Histórias para Dormir Ii escrita por Suiku_KHR


Capítulo 5
Serenata dos mortos


Notas iniciais do capítulo

Yo minna, bem vindos de novo a meu canto de anormalidades. Espero que gostem e comentem...



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Olá, não tenho muito a dizer hoje, mas estou pressentindo que seu dia será (como posso disse) um pouco feliz.

Minha história hoje acontece em um passado nem tão perto e nem tão distante, em um vilarejo nem tão grande e nem tão pequeno, em um lugar onde você nem poderia imaginar ou ver, era um vilarejo pouco visitado, os habitantes era meio que feliz, mas o que eles não sabiam era que a vila era habitada por outras coisas. O vilarejo era isolado, foi construído em um lugar montanhoso, em seus arredores só havia uma mata fechada com grandes árvores.

Uma coisa mim chamou atenção naquela vila, era um garoto, tinha mais ou menos 7 anos, era um garoto muito barulhento e aventureiro, ele viviam em uma casa ao lado do cemitério, não sei o porque, mas ele sempre gostava de ir a sua janela e observa o cemitério, que por coincidência a janela ficava de frente ao cemitério. O cemitério era um lugar estranho, uma pequena nevoa passava entre as placas.

Ele ouviu um canto, para ser mais especifico, uma canção de ninar, cantava com uma voz leve e suave, mas ao mesmo tempo um pouco sombria:

 “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada!

Ninguém podia entrar nela não porque na casa não tinha chão.

 Ninguém podia Dormir na rede Porque na casa Não tinha parede.

Ninguém podia Fazer pipi Porque pinico Não tinha ali”

Ele se pôs a observa, procurava quem a cantava, logo que a canção parou outra começou, mas essa não tinha letra, só tinha ritmo. Olhou para baixo e viu uma menina de cabelos pretos com um vestido branco.

-Ei- Gritou ele, mas ela não respondeu, só deu um sorriso e saiu correndo para o cemitério.

“Que estranho” Pensou ele.

Na noite seguinte outra canção de ninar apareceu, o menino correu para a janela e viu novamente a menina, mas agora ela estava acompanhada de um outro menino, o mesmo tinha cabelos loiros e vestiu-se de banco, os dois estavam de mão dadas e cantando.

-EI VOCÊ – Gritou novamente.

-Venha – Disse os dois em coro – Mundo, venha para o nosso mundo.

O menino, ingênuo, correu escada abaixo e saiu de sua casa. Seguiu até sua janela, olhou para os lados, não havia ninguém, ele suspirou e foi em direção de onde veio, mas parou ao ouvir a mesma canção sem letra que a menina cantava, entrou no cemitério, a mesma nevoa que o cobria toda noite estava mais tensa.

Ele estava assustado e tentou volta, mas não encontrou o caminho. Rodou e rodou o cemitério. Sentiu um odor horrível. Um odor de carne morta. Duas mãos saíram de baixo da terra e agarraram seus pés, ele as chutou, conseguiu se livra, começou a corre, mas para onde?

Da terra começaram a sair pessoas, elas estavam apodrecendo, tinham uma pele acinzentada, seus dentes estavam a cair e partes de seus corpos estavam faltando. Um deles pegou o braço do menino e o mordeu, o mesmo começou a se debater e seu braço foi arrancado fora, caiu no chão e logo viu que estava cercado por aquelas criaturas. Em meio a elas viu o menino e a menina, eles continuavam cantando a canção sem letra.

-Me ajudem – Gritou, mas novamente eles apenas sorriram.

O mar de monstros começou a comê-lo, sem misericórdia pelos gritos desesperados do pobre garoto.

No dia seguinte encontraram o corpo perto de uma cova que dizer:

Julian Meyer Nascida dia 8 de outubro de 1810, falecida dia 5 de novembro de 1817

Rafael Buenor Rico Nascido dia 8 de outubro de 1809, falecido dia 5 de novembro de 1817

Todos se assustado, pois aquela cova era onde duas crianças foram enterradas, elas tinham desaparecido e depois foram encontradas mortas de mãos dadas com as bocas costuradas e tinham morrido do mesmo jeito como aquele garoto morreu.

Em fim, por anos e anos diziam que ainda ouvia os gritos desesperados do garoto e a canção de ninar sem letra.

Espero que tenha gostado. Até...    


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem, isso é muito importante(principalmente para mim), deixe suas criticas e sugestões.



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