que deixara a flecha escorregar de seus dedos.

_Ka-go-me- deixou o nome dela escapar como um rosnado baixo dificultado pela falta de controle corporal.



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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar!E se tiverem algumas idéias de como posso juntar esses dois cabeçudos, ou se devo mesmo fazer isso, não deixem de me contar. Não sou muito boa com cenas românticas.
Abração!
O próximo capitulo será semana que vem.
Um presente para vocês. Preview do próximo capítulo!
"Kagome passou um dos braços dele sobre os ombros ajudando-o a se levantar. Quando chegou ao descampado e o viu lutando com InuYasha sentiu o corpo vacilar por alguns minutos, deixando-a sem ação. Reencontrar com o hanyou tinha sido uma surpresa e tanto. Sabia que visitando a Era Feudal com tanta frequência isso aconteceria, mais cedo ou mais tarde, e no fundo acabava torcendo para que nunca acontecesse, mas tinha acontecido e agora estava de frente para o maldito que brincara com o seu coração quando mais jovem.[...]
"Hayato deu um passo ao perceber a terceira e, aparentemente muda, figura atrás de Kouga. Era um homem alto, de olhos e cabelos negros, um humano normal. O desconhecido trajava uma estranha vestimenta vermelha e olhava para ele embasbacado. Hayato teve duas impressões ao vê-lo, a de que o conhecia de algum passado distante e de que o homem tinha para ele um estranho e irritante olhar de amor. Cara louco! Não sabia explicar porque, mas não simpatizava com ele.
Kagome, Kouga e Miroku ficaram sem reação ao ver o menino fitando tão intensamente o hanyou. Fez-se um minuto de torturante silêncio até que Hayato o quebrou.
_Quem é você?- perguntou grosso e seco."



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