Eu Posso Ouvir Seu Coração escrita por Daniecupcake, BahRibeiro


Capítulo 8
Dia mais feliz da minha vida...


Notas iniciais do capítulo

ain ain o amor...



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Nem quis conversar com meu pai sobre meu futuro, estava chateada demais comigo mesma só queria deitar e dormir. Atirei-me como uma pedra sobre a cama e apaguei, estava tão cansada que nem deu tempo de sonhar! Acordei-me pela manhã com uma voz baixa que chamava meu nome frequentemente, fui abrindo lentamente meus olhos e vi o rosto de Belli quase grudado ao meu levei um pequeno susto.

- Dani! Dani! – ela repetia

- O que? O que foi? A casa ta pegando fogo? – alevante-me em um pulo só, apavorada

- Não e Shhhh, fale baixo, temos que sair agora... – ela foi me puxando porta a fora

- Eu nem tomei banho, me de cinco minutos é rápido. Alias, para onde vamos? – puxei ela de volta e fechei a porta do quarto, espiei pela janela observando o tempo que parecia frio, céu nublado.

- Gustav me ligou – ela disse em um ar só e eu paralisei

- Ta de brincadeira com a minha cara! – eu quase gritei

- Shhhhhh, quer acordar a casa?! Se apresse ou vamos nos atrasar – ela disse com a mão na cintura

Corri para o banheiro, tomei um super banho rápido, me perfumei, coloquei meus acessórios e vesti-me lindamente. Enquanto fazia tudo isso minha cabeça estava a mil, se Gustav vai estar lá, ele também vai estar! Eu sorria enquanto me arrumava, mas Belli estava nervosa demais para notar ou não. Eu estava tão fofinha, e Belli também, ela caprichou no look. Descemos as escadas apressadamente, cruzamos pela sala principal e fomos até aonde ela tinha marcado com o Gustav, eu estava morrendo de fome. Só Belli para me tirar da cama tão cedo e sem tomar café. Pegamos um táxi até o lugar, e o lugar caro amigas e amigos era o Arco do Triunfo, era muito lindo com a luz do sol imagina a noite, Deus.

Descemos do taxi e ficamos lá debaixo do Arco esperando por ele, ela estava ansiosa e sua ansiedade me deixava nervosa e com agonia. Continuamos esperando, esperar, estávamos perdendo as esperanças de que eles viriam e realmente não viriam é difícil para eles saírem assim... O sorriso de Belli ia diminuindo a cada minuto que passava, estávamos a mais de uma hora esperando e nada, evitei falar qualquer coisa para que a decepção dela aumentasse. Comecei a chamar um taxi para levar-nos para casa, provavelmente eu voltaria a dormir, mas não posso deixar minha amiga sozinha numa situação dessas estarei a todos ouvido para ouvi-la se ela quiser desabafar e com certeza ela vai querer. Gustav fez muito mal em fazer isso, as pessoas tem que ter certeza do que fazem antes de falar ou até mesmo marcar algo como a nossa situação. Estamos a mais de uma hora pegando frio e correndo risco de chover, a carinha triste e decepcionada de Belli me deixa muito para baixo também, ela estava tão feliz e radiante quando saímos de casa...

Um taxi finalmente parou, puxei-a, então eu entrei primeiro. Belli parou na porta olhou para cima e suspirou, abaixou-se para entrar no carro e vi sua mão limpando uma lagrima que escapara na hora do suspiro. Ela fechou a porta, dei o destino para o motorista e logo ouvimos um forte assovio, viramos as duas para ver e Gustav estava lá acenando com as mãos.

- Arrête la voiture! (Pare o carro!)- gritei para o motorista e ele parou abruptamente.

Foi lindo de ver, Belli desceu do carro correndo e deu um super abraço em Gustav. Ele a girou uma vez e largou-a no chão novamente, quase chorei com a cena, desci do carro com as bolsas e o taxi partiu. Por pouco hein! Fiquei afastada, não quis estragar o momento deles, tão lindos juntos dariam um ótimo casal se não fosse só amizade, mas eu duvido dessa amizade estranha. O Arco estava “vazio” umas pessoas aqui outras ali, ainda era muito cedo para encher por isso devem ter marcado há essa hora.

- Oi – uma voz suave me pegou de surpresa e quando eu olhei quem era... Deus perdi o chão.

- Ah... Oi – mal saiu minha voz, Bill... Sim Bill Kaulitz, mas prefiro Bill... Ficou me olhando e sorriu.

- Você é amiga da Bellinda? – ele ficou me olhando intensamente

- Sim, sou sim. – eu retribui o sorriso

- Prazer, sou Bill... – ele fez uma carinha de “você já deve saber”

- Oh Bill, prazer eu sou Danielle, mas eu sei que você vai se enrolar para falar meu nome então pode me chamar de Dani – eu abri o sorriso mais natural que eu tinha, nós apertamos as mãos, ficamos um tempo segurando e depois soltamos.

- Desculpa por nós termos nos atrasados é que foi difícil despistar os paparazzis – Bill falou meio chateado

- Tudo bem, não se preocupe, o importante é que Belli e Gustav finalmente se falaram – fiquei olhando para eles através do Bill

- Também estou feliz por eles, alias... Que vergonha, mas eu te achei muito bonita – Bill falou todo tímido de cabeça baixa e eu gritei internamente

- Obrigada, com certeza existem garotas mais bonitas por ai... – dei de ombros

- Nenhuma que eu vi até hoje tinham seus olhos – ele falou sério

Eu simplesmente estava encantada com aquele homem, tão dócil e gentil. Ele deve estar meio pirado por me achar ‘linda’, mas tudo bem não posso negar que isso me deixou muito, muito feliz... Gustav e Belli ainda estavam e um assunto interminável, eu e o Bill continuamos a observar de longe e cuidando se não havia nenhum paparazzo na ária. Bill sorria lindamente quando falava comigo, disse também que amou meu senso de humor, de levar as coisas mais sérias na brincadeira, de encarar os problemas sem me abalar. Ele nem imagina que eu amo a pessoa dele, não posso dizer que amo de paixão porque pouco sei sobre ele, mas o pouco que sei preferia o Bill de antigamente... Esse dia, com certeza, foi um dos melhores que já vivi!


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